quarta-feira, 5 de novembro de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Concorrência

Postado em 12 de junho de 2017

Sobre a nota “Fio condutor“, de semana passada no blog, aquele ex-secretário municipal, periquito de carteirinha, participante ativo das decisões do PMDB em Tijucas, diz que “água morna não serve nem para matar a sede, e nem para fazer café”, numa clara demonstração de desagrado à indicação, por parte de alguns correligionários, do nome do vereador Odirlei Resini para o comando do partido no município.

Garante o ex-gestor, atual funcionário público estadual, que tem amplo apoio para a concorrência interna da legenda em outubro, e que deve, seja contra quem for, anunciar candidatura à presidência do PMDB municipal. Pois, então?!

Cabo de guerra

Postado em 29 de maio de 2017

Vencido de maneira traumática na concorrência majoritária de 2016 em Tijucas, o ex-prefeito Elmis Mannrich pode ter outra prova de fogo em outubro próximo. Se não quiser perder a majestade no diretório municipal do PMDB, o diretor técnico da Aresc (Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina) precisa se articular.

Um movimento, essencialmente arrojado por vereadores peemedebistas, estaria planejando a tomada do partido no próximo embate interno; e a consequente renovação dos quadros periquitos na política local. O grupo vem atuando cautelosamente, direcionando convites a dissidentes da legenda e propondo a união de forças contra o absolutismo nas fileiras do PMDB da Capital do Vale.

Novos canários

Postado em 6 de abril de 2017

O poder, indiscutivelmente, é a engrenagem motora de qualquer colônia social. Além dos partidários e simpatizantes, ontem, no encontro do PSD de Tijucas, abarrotaram-se em afagos tempestivos um sem número de comissionados do município, líderes e soldados da aliança vitoriosa em 2016, ex-adversários acolhidos e escolhidos, e diversos personagens do cotidiano político dos arredores. Também não faltaram os preteridos, em última tentativa de emplacar um emprego, outra promessa ou uma nova esperança.

Entre comes e bebes, efusivas celebrações pelo sucesso do evento, abraços e palmadas nas costas, festejou-se mais ardentemente as adesões de ilustres ex-peemedebistas, como, por exemplo, o empresário Antônio Peixoto, popular Toninho, pai da diretora de Integração e Comunicação Social do município, jornalista Karina Peixoto Silva, e os servidores públicos municipais Sebastião Silva, o Tião, e Michele Peixer Pereira dos Santos, que frequentaram o primeiro escalão da gestão anterior e seguiram carreira na atual administração.

Fichas à disposição

Postado em 27 de março de 2017

O tempo livre nos próximos dias do presidente do PSD de Tijucas, empresário Jilson José de Oliveira também secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável do município , deve ser de convencimento e recrutamento de simpatizantes do partido para uma programada noite de filiações. O evento, agendado para 5 de abril próximo, deve contar com a presença de prefeitos peessedistas da região, além de lideranças locais, deputados e representantes da agremiação nas esferas superiores.

Apenas o palco do encontro ainda não está definido, mas as cotações do Magnata’s Bar, na Joáia, estão em alta.

Desde já

Postado em 17 de março de 2017

Passadas as eleições gerais de 2018, o ex-prefeito Uilson Sgrott (DEM) deve ser visto com maior frequência nas searas de Tijucas, no amanho da concorrência municipal de 2020. Em declaração exclusiva ao blog, ele revela que deve entregar a empresa aos cuidados do filho, Maickon, e se dedicar integralmente à política a partir de outubro do próximo ano. “Sou pré-candidato a prefeito desde já”, garante o ex-mandatário tijuquense.

Sobre a sequência no partido, Sgrott prefere manter cautela. “Estou no 25, mas quero aguardar as composições para o governo e deixar a porta aberta”, diz o empresário, antes de assumir que a migração para o PSD, do prefeito Elói Mariano Rocha e do governador Raimundo Colombo, pode ser um caminho.

Vaga preenchida

Postado em 6 de fevereiro de 2017

Amplamente concorrida nos latíbulos do PMDB de Tijucas, a assessoria de gabinete do vereador Esaú Bayer (PMDB), enfim, está preenchida. A partir de agora, as demandas do parlamentar serão intercedidas pela jovem Karolina Kruscinski Marcolla, que, mais recentemente, atuou na coordenação da campanha de Elmis Mannrich (PMDB) à prefeitura.

Desde que Bayer foi impedido de nomear o cabo eleitoral Alberto José Porcíncula, popular Beto – vedado pela Lei do Nepotismo, pelo parentesco direto com um secretário municipal –, a única vaga de assessor parlamentar do partido passou a ser um sonho de consumo para inúmeros periquitos desempregados na mudança de governo.

Dor no estômago

Postado em 12 de dezembro de 2016

Havia um desconforto antes da campanha pela prefeitura de Tijucas, e que persiste mesmo depois das eleições. Parte do grupo vitorioso no recente pleito municipal ainda não consegue conviver com o PT – não com seus representantes, mas com a sigla. Tanto que os companheiros, alguns com décadas de militância, reconhecidos pelos préstimos no período eleitoral e pretendidos pelo próximo governo, vêm sendo orientados a considerar a mudança de partido.

Presidente municipal do PT e vice-prefeito eleito, o policial rodoviário federal aposentado Adalto Gomes tem claras pretensões – e um acordo velado com o PSD – para a concorrência majoritária de 2020. Resta saber se esse incômodo pode ser superado, ou se mesmo ele, o líder, teria planos para contentar os novos amigos.

Perfil

Postado em 7 de dezembro de 2016

Diante das manifestações contrárias – naturais e compreensíveis, segundo o Estado Democrático de Direito – relativas à escolha da fonoaudióloga Estela Maris Ribeiro para o comando da Secretaria Municipal de Saúde de Tijucas no próximo governo, o blog, responsável pela exclusividade da notícia, informa, com base em fontes precisas, que essa provável nomeação está contemplada na cota pessoal do prefeito eleito Elói Mariano Rocha (PSD).

Embora tenha se candidatado a deputada estadual pelo PT em 2010, Estela, a propósito, não tem filiação partidária atual e, sobretudo, é domiciliada em Tijucas.

Primeiro da fila

Postado em 14 de novembro de 2016

Presidente do PPS em Tijucas, o professor Francisco Laus estaria considerando reivindicar, para si, um cargo no próximo governo municipal. O partido, aliado na vitoriosa campanha do professor Elói Mariano Rocha (PSD) à prefeitura, entende que deva buscar esse direito; mas a maior parte dos pepessistas não concorda que uma das vagas, se oferecida à sigla, seja ocupada pelo presidente.

Laus, de acordo com alguns correligionários, teve atuação desastrosa no caso do impedimento, pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), das candidaturas de três postulantes à Câmara Municipal pelo partido nestas eleições; além de ter acompanhado, sozinho, em contrariedade à posição do PPS local, o candidato Elmis Mannrich (PMDB) na recente corrida pela prefeitura.

Oito: Uma gestão contestada

Postado em 20 de outubro de 2016

Sitiado por secretários recorrentes, servidores plácidos e afeitos em cargos de confiança, o prefeito Valério Tomazi (PMDB) iniciou a gestão 2013-2016 sem inspirar grandes expectativas na população da Capital do Vale. Com oito anos de casa, compreende-se que o staff e subordinados mais próximos estivessem fatigados, com entusiasmo debilitado. A história recente revela que os acertos continuaram sem melhorias significativas ou, em alguns casos, desapareceram , e a grande maioria dos erros jamais recebeu conserto. O time, na melhor das hipóteses, zelava pelo que era basal, e, intrinsecamente, pelos proventos legítimos do fim do mês.

Todavia, o chefe do Executivo pôs algumas obras de relevância no currículo. Os asfaltamentos no Timbé, no Pernambuco, em Areias e na Rua 13 de Novembro entram nessa conta ainda que o antecessor, Elmis Mannrich (PMDB), que detém grande prestígio no Governo Estadual, pregasse durante a campanha de Tomazi, em 2012, que essas benfeitorias estavam garantidas e encaminhadas para a gestão vindoura. Outra das heranças da administração passada, porém, trouxe um ônus imensurável ao atual governo. O importante esgoto sanitário, assinado pela contestada Cosatel Construções, Saneamento e Energia Ltda., se transformou no principal achaque do último quadriênio. A aprovação popular despencou, e um caos interno se instaurou. Não havia quem controlasse, fiscalizasse ou enfrentasse a construtora, que praticamente devastou a cidade com expressa anuência da prefeitura; embora a Câmara de Vereadores propusesse, seguidas vezes todas sem sucesso –, audiências públicas dadas às cobranças de maior empenho e qualidade no serviço da terceirizada.

As chuvas e a Cosatel continuaram castigando Tijucas, a cabeceira da histórica e imprescindível Ponte Bulcão Viana desabou, e, em paralelo, o PMDB começava a se desmantelar. O fantasma da pré-convenção de 2012 ainda assombrava, e uma lista de reclamações de partidários ignorados e preteridos aumentava consideravelmente. Os periquitos descontentes passaram a clamar pelo retorno de Mannrich; e o ex-prefeito, a partir de então, recebia incentivos diversos nos bares e eventos sociais da cidade. Em meados de 2015, a disputa interna por espaços e o possível boicote ao projeto de reeleição de Valério Tomazi já era uma constante no seio do partido; mas este é um assunto para os próximos capítulos.

A condução política, administrativa e de pessoal na gestão 2013-2016 não agradou aos peemedebistas em geral. Tanto que muitos dos próprios partidários elegem a atual administração como a pior da história de Tijucas, título que atribuíam orgulhosamente à gestão do cola-branca Uilson Sgrott (2001-2004). Outro dos motivos da revolta foi o cancelamento de eventos populares de grande repercussão, promovidos pela municipalidade, em nome da recessão e das dificuldades econômicas. Iniciativas como o Réveillon Popular e o Carnaval Popular – O Povo na Folia, criados e vangloriados nas gestões de Elmis Mannrich, que reuniam milhares de pessoas nas regiões centrais da cidade, foram tolhidos do calendário municipal de festividades no mandato atual.

Além disso, Tomazi puniu, recentemente, o partido com a alegação de saúde nas finanças da prefeitura. Depois da pré-convenção do PMDB, em abril, em que o prefeito perdeu o direito de concorrer à reeleição, 11 servidores comissionados da estrutura municipal receberam a exoneração. Todos, a propósito, eleitores de Mannrich naquela fatídica disputa interna.

A gestão contestada, conturbada, somada à mais nova ruptura no partido, tiveram papel determinante nas eleições municipais deste ano  e serviu para que a oposição sustentasse a tese de que “mudar faz bem”. A prefeitura era 15, mas também votou 55; consequências drásticas da querela interna entre o prefeito e seu antecessor. Tomazi, que não conseguiu satisfazer como político e administrador, contribuiu generosamente para o resultado das urnas. E Mannrich, que construiu e depois derrubou, também tem sua parcela nessa conta. Os números mostraram: as razões eram duas, e contra os dois.