terça-feira, 7 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Absolvição

Postado em 10 de maio de 2019
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Transitou em julgado ontem, enfim, o processo contra o empresário Luiz Augusto Zucolotto Ferraz, o popular Gutto Ferraz, de Itapema, acusado de assédio por um modelo que agenciava. A ação tramitou por cinco anos e terminou com ganho de causa para o scouter e absolvição integral das acusações.

Desligado da GF ModelsDavid Salomão passou a divulgar nas redes sociais partes de conversas com Ferraz que sugeriam tentativas de manter relação consigo e com outros modelos da agência. Coube ao escritório Pellizzari Advogados a desconstrução dos argumentos e a comprovação da inocência do empresário.

Na época das denúncias, o caso ganhou proporção de escândalo na mídia regional. O agente e os advogados estudam, agora, uma representação contra Salomão por danos morais.

Banco dos réus

Postado em 23 de abril de 2019
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Atuais e ex-vereadores de São João Batista, Carlos Francisco da Silva (PP) e Alécio Boratti (PP), que foram reeleitos, e Mario Soares (PP) e Sebastião Formento (PP), que não compõem a atual legislatura, sentam no banco dos réus amanhã. Eles serão julgados no processo conhecido como “Fura Fila”, acusados de terem violado a lista de espera do SUS (Sistema Único de Saúde) para exames de ressonância magnética e tomografia e de cobrarem valores de pacientes.

Silva, Borati e Formento chegaram a ser detidos, em 2016, quando a Operação Ressonância foi deflagrada.

JULGAMENTO ANTERIOR

Em 2017, o processo regrediu à primeira instância, para que a Justiça considerasse uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral. No ano passado, entretanto, Carlos Francisco da Silva e Alécio Boratti foram condenados à perda dos mandatos e à inelegibilidade. Mario Soares e Sebastião Formento também ficaram impedidos de concorrer a cargos públicos por oito anos e tiveram que pagar multa de R$ 15 mil cada.

Câmara para maiores

Postado em 26 de setembro de 2018
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Sugestão para os canais que difundem as sessões da Câmara Municipal de Canelinha: que, antes da transmissão, comuniquem que o programa “não é recomendado para menores”. Porque o nível das discussões, ultimamente, vem ultrapassando todos os limites da infâmia.

Como exemplo, pode-se citar o nefando bate-boca entre os vereadores Adair “Dica” da Conceição Lopes Filho (MDB) e Adriano “Liquinho” Sousa (PP), que começou no plenário da Casa do Povo e se estendeu às redes sociais. Nas arguições de ambos, há, sobretudo, uma deplorável competição de quem mais frequenta prostíbulos.

O parlamentar emedebista vem acusando o colega de ter danificado um dos veículos da frota do município, na gestão passada, quando servia à Secretaria Municipal de Saúde, enquanto voltava de uma boate. E o progressista decidiu rebater no Facebook: “A minha mulher estava escutando. Agora ela sabe que vou na zona. E a sua, se não sabe, também vai saber. Porque já tomamos cerveja juntos na Curva do Ademir“, diz, em vídeo que o Blog reproduz na íntegra. Assista:

Geladeira

Postado em 9 de maio de 2018
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Criou-se uma quimera sobre a audiência da Operação Iceberg – que apura o envolvimento de vereadores e servidores da Câmara Municipal de Tijucas num esquema de recebimentos indevidos de diárias durante a legislatura 2013-2016 –, agendada para a próxima quarta-feira (16). Sirenes, algemas e desespero passam do imaginário popular aos balcões de botequim e rodas de esquina recorrentemente. Há quem preveja, ainda, o esfacelamento no colegiado do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) no dia seguinte ao evento. Nem tão ao inferno, senhoras e senhores.

De acordo com o advogado Marcio Rosa, que faz a defesa da maioria dos réus no processo, a audiência da próxima semana é apenas a primeira de uma série. “Serão ouvidas as testemunhas de acusação, que são os policiais e mais algumas arroladas pelo Ministério Público. Nas próximas audiências serão ouvidas as testemunhas de defesa, arroladas por nós. E depois, ainda, as testemunhas dos réus”, explica o criminalista.

Em razão do grande número de pessoas a serem ouvidas, a audiência foi marcada para o salão do Júri do Fórum Desembargador Raul Bayer Laus, em Porto Belo.

Caixa fechado

Postado em 11 de outubro de 2017
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A juíza Iolanda Volkmann, da Vara da Fazenda de Brusque, determinou novo bloqueio de bens, no valor de R$ 250 mil, do ex-secretário regional Jones Bosio e do ex-prefeito de Canelinha, Antônio da Silva (PP), entre outras pessoas.

Eles são acusados pelo MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) de terem atuado para fraudar licitações para realização do Campeonato Nacional de Motocross, na Cidade das Cerâmicas, em 2014, no valor de R$ 300 mil. Há ainda uma acusação de que parte dos recursos teria sido desviada.

MEIO A MEIO

Em depoimento, representantes da FCM (Federação Catarinense de Motociclismo), organizadora do evento, disseram jamais ter recebido os R$ 300 mil. Informaram o recebimento de R$ 150 mil, de forma fracionada, somente após a realização do evento, que teria sido bancado com recursos próprios e de patrocinadores. Pois, então?!

Céu e inferno

Postado em 6 de outubro de 2017
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O momento é bom, mas também é ruim para o ex-prefeito Antônio da Silva (PP), de Canelinha. Na semana em que assumiu oficialmente um cargo na Assembleia Legislativa que é progressista, sob a batuta do deputado estadual Silvio Dreveck (PP) , o ex-mandatário canelinhense estampou as manchetes dos noticiários em novo processo por suposta fraude em licitação.

Coordenador regional do PP, Tonho estaria incumbido, a partir de agora, de fomentar as articulações políticas do partido, principalmente no Vale e adjacências, com o aval da presidência da Alesc. Mas esse respaldo pode sofrer desgastes com os litígios judiciais que vêm enfrentando recentemente. É a segunda vez em menos de 40 dias que o Ministério Público acusa o ex-prefeito de ludibriar os mecanismos legais, em falsos processos licitatórios, no período em que administrou a Cidade das Cerâmicas.

Desrespeito ou mal-entendido?

Postado em 28 de abril de 2017
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O assunto é delicado. Portanto, também são absolutamente compreensíveis a aflição e a revolta do empresário Jonas Machado, de Tijucas, quando acusa publicamente a vereadora Fernanda Melo de ser indecente, desrespeitosa e desumana. Recentemente, a parlamentar remeteu, embrulhada em pacote, uma sandália da jovem Laís Helena Machado vitimada naquele trágico acidente com motos aquáticas em fevereiro ao pai, que recorreu às redes sociais para explicitar o desgosto com o ato. “Já não foi suficiente mentir descaradamente no processo da Marinha para inocentar o amigo dela e do Davi (Melo, pai da parlamentar), ela me envia esse presente (sic) que só me fez lembrar do que eu passei vendo minha filha morrer nos meus braços”, diz o texto, publicado no Facebook e num grupo de conversação instantânea por smartphones.

De fato, num primeiro entendimento, sem maiores detalhes, julga-se a atitude como de péssimo gosto e inegavelmente cruel. E que, obviamente, não se ajusta a alguém que ocupa uma posição destacada na sociedade, que se fez pela excelência profissional e pelo juízo além da média, e que, aparentemente, não encontraria motivos suficientes para atacar, de maneira tão vil e mesquinha, um pai terrivelmente dolorido.

Como o direito ao contraditório continua sendo uma das imprescindíveis balizas do bom jornalismo, o colunista contatou a vereadora, que evitou estender a polêmica. “Nesse caso, a palavra é de prata e o silêncio é de ouro. Precisamos orar e pedir ao Criador muita luz à Laís e muita sabedoria e discernimento à família”, definiu ela.

Contudo, em mensagem de voz que o blog teve acesso através de terceiros – direcionada aos familiares e amigos, Fernanda explica que enviou o calçado da garota ao pai porque, como esteve próxima e testemunhou o acidente, percebeu objetos dos envolvidos espalhados no mar, recolheu e guardou na intenção de devolver num segundo momento. Ainda no áudio, ela diz que teria tentado, insistentemente, contato pessoal com o empresário para a devolução da sandália e entrega de uma moção de pesar avalizada pela Câmara Municipal, em solidariedade à família; e que, por não ter conseguido o encontro, decidiu enviar.

Férias remuneradas

Postado em 22 de fevereiro de 2017
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De fato, o vereador Leonir Maestri (PMDB), de Nova Trento, é um privilegiado. Preventivamente afastado da vereança em 2 de dezembro sob acusações de fraudes em notas fiscais que serviram para o ressarcimento de despesas contraídas na Marcha dos Prefeitos, em Brasília, em 2013 e 2014, ele continua, pasme!, recebendo os vencimentos do cargo como se estivesse no pleno exercício da função.

Quem garante é o jornalista Raul Sartori, em nota publicada no blog que mantém na internet, e com reprodução em variados jornais de Santa Catarina.