Foto: Luan Lucas

Os cinco prefeitos, alguns vices e secretários de Saúde dos municípios do Vale do Rio Tijucas estiveram juntos hoje, na Câmara Municipal de Canelinha, em torno da ex-prefeita de Itapema, Nilza Simas (PL), e na intenção de ouvir o que ela tinha a dizer para a região.

Atual consultora executiva da Secretaria de Estado da Saúde, a itapemense veio, oficialmente, tratar de um movimento conjunto para a ampliação dos atendimentos em cirurgias de baixa e média complexidade no Vale. Mas não faltaram na pauta do encontro, obviamente, a política e os planos locais para 2026.

Nilza projeta a conquista de uma cadeira na Assembleia Legislativa no pleito que se avizinha, e não esconde que tem aproveitado todas as chances de construção nos roteiros que cumpre a partir do cargo que ocupa no Estado. Dias atrás, a propósito, em entrevista a uma emissora de rádio de São João Batista, deixou claro que a pré-campanha estaria em curso e que cada passo tem sido devidamente calculado.

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SAIA JUSTA

Ponto intrigante do ajuntamento passou pelo prefeito de Major Gercino, Rodrigo dos Santos (PP), que calculou “facilidades” nos pleitos da região porque, segundo ele, os gestores dos municípios do Vale são “todos Jorginho Mello (PL)”.

A declaração teria causado desconforto nos vice-prefeitos de Tijucas e Canelinha, Rudnei de Amorim e Antonio Carlos Machado Junior, ambos do PSD e preferentes de João Rodrigues na disputa majoritária do Estado.

Santos não errou, entretanto, nas contas sobre os chefes dos Executivos locais – que são, sim, inclinados a apoiar a reeleição do atual governador –, e poderia justificar o embaraço com uma frase típica do correligionário e saudoso ex-prefeito Nilton de Brito, de Tijucas, que disse uma vez que “vice não berra, apenas geme”.

Fotos: Reprodução

A confraternização Granfpolis (Associação dos Municípios da Grande Florianópolis), em Governador Celso Ramos, na sexta-feira (29), terminou em protesto político. Em coro – e até em vídeo –, prefeitos da região deixaram claro que não querem o vereador Carlos Bolsonaro (PL), do Rio de Janeiro, como candidato ao Senado por Santa Catarina. O nome defendido por eles é o da deputada federal Caroline De Toni (PL-SC).

O manifesto, que já circula entre lideranças políticas, mostra chefes do Executivo unidos no “grito de guerra”. Entre eles, o tijuquense Maickon Campos Sgrott (PP), o canelinhense Diogo Francisco Alves Maciel (PL) e seu vice Antonio Carlos Machado Junior (PSD), além do neotrentino Maxiliano de Oliveira (PL) e o majorense Rodrigo dos Santos (PP).

Nos discursos que acompanharam o registro, a linha foi a mesma. A região não aceita “alguém de fora” ocupando o espaço político catarinense. Do Vale do Rio Tijucas, apenas Juliano Peixer (UNIÃO), de São João Batista, não aparece no vídeo.

A movimentação ganha contornos de recado direto à cúpula do PL. Isso porque, dias antes, o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, havia defendido uma dobradinha formada por Esperidião Amin (PP-SC) e Carlos Bolsonaro para a corrida ao Senado.

A reação dos prefeitos foi imediata e barulhenta.

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DE PONTA A PONTA

Se na Grande Florianópolis o recado já havia sido dado, no Vale do Itajaí e Costa Esmeralda o discurso foi o mesmo. O segundo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro não é bem-vindo na disputa pelo Senado em Santa Catarina. Prefeitos da Amfri (Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí) se reuniram mais tarde, em Balneário Camboriú, e reafirmaram apoio a Caroline De Toni como nome legítimo do Estado para a vaga.

Na mesa do jantar estavam Carlos Alexandre “Xepa” de Souza Ribeiro (PL), de Itapema, Joel Orlando Lucinda (MDB) e seu vice Ailto Neckel de Souza (PL), de Porto Belo, Alexandre da Silva (PSD), de Bombinhas, e mais uma vez Diogo Francisco Alves Maciel, de Canelinha, e Maickon Campos Sgrott, de Tijucas.

Em tempo: Sgrott e Maciel, que já haviam participado anteriormente do encontro da Granfpolis, reforçaram a linha de resistência a Carlos Bolsonaro. O evento, que reuniu representantes do PL, MDB, PSD e PP, escancarou a costura política regional.

Foto: Divulgação

Os prefeitos André Vechi, de Brusque, e Diogo Francisco Alves Maciel, de Canelinha, ambos do PL, se reuniram nesta semana para tratar de um tema comum: a mobilidade e infraestrutura entre os dois municípios.

O encontro teve, ainda, participação dos respectivos vices, André “Deco” Batisti (PL) e Antonio Carlos Machado Junior (PSD). O foco está na pavimentação do acesso pela Serra do Moura, estratégica para quem precisa alcançar a BR-101 rumo ao Sul do Estado.

A articulação mira recursos do programa Estrada Boa Rural, do governo estadual. A aposta seria a de somar forças para tirar o projeto do papel e aliviar o tráfego da região.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Na falta do titular, o adjunto entra em cena. O curso natural da hierarquia se aplica rigorosamente ao dueto gestor de Canelinha.

Caso o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL) decline da propalada candidatura a deputado estadual nas eleições de 2026, o vice Antonio Carlos Machado Junior (PSD) pode assumir a empreitada. Embora a ideia ainda seja embrionária, a possibilidade tem sido considerada.

O plano teria partido do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Júlio Garcia, figura estratégica do PSD catarinense, que tem, declaradamente, priorizado outros dois projetos: a reeleição do blumenauense Napoleão Bernardes (PSD) e o retorno da secretária geral da Alesc, Marlene Fengler (PSD), ao parlamento.

Garcia, obviamente, conta com o suporte do vice-prefeito de Canelinha para a eleição dos pupilos na região, mas não descarta, a depender da movimentação no tabuleiro, ter candidatura local na Cidade das Cerâmicas. Machado Junior, por sua vez, tem sido discreto sobre o assunto, mas faz questão de manter o pressuposto. Pois então!

Foto: Divulgação

Prefeitos e vice-prefeitos da região se reuniram na noite da última sexta-feira (7) para um jantar de integração entre os gestores. O encontro teve como objetivo principal fortalecer a aproximação entre os municípios e alinhar ideias.

O encontro foi organizado pelo deputado federal Darci de Matos (PSD), que mantém boas relações no Vale do Rio Tijucas e na Costa Esmeralda, independentemente de filiações partidárias e projetos políticos.

Participaram do jantar, ao lado do parlamentar, os prefeitos Diogo Francisco Alves Maciel (PL), de Canelinha, Joel Orlando Lucinda (MDB), de Porto Belo, e Maickon Campos Sgrott (PP), de Tijucas, além do vice-prefeito canelinhense, Antônio Carlos Machado Júnior (PSD), e do adjunto tijuquense, Rudnei de Amorim (PSD). Registre-se, ainda, a presença do ex-prefeito de Tijucas, Uilson Sgrott.

Foto: Divulgação

O lançamento da pré-candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), ao Governo do Estado, responsável por balançar as estruturas da política catarinense no último fim de semana, foi acompanhado de perto por políticos da região.

A deputada estadual Ana Paula da Silva, de Bombinhas, ciceroneou Rodrigues durante o anúncio. A presença da bombinense, que preside o PODEMOS em Santa Catarina, indica um alinhamento do partido ao projeto.

Outro parlamentar da região presente foi o majorense Altair Silva (PP). O ex-secretário de Agricultura de Santa Catarina nutre boas relações no Oeste catarinense e raízes firmes em Chapecó, cidade administrada por Rodrigues pela quinta vez.

O prefeito em exercício de Canelinha, Antônio Carlos Machado Júnior (PSD), também visitou o correligionário e, nas redes sociais, endossou a pré-candidatura. “Um grande líder, uma grande pessoa, um grande comunicador, mas, principalmente, uma pessoa comprometida com Santa Catarina”, bradou o canelinhense.

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As divergências internas da bancada governista para a legislatura 2025/2028, em Canelinha, parecem próximas da resolução. Tratativas ao longo dos últimos dias, sobretudo durante a viagem de vereadores eleitos a Brasília, podem ter aparado as arestas.

O Blog apurou que o PL, do prefeito reeleito Diogo Francisco Alves Maciel, deverá comandar a Casa do Povo nos primeiros dois anos. Especula-se, porém, que o biênio da presidência seria dividido entre dois parlamentares.

Já o PSD, do vice-prefeito reeleito Antônio Carlos Machado Júnior, seria contemplado com os dois anos finais da legislatura, também com gestão compartilhada entre dois vereadores eleitos.

Foto: Divulgação

O prefeito reeleito em Canelinha, Diogo Francisco Alves Maciel (PL), colocará toda a sua habilidade política e capacidade conciliadora à prova para apoiar um dos vereadores de inclinação governista na eleição da presidência do Poder Legislativo municipal, sem provocar qualquer ranhura no grupo.

Isso porque, segundo apurado pelo Blog, todos os seis futuros parlamentares eleitos na base situacionista pretendem disputar o cargo. Entre eles, o experimentado vereador reeleito Eloir João Reis (PSD), o Lico, que recentemente anunciou sua aposentadoria da vida pública em 2028.

O trunfo de Reis, a propósito, seria justamente a experiência no parlamento. Para que desistisse da concorrência, o atual presidente do Legislativo canelinhense gostaria da manutenção de Edison Flôres, o Tatinha, no cargo de assessor jurídico da Casa do Povo. O que é praticamente descartado.

Ainda no PSD, do vice-prefeito reeleito Antônio Carlos Machado Júnior, a estreante Janaira Reis e o também experiente Valdeli Melo, que voltou a disputar um pleito eleitoral e cumprirá seu terceiro mandato no parlamento municipal, também demonstraram interesse.

VANTAGEM

A disputa mais acirrada, porém, acontece na seara liberalista. O campeão de votos no pleito proporcional, Leandro Mafra (PL) – que quebrou o recorde do saudoso Antônio Carlos “Toninho da Casan” Flores e se tornou o vereador mais votado da história de Canelinha em um único pleito -, entende que seria o candidato natural diante do resultado das urnas.

Seus correligionários, Jackson Miguel Machado e Clodoaldo Mafra, ambos com votações expressivas, também se colocaram na disputa e fazem jogo duro. Pois então…

Fotos: Divulgação

A prefeitura de Canelinha será disputada por duas chapas nas eleições municipais de 2024. 10.126 votos estarão em disputa durante a campanha até a abertura das urnas, a partir das 17h do próximo dia 6 de outubro. 

Pelo lado situacionista, o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL) tenta a reeleição e o direito de governar o município por mais quatro anos. A coligação Canelinha no Rumo Certo apresentou novamente o atual vice-prefeito, Antônio Carlos Machado Júnior (PSD), como colega de chapa de Alves Maciel. 

Os oposicionistas estarão concentrados no projeto emedebista, encabeçado pelo vereador Thiago Vinícius Leal (MDB). O grupo disputará o pleito em chapa pura e apresentou a advogada Ana Cláudia Orsi Arndt, que debutará em disputas eleitorais, como candidata a vice-prefeita. 

PROPORCIONAL 

Na Terra das Cerâmicas, 43 candidatos disputarão as nove cadeiras do parlamento municipal. PL e PSD apresentaram 10 nomes, enquanto o REPUBLICANOS indicou nove. O MDB terá oito candidatos e o UNIÃO BRASIL anunciou seis postulantes. 

Foto: Divulgação

Sem qualquer surpresa, o PL de Canelinha oficializou ontem, em convenção partidária conjunta, a pré-candidatura do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel à reeleição. O evento reuniu pré-candidatos da futura coligação, no plenário da Câmara de Vereadores.

O mandatário, conforme já antecipado, terá novamente a companhia de Antônio Carlos Machado Júnior (PSD), em repeteco da chapa vencedora do pleito passado. Além de PL e PSD, o grupo terá a participação de PODEMOS, REPUBLICANOS e PSDB.

“Antes tínhamos projetos e ideias. Pensavam que era um sonho e me apelidaram de contador de sonhos. Agora não. Temos mais responsabilidade, bagagem e muito mais a apresentar. Temos avalistas, que são pessoas que passam por onde asfaltamos, usam postos que reformamos ou construímos. Hoje, mais do que um sonho, temos um compromisso de trabalho por Canelinha”, frisou Alves Maciel.

“Temos a convicção de que estamos no caminho correto. Precisamos melhorar muito, mas que já acertamos e estamos entregando a cidade que propusemos na campanha. Mas ainda temos muito a fazer. Nossa credibilidade aumentou, porque não prometemos, mas fizemos”, pontuou Machado Júnior.