quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Regresso

Postado em 6 de junho de 2017
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Presente na Feijoada do Jamaica, sábado (3), no Tijucas Clube, o ex-prefeito Uilson Sgrott (DEM) revelava, de mesa em mesa, entre cumprimentos e tapinhas nas costas, que é, desde já, pré-candidato à prefeitura da Capital do Vale em 2020.

Fontes do blog garantem, inclusive, que Sgrott vem trabalhando esse desejo nos bastidores, em convites velados a dissidentes de siglas adversárias para a composição da campanha, e, sobretudo, de uma nominata de candidatos a vereadores comprometida com o projeto.

Rachadura na caixa d’água

Postado em 12 de maio de 2017
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A concorrência para o presidente do PSD de Tijucas, Jilson José de Oliveira, na disputa pelo comando do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) tem nome, sobrenome e uma longa história a serviço da autarquia: Carolini Machado Rebelo da Cruz, engenheira química que frequenta a casa desde os governos de Elmis Mannrich (PMDB) e Valério Tomazi (PMDB). São dela os créditos e a preferência para o posto nas indicações, principalmente, do ex-diretor Jorge Steil, do empresário e conselheiro da administração municipal Geremias Teles Silva e, mais recentemente, do ex-prefeito Uilson Sgrott (DEM).

As definições estão previstas para terça-feira (16); mas, sabe-se de antemão, que trarão grandes consequências políticas, seja qual for a escolha. Os vereadores situacionistas, mais o engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso  principal nome à frente da campanha do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) em 2016 – estão fechados com Oliveira; enquanto a velha guarda exige manter o Samae sob seus cuidados.

Desde já

Postado em 17 de março de 2017
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Passadas as eleições gerais de 2018, o ex-prefeito Uilson Sgrott (DEM) deve ser visto com maior frequência nas searas de Tijucas, no amanho da concorrência municipal de 2020. Em declaração exclusiva ao blog, ele revela que deve entregar a empresa aos cuidados do filho, Maickon, e se dedicar integralmente à política a partir de outubro do próximo ano. “Sou pré-candidato a prefeito desde já”, garante o ex-mandatário tijuquense.

Sobre a sequência no partido, Sgrott prefere manter cautela. “Estou no 25, mas quero aguardar as composições para o governo e deixar a porta aberta”, diz o empresário, antes de assumir que a migração para o PSD, do prefeito Elói Mariano Rocha e do governador Raimundo Colombo, pode ser um caminho.

A lista

Postado em 19 de dezembro de 2016
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Embora os anúncios estejam programados para amanhã, o blog, baseado em precisas fontes, projeta o primeiro escalão da gestão 2017-2020 em Tijucas. De acordo com as movimentações de bastidores, os nomes que seguem devem iniciar o próximo governo no colegiado municipal:

Helio Gama, empresário, de Tijucas É unanimidade. Pautado em quesitos técnicos e morais, está, desde o início do processo, confirmado no comando da Secretaria de Administração e Finanças do próximo governo;

Adalto Gomes, policial rodoviário federal aposentado e vice-prefeito eleito, de Tijucas – Importante no sucesso nas recentes eleições municipais, o presidente municipal do PT assume a gestão da Secretaria de Obras para, em suma, contribuir ativamente com o governo e poupar um ordenado de primeiro escalão na folha salarial do município;

Neide Maria Reis, professora, de Tijucas Era uma entre três opções para a Secretaria de Educação, e recentemente consolidou a preferência para o cargo;

Paula Rosa, professora, de Tijucas Especulada para a gestão da Educação do município, a diretora da EEF Walter Vicente Gomes preferiu o desafio de comandar a unificada Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer a partir de janeiro. Nesta jornada, conta com os préstimos do ex-secretário de Saúde de São João Batista, Osmar Adriano Filho, o Marinho, que responderá pelo esporte municipal;

Rosenildo de Amorim, ex-diretor executivo do SincaSJB (Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista), de Tijucas  Fiel escudeiro de Elói Mariano Rocha desde a campanha, recebeu a incumbência de aproximar o governo dos pleitos da população na chefia de gabinete do prefeito;

Vilson José Porcíncula, vereador e técnico em Enfermagem, de Tijucas Venceu recentemente um pleito interno e deve ser anunciado, amanhã, secretário de Saúde no próximo governo. Concorria pela vaga com a fonoaudióloga Estela Maris Ribeiro, que chegou a ser chancelada na gerência da pasta, mas será, a partir da nomeação, assessora direta do secretário;

Edison Flores, advogado, de Canelinha Assessor jurídico da prefeitura de Canelinha há 12 anos, Tatinha chega para ocupar a Procuradoria Geral do município. Especialista em Direito Público, contou com o currículo para assegurar o cargo;

Jorge Steil, empresário, de Tijucas Esperado na presidência do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) desde a vitória de Elói Mariano Rocha no pleito majoritário de outubro, ele mostrava relutância para assumir esse compromisso. Teve de ser convencido pelo empresário Geremias Teles Silva para, enfim, aceitar o comando da autarquia;

Jilson José de Oliveira, empresário, de Tijucas Secretário de Indústria, Comércio e Turismo na gestão de Uilson Sgrott, entre 2001 e 2004, o presidente municipal do PSD ansiava pela gerência do Samae. Amanhã, porém, será oficializado na inédita Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável do próximo governo;

Cláudia Raitz Büchelle Furtado, diretora da Apae, de TijucasCom os requisitos técnicos necessários para a gestão da Secretaria de Ação Social, é nome praticamente certo no comando da pasta.

Dose dupla

Postado em 24 de outubro de 2016
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Foto: Divulgação

Filho do ex-prefeito Uilson Sgrott, o dentista e empresário Maickon Sgott comemorou, juntamente com o ex-vereador, policial rodoviário federal aposentado e vice-prefeito eleito Adalto Gomes, sábado (22), mais um degrau na escalada da vida.

Sgrott chegou à sua 35ª primavera, enquanto Gomes celebrou seus 51 bem vividos anos. A festa, dupla e para muitos convidados, aconteceu na casa de recreio do empresário Geremias Teles Silva, à beira-rio, num dos belos recantos da Praça, em Tijucas.

Oito: Uma gestão contestada

Postado em 20 de outubro de 2016
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Sitiado por secretários recorrentes, servidores plácidos e afeitos em cargos de confiança, o prefeito Valério Tomazi (PMDB) iniciou a gestão 2013-2016 sem inspirar grandes expectativas na população da Capital do Vale. Com oito anos de casa, compreende-se que o staff e subordinados mais próximos estivessem fatigados, com entusiasmo debilitado. A história recente revela que os acertos continuaram sem melhorias significativas ou, em alguns casos, desapareceram , e a grande maioria dos erros jamais recebeu conserto. O time, na melhor das hipóteses, zelava pelo que era basal, e, intrinsecamente, pelos proventos legítimos do fim do mês.

Todavia, o chefe do Executivo pôs algumas obras de relevância no currículo. Os asfaltamentos no Timbé, no Pernambuco, em Areias e na Rua 13 de Novembro entram nessa conta ainda que o antecessor, Elmis Mannrich (PMDB), que detém grande prestígio no Governo Estadual, pregasse durante a campanha de Tomazi, em 2012, que essas benfeitorias estavam garantidas e encaminhadas para a gestão vindoura. Outra das heranças da administração passada, porém, trouxe um ônus imensurável ao atual governo. O importante esgoto sanitário, assinado pela contestada Cosatel Construções, Saneamento e Energia Ltda., se transformou no principal achaque do último quadriênio. A aprovação popular despencou, e um caos interno se instaurou. Não havia quem controlasse, fiscalizasse ou enfrentasse a construtora, que praticamente devastou a cidade com expressa anuência da prefeitura; embora a Câmara de Vereadores propusesse, seguidas vezes todas sem sucesso –, audiências públicas dadas às cobranças de maior empenho e qualidade no serviço da terceirizada.

As chuvas e a Cosatel continuaram castigando Tijucas, a cabeceira da histórica e imprescindível Ponte Bulcão Viana desabou, e, em paralelo, o PMDB começava a se desmantelar. O fantasma da pré-convenção de 2012 ainda assombrava, e uma lista de reclamações de partidários ignorados e preteridos aumentava consideravelmente. Os periquitos descontentes passaram a clamar pelo retorno de Mannrich; e o ex-prefeito, a partir de então, recebia incentivos diversos nos bares e eventos sociais da cidade. Em meados de 2015, a disputa interna por espaços e o possível boicote ao projeto de reeleição de Valério Tomazi já era uma constante no seio do partido; mas este é um assunto para os próximos capítulos.

A condução política, administrativa e de pessoal na gestão 2013-2016 não agradou aos peemedebistas em geral. Tanto que muitos dos próprios partidários elegem a atual administração como a pior da história de Tijucas, título que atribuíam orgulhosamente à gestão do cola-branca Uilson Sgrott (2001-2004). Outro dos motivos da revolta foi o cancelamento de eventos populares de grande repercussão, promovidos pela municipalidade, em nome da recessão e das dificuldades econômicas. Iniciativas como o Réveillon Popular e o Carnaval Popular – O Povo na Folia, criados e vangloriados nas gestões de Elmis Mannrich, que reuniam milhares de pessoas nas regiões centrais da cidade, foram tolhidos do calendário municipal de festividades no mandato atual.

Além disso, Tomazi puniu, recentemente, o partido com a alegação de saúde nas finanças da prefeitura. Depois da pré-convenção do PMDB, em abril, em que o prefeito perdeu o direito de concorrer à reeleição, 11 servidores comissionados da estrutura municipal receberam a exoneração. Todos, a propósito, eleitores de Mannrich naquela fatídica disputa interna.

A gestão contestada, conturbada, somada à mais nova ruptura no partido, tiveram papel determinante nas eleições municipais deste ano  e serviu para que a oposição sustentasse a tese de que “mudar faz bem”. A prefeitura era 15, mas também votou 55; consequências drásticas da querela interna entre o prefeito e seu antecessor. Tomazi, que não conseguiu satisfazer como político e administrador, contribuiu generosamente para o resultado das urnas. E Mannrich, que construiu e depois derrubou, também tem sua parcela nessa conta. Os números mostraram: as razões eram duas, e contra os dois.

Obras e Educação

Postado em 19 de outubro de 2016
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Ser uma figura meramente ilustrativa no próximo governo de Tijucas não está nos planos do vice-prefeito eleito Adalto Gomes (PT). Sóbrio e bem articulado, ele pretende participar ativamente da administração municipal. E, de acordo com informações de bastidores, estaria bastante propenso ao comando da Secretaria de Obras, Transportes e Serviços Públicos do município.

Especula-se, ainda, que a gerência da pasta de Educação também esteja praticamente definida. A professora Ivania Lemos Freitas, que goza de muito prestígio com o prefeito eleito Elói Mariano Rocha (PSD), tem grandes chances de voltar ao cargo que ocupou por alguns meses na gestão de Uilson Sgrott, em 2004.

Um: O rompimento com o PT

Postado em 4 de outubro de 2016
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Da série “Os 15 motivos”  onde o blog, num trabalho de pesquisa, memória e coleta exclusiva, pretende fundamentar os equívocos capitais do PMDB de Tijucas, desde a retomada do poder, que culminaram na acabrunhante derrota de domingo (2) , segue o primeiro capítulo:

Vereador por três legislaturas consecutivas, o advogado Elmis Mannrich (PMDB), ainda que não fosse unanimidade nas bases do partido, conquistou a prefeitura em 2004, numa virada extraordinária sobre Uilson Sgrott (PFL), que concorria à reeleição e ostentava favoritismo absoluto. Fragilizado e dividido, o PMDB passava por sérias divergências internas e sofria com a falta de crédito e apoio econômico. O candidato a vice-prefeito na chapa, advogado Roberto Vailati (PT), trouxe, além da militância petista que começava a se fortalecer em Tijucas pela popularidade incontestável do presidente da República à época, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os primeiros indícios de aporte financeiro à campanha. Outros reforços de caixa foram conquistados no decorrer da caminhada pela atuação ora temerária do advogado Marcio Rosa, que presidia o partido no município e assumiu todos os riscos. Às 17h do dia 3 de outubro daquele ano, a cidade ficou verde.

Mannrich iniciou o governo na primeira manhã de 2005 com grandes expectativas. E não decepcionou. Comparado ao antecessor, que teve gestão contestada inclusive pelos correligionários, o prefeito do PMDB não tardou a cair nas graças dos munícipes com ações animadoras e obras públicas de grande aprovação popular. Os recursos federais passaram a ser presentes e frequentes em Tijucas, e reza a lenda que Vailati, o vice-prefeito, tenha méritos significativos nesse processo.

Tudo caminhou às mil maravilhas até a metade do mandato. Com expressiva aceitação entre os tijuquenses, o prefeito e o então procurador geral do município, Marcio Rosa, decidiram e convenceram a cúpula do partido que descumpririam o compromisso firmado com o vice-prefeito dois anos antes de que Vailati seria o candidato a prefeito em 2008 com Mannrich como vice , e que caminhariam para a reeleição com ou sem o PT. Havia, inclusive, um documento assinado pelas lideranças dos dois partidos, que, no fim das contas, de nada valeu. O adjunto anunciou o rompimento com o PMDB, contou a perfídia aos jornais, e todos os petistas, um a um, foram deixando os cargos que ocupavam na administração municipal.

Desde então, Mannrich e o PMDB deram à luz um inimigo mortal. Roberto Vailati e o PT começavam, naquele momento, uma força-tarefa para arrancar os periquitos do poder. Domingo (2 de outubro de 2016), uma década depois, eles finalmente conseguiram.

Lágrimas a mais

Postado em 3 de outubro de 2016
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Tristes coincidências à parte, há que se registrar o falecimento, no dia em que o PMDB sofreu um dos seus maiores reveses em Tijucas, do ex-prefeito Rubens Barreto, um dos fundadores do partido no município. Binho, como era conhecido popularmente, governou a Capital do Vale entre 1989 e 1992, e, desde então, nunca mais concorreu novamente a cargos eletivos. Sua última incursão na vida pública deu-se no governo de Uilson Sgrott (DEM), entre 2001 e 2004, quando assumiu a superintendência da FME (Fundação Municipal de Esportes).

Dentista de longa carreira fui um dos seus pacientes, inclusive –, ele estava com 68 anos. Bastante debilitado, despediu-se da vida ontem, em Florianópolis, onde estava internado há algum tempo.

Entra e sai

Postado em 10 de junho de 2016
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Não se sabe por quê e nem para quê, mas as recentes presenças no primeiro gabinete do paço municipal têm aguçado a curiosidade dos viventes da prefeitura de Tijucas.

Em momentos diferentes, o prefeito Valério Tomazi (PMDB) já recebeu, nestes últimos dias, as visitas dos ex-prefeitos Uilson Sgrott (DEM) e Nilton de Brito (PP), além do ex-vice-prefeito Roberto Vailati (PT); todos líderes de oposição ferrenhos.

Os assuntos podem ser os mais variados, mas, pelo momento, também pode ser aquele que passa pela cabeça de 11 entre 10 tijuquenses.