quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Aprovado

Postado em 11 de outubro de 2023
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Foto: Câmara de Vereadores de Tijucas

O vereador e pré-candidato a prefeito de Tijucas, Rudnei de Amorim (PSD), defendeu exaustivamente e celebrou a aprovação do projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo municipal a captar empréstimos, com valores destinados para obras de infraestrutura e saneamento.

Os dois PL’s, somados, permitem a adesão de crédito em até R$ 45 milhões. O parlamentar entende que o valor vai contribuir para o “progresso e desenvolvimento” do município. Além disso, justificou que a captação do recurso é fruto do “saneamento” das dívidas públicas.

“O mais difícil foi feito: sanear a prefeitura, para que os bancos queiram emprestar pra nós. Agora, podemos captar e não vamos porque a Câmara não aprova? Realmente, serão obras impactantes e que farão mudanças na nossa cidade”, defendeu Amorim.

Telefone mudo

Postado em 20 de junho de 2023
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Foto: TV Legislativo

Bastaram o boato de um suposto telefonema para a Câmara e poucos segundos de fala livre, durante a sessão legislativa de ontem, para que o vereador Cláudio de Oliveira (PP) incendiasse os bastidores do paço tijuquense, estremecendo, inclusive, a relação com o Poder Executivo.

Oliveira revelou que soube, através de terceiros, que o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) teria afirmado, na conjeturada ligação para a Casa do Povo, que “mandava” no Legislativo municipal. Os rumores não agradaram o parlamentar e a resposta direta veio no plenário.

“Aqui quem manda são os vereadores. Não o prefeito. O prefeito manda no Executivo”, bradou. O vereador ponderou que Mariano Rocha poderia estar de “cabeça quente” durante o ato e frisou, ainda, que dedica muito “respeito e carinho” pelo mandatário.

BRONCA OU DIÁLOGO?

A transmissão oficial da TV do Legislativo mostrou, ainda, o vereador Rudnei de Amorim (PSD), sentado ao lado de Oliveira, surpreso com a fala. Em determinado momento, o ex-presidente da Câmara perguntou aos colegas: “o que ele falou?”.

Ao término da declaração, Amorim se aproximou de Oliveira e iniciou um diálogo, mas longe dos microfones. O conteúdo da conversa, claro, não foi captado na transmissão, mas, certamente, é motivo suficiente para aguçar a curiosidade de quem acompanha de perto a política tijuquense.

Relações públicas

Postado em 21 de fevereiro de 2022
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Definitivamente, os representantes máximos do Executivo de São João Batista são um perigo com um microfone na mão. E, normalmente, fazem muito mal a si mesmos. Porque têm a pecha de serem homens simples, do povo, sem rebuscamento, ou porque, de fato, precisam ser orientados sobre a atuação política — independentemente da administrativa — e a pertinência do cargo que ocupam.

O titular da cadeira, Pedro Alfredo Ramos (MDB), já ficou conhecido por dizer o que pensa publicamente; e durante as eleições de 2020, que quase pôs em risco por manifestações nada ortodoxas em redes sociais e, sobretudo, por mensagens de áudio vazadas, teve de ser tolhido, inclusive, de entrevistas, debates e conversas ao telefone durante a campanha. Agora, o vice-prefeito Almir “Déi do Gás” Peixer (PSD) resolveu provocar a ira do Legislativo ao dizer, na rádio, que os vereadores batistenses são “um bando de rapaz pequeno“.

E o contraponto veio na mesma toada. De opositores, da bancada neutra e até de governistas. Enquanto o presidente da Câmara e correligionário Edésio Pedrinho Tomazi (PSD), mais ponderado, respondeu, na tribuna, que “os parlamentares não estavam (no Legislativo) para brincar, mas para trabalhar e contribuir com o Poder Executivo”, o vereador Gustavo Grimm (CIDADANIA), que recentemente se envolveu em contendas com Pedroca e setores do governo, foi à forra e sugeriu que o vice-prefeito devesse se preocupar mais com outras questões “como, por exemplo, empregar o próprio genro na prefeitura”. Pois, então?!

Coração de mãe

Postado em 31 de julho de 2017
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Se a hospedaria da Câmara Municipal de Tijucas a mais acolhedora do Vale, com 32 funcionários; que, em breve, serão 34 encoleriza a opinião pública e provoca a sanha de vereadores situacionistas, no Executivo, pelo menos nas aparências, esse nefando modus operandi se repete. Além dos atuais 137 cargos em comissão sem contar os encobertos nas empreiteiras terceirizadas , a prefeitura pretende, agora, com Projeto de Lei encaminhado ao Legislativo, incluir outro assessor jurídico na estrutura da administração municipal, com vencimentos de R$ 4.732,10 mensais.

Necessidades à parte, prega-se nos porões do poder sem que o colunista afirme e nem confirme que o novo cargo, a propósito, objetivaria acomodar um ex-assessor jurídico da Casa do Povo, exonerado a partir do litígio entre o PMDB, que dirige a Câmara, e o vereador-padrinho, que abandonou a oposição para acompanhar o governo. Pois, então?!