domingo, 24 de agosto de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Reconhecimento

Postado em 18 de novembro de 2016

Hoje, às 20h, na Fiesc, em Florianópolis, o dentista Roberto José Souza Zytkuewisz, de Tijucas, que recentemente comandou a Secretaria Municipal de Saúde, recebe a homenagem do Mérito Acadêmico, a maior das honrarias concedidas pela ACO (Academia Catarinense de Odontologia) que, neste ano, celebra o seu jubileu de prata.

O galardão é direcionado especialmente aos odontólogos que ocupam ou ocuparam cargos públicos. Outro tijuquense que também havia recebido o Mérito é o saudoso Rubens Barreto, popular Binho, que governou o município entre 1989 e 1992.

Selfie

Postado em 18 de novembro de 2016
Foto: Tijuquinha/Arquivo

Na aprazível festa de primeiro aniversário do Marco Júnior, neto da multifacetada Kaká Serpa, semana passada, na Joáia, o divertido palhaço Tijuquinha não perdeu a oportunidade de registrar a selfie com o prefeito Valério Tomazi e com o vice-prefeito eleito Adalto Gomes, dois ilustres convidados do evento.

Adversários na concorrência majoritária de 2012, Tomazi e Gomes, a propósito, estiveram juntos, na mesma mesa, acompanhados das respectivas esposas, e conversaram amistosamente por um longo tempo.

Boa leitura

Postado em 18 de novembro de 2016

Profissional de excelência, a jornalista Karina Peixoto – da ComuniKar Serviços em Comunicação – apresenta ao público, terça-feira (22), com coquetel na Casa da Noiva, em Tijucas, o primeiro número da Revista Solarium, que chega para atender exclusivamente os setores imobiliário, da construção civil e de decoração do Vale.

O veículo, inédito na região, surge como guia privativo dos segmentos atendidos, com matérias especiais em cada edição, e pretende destacar sempre as potencialidades do nosso próspero pedaço de mundo.

Plano traçado

Postado em 17 de novembro de 2016

Que ninguém se surpreenda caso o primeiro presidente da Câmara Municipal de Tijucas na próxima legislatura seja um opositor, e marinheiro de primeira viagem. A bancada contrária ao próximo governo, que tem maioria na casa, vem se organizando para monopolizar o comando da mesa diretora nos próximos quatro anos, e traçou estratégias para tanto.

Se o plano for seguido, e ninguém roer a corda, o Poder Legislativo deve ser presidido, em 2017, pelo ex-secretário de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente, Odirlei Rezini (PMDB), um dos oito estreantes na vereança.

Velha novidade

Postado em 17 de novembro de 2016

Fruto da parceria entre o poder público e a iniciativa privada no início dos anos 1990, a Tijufest – que teve apenas uma edição – permanece saudosa na memória de uma geração inteira na Capital do Vale. Que o digam os fãs de Sandy & Junior e Raça Negra, que lideravam as paradas de sucesso da época e foram atrações principais do evento em Tijucas.

Agora, um grupo de investidores pretende resgatar a festa. Duas produtoras de renome estão entre as interessadas. Os contatos iniciais foram feitos, e, inclusive, escritórios de artistas como Victor & Leo e Maiara & Maraisa receberam sondagens para contratações.

Substituição

Postado em 17 de novembro de 2016
Foto: Ana Maria Veiga

Mulher, inteligente e opositora ao governo. As semelhanças entre a advogada Fernanda Melo (PMDB) – eleita para a próxima legislatura em Tijucas – e a vereadora Lialda Lemos (PSDB) são muitas.

Além de amigas, elas têm outras particularidades em comum; como, por exemplo, a bênção do deputado estadual Serafim Venzon (PSDB), a quem Fernanda visitou recentemente, e a assessora parlamentar Lays Zimermann, que serve a Lialda e seguirá na Câmara com a vereadora eleita.

Honra ao mérito

Postado em 16 de novembro de 2016

Representante brasileiro nas recentes Paralimpíadas do Rio de Janeiro, o tijuquense Ymanitu Silva concorre novamente ao Troféu Guga Kuerten como melhor atleta paradesportivo em 2016. A votação segue até o próximo dia 23 no site do concurso.

Many ostenta a 16ª posição no ranking mundial do tênis Quad – para atletas em cadeiras de rodas – e conta com os patrocínios da Faculdade Estácio de Sá, da Portobello, da Tyuco Imóveis e do empresário Sérgio “Coisa Querida” Cardoso.

Novo mandato

Postado em 16 de novembro de 2016
Foto: ComuniKar/Divulgação

Presidentes reeleitos da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e da Acit (Associação Comercial e Industrial de Tijucas), Luciano Spengler e Rogério de Souza tomam posse no próximo dia 25, no Restaurante Guarnieri Cunha, na cerimônia preliminar ao Baile Tijucano, que as duas entidades promovem conjuntamente.

Treze: As alianças incompreendidas

Postado em 14 de novembro de 2016

As oposições não se entendiam. Enquanto o PSD aguardava pela decisão do engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso, e mantinha em stand-by o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim e o advogado Marcio Rosa – o nome do professor Elói Mariano Rocha sequer era considerado nas conferências estratégicas do partido –, o PSDB, regido pela vereadora Lialda Lemos e pelo empresário Elson Junckes, liderava um movimento que prometia uma “limpeza” na prefeitura; enodoada, segundo se pregava nas reuniões do grupo, pelos últimos 12 anos de governo em Tijucas. Candidato a prefeito desde 26 de abril, o presidente municipal do PMDB, Elmis Mannrich, se apoiava em seguidas pesquisas pré-eleitorais, todas absolutamente favoráveis ao seu projeto, e navegava em águas serenas rumo à vitória. Analistas de ocasião, cientes das conjunturas e baseados nas dificuldades dos opositores, afirmavam que o ex-prefeito apenas perderia as recentes eleições municipais se errasse indecorosamente. Talvez tenha sido o que aconteceu.

Cardoso se manteve na diretoria de Administração e Finanças do Sebrae/SC; e Mariano Rocha venceu uma concorrência interna no PSD, assumiu favoritismo entre os caciques, e provocou dissabores aterradores nos correligionários Zeferino Amorim e Rosa. Na outra esquina do triângulo, Junckes e Helio Gama (PP) se lançavam, em chapa pronta, como representantes da coalizão L.I.M.P.E. no pleito majoritário. Mannrich, por sua vez, nesse meio tempo, pedia dispensa da presidência do Imetro/SC e continuava visitando, apertando mãos, abraçando, dando colo a crianças, beijando donas de casa, distribuindo tickets de cerveja em eventos sociais, e, no tempo livre, comemorando a promulgada divisão das oposições. Com os adversários em trincheiras distintas, separados, abria-se uma enorme clareira para a manutenção do PMDB na prefeitura por mais um quadriênio.

Uma ordem da esfera superior, porém, transladou o PP, que era do L.I.M.P.E., para as bases do PSD. A manobra foi um banho de água fria no PSDB. Junckes cortou relações com Gama e decidiu, em apoio a Lialda, extinguir o movimento. O policial rodoviário federal aposentado Adalto Gomes, presidente do contestado PT, chegava de mansinho entre os peessedistas e assumia favoritismo para a composição de chapa com Mariano Rocha. E, ainda nesse momento, enquanto os opositores desfaziam relações sólidas e consideravam alianças rasas, Mannrich aguardava pacientemente por outubro e pela confirmação das pesquisas.

Caiu num estupor popular, no entanto, a notícia, ora inimaginável, da surpreendente união entre o ex-prefeito e sua mais incisiva censora na Câmara. Mannrich e Lialda conversaram, se entenderam e decidiram seguir juntos nas eleições deste ano. Por mágica, os inúmeros processos por supostos crimes de improbidade administrativa, superfaturamento e afins contra as seguidas administrações do PMDB, encaminhados pela vereadora ao Ministério Público, foram tolhidos do passado recente. “Ali Babá” abraçou a signatária dessa nefanda alcunha e provocou um embaraçoso tumulto no ninho periquito. Tanto que dois plebiscitos peemedebistas marcaram, em datas diferentes e próximas, com 19 votos a 4 e 21 a 5 contrários à aliança, o rancor que parte dos cognominados “40 Ladrões” ainda carregavam contra sua principal algoz. O presidente municipal do partido, mesmo assim, bancou a coligação com o PSDB e com a parlamentar ex-inimiga. As pesquisas de outrora, amplamente favoráveis, viriam com um elemento avaliador a mais nas próximas edições. A lucidez popular foi convocada a participar mais ativamente da campanha.

Marcio Rosa sempre esteve no PMDB. Presidiu a legenda no município até ser destituído deliberadamente. Depois que entrou em rota de colisão com Mannrich, em 2012, esteve sempre na oposição; ao partido e ao ex-amigo. Passou quatro anos arquitetando formas de confrontar o ex-prefeito publicamente, e ir à desforra. Filiado ao PSD, enxergou 2016 como palco do espetáculo, num possível – ora provável – embate eleitoral entre ambos. Mas perdeu esse direito para Mariano Rocha e preferiu se afastar dos correligionários. Semanas depois, era recebido, com honras e ovações, na convenção peemedebista; e sentava, vestindo verde, à mesa protocolar, ao lado de históricas personalidades do PMDB local, como os ex-prefeitos Nilton Fagundes e Lauro Vieira de Brito. Um abraço carinhoso, no evento, como se os recentes quatro anos sequer houvessem existido, entre o ex-presidente e o candidato periquito à prefeitura marcou o curioso encontro. Pela novidade, e, especialmente pela singularidade, o assunto permeou as discussões de botequim daquele dia até as eleições. Enquanto alguns defendiam a generosidade e bendiziam o perdão, outros, mais ranzinzas, tratavam a questão como oportunismo de parte a parte. A pulga havia se aconchegado atrás da orelha.

Não passou despercebido, entretanto, que outro pré-candidato à prefeitura pelo PSD, o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia, famoso por frases como “Nem se me derem todas as carretas do Arnaldo Peixoto, eu vou com o PMDB”, tenha passado a acompanhar Mannrich nas incursões públicas – com registros fotográficos em redes sociais, inclusive – e participado exaustivamente dos encontros de bairros e comícios dos periquitos com outros ditos de efeito. “Nunca fui tão bem recebido em lugar nenhum!”, exclamava para quem quisesse ouvir. Ele e o irmão, Henrique Amorim, a propósito, foram cabos eleitorais marcantes da campanha peemedebista no Timbé, onde têm amplo prestígio.

Dias antes do pleito, a pesquisa do respeitado Instituto Mapa trazia índices diferentes daqueles colhidos anteriormente por Mannrich; que se confirmaram em 2 de outubro. Não se pode afiançar, com certeza, que as contestadas alianças com inimigos declarados tenham influenciado diretamente no resultado; mas qualquer cidadão comum, frequentador do cotidiano de Tijucas e atento à política, concorda que mesmo os peemedebistas mais devotos estavam confusos, alguns desgostosos. Ainda hoje, passados 40 dias das eleições, se pode encontrar um periquito recostado num balcão qualquer, com o copo pela metade, repetindo o que alguns gatos-mestres da política pregavam meses atrás, quando diziam que “o ex-prefeito apenas perderia a eleição se errasse indecorosamente”.

Primeiro da fila

Postado em 14 de novembro de 2016

Presidente do PPS em Tijucas, o professor Francisco Laus estaria considerando reivindicar, para si, um cargo no próximo governo municipal. O partido, aliado na vitoriosa campanha do professor Elói Mariano Rocha (PSD) à prefeitura, entende que deva buscar esse direito; mas a maior parte dos pepessistas não concorda que uma das vagas, se oferecida à sigla, seja ocupada pelo presidente.

Laus, de acordo com alguns correligionários, teve atuação desastrosa no caso do impedimento, pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), das candidaturas de três postulantes à Câmara Municipal pelo partido nestas eleições; além de ter acompanhado, sozinho, em contrariedade à posição do PPS local, o candidato Elmis Mannrich (PMDB) na recente corrida pela prefeitura.