terça-feira, 2 de setembro de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Dito e feito

Postado em 6 de julho de 2017

Com o argumento de que “há a necessidade de respeito e diálogo entre a administração estadual e a sociedade diretamente envolvida”, os deputados estaduais Serafim Venzon (PSDB), Altair Silva (PP) e Mário Marcondes (PSDB) protocolizaram ontem, na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), requerimento de moção ao governador Raimundo Colombo (PSD) para que a ordem de serviço para a construção de uma penitenciária industrial em Tijucas seja revogada, e que a obra seja destinada a outro município.

O documento ganha tom de apelo, acompanhado pelo presidente do Legislativo catarinense, deputado Sílvio Dreveck (PP), e torna realidade as súplicas do vice-prefeito Adalto Gomes (PT) durante a audiência pública de quinta-feira (29), na Capital do Vale, que desafiou o parlamento estadual a contrariar os planos do governo.

Chegou e ficou

Postado em 4 de julho de 2017
Foto: Ilson Gripa

Natural de Major Gercino e radicado em Chapecó, o deputado estadual Altair Silva (PP) marcou presença, acompanhado do vereador Mario Soares (PP)  que acaba de assumir a presidência do PP em São João Batista , na décima edição da Feijoada do F.F.C.C. (Futebol, Fofoca, Comida e Cerveja), sábado (1), no sítio do empresário Sizenando Andriani, no Timbé, interior de Tijucas.

Silva, a propósito, era, também, um dos três representantes da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) na audiência pública, quinta-feira (29), sobre a possível ora provável instalação de uma penitenciária industrial na Capital do Vale.

Faltou dizer…

Postado em 28 de junho de 2017

Que os créditos da audiência pública mediada pela Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) em Tijucas, amanhã, sobre a possível instalação de uma penitenciária industrial no município, são, sobretudo, dos vereadores Rudnei de Amorim (DEM) e Juarez Soares (PPS), que solicitaram, foram atendidos, e vêm buscando maneiras de fortalecer o evento.

Ambos, aliás, não têm feito outra coisa além de visitar prefeitos e autoridades da região, conceder entrevistas sobre a importância do ato, pedir apoios, e convencer a comunidade – com o argumento de que, sim, é possível reverter a situação – sobre a necessidade da participação massiva na causa.

Aqui não!

Postado em 27 de junho de 2017

Nesta quinta-feira (29), a Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) se instala em Tijucas, no Anfiteatro Leda Regina de Souza, para, a partir das 19h30, mediar audiência pública sobre a possível instalação daquela contestada penitenciária industrial no município.

Além do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), outros administradores públicos da região foram convocados para o ato; e a comunidade, principal interessada no assunto, tem o dever de participar, opinar e, evidentemente, rejeitar esse ônus que o Governo Estadual pretende nos impor deliberadamente.

Sabia que não sabia

Postado em 7 de março de 2017

O vereador Juarez Soares (PPS) contesta a informação, publicada ontem no blog, de que o colega de parlamento Fernando Fagundes (PMDB) – membro da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira – não tinha ciência da audiência pública sobre o quadrimestre financeiro do Executivo municipal, sexta-feira (24 de fevereiro), na Câmara Municipal de Tijucas; e apresenta ofício de convocação do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) e do secretário de Administração e Finanças do município, Helio Gama, assinado pelos três integrantes da comissão.

Questionado pelo colunista, Fagundes explica que, embora tenha assinado o documento, não conhecia os detalhes do trâmite e não participou da reunião por falta de informações. E diz, inclusive, que sua presença na sessão, por todos os equívocos do processo, seria irrelevante; uma vez que, segundo o vereador, sequer o prefeito e o secretário de Administração e Finanças, personagens indispensáveis na audiência, participaram do ato.

Audiência incógnita

Postado em 6 de março de 2017

Entende-se por audiência pública todo encontro realizado na comunidade com a participação popular, a fim de buscar opiniões e soluções para as demandas sociais e acesso às respostas de pessoas ou instituições públicas, normalmente propostos e conduzidos por agentes ou entidades públicas e, obviamente, com ampla divulgação prévia e posterior. Portanto, se respeitada a fundamentação do ato, a Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara Municipal de Tijucas não teria argumentos para nominar “audiência pública” o evento constituído na sexta-feira (24 de fevereiro) para tratar da avaliação das contas do município no último quadrimestre.

Um breve levantamento técnico revela que a publicidade da reunião no Diário Oficial do município deu-se a menos de 48 horas do evento – ao tempo em que pelo menos 15 dias de antecedência seriam obrigatórios, segundo a Lei, para a divulgação do evento nos mecanismos oficiais. Além de quê, apenas seis presentes acompanharam o ato; a mesa diretora da Câmara garante não ter recebido qualquer comunicado, e para um dos componentes da própria comissão, o vereador Fernando Fagundes (PMDB), não houve convocação.

Em discurso efusivo, quinta-feira (2), na tribuna da Casa do Povo, a vereadora oposicionista Fernanda Melo (PMDB) tratou o evento de “fraude” e pediu o afastamento dos vereadores Elizabete Mianes da Silva (PSD) e Juarez Soares (PPS) da Comissão de Finanças, além da intervenção do Ministério Público e do TCE (Tribunal de Contas do Estado) no caso.