terça-feira, 28 de outubro de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Falta de água e protesto

Postado em 13 de dezembro de 2018

Moradores de Tijucas estão se mobilizando, via WhatsApp, para movimentos de protesto contra o Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) às 10h de amanhã, em frente à autarquia, e no sábado (15), na mesma hora, na prefeitura. De acordo com os relatos, a falta de água já dura mais de quatro dias em determinados pontos da cidade.

Agora à tarde, entretanto, a administração municipal publicou nota oficial que elenca os investimentos do Samae para a melhoria do serviço de abastecimento e garante que a autarquia “está atuando no monitoramento constante de pontos de vazamento na rede de distribuição, com o objetivo de minimizar ao máximo a perda de água no sistema”.

Rio & Mar

Postado em 19 de setembro de 2018

O empresário florianopolitano Leonardo Cabral Costa deu um show, anteontem, ao apresentar o case de sucesso da Freguesia Oyster Bar, que administra no distrito de Santo Antônio de Lisboa, na capital, e que alcançou status nacional na produção de ostras. Ele foi personagem central, ao lado do consultor italiano Emilio Beltrami, no Lançamento do Projeto de Fortalecimento da Economia do Rio & Mar de Tijucas, no restaurante Julio Maximus, proposto pelo Sebrae/SC em conjunto com a prefeitura.

Na oportunidade, Cabral Costa e Beltrami acompanharam o engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso, diretor de Administração e Finanças do Sebrae/SC, e o secretário de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente do município, José Leal Silva Junior, na assinatura do termo de compromisso. A marca do projeto e as estratégias iniciais para o fortalecimento da economia do rio e do mar também foram expostas aos convidados.

Apae a pé

Postado em 23 de agosto de 2018

A direção da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) de Tijucas está preocupada. Desde 29 de dezembro de 2016, ainda na gestão de Valério Tomazi (MDB), um empenho de R$ 133 mil, proveniente do gabinete do deputado federal Rogério “Peninha” Mendonça (MDB-SC), segue ao léu na conta da prefeitura, na Caixa Econômica Federal. A verba seria usada na aquisição de uma viatura para o transporte dos alunos.

Reclamam os dirigentes da Apae que cabe à prefeitura apenas a abertura do processo licitatório, via Secretaria Municipal de Ação Social, para o resgate do recurso e a compra do veículo. Mas que, até agora, apesar das cobranças e esforços da entidade, não há resposta da administração municipal.

Lá e cá

Postado em 10 de maio de 2018

Anteontem, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina confirmou que o governo estadual pode construir, sim, uma central de triagem de presos em São José, na Grande Florianópolis. A decisão atendeu apelação da Procuradoria Geral do Estado e rejeitou o último recurso da prefeitura. O impasse já durava quatro anos.

A predestinada Tijucas, que deveria abrigar uma penitenciária industrial, continua resistindo firmemente. Graças à força-tarefa política montada em torno do tema. Mas nem se pode piscar!

Ciumeira

Postado em 5 de outubro de 2017

Expecula-se sobre os motivos do banzé de sexta-feira (29) na prefeitura de Tijucas, quando os vereadores Vilson Natálio Silvino (PP) e Rudnei de Amorim (DEM) discutiram calorosamente e polemizaram o encontro de rotina entre o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) e a base aliada. De acordo com um colega de bancada, os parlamentares teriam entrado em litígio por, pasme!, ciúmes!

Em mensagem de voz, o vereador Juarez Soares (PPS) – que não estava na reunião – explica a um amigo que pode ter sido a razão da contenda. “Dizem que brigaram por minha causa. Vilsinho teria dito ao prefeito que o Rudnei tem feito a minha cabeça, e por isso estamos mais próximos. A discussão começou aí”, conta.

De acordo com Soares, a vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSD) interveio. “Ela disse ao prefeito que eu deveria ser melhor aproveitado. Estou à frente de muitas batalhas, como no caso da penitenciária, nos pedidos por uma guarnição especial em Tijucas. Por isso a ciumeira”, garante o parlamentar.

O agente prisional, vereador estreante, diz ainda que, mesmo ausente do encontro, esteve amplamente prestigiado pelos colegas. “Meu nome esteve no centro das atenções”, afirma.

Fala, prefeito

Postado em 18 de abril de 2017
Foto: Léo Nunes

Em coletiva de imprensa, hoje à tarde, o prefeito Moacir Montibeler (PMDB), de Canelinha, respondeu ao blog que sequer conversou com o ex-vice-prefeito Eloir João Reis (PSDB) – a quem enfrentou na eleição majoritária do município em 2016 – sobre uma possível trégua, e o consequente aproveitamento do adversário na Saúde municipal, área em que ele sempre se destacou.

Lico, que é servidor público do Estado, pediu transferência para o município de São João Batista; e, segundo Montibeler, essa vontade partiu única e exclusivamente do tucano, sem pressão política ou qualquer estilha de perseguição.

Sobre a saúde financeira da prefeitura, o mandatário canelinhense registrou que recebeu as contas em dia, sem compromissos com fornecedores ou débitos afins. “Até porque a Lei de Responsabilidade Fiscal exige isso do administrador público”, concluiu o prefeito.

Buraco

Postado em 5 de abril de 2017

Em compromissos imediatos – como, por exemplo, os R$ 1,2 milhão devidos à Proactiva, responsável pela coleta de lixo no município –, a gestão do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) teria herdado cerca de R$ 5,7 milhões negativos da administração 2013/2016. Neste cálculo, porém, não estariam os financiamentos e convênios firmados pelo ex-prefeito Valério Tomazi (PMDB) enquanto gestor das contas públicas de Tijucas.

Os números foram encaminhados ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) no início de março, e aguardam por validação. Estima-se que ainda neste mês, em coletiva de imprensa, o mandatário tijuquense exponha detalhes da situação econômica da prefeitura – e tire das costas um fardo que vem carregando, sem poder reclamar, desde 1º de janeiro.

Famílias divididas

Postado em 6 de janeiro de 2017

Os atravancos da Lei do Nepotismo têm sido uma dor de cabeça para a atual administração municipal de Tijucas neste início de governo. Principalmente porque muitos porta-bandeiras na eleição do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), desconhecedores da legislação e com familiares empregados na estrutura pública do município, já começam a disseminar agruras e martírios nas redes e rodas sociais.

Pelo menos dois candidatos a vereadores na campanha de 2016 – um com a cunhada entre os novos contratados e outro com a sobrinha no quadro funcional do município – esperavam pelo chamado, mas foram barrados pela Lei e passaram a criticar publicamente o governo.

Noutro caso, um recente empregado da administração municipal, tio de uma vereadora, precisou ser registrado como funcionário de uma empreiteira prestadora de serviços ao município para poder servir à prefeitura.

Enxugamento

Postado em 22 de dezembro de 2016

De acordo com o próximo secretário de Administração e Finanças do município, empresário Helio Gama, as fusões de secretarias e consequentes extinções de cargos do primeiro escalão ocasionarão, em quatro anos, a economia de R$ 2,4 milhões aos cofres públicos de Tijucas.

A nova estrutura organizacional da prefeitura, porém, passará por um período de experiência. Junho é o limite para decidir, na relação sucessos versus dificuldades, se esse modelo será mantido.

Três: O filho adotivo

Postado em 6 de outubro de 2016

No segundo semestre de 2008, Elmis Mannrich (PMDB) estava nos braços do povo. Em apenas três anos e meio, o prefeito de Tijucas ostentava o título informal de “melhor de todos os tempos” e caminhava a passos largos para a reeleição. Na retaguarda, sempre atenta e sagaz, a chefe de gabinete Flávia Fagundes filha do ex-prefeito Nilton “Gordo” Fagundes contribuía vigorosamente para a impressionante aprovação popular da administração municipal e, consequentemente, para a excelente imagem do chefe. Era ela quem fazia o atendimento aos pleitos da sociedade, encaminhava urgências ao prefeito, regia o colegiado municipal e cuidava pessoalmente de algumas demandas que pudessem ser terceirizadas. Chegava antes e saía da prefeitura depois de todos. Tinha pulso, jogo de cintura e vontade de trabalhar; além da fidelidade irreparável ao partido e, especialmente, ao patrão, a quem servia desde os tempos do escritório de advocacia.

Na carona desse ótimo momento, Fernando Fagundes (PMDB) despontava entre os jovens candidatos à Câmara na época. Filho de um dos políticos mais populares da história de Tijucas, peemedebista de berço, irmão da chefe de gabinete e frequente de inúmeros grupos sociais da cidade, tinha tudo para estrear bem nas concorrências eleitorais. Não deu outra. Em 5 de outubro daquele ano, ele recebeu 1.381 votos 20 a menos que a primeira colocada Marilú Duarte Carvalho (PMDB), então braço direito do secretário de Saúde à época, Walter Gomes Filho e conquistou, com virtudes sobejas, uma cadeira no Legislativo.

Mannrich estava reeleito e Fernando do Gordo na Câmara em 2009. Tudo parecia em ordem, não fosse a contestação dos métodos, inclusive pelos partidários, vereadores reeleitos e históricos, que, por ciúme ou por direito, passaram às objeções veladas. Formou-se, nos meses anteriores e anos seguintes à campanha, um elemento populário de que a estrutura municipal operava em função do irmão da chefe de gabinete. Alguns comissionados da prefeitura, inclusive, admitem quem eram mais valorizados se manifestassem apoio ao vereador e trabalhassem nesse sentido; e os demais parlamentares do partido, que não tinham as mesmas vantagens, começavam a ignorar alguns interesses da administração municipal na Câmara em razão dessa situação. Edson Souza e Elizabete Mianes da Silva eram, visivelmente, dois dos mais incomodados na época.

Fernando Fagundes continuou bem-sucedido nos pleitos eleitorais seguintes, sempre com expressiva votação. Neste, de 2016, era, flagrantemente, o candidato a vereador do candidato a prefeito. A esmagadora maioria dos cabos eleitorais do partido eram, e foram, também replicadores de votos para o edil reeleito; que, desta vez, somou 1.141 indicações e liderou, pela segunda vez consecutiva, a lista proporcional de classificados. O sucesso, porém, veio pela metade. Mannrich sofreu seu mais amargo revés, para tristeza de muitos e alegria de outros  principalmente de alguns que buscavam apenas a igualdade de privilégios nos seus governos anteriores.