sexta-feira, 26 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Sem lockdown

Postado em 18 de março de 2021
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Em vídeo postado nas redes sociais, o prefeito Paulo Henrique Dalago Müller (DEM), de Bombinhas, garantiu que não seguirá qualquer decreto que determine lockdown ou fechamento do comércio. Ele estava no Aeroporto Internacional de Brasília, ontem, e, na gravação, mostrou o local praticamente lotado, o que classificou de “demagogia”.

“Bombinhas é uma cidade litorânea, com 39 praias, onde, por conta de alguns decretos, querem que fechemos o comércio. Aí eu olho essa aglomeração no aeroporto fechado, os aviões lotados e eu me pergunto: por que tenho que determinar lockdown? Eu vou penalizar os comerciantes e pequenos empresários? Não, de forma alguma”, pontuou Dalago Müller.

Protestos e vacinas

Postado em 17 de março de 2021
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A compreensão terminou. Neste momento, prefeito que decidir fechar o comércio e as escolas para manter a saúde dos munícipes corre o risco de cair em desgraça popular. A situação ficou evidente, ontem, com protesto pacífico proposto por dois colégios particulares de Tijucas e outras duas manifestações programadas para hoje. O prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) assimilou as críticas, recuou, e, à noite, revogou o decreto estabelecido por 22 prefeituras da Grande Florianópolis sobre o lockdown na região.

No Vale do Rio Tijucas, o prefeito de São João Batista, Pedro Alfredo Ramos (MDB), foi o primeiro a suspender as medidas restritivas no município. Logo em seguida, Valmor Pedro Kammers (PSL), de Major Gercino, Tiago Dalsasso (MDB), de Nova Trento, e Diogo Francisco Alves Maciel (PSL), de Canelinha, tomaram a mesma decisão.

VACINAS

O governo de Tijucas recebeu outra enxurrada de queixas. Mas, desta vez, sobre a quantidade de vacinas contra a Covid-19 encomendadas em carta de intenções à TMT Globalpharm LTD. No primeiro momento, a prefeitura pedia 3 mil doses — muito menos que as solicitações de municípios com população menor, como Major Gercino e Canelinha.

A situação foi explicada pelo secretário municipal de Saúde, Vilson José Porcíncula, que, em conversa privada com um munícipe, admitiu um “erro” na redação da carta e assegurou que, na verdade, o pedido seria de 30 mil doses. Hoje, portanto, uma nova solicitação foi enviada à Globalpharm com os números corrigidos.

Recado essencial

Postado em 12 de março de 2021
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Foto: Divulgação

O empresário Rafael Souza, filho do vereador tijuquense Edson Souza (MDB) e ex-presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Porto Belo, manda recado para o governo estadual sobre a prorrogação do lockdown em Santa Catarina. Com anuência do sócio, Diogo Silva, ele decidiu expor banners com a frase “Qualquer trabalho que provê o pão de cada dia é ESSENCIAL” nas três lojas e na distribuidora da Cacau Show que administra.

Souza, assim como a esmagadora maioria dos empresários e comerciantes catarinenses, discorda dos critérios dos governantes sobre o que é “essencial” para o consumidor durante a pandemia. E não faz questão nenhuma de se omitir nessa discussão. Pois, então?!

Saúde versus economia

Postado em 10 de março de 2021
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A prorrogação do lockdown em Santa Catarina foi confirmada, mas sem anuência do prefeito de Bombinhas, Paulo Henrique Dalago Müller (DEM). O mandatário bombinense não se omitiu e despejou uma carga generosa de insatisfação na mesa do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), hoje pela manhã, em videoconferência sobre o tema. “Estamos em um colapso na Saúde, mas, sem dúvidas, entramos em um colapso econômico. O comércio em geral, que investiu em todos os protocolos sanitários, está pagando o preço e nós estamos virando as costas para ele”, pontuou.

Mesmo posicionamento tiveram os prefeitos de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), e de Chapecó, João Rodrigues (PSD). Mas o governo decidiu manter as medidas restritivas para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Estado. Um novo decreto com as regras vigentes para os próximos dias deve ser publicado ainda hoje.

Nas redes sociais, logo em seguida, Dalago Müller acrescentou que “precisamos trabalhar na conscientização e na fiscalização, mas não podemos agravar ainda mais a crise financeira que veio com a Covid“.