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Mesmo curtindo férias, o prefeito de Tijucas, Eloi Mariano Rocha, continua atuando na esfera política. Ele esteve ontem no encontro estadual do PSD, ao lado de figuras proeminentes do partido — a exemplo do presidente da legenda em território catarinense, deputado estadual Milton Hobus, e do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Florianópolis, César Souza Júnior (foto) —, para tratar do processo eleitoral de 2022.

 

Outras personalidades peesedistas, como a vice-presidente em Santa Catarina, deputada estadual Marlene Fengler, o ex-governador Raimundo Colombo, o prefeito de Chapecó e ex-deputado estadual João Rodrigues, o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, e o presidente nacional da legenda, ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também marcaram presença no evento.

 

De Tijucas, justificando a liderança de Mariano Rocha, estiveram em comitiva os vereadores Rudnei de Amorim, Paulo César Pereira e Ezequiel de Amorim.

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Muito provavelmente, o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) e seus prosélitos estarão, mais uma vez, abraçados à deputada estadual Marlene Fengler (PSD) nas eleições de 2022. Mas não para o Legislativo catarinense, diga-se de passagem. Desta vez, a campeã de votos em Tijucas no pleito de 2018 — com 2.622, ou 13,91% da preferência do eleitorado local — vai concorrer a uma cadeira na Câmara Federal.

 

Marlene esteve ontem na Capital do Vale, acompanhada do presidente do PSD em Santa Catarina, deputado estadual Milton Hobus, para reavivar os laços com Mariano Rocha e com o vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD). O encontro, na hospitalidade do empresário Jamil Calil, contou, evidentemente, com membros do colegiado municipal e apoiadores do governo.

 

O projetado upgrade na carreira da itapiranguense abre espaço para que a equipe administrativa do município acolha outra candidatura ao parlamento catarinense. As mais cotadas são a do ex-prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (sem partido), e a da deputada estadual Ana Paula da Silva (sem partido), de Bombinhas.

Itapema não quis mais ser chamada de Capital Catarinense dos Ultraleves. Em maio, a Câmara Municipal pediu à Assembleia Legislativa do Estado para que o título fosse revogado. O manifesto foi do vereador Leonardo Arlindo Cordeiro (MDB), com a justificativa de que o município não sedia eventos relacionados aos ultraleves desde 2009 e não deveria ser associado à prática de forma direta. Ele pontuou, ainda, em tribuna, que a cidade “poderia ser capital de coisas bem mais importantes neste momento”. O requerimento recebeu subscrição de todos os demais parlamentares.

Em julho, entretanto, o Legislativo estadual acatou e aprovou a solicitação. A autoria do projeto de Lei, com base no pedido da Câmara itapemense, foi do deputado Milton Hobus (PSD), com relatoria do deputado Valdir Cobalchini (MDB). O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) sancionou  a revogação do título de Capital Catarinense dos Ultraleves para Itapema no início deste mês.

Com a bênção do fundador e presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, o PSD catarinense tem, desde terça-feira (25), nova comissão com três representantes legítimos do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda entre os vogais. Os prefeitos Elói Mariano Rocha, de Tijucas, e Nilza Simas, de Itapema, mais a vereadora Rúbia Alice Tamanini Duarte, de São João Batista, passaram a figurar no escrete peessedista do estado.

O presidente do PSD em Santa Catarina é, a partir de agora, o deputado estadual Milton Hobus; que tem, ainda, como vice, a colega de parlamento Marlene Fengler, recordista de votos para a Assembleia Legislativa no Vale em 2018.

Com o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), o secretário de Administração e Finanças do município, Rosenildo de Amorim, e o vereador Rudnei de Amorim (DEM) na plateia, certamente indignados, o deputado estadual Valdir Cobalchini (PMDB) solicitou, ontem, que a moção ao governador Raimundo Colombo (PSD) – proposta pelos colegas Serafim Venzon (PSDB), Mário Marcondes (PSDB) e Altair Silva (PP), e que pede o impedimento na instalação de uma penitenciária industrial em Tijucas – fosse retirada da pauta, na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). O ex-secretário de Estado da Infraestrutura alegou que não há mais o que discutir, que todos os passos já foram dados, e que, inclusive, há uma ordem de serviço que deve ser respeitada. “Nesses anos todos de vida pública, jamais vi alguém que quisesse impedir uma obra!”, finalizou o parlamentar.

Cobalchini teve a companhia de Milton Hobus (PSD), que atentou para a necessidade de compreensão por parte da população de Tijucas, e justificou que o Estado precisa de mais presídios. Maurício Eskudlark (PR) foi mais além, e acusou o prefeito da Capital do Vale de estar apenas buscando popularidade em detrimento da credibilidade; assista: