quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Primeiro da fila

Postado em 19 de abril de 2024
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Foto: Luan Lucas

As pesquisas quantitativas e qualitativas são o termômetro de qualquer postulação pré-eleitoral, e determinam quem chega ao pleito com chances de êxito. As métricas das opiniões do eleitorado, potencial de votos e rejeição, neste momento, decidem, além dos nomes, as estratégias que os partidos e coalizões devem adotar.

Embora as definições estejam marcadas apenas para as convenções, 45 dias antes do pleito, em Tijucas tanto situação quanto oposição têm uma certeza: o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) vem liderando o quadro desde que as empresas de estatísticas passaram a atuar na cidade.

E, apesar da propaganda desconcertante ao rival, mesmo os governistas admitem que este, na atualidade, seria o ponto de combate. Ter “melhores chances depois do Elmis” se transformou em discurso corriqueiro para os demais pretendentes ao pleito majoritário.

Para os estudiosos, Mannrich se vale do recall – foi prefeito por dois mandatos consecutivos e atuou decisivamente na vitória do sucessor, Valério Tomazi (MDB), em 2012 –, lidera uma base partidária tradicional e de militância robusta, e, hoje, com as fadigosas indefinições nos movimentos concorrentes, continua sendo o mais lembrado por quem se mostra descontente com as ações do governo de Eloi Mariano Rocha (PSD).

Ninguém pode prever, entretanto, que os números se mantenham durante a campanha ou, principalmente, na abertura das urnas.

Nome quase certo 

Postado em 10 de agosto de 2023
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Foto: Divulgação

O nome do vice-prefeito e secretário de Saúde de Bombinhas, Alexandre da Silva (PDT), continua com amplo favoritismo para representar o grupo governista no pleito de sucessão ao prefeito Paulo Henrique Dalago Muller (sem partido), em 2024. 

Silva mantém boa relação com o atual mandatário e, também, com a deputada estadual e ex-prefeita bombinense, Ana Paula da Silva (PODE). Paulinha, aliás, confirmou, dias atrás, no LINHA DE FRENTE, a preferência pelo adjunto. 

“Hoje, o Alexandre se habilita não por ser o vice. E sim, porque nas pesquisas de opinião, ele, disparadamente, é o que tem a melhor avaliação e a melhor condição de assumir a cidade. Se será ele, não posso responder. O desenho hoje é para que o Alexandre ocupe esse espaço. Ele tem a minha aprovação e minha total confiança”, justifica. 

Estatística

A escolha, a propósito, não estaria baseada em proximidade ou no bom trânsito da relação. Paulinha pondera que os resultados das pesquisas de opinião pública, realizadas regularmente no município, mostram um “recado da sociedade” e avalia que o pedido deve ser atendido. 

“A cidade não é minha e nem do Paulinho. É de um coletivo de pessoas. Tem que ter delicadeza pra ouvir o recado que a sociedade transmite. A gente faz pesquisas com muita frequência, porque tememos ser traídos pelo nosso coração. Não adianta eu escolher A, B ou C, se a cidade não pensa assim”, explica. 

Rogai por nós

Postado em 8 de maio de 2019
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Enfim, alguém, na quase indigência que a região sempre enfrentou no Legislativo estadual, com um mínimo de atenção ao Vale. É do deputado estadual Altair Silva (PP) – promotor da audiência pública sobre a Rodovia SC-108 e a absurda “cratera de Tigipió”, anteontem – o projeto de lei que institui o Fundo de Manutenção e Conservação das Rodovias Estaduais. Seria constituído por 10% da arrecadação do IPVA no estado, mais 10% da receita estadual relativa a multas de trânsito e da exploração comercial das faixas de domínio, e da devolução voluntária do duodécimo dos poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas.

Silva é natural de Major Gercino e cresceu em São João Batista, e, talvez por isso, seja quem pode advogar, com conhecimento de causa, contra a condição de abandono das rodovias estaduais na região. Um dos piores exemplos é a SC-411, que interliga Tijucas e Nova Trento, e que, há tempos, freqüenta o topo das estatísticas de mortes no trânsito em Santa Catarina.

Político profissional

Postado em 25 de agosto de 2016
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Estatísticas fornecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) provam, por A mais B, que no Brasil a política, lamentavelmente, é uma profissão. O exemplo de São João Batista é um dos clássicos.

Na pujante Capital Catarinense do Calçado, nem 10% dos candidatos a vereadores trabalham ou estão envolvidos, direta ou indiretamente, com a indústria calçadista – a mola propulsora da economia do município. Pois, então?!