sábado, 27 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Primeiro da fila

Postado em 19 de abril de 2024
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Foto: Luan Lucas

As pesquisas quantitativas e qualitativas são o termômetro de qualquer postulação pré-eleitoral, e determinam quem chega ao pleito com chances de êxito. As métricas das opiniões do eleitorado, potencial de votos e rejeição, neste momento, decidem, além dos nomes, as estratégias que os partidos e coalizões devem adotar.

Embora as definições estejam marcadas apenas para as convenções, 45 dias antes do pleito, em Tijucas tanto situação quanto oposição têm uma certeza: o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) vem liderando o quadro desde que as empresas de estatísticas passaram a atuar na cidade.

E, apesar da propaganda desconcertante ao rival, mesmo os governistas admitem que este, na atualidade, seria o ponto de combate. Ter “melhores chances depois do Elmis” se transformou em discurso corriqueiro para os demais pretendentes ao pleito majoritário.

Para os estudiosos, Mannrich se vale do recall – foi prefeito por dois mandatos consecutivos e atuou decisivamente na vitória do sucessor, Valério Tomazi (MDB), em 2012 –, lidera uma base partidária tradicional e de militância robusta, e, hoje, com as fadigosas indefinições nos movimentos concorrentes, continua sendo o mais lembrado por quem se mostra descontente com as ações do governo de Eloi Mariano Rocha (PSD).

Ninguém pode prever, entretanto, que os números se mantenham durante a campanha ou, principalmente, na abertura das urnas.

Hora do troco

Postado em 4 de abril de 2024
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Foto: Luan Lucas

Pedra cantada pelo Blog, o ex-vereador e candidato a vice-prefeito vencido em 2012, Antônio Zeferino Amorim, de Tijucas, oficializou a adesão ao MDB, que vem projetando uma retomada da prefeitura após oito anos de gestão cola-branca.

No primeiro contato com a nova militância, ontem, Tonho Polícia não escondeu as mágoas que alimenta desde o fatídico episódio ocorrido em 2016, quando foi preterido pelo então grupo de oposição, que optou pela candidatura de Eloi Mariano Rocha (PSD). O policial militar aposentado classificou o ato como uma “rasteira”.

O movimento teria sido o ponto de partida para a aproximação entre Amorim e o grupo que sempre combateu. “Eu não esqueci, e vocês sabem bem da rasteira que me deram. Acho que chegou a hora de dar o troco”, bradou o ex-vereador, para deleite dos emedebistas.

AVAL FRATERNO

Sabe-se que Tonho é irmão da vereadora Nadir Olindina Amorim (PSD), integrante da bancada governista na Câmara e provável candidata à reeleição. Segundos após a assinatura da ficha de filiação, o ex-parlamentar garantiu ter recebido o apoio familiar. “Falei com minha irmã Nadir, que é do 55, e ela me incentivou a vir para o 15”, revelou.

SOLDADO

Questionado pelo Blog, Amorim afirmou que está à disposição do partido para qualquer missão e, mais precisamente, para qualquer um dos três cargos em disputa: vereador, vice-prefeito e prefeito. “Quero ajudar”, pontuou.

Mudar faz bem

Postado em 2 de abril de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Recentes movimentos levam a crer que o vereador José Roberto “Betinho” Giacomossi, de Tijucas, está de malas prontas para deixar o PSD. O primeiro parlamentar eleito pela legenda na história do município estaria, segundo fontes próximas, decidido a pedir a desfiliação.

Os motivos específicos ainda permanecem no campo da especulação. Um deles, porém, seria o desgaste da relação com o partido. Afinal, Giacomossi concorreu três vezes consecutivas (2012, 2016 e 2020) usando o 55 nos santinhos.

O ex-superintendente da Fundação Municipal de Esportes estaria, inclusive, repensando a candidatura. Fatores de cunho pessoal seriam empecilhos, mas que ainda dependem de avaliações profundas.

RÁPIDO E RASTEIRO

O Blog apurou que grupos políticos da Capital do Vale, cientes da possível – ora provável – saída, já teriam iniciado as tratativas com Giacomossi. O principal interessado é o PL e as primeiras investidas teriam partido do colega de parlamento e pré-candidato liberalista à prefeitura Fernando Fagundes.

Futuro indefinido

Postado em 25 de março de 2024
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Foto: Luan Lucas

Longe das urnas desde 2012, mas peça decisiva nas eleições municipais de 2016 e 2020, o presidente do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), de Tijucas, Luiz Rogério da Silva, ainda não definiu os seus próximos passos e, sobretudo, qual será a sua participação no pleito de outubro.

Embora ainda existam dúvidas, o ex-vice-prefeito tem pouco tempo para analisá-las e tomar uma decisão. Isso porque, caso pretenda concorrer ao Legislativo, terá que deixar a presidência da autarquia municipal até o próximo dia 6. Ou, se concorrer no pleito majoritário, a desincompatibilização deve ser assinada até junho.

“Mas precisa fazer uma avaliação e passar pelo teste da urna. É uma coisa que ainda não está descartada. Tenho alguns dias ainda pra avançar. Tenho, ainda, que me desincompatibilizar, mas, ainda tenho uma decisão a ser tomada. Pode, também, mudar o caminho. Isso ainda está indefinido”, revelou Rogerinho, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, quinta-feira passada.

OPERAÇÃO ICEBERG

O desenrolar das investigações da Operação Iceberg que, segundo se especula, pode ter novos episódios, não assusta o presidente do Samae tijuquense que, à época, presidiu a Câmara de Vereadores. Entretanto, reafirma que as irregularidades citadas na denúncia, se de fato ocorreram, não foram no período em que chefiou o Legislativo municipal.

“Fez-se um circo. Mas, se houveram irregularidades, se isso for provado, não acredito que ocorreram no período em que estava à frente do Legislativo. E, no único curso que fui, em 2014, estava lá presente. Acredito na Justiça e que será feito um julgamento imparcial. Tenho certeza da minha inocência, do que fiz… acredito plenamente em todos os colegas e que não houveram irregularidades no momento em que fui presidente. Espero que isso se conclua o mais rápido possível, pois afeta a vida política, das famílias… Ainda resta a esperança de que dias melhores virão”, contou.