quarta-feira, 27 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Mau exemplo

Postado em 2 de julho de 2019
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Na era digital, com câmeras e celulares em todos os cantos, ser político pode ser um convite à contradição. Que o diga a vereadora Fernanda Melo Bayer (MDB), de Tijucas, que foi flagrada – e filmada – estacionando o carro em uma vaga para portadores de necessidades especiais, e fez a alegria dos adversários. O vídeo, desde então, vem sendo replicado nas redes e, certamente, vai render repreensões e insinuações nas discussões do Legislativo tijuquense.

Advogada, articulada e crítica voraz da administração municipal na Câmara, a emedebista se transformou na pedra no sapato dos governistas – que, agora, obviamente, estão se esbaldando no WhatsApp. Pois, então?

Culto fake

Postado em 4 de junho de 2019
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Arte: Reprodução

De família tradicional, irmão do ex-vereador Edson Souza (MDB) – candidato a vice-prefeito no pleito de 2016 em Tijucas – e do vereador Flávio Souza (PDT), de Bombinhas, o irreverente Evandro Souza ficou uma fera com quem anunciou nas redes sociais o “grandioso culto na Igreja Só o Senhor é Deus, no Jardim Progresso” em que ele, como “pastor evangélico”, seria o ministrante.

Em mensagens nada ortodoxas no WhatsApp, em que distribui xingamentos e atribui a galhofa a um grupo de taxistas e comerciantes com ponto no terminal rodoviário, ele diz que “esse negócio está repercutindo demais” e que “vários amigos já haviam confirmado que iriam ao culto”. Por fim, Souza esclarece: “sou padre, e não sou pastor”. Pois, então?!

Briga de cachorro

Postado em 24 de abril de 2019
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O termo “sem vergonha” foi sistematicamente repetido num grupo de conversação online que usa o WhatsApp para apontar desacertos na administração municipal de Tijucas. O curioso é que o insulto não caiu sobre o prefeito ou qualquer integrante do governo. Partiu de um membro para outro do grupo.

As discussões começaram por conta da quantidade de cães nas ruas da cidade, e terminaram com ofensas internas. Os pedidos de paz – e de desculpas – não foram suficientes para acalmar os ânimos. Alguns injuriados, com o nível e com a verborragia, deixaram o grupo.

Linha direta

Postado em 15 de fevereiro de 2019
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hit do momento, agora, no WhatsApp, é a gravação de um telefonema do prefeito Moacir Montibeler (MDB), de Canelinha, para um repórter da cidade. No áudio, o chefe do Executivo deixa claro que não gostou de uma pergunta feita à primeira-dama do município, Marise de Moraes Montibeler, e solta o verbo. “Queres aprontar, apronta comigo! Só não apronta com ela! Deu pra ti! Seu filho da p***! Vagabundo! Canalha! Vai pra cima da minha mulher que tu vai te f***!”, vociferou o alcaide na ligação.

Nunca foi segredo que Montibeler resiste o que pode à imprensa. Até mesmo quem trabalha com o mandatário canelinhense reclama e orienta que ele seja mais próximo da mídia e compreensivo com os profissionais do meio. Mas parece que não tem adiantado.

Toma lá, dá cá

Postado em 2 de janeiro de 2019
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Ex-presidente do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) de Tijucas, o advogado Marcio Rosa – que voltou para o MDB pouco antes das eleições de 2016 – perdeu a paciência com um defensor do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) num grupo de WhatsApp, semana passada. A problemática da falta de água na cidade foi o tom da discussão, que chegou, inclusive, às ofensas.

Rosa reconheceu pontos positivos do governo de Mariano Rocha, mas criticou abertamente a gestão do Samae. Disse que conhecia com propriedade as demandas da autarquia, e que o caso era de incompetência. Ao ser contrariado por um dos membros do grupo, corretor imobiliário em Tijucas, o advogado partiu para a afronta. A contenda foi lida por cerca de 70 pessoas. Ninguém se manifestou durante o bate-boca. Pois, então?!

Falta de água e protesto

Postado em 13 de dezembro de 2018
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Moradores de Tijucas estão se mobilizando, via WhatsApp, para movimentos de protesto contra o Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) às 10h de amanhã, em frente à autarquia, e no sábado (15), na mesma hora, na prefeitura. De acordo com os relatos, a falta de água já dura mais de quatro dias em determinados pontos da cidade.

Agora à tarde, entretanto, a administração municipal publicou nota oficial que elenca os investimentos do Samae para a melhoria do serviço de abastecimento e garante que a autarquia “está atuando no monitoramento constante de pontos de vazamento na rede de distribuição, com o objetivo de minimizar ao máximo a perda de água no sistema”.

Câmara, rádio e WhatsApp

Postado em 5 de outubro de 2018
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Desde que se lançou pré-candidato a deputado estadual, o vereador Juarez Soares (PPS), que compunha a bancada situacionista, vem entrando em rota de colisão com a administração municipal. A candidatura não se confirmou, mas as rusgas com o governo do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) não se dissiparam. O presidente da Câmara queria ser apoiado na prefeitura, mas o chefe do Executivo já tinha um compromisso pré-estabelecido com a candidata Marlene Fengler (PSD) para a corrida ao parlamento catarinense.

Soares partiu para a retaliação. Além das fotos em redes sociais com Mauro Mariani (MDB) – principal adversário de Gelson Merisio (PSD), candidato a governador apoiado por Mariano Rocha e companhia – e da recente intenção de concorrer novamente à presidência do Legislativo com discurso de neutralidade, em detrimento da planejada eleição do governista Vilson Natálio Silvino (PP) para o comando da mesa diretora da Casa do Povo, o edil pepessista passou a reprochar as ações da administração nas tribunas. A mais recente, de segunda-feira (1), inclusive, provocou resposta imediata do vice-prefeito e secretário municipal de Obras, Adalto Gomes (PT), no programa Notícia e Opinião, na Rádio Primeira FM.

Durante a atração, Gomes disse que o vereador, ao criticar o atraso de uma necessária obra na Rua Antônio Apolônio Vargas, agiu “de má fé” e que o presidente da Câmara precisa “se acertar com o prefeito”. O assunto, que começou nos microfones do Legislativo e passou para o rádio, continuou no grupo do WhatsApp formado por parlamentares governistas e secretários municipais. Em mensagem de áudio, Soares pontuou que não agiu de má fé, que o gestor de Obras do município “precisa absorver as críticas e resolver as coisas” e que “levar a público que existe um desacordo entre um vereador de situação e o prefeito, é lamentável”.

O vice-prefeito e secretário, no mesmo grupo, respondeu: “Juarez agiu de má fé, sim! Algumas vezes conversou comigo, sabia que o projeto para drenagem daquela rua está pronto (…) e que precisa entrar em acordo com o prefeito para o repasse do Legislativo. Ele está bem informado, e conhece a solução. É má fé, sim! Não é primeira vez que faz críticas à minha pessoa e, quando cobro, me dá apenas uma risadinha. Agora, deu, Juarez! A sociedade precisa saber que você faz as coisas de má fé! Estou cansado!”, concluiu Gomes.

Mini ambulância

Postado em 3 de setembro de 2018
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Foto: Divulgação

De certo, a intenção deve ser levada em conta. Mas a reação também. A exclusiva Renault/Kangoo que a prefeitura de São João Batista apresenta como aquisição da Saúde municipal vem dividindo opiniões – sobretudo entre os admiradores do prefeito Daniel Netto Cândido (PSD). Grande parte da população não admite que um veículo com dimensões tão restritas possa servir de ambulância.

A polêmica vem, em tempo, provocando pilhérias de toda sorte na Capital Catarinense do Calçado. Nas redes de conversação online, a gravação de um munícipe, taxista, entusiasta arraigado da administração municipal, em mensagem ao advogado e vereador Leôncio Cipriani (MDB) – da base aliada –, serve de esteio para o anedotário de momento. No áudio, ele diz que “se a turma do Seu Gentil Silva, que são tudo compridão, enfartar, a ambulância tem que vir de portas abertas”, antes de concluir que o carro pode atender apenas “o Bazinho, o Valmorzinho, o Alécio Borati, que é meio curtinho“. Hilário! Ouça:

Confiança abalada

Postado em 7 de agosto de 2018
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O prefeito Moacir Montibeller (MDB), de Canelinha, sofre na carne, literalmente, os pesares do diabetes. Recentemente, precisou ser submetido a uma cirurgia para retirada de um dedo do pé em razão da doença. Mas não esmoreceu. Embora tivesse o direito – e talvez o dever –, não recorreu à licença médica. Faltou à final do Campeonato Municipal no domingo (5), mas ontem já voltou à prefeitura.

O vigor de Montibeller para o trabalho obviamente satisfaz à população, mas não tem agradado em nada o vice-prefeito Edson Orsi (MDB). Aos mais próximos, o adjunto canelinhense vem observando que o titular resiste em se afastar do cargo por “falta de confiança” no substituto.

A insegurança se justificaria na manifesta amizade entre Orsi e figuras sobressalentes da oposição. Os vereadores Abel Grimm (PP) e Antônio Carlos Flores (PSDB), além do próprio ex-prefeito Antônio da Silva (PP) – inimigo primaz de Montibeller desde sempre – estão no rol de estima do vice-prefeito; o que, de fato, vem provocando um descontentamento cada vez maior no chefe do Executivo.

E se a dificuldade já era grande, ela provavelmente se acentuou nos últimos dias. Frequentadores de um bar da cidade gravaram o vice-prefeito em confirmação a uma possível candidatura ao cargo máximo do município em 2020, numa chapa com Abel Grimm. No áudio, que vazou no WhatsApp, Orsi diz que faria “a melhor administração da história de Canelinha” e que Montibeller deveria “sair fora”. Pois, então?!

Abraço fraternal

Postado em 6 de agosto de 2018
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Uma menina de apenas 13 anos, de Tijucas, que sofre da Síndrome de McCune-Albright – uma doença genética dos ossos, pigmentação da pele e problemas hormonais associados à puberdade precoce – foi o mote da solidariedade no WhatsApp recentemente. O grupo “Empório do Danone”, que tem 77 membros, reuniu R$ 7,5 mil em três dias. O proponente da campanha foi o empresário Tiago Neri Pereira, que expôs a situação e conclamou os amigos.

Os pais da garota, que tinham um carro financiado, especialmente para levar a filha aos hospitais – ela tem crises bruscas e repentinas, e necessita de cuidados urgentes nestes momentos –, precisavam quitar o veículo. O banco havia judicializado um processo de busca e apreensão por falta de pagamento das parcelas; e a família, que empenhou todas as economias no tratamento da menina, estava desesperada. Eram necessários R$ 3,5 mil para que eles não perdessem o único meio de locomoção.

O grupo, que se caracteriza pelas discussões acaloradas sobre os mais diversos temas, da política ao futebol, das provocações lúdicas às zombarias irreverentes, deu mostras claras de união e respeito à vida. Alguns dos integrantes sequer se conhecem ou se relacionam pessoalmente, mas se abraçaram fraternalmente num convite à generosidade, à grandeza de espírito e ao amor.

O carro da família já não é mais problema. Está quitado. A energia elétrica de casa, que estava cortada, foi restabelecida. E as sobras da campanha foram empenhadas em combustível, num posto da cidade, para que os pais tenham, pelo menos por algum tempo, meios de atender às necessidades súbitas da garota. Aplausos.