quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Resposta na Justiça

Postado em 29 de novembro de 2023
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
Foto: Divulgação

Representantes de todas as bancadas partidárias da Câmara de Vereadores de São João Batista estiveram juntos, nesta quarta-feira (29), no Ministério Público de Santa Catarina, para pedir agilidade nas investigações sobre possíveis irregularidades na prefeitura.

Estiveram presentes, no encontro, Edésio Pedrinho Tomasi e Juliano Santos, do PSD, Nelson Zunino Neto, do PP, Gustavo Grimm, do CIDADANIA, e o presidente do Poder Legislativo, Mário Antônio Garcia Teixeira (UNIÃO).

Chamou atenção, entretanto, a presença do vereador Teodoro Marcelo Adão, do MDB, que integra a base do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) e é o líder emedebista no parlamento municipal.

PEDIDOS

Segundo o Correio Catarinense, o grupo esteve reunido com o promotor de Justiça Márcio Vieira. Entre outras reivindicações, os batistenses pediram agilidade nas investigações das CPIs das Empreiteiras e dos Combustíveis, além da troca de informações e de documentos entre os parlamentares e o órgão.

O representante do MP-SC garantiu aos visitantes que dará prioridade aos inquéritos e celeridade a eventuais pedidos de busca e apreensão, e quebra de sigilo bancário ou telefônico.

Entrelinhas

Postado em 1 de agosto de 2023
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
Foto: Divulgação

Embora houvessem evidências claras que antecipavam o resultado final da sessão de julgamento do vice-prefeito de São João Batista, Almir Peixer (MDB), ontem (31), na Câmara de Vereadores, algumas surpresas também foram evidenciadas durante a audiência.

Uma delas, aliás, foi o voto do vereador Teodoro Marcelo Adão (MDB) que, mesmo tendo denunciado o caso ao Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), votou contrário à procedência da quebra de decoro do prefeito em exercício, que cassaria o mandato de Peixer.

O fato não agradou o vereador Gustavo Grimm (CIDA) – o único que votou favorável à denúncia. Surpreso, o opositor ao governo Pedro Alfredo Ramos (MDB) afirmou que haviam “vereadores comprados” e lamentou o arquivamento do caso.

Milson da Silva (MDB) não gostou da colocação e protestou. “Um show à parte. O vereador esqueceu de dizer que humilhou o Déi aqui na Câmara. Aqui tem gente séria. Os vereadores aqui têm palavra e a minha não faz curva”, bradou.

Jean Kayser (MDB) também rebateu. “Tu [Grimm], disse que se surpreendeu com a mudança de posicionamento dos teus colegas. O processo é justamente para isso. Se faz um processo justamente para ouvir testemunhas, avaliar e tomar uma decisão”, disse.

Mateus Galliani (PP), presidente da Comissão Processante, repudiou o comentário e dirigiu a palavra a Grimm. “Jamais vou concordar com o fato do senhor colocar em xeque o trabalho sério, limpo e liso que essa comissão fez. Se o entendimento foi diferente do senhor, lamento, mas fizemos um trabalho técnico”, afirmou.

Adão, por sua vez, solicitou explicações ao colega e, inclusive, pediu que o mesmo apresentasse provas da acusação. Grimm, então, respondeu que alguns vereadores trocavam favores com secretários e dependeriam deste apoio para manter o cargo no Poder Legislativo.

Citou, inclusive, a amizade de Edésio Pedrinho Tomasi (PSD) – membro da Comissão Processante -, com o ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PODE) e o vice-prefeito Almir Peixer, alegando que, pela proximidade, poderia ter ocorrido um julgamento parcial. “Uma vergonha”, disse.

Citado, Tomasi recorreu ao direito de resposta e voltou a dizer que, mesmo com a relação, houve imparcialidade do processo. “Quem fez a denúncia é seu amigo e de seu partido”, finalizou o parlamentar.

Justificativas

Marcelo Teodoro Adão (MDB), como citado acima no texto, foi contrário ao andamento do processo. Embora tivesse denunciado o caso ao Ministério Público, o vereador com inclinação governista justificou o voto.

“Em nenhum momento, chamei o vice-prefeito de ladrão ou falei que ele estava agindo de má-fé com aquele dinheiro dentro da prefeitura. Mas, quis saber se aquele dinheiro havia passado por algum tipo de fiscalização, como Imposto de Renda (IR). Sei que o Déi tem seu jeito de ser, mas, não acreditei que ele faria algo. Como vereador, quis investigar”, explicou.

Correio deselegante

Postado em 24 de janeiro de 2023
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
Foto: Divulgação

A depender do nível das interações, os batistenses dificilmente verão o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) e qualquer figura próxima ao antecessor, Daniel Netto Cândido (PODE), novamente no mesmo palanque. O antagonismo ficou mais uma vez externado na resposta do chefe do Executivo municipal ao vereador Edesio Pedrinho Tomasi (PSD), ontem, sobre uma publicação do parlamentar nas redes sociais.

Para rebater uma postagem de Tomasi a respeito do acúmulo de entulhos – ainda resquícios das enchentes no município – em alguns bairros de São João Batista, Pedroca enviou mensagem de áudio ao ex-presidente da Câmara Municipal e não poupou críticas a ele e ao governo anterior. Na gravação, o prefeito diz, taxativamente, que o vereador “deixou muito a desejar” quando foi secretário de Educação e que herdou “uma bucha” para administrar.

“Ganhas três mil e quinhentos reais por mês, que pra ti é demais… (sic) pra falar abobrinha e fazer média com o povo. Tu e o ex-prefeito botaram a colinha no meio das pernas e viraram as costas. Cacalhada! Lote de sem-vergonhas!”, bradou o mandatário batistense no recado direto ao parlamentar.

Na mesma mensagem, Pedroca informa, ainda, que já contratou a empresa para a retirada dos entulhos e que tem “preocupação, e grande!” com o problema.