O juiz da 31ª Zona Eleitoral, Mônani Menine Pereira, deu prazo de sete dias para que o vereador Edson Souza (PMDB) apresente defesa ao pedido de indeferimento, pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), quinta-feira (25), da sua candidatura a vice-prefeito de Tijucas. Advogados da coligação “Experiência e Trabalho” trabalham, agora, para reverter a situação.

Souza, que aparece na lista de contas rejeitadas do TCE (Tribunal de Contas do Estado), enfrenta o mesmo empecilho de 2012, quando concorreu à vereança pela quinta vez consecutiva. Naquela ocasião, foi absolvido – por unanimidade (seis votos favoráveis) – e se reelegeu ao Legislativo. No comando do PMDB da Capital do Vale, todos estão convictos de que o resultado será o mesmo; ou seja, a confirmação da candidatura.

Um dos movimentos de oposição ao governo municipal de Tijucas promete não dar sossego ao ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB), caso seja ele o candidato situacionista no pleito majoritário deste ano. A vida e a obra do presidente do Imetro/SC estão sobre a mesa, em papéis e mais papéis, para esmiuçamento e prováveis incursões judiciais durante a campanha que se avizinha.

Num dos processos – o mesmo que vem atormentando Mannrich há eleições seguidas –, ele, segundo juristas opositores, é considerado autor de práticas com dolo, de materialidade sobejamente comprovada. Se for candidato a prefeito nestas eleições, portanto, é crucial que o presidente do PMDB da Capital do Vale tenha uma boa parelha de advogados para suportar as pressões que se anunciam.

A história se repete a cada eleição. Uma lista com centenas de nomes de políticos reprovados pelo Tribunal de Contas é divulgada, a Justiça avalia cada processo, e algumas candidaturas passam a andar na corda bamba. Já vimos isso antes, e veremos novamente muito em breve.

Fontes do blog, entretanto, informam que um time de célebres figuras do Vale do Rio Tijucas está na iminência de compor a propalada listagem. E, a propósito, já tem bastante gente de cabelo em pé.

Queriam construir um resort na magnífica Ilha de Porto Belo – ou Ilha João da Cunha, como é chamada oficialmente –, onde funciona um ecomuseu que atua no resgate e na valorização dos costumes, dos hábitos e da história das comunidades litorâneas de Santa Catarina.

Apenas queriam. Decidiu o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Porto Alegre) que estão suspensas autorizações de edificações no local ou nova destinação à ilha. As súplicas à Justiça partiram de ecologistas de vários pontos do país.

O bloqueio ao livre acesso por trilha – que existia há séculos – à Praia do Estaleiro, em Porto Belo, por parte do proprietário do imóvel que perfaz toda a extensão do balneário, se transformou num caso de tribunais.

Tanto que a Justiça Federal ordenou o restabelecimento imediato do caminho.