segunda-feira, 6 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Sol quadrado

Postado em 24 de setembro de 2018
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O diretor do Semais (Serviço Municipal de Água, Infraestrutura e Saneamento) de Canelinha, Eduardo Furtado, vive um verdadeiro inferno astral. Não bastasse ser envolvido, recentemente, em polêmicas sobre o abastecimento na Cidade das Cerâmicas – faltou cloro para o tratamento da água – e reclamar de boicote e disputa de poder no seio da autarquia, ele ainda recebeu uma estadia, muito a contragosto, no Presídio Regional de Tijucas entre quinta (20) e sexta-feira (21).

O ex-presidente da Câmara, que chegou a ser cotado para a disputa majoritária no último pleito municipal, foi preso por falta de pagamentos de pensão alimentícia para a ex-mulher. Os valores devidos, segundo os autos, chegam a R$ 18 mil.

Furtado teve papel relevante na eleição de Moacir Montibeller (MDB) em 2016. Ele pertencia à base de governo do ex-prefeito Antônio da Silva (PP), mas rompeu com a administração municipal após a definição da candidatura de Eloir “Lico” Reis (PSDB) na mais recente concorrência pela prefeitura. Ainda assim, se recandidatou à vereança, mas não alcançou o êxito.

Confiança abalada

Postado em 7 de agosto de 2018
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O prefeito Moacir Montibeller (MDB), de Canelinha, sofre na carne, literalmente, os pesares do diabetes. Recentemente, precisou ser submetido a uma cirurgia para retirada de um dedo do pé em razão da doença. Mas não esmoreceu. Embora tivesse o direito – e talvez o dever –, não recorreu à licença médica. Faltou à final do Campeonato Municipal no domingo (5), mas ontem já voltou à prefeitura.

O vigor de Montibeller para o trabalho obviamente satisfaz à população, mas não tem agradado em nada o vice-prefeito Edson Orsi (MDB). Aos mais próximos, o adjunto canelinhense vem observando que o titular resiste em se afastar do cargo por “falta de confiança” no substituto.

A insegurança se justificaria na manifesta amizade entre Orsi e figuras sobressalentes da oposição. Os vereadores Abel Grimm (PP) e Antônio Carlos Flores (PSDB), além do próprio ex-prefeito Antônio da Silva (PP) – inimigo primaz de Montibeller desde sempre – estão no rol de estima do vice-prefeito; o que, de fato, vem provocando um descontentamento cada vez maior no chefe do Executivo.

E se a dificuldade já era grande, ela provavelmente se acentuou nos últimos dias. Frequentadores de um bar da cidade gravaram o vice-prefeito em confirmação a uma possível candidatura ao cargo máximo do município em 2020, numa chapa com Abel Grimm. No áudio, que vazou no WhatsApp, Orsi diz que faria “a melhor administração da história de Canelinha” e que Montibeller deveria “sair fora”. Pois, então?!

Herança controversa

Postado em 30 de janeiro de 2018
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Dos incontáveis litígios entre o ex-prefeito de Canelinha, Antônio da Silva (PP), e o atual, Moacir Montibeller (MDB), o ativo circulante consolidado entregue pela gestão 2013-2016 ao governo vigente precisou de intervenção judicial para ser devidamente reconhecido. Enquanto o prefeito bradejava que nos cofres municipais havia pouco mais de R$ 3 milhões na transição, o antecessor, indignado, garantia que deixou mais de R$ 5 milhões para a administração seguinte.

Silva, aliás, acionou a Justiça para reaver esse reconhecimento. E ganhou; e celebrou. Em recente termo lavrado pelo contador da prefeitura, Luiz Gonzaga Amorim, consta o ativo circulante consolidado de R$ 5.111.375 na transmissão do cargo. Exatamente como adiantou, e provou, o ex-mandatário.

Força política

Postado em 19 de outubro de 2017
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Independente das sistemáticas acusações do Ministério Público – de que teria participado de esquemas de fraudes em licitações no período em que governou Canelinha –, o ex-prefeito Antônio da Silva (PP) parece manter amplo respaldo no partido, e, principalmente, entre importantes figuras progressistas, como, por exemplo, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Sílvio Dreveck (PP).

Desde o início do mês, Silva exerce a função de coordenador de biblioteca no parlamento catarinense, com o atrativo salário de R$ 15,8 mil.

INDICAÇÃO

A cátedra do ex-mandatário canelinhense no PP, inclusive, permite indicar e acomodar afilhados nas estruturas públicas com gerência do partido. Desde fevereiro, a propósito, Gilberto Rosa, o Betão, braço direito do ex-prefeito nas demandas políticas e da administração municipal entre 2005 e 2012, participa do quadro funcional da Alesc, na Coordenadoria de Gestão e Controle de Benefícios.

Caixa fechado

Postado em 11 de outubro de 2017
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A juíza Iolanda Volkmann, da Vara da Fazenda de Brusque, determinou novo bloqueio de bens, no valor de R$ 250 mil, do ex-secretário regional Jones Bosio e do ex-prefeito de Canelinha, Antônio da Silva (PP), entre outras pessoas.

Eles são acusados pelo MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) de terem atuado para fraudar licitações para realização do Campeonato Nacional de Motocross, na Cidade das Cerâmicas, em 2014, no valor de R$ 300 mil. Há ainda uma acusação de que parte dos recursos teria sido desviada.

MEIO A MEIO

Em depoimento, representantes da FCM (Federação Catarinense de Motociclismo), organizadora do evento, disseram jamais ter recebido os R$ 300 mil. Informaram o recebimento de R$ 150 mil, de forma fracionada, somente após a realização do evento, que teria sido bancado com recursos próprios e de patrocinadores. Pois, então?!

Céu e inferno

Postado em 6 de outubro de 2017
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O momento é bom, mas também é ruim para o ex-prefeito Antônio da Silva (PP), de Canelinha. Na semana em que assumiu oficialmente um cargo na Assembleia Legislativa que é progressista, sob a batuta do deputado estadual Silvio Dreveck (PP) , o ex-mandatário canelinhense estampou as manchetes dos noticiários em novo processo por suposta fraude em licitação.

Coordenador regional do PP, Tonho estaria incumbido, a partir de agora, de fomentar as articulações políticas do partido, principalmente no Vale e adjacências, com o aval da presidência da Alesc. Mas esse respaldo pode sofrer desgastes com os litígios judiciais que vêm enfrentando recentemente. É a segunda vez em menos de 40 dias que o Ministério Público acusa o ex-prefeito de ludibriar os mecanismos legais, em falsos processos licitatórios, no período em que administrou a Cidade das Cerâmicas.

Chumbo trocado

Postado em 30 de agosto de 2017
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Por meio do WhatsApp, em 17 minutos de gravação, o ex-secretário regional Jones Bosio explica porque aparece na capa do jornal O Município, de Brusque, acusado de participar de uma suposta manobra que teria desviado R$ 30 mil dos cofres do Estado, em 2014, para um festival de bandas em Canelinha. Além dele, o ex-prefeito Antônio da Silva, que governava a Cidade das Cerâmicas na época, e o secretário de Administração e Finanças do município de Tijucas, Rosenildo de Amorim, que respondia pela diretoria executiva do SincaSJB (Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista), tiveram os bens bloqueados pela Justiça.

Bosio se diz injustiçado e vítima de perseguição, tanto da mídia quanto do Judiciário brusquense. “O promotor Taylor (Daniel Westphal Taylor, da 3ª Promotoria de Justiça de Brusque) me persegue diariamente. É pessoal. Ninguém me ouviu, não ouviram minha defesa, e já me condenaram. Eu não faria uma sacanagem dessas com o Governo e com o povo por R$ 30 mil”, relata o atual presidente municipal do DEM.

Sobre o evento, o ex-secretário demonstra pouco conhecimento. “O prefeito Antônio tratou diretamente com o secretário de Estado do Turismo, Cultura e Esporte da época. Mas, como o dinheiro era um decreto do Governo Estadual e haveria de passar pela SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional), acharam alguém a quem pudessem condenar”, diz.

A respeito da mencionada perseguição que estaria sofrendo na cidade, Bosio sustenta que o recente sucesso eleitoral no pleito majoritário de Brusque seria o motivo. “Desde que concorri à prefeitura contra essa elite, e fiquei em segundo lugar entre sete candidatos, com 12 mil votos, venho apanhando. Quando o jornal O Município e algumas rádios locais me telefonam, já sei que é coisa ruim. É questão de honra para algumas pessoas do Judiciário, da política, e para meia dúzia de empresários que eu seja destruído”, conclui.

Desbloqueio

Postado em 29 de agosto de 2017
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O secretário de Administração e Finanças do município de Tijucas, Rosenildo de Amorim bem como o ex-prefeito de Canelinha, Antônio da Silva, e o ex-secretário regional Jones Bosio , tomou conhecimento ontem, pelos noticiários da região, que teve os bens bloqueados pela Justiça. De acordo com a reportagem do jornal O Município, de Brusque, ele é suspeito de participar, quando atuava na diretoria executiva do SincaSJB (Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista), de uma manobra para arrecadar R$ 30 mil dos cofres do Estado para o custeio de um festival intermunicipal de bandas na Cidade das Cerâmicas em 2014.

Diz a publicação, ainda, baseada na determinação do juiz Max Dittrich Schmitt, da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Brusque, que o evento não aconteceu, apesar de concluído o processo licitatório e disponibilizada a verba.

Ao blog, com exclusividade, Amorim disse que está surpreso e que tem a consciência tranquila. “A festa aconteceu. A mesma imprensa que repercutiu a notícia de ontem também divulgou o evento, há três anos. Foi o Festival do Trabalhador do Vale do Rio Tijucas, no Galeão. Como diretor do sindicato, apenas apoiei, no que esteve ao meu alcance, o prefeito na realização da festa. Estou abalado, evidentemente, mas tenho certeza que não houve má fé. Ainda não fui notificado, mas, assim que for, farei minha defesa com base na verdade”, explica o secretário.

Motivos escusos

Postado em 5 de junho de 2017
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Há mais, muito mais, por trás da surpreendente saída do ex-prefeito de Canelinha, Antônio da Silva (PP), do comando da Secretaria de Saúde de São João Batista cargo que ocupa desde o início do segundo mandato do prefeito Daniel Netto Cândido (PSD), em janeiro.

Tonho, como é chamado popularmente, tem um convite muito sedutor da cúpula progressista no Estado para um cargo na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), mas estaria pleiteando uma função menos burocrática, que possibilitasse o contato direto com os representantes do partido no Vale do Rio Tijucas e adjacências, além das incursões políticas que tão bem conhece. Dessas andanças, talvez surgisse a oportunidade para uma candidatura ao parlamento catarinense em 2018.

Inseparáveis

Postado em 14 de março de 2017
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Foto: Divulgação

Entre tapas e beijos, os ex-prefeitos Antônio da Silva (PP) e Eloir João Reis (PSDB) – que revezaram as cadeiras titular e adjunta do Executivo municipal de Canelinha por três mandatos, e, embora sempre estivessem do mesmo lado, protagonizaram inúmeros conflitos nas disputas eleitorais do município – definitivamente não se largam. E agora, por coincidência ou conveniência, estão juntos novamente.

Servidor público do Estado e candidato derrotado nas recentes eleições majoritárias da Cidade das Cerâmicas, Reis solicitou ao secretário estadual de Saúde, Vicente Caropreso, transferência para São João Batista; onde, a propósito, o gestor da pasta de Saúde é o amigo (?). Silva, por sua vez, não se opôs. Os dois, portanto, mantém a ligação; longe dos conterrâneos, mas, tanto um quanto outro, perto de quem mais lhes faz bem.

  • Na foto: Eloir João Reis, o vereador Antônio Carlos Flores (PSDB), o secretário estadual de Saúde, Vicente Caropreso, e o secretário de Saúde de São João Batista, Antônio da Silva.