domingo, 24 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Em campanha

Postado em 5 de junho de 2017
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Foto: Léo Nunes

A prefeita de Bombinhas, Ana Paula da Silva (PDT), esteve generosamente prestigiada neste sábado (3) em Tijucas, na tradicional Feijoada do Jamaica, no Tijucas Clube.

Recepcionada pelo amigo Douglas Porcíncula, popular Dólar, e saudada pelos muitos políticos presentes no evento  como, por exemplo, o vereador Juarez Soares (PPS) , Paulinha recebeu gratos cumprimentos pelo sucesso na gestão do município litorâneo e, obviamente, em razão da propalada pré-candidatura a deputada estadual nas eleições gerais do próximo ano.

Marketing multinível

Postado em 23 de fevereiro de 2017
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Foto: Divulgação

O cantor Alexandre Pires e a mulher, Sara Campos, participaram de uma sessão de fotos, hoje pela manhã, em Itapema, com o agente de modelos e fotógrafo Gutto Ferraz. O astro e a família, que vivem na Capital Catarinense dos Ultraleves desde 2013, serão protagonistas das campanhas publicitárias do SCI (Sistema de Consumo Inteligente), uma empresa de marketing multinível que surge com força no mercado do gênero.

Diferentemente das famigeradas pirâmides financeiras, o marketing multinível é a coqueluche do momento entre aqueles que buscam um trabalho extra ou novas alternativas de rendimento econômico. Além do SCI, a região passou a conhecer, recentemente, a Polishop Com VC, assumida e disseminada por conhecidos personagens do cotidiano local.

O empresário Genilson Medeiros e o psicólogo Gerson Henrique Marcelino, ambos de Tijucas, compraram e passaram a vender a ideia em reuniões semanais com amigos e conhecidos. Atualmente, têm encontro com antigos e novos membros, além de curiosos e indecisos, às quintas-feiras, no auditório do Sebrae.

Quinze: A campanha antes do fim

Postado em 6 de dezembro de 2016
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Para concluir a série “Os 15 Motivos”, o blog traz um apanhado dos possíveis, e muito prováveis, equívocos da recente campanha do PMDB, baseado em análises pontuais de quatro observadores da política de Tijucas – dois com propensão à continuidade e outros dois inclinados à alternância de poder –, consultados ocasionalmente para a construção deste artigo. Seguem, em tópicos:

  • Os desencontros dos grupos de oposição podem ter sido mais prejudiciais ao PMDB do que propriamente aos adversários. A diluição do movimento L.I.M.P.E., que surgia como esperança concreta de novos rumos na política de Tijucas, e a consequente indicação do professor Elói Mariano Rocha (PSD) – alheio ao processo eleitoral havia oito anos – como candidato a prefeito dos oposicionistas, foram fatores que contribuíram para um possível relaxamento nas bases peemedebistas. A confiança, até a campanha, passou a conviver com altas e perigosas doses de presunção.
  • A coordenação de campanha do PMDB não era a mesma. Algumas figuras cerebrais de eleições passadas foram substituídas; e não escondem pontas de mágoa por isso. Os novos coordenadores, a propósito, estavam crentes que apenas o nome do ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) e seus acertos nas gestões 2005-2008 e 2009-2012 eram suficientes para vencer o pleito.
  • O arrojo, que margeava com a vaidade, era tipificado nos contatos iniciais com alguns líderes comunitários, formadores de opinião e simpatizantes do PMDB, que, desconfortáveis com as novidades apresentadas, ameaçavam não acompanhar o partido, não hastear a bandeira e, em alguns casos, não votar em Mannrich. Alguns relatam com ressentimento que, nessas situações, especialmente nas fases iniciais da campanha, eram prontamente descartados com a famigerada frase “não fazes falta”.
  • As decisões estavam restritas a poucas cabeças, e o eleitor ferrenho, que discutia publicamente e levava a voz do partido adiante, não conhecia os detalhes do processo e, conseguintemente, ficava sem argumentos para construir defesas consistentes em favor do PMDB. Em paralelo, a comunidade era convidada a debater sobre os benefícios da “mudança”, e qualquer elemento favorável à manutenção dos peemedebistas no poder era facilmente suplantado pelo slogan “mudar faz bem”.
  • As visitas e comícios foram reduzidos como nunca antes nas campanhas do PMDB em Tijucas. Os badalados arrastões se restringiram a poucos passos, e os ajuntamentos públicos se comprimiram nos encontros de bairros – onde, de acordo com participantes ativos desses eventos, poucos eram, de fato, os moradores assestados. Os analistas, contribuintes deste último capítulo, foram unânimes em atribuir esse fator à ausência de ineditismos – afinal, os eleitores já conheciam o candidato do partido –, à campanha curta e à falta de recursos econômicos, de parte a parte, para despesas dessa ordem. As pesquisas anteriores ao processo eleitoral, todas amplamente favoráveis, também teriam motivado essa desnecessidade de grande empenho.
  • A identidade da nominata de vereadores com o PMDB também é contestada. No quadro de candidaturas, muito pelos agravos da Operação Iceberg, não havia um grande número de puxadores; aqueles que, mesmo antes do pleito, eram líderes nas apostas de votações expressivas. Nos lugares de periquitos históricos, o eleitor enxergou postulantes à Câmara que meses atrás ainda participavam do exército adversário. E estes, conforme mostram os resultados da eleição, pouca diferença fizeram.
  • Até mesmo o material de campanha ficou aquém das versões anteriores. Nos santinhos e plotagens, Mannrich e Edson Souza (PMDB) não sorriam; não pareciam leves. O semblante sisudo dos candidatos peemedebistas no retrato desagradou a massa periquita mais atenta. Diferentemente, Marino Rocha, que sempre teve humor mais contido, exibia uma promissora alegria nas estampas dos colas-brancas.
  • Surpreendentemente, o PMDB copiou fielmente um dos principais erros dos adversários em eleições anteriores. Para rebater os números do respeitado Instituto Mapa, que antecipava vitória de Mariano Rocha em 11 pontos percentuais, a coordenação de campanha de Mannrich apresentou índices discrepantes assinados pelo desconhecido, ora suspeito, Incope (Instituto Catarinense de Opinião Pública e Estatística).
  • Os motes de campanha que se sustentavam na “mudança” foram avassaladores, e não houve qualquer estratégia de combate – ou, pelo menos, uma que fosse efetiva – para confrontar esse argumento.
  • Não obstante, sequer os desgastes do PT, que compôs a chapa oposicionista com o candidato a vice-prefeito Adalto Gomes, foram explorados consistentemente. Os seguidos escândalos nacionais, que culminaram com as prisões de inúmeras lideranças do partido por corrupção, difundidos incansavelmente pelos noticiários do país, praticamente varreram dos governos municipais do Brasil inteiro todo e qualquer representante da sigla; e Tijucas passou a constar na lista de exceções.

Os equívocos – e acertos – na campanha existem em ambos os lados das trincheiras. Este último episódio da série “Os 15 Motivos” traz alguns deles, conhecidos nos bastidores, produtos de pesquisas e análises, que podem ter sido preponderantes para o resultado das urnas; mas que apenas acompanharam uma tendência natural, edificada em 12 anos de situações vividas nos governos do PMDB e na política interna de Tijucas. No fim, é prudente afirmar que venceu quem errou menos; ou quem aproveitou melhor o momento e as fraquezas do adversário.

A série, calcada em informações privilegiadas e contribuições de fontes diversas, evidencia, sobretudo, que a prescrita derrota do PMDB nas últimas eleições de Tijucas tem um pano de fundo muito mais abrangente que a campanha recente. O blog espera, entretanto, que tenha servido – e que ainda venha servir adiante – de objeto para outras análises. A gratidão pela aprazível companhia dos leitores permanece, agora e sempre.

Nova política

Postado em 5 de dezembro de 2016
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A postura extremamente ortodoxa assumida pelo prefeito eleito Elói Mariano Rocha (PSD) em relação à construção do próximo governo de Tijucas tem surpreendido – positiva e negativamente – parte do grupo de sustentação da campanha vitoriosa nas recentes eleições municipais.

O futuro mandatário da Capital do Vale vem reiterando nas sucessivas reuniões entre caciques colas-brancas, conforme pregava antes do pleito, que não deve obrigações a ninguém e não tem compromissos com investidores e correligionários, e que governará segundo sua cartilha. Alguns canários históricos, que suportaram os adversários no poder pelos últimos 12 anos, começam, inclusive, a mostrar antipatia pelos métodos austeros de Mariano Rocha. As cobranças, tanto na distribuição de cargos quanto nos dividendos da campanha, são itens recorrentes nas pautas dos encontros do time. Pois, então?!

Nosso comércio

Postado em 14 de novembro de 2016
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Arte: Divulgação

Como forma de incentivar o comércio local e buscar atrativos para a cidade no mês de novembro, a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Porto Belo está promovendo em conjunto com o Sebrae, a administração municipal e a Fumtur (Fundação Municipal de Turismo), a campanha “Porto Belo nossa cidade, nosso comércio”.

Entre amanhã (15) e 30, apresentações musicais, brincadeiras infantis e promoções especiais movimentam o comércio local. Um trenzinho também circula pela cidade e transporta consumidores aos pontos de compra participantes da campanha. Além disso, os clientes e visitantes estarão concorrendo a vale compras nos valores de R$ 50, R$ 70 e R$ 100.

Compre do pequeno

Postado em 24 de outubro de 2016
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O sucesso da campanha “Compre do Pequeno Negócio” em 2015 fez com que o Sebrae/SC ampliasse, neste ano, a proposta. A iniciativa tem por objetivo estimular o consumo de produtos e serviços fornecidos por micro e pequenos empresários. Em Tijucas, o movimento contou com uma ampla programação entre os dias 5 e 15 últimos.

Durante esses dez dias, diversos empreendedores foram atendidos na agência local do Sebrae  onde tiveram acesso ao processo de formalização de empresas, orientação contábil, consultoria financeira e de planejamento, e, ainda, puderam ser atendidos por bancos de microcréditos e cooperativas.

Cinco: A deposição do rei

Postado em 11 de outubro de 2016
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Eleitos com diferença de 1.146 votos, Valério Tomazi (PMDB) e Ailton Fernandes (PSD) não encontraram facilidade no pleito majoritário de 2012 em Tijucas. Nem nas urnas e tampouco na campanha. Contavam com o favoritismo natural, com a maior militância, com o apoio do então prefeito Elmis Mannrich (PMDB) e da máquina pública, e concorriam contra uma dupla que se formou num sobressalto, dada a fragilidade da oposição à época o próprio candidato a vice-prefeito adversário, ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, admitia, semanas antes da votação, que a formação da chapa oposicionista não inspirava grandes expectativas no início. “Eu e o Adalto (Gomes, candidato a prefeito vencido naquele ano) era dois ovo que nem cascava. Mas nós casquemo e já tamo esgravatando sozinho“, dizia, com simplicidade peculiar.

A disputa, que parecia decidida na apresentação dos competidores, ganhou contornos dramáticos nos últimos momentos. Fatores extraordinários que nasciam e se replicavam nos bastidores da corrida eleitoral foram preponderantes para a desaceleração da campanha situacionista. Além do desembarque do PSD – por conta de negociações fracassadas com o presidente municipal do partido, Jilson José de Oliveira , havia também o desgaste com o presidente do PMDB em Tijucas, Marcio Rosa, desde a pré-convenção dos periquitos, relatada com detalhes no episódio anterior, “Quatro: O partido em duas frentes“. Na reta final, apenas Fernandes permanecia no time da situação. Gil, Sérgio “Coisa Querida” Cardoso e os demais peessedistas deram as mãos a Adalto Gomes e Tonho Polícia.

Nas estâncias do PMDB, partido que administrava a Capital do Vale e concorria novamente à sucessão municipal, as dificuldades eram ainda maiores. Nome à frente das demandas do partido, Rosa abandonou os correligionários tijuquenses e partiu para Nova Trento, onde era coordenador de campanha da ex-prefeita Sandra Regina Eccel (PMDB) no pleito majoritário. Empenhos no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e uma série de documentos, além de cheques, que necessitavam da assinatura do líder peemedebista em Tijucas se acumulavam, sem resolução, e dificultavam ainda mais os planos dos periquitos na corrida eleitoral. Cabia, naquela época, ao atual secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos do município, Artur Tomazoni Filho  que era tão próximo do presidente do PMDB quanto de Mannrich e Tomazi , a coleta das assinaturas; mesmo que com alguma resistência e indolência do comandante.

Marcio Rosa recebeu, por vezes durante a campanha de 2012, porta-vozes da cúpula peemedebista em Tijucas. Os recados eram sempre os mesmos: “Afaste-se ou renuncie à presidência do partido”. E a resposta também se repetia: “Só saio se me expulsarem”.

Enfim, vencidas as eleições, Elmis Mannrich reuniu o PMDB municipal no auditório da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), semanas depois do pleito, para tratar dos rumos do partido. Marcio Rosa não recebeu convite; justamente porque não fazia parte dos planos futuros da agremiação em Tijucas. Quase todos os membros da executiva estiveram presentes e decidiram, depois de expostos os motivos, que o comando do diretório haveria de ser revisto. O presidente, além de deposto, foi expulso das fileiras peemedebistas. E o então prefeito, que coordenou a campanha de Valério & Ailton naquela feita, assumiu a chefia de uma recém-instituída comissão provisória.

Rosa voltou às boas com Mannrich e com o PMDB recentemente, mas esses quatro anos de arguições, de uma inimizade exacerbada, ganhou audiência e trouxe consequências. Se houve, por um momento, alguma esperança de comover a plateia, as urnas mostraram que a estratégia estava equivocada. A paz, sempre bem-vinda, reinou mais uma vez; graças aos deuses da fraternidade. Mas a política, que não é tão benevolente, ainda não assimilou essa súbita reaproximação.

Líder absoluto

Postado em 26 de setembro de 2016
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Convalescido de uma recente cirurgia no quadril, o engenheiro e empresário Sérgio “Coisa Querida” Cardoso – unanimidade entre colas-brancas para a disputa majoritária de Tijucas nestas eleições – entregou-se de corpo e alma à campanha do correligionário Elói Mariano Rocha (PSD) à prefeitura.

É o nome à frente de tudo; das reuniões da cúpula aos “caminhaços” – mesmo mancando – da militância e comícios. Conforme publicado anteriormente pelo blog sob o título “Férias oportunas“, Cardoso entrou em férias da Diretoria de Administração e Finanças do Sebrae/SC na primeira semana deste mês com esse único e exclusivo objetivo. Desde então, só tem olhos para a corrida eleitoral.

Ataque e defesa

Postado em 22 de setembro de 2016
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O período de neutralidade do prefeito Valério Tomazi (PMDB) terminou. Passarinho transparente conta que o chefe do Executivo municipal arregaçou as mangas e entrou com os dois pés na campanha eleitoral de Tijucas. Algumas famílias próximas do alcaide, inclusive, já estão recebendo visitas, telefonemas e pedidos de apoio.

Tomazi calçou as chuteiras, deixou o vestiário e está em campo. Surpreendentemente – ou não –, desta vez, e especialmente nessa partida, tem vibrado mais com os gols contra. Hum…

Mulheres e bicicletas

Postado em 12 de setembro de 2016
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De um lado, Elmis Mannrich (PMDB) abarrotou as dependências da Sociedade 13 de Maio com mulheres, apenas mulheres, seguidoras confessas, admiradoras e simpatizantes do movimento eleitoral do ex-prefeito, sábado (10); de outro, o professor Elói Mariano Rocha (PSD) puxou o “pedalaço” pelas avenidas principais de Tijucas, que chegou a surpreender pela militância em bicicletas, e, mais ainda, pelos olhares curiosos nas calçadas, domingo (11).

Os eleitores estão começando a se definir. E os candidatos à prefeitura tentam mostrar, em eventos públicos e conquistas de territórios, quem tem mais força.