quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Limpeza de caixa

Postado em 4 de julho de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

O gradil do Parque Municipal e a doação do terreno da extinta Buettner S/A para que a Calçados Ala se instalasse em Canelinha, celebrados na gestão do ex-prefeito Moacir Montibeler (MDB), transformaram-se em dor de cabeça para o atual mandatário, Diogo Francisco Alves Maciel (PL). Nesta semana, órgãos judiciais e TCE (Tribunal de Contas do Estado) condenaram o município ao pagamento – ou ressarcimento – de valores na casa dos R$ 2,5 milhões em face das duas obras.

A primeira, na ordem de R$ 110 mil, deve ser depositada na conta do Salário-Educação, de onde, segundo o inquérito, teriam sido arredados os recursos para construção do cercado do parque. E a outra, para compensação financeira da Buettner, que cobrou a conta judicialmente e ganhou duas causas de R$ 617 mil e R$ 1,75 milhão. O município já foi comunicado.

Cadeira vazia

Postado em 16 de maio de 2023
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Gian Voltolini | Foto: Granfpolis

Os argumentos do ex-prefeito Gian Francesco Voltolini (PP) não convenceram a Justiça no caso da questionada contratação do ex-servidor Roland Alfredo Koehler para a Secretaria Municipal de Turismo de Nova Trento entre 2014 e 2015. Ontem, o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) multou o ex-mandatário neotrentino, mais o ex-secretário de Turismo do município, Eluisio Antônio Voltolini, em valores equivalentes aos pagamentos ao ex-funcionário no período de maio a dezembro de 2015.

O desembargador Vilson Fontana, que assinou a decisão, deu razão ao Ministério Público sobre a denúncia de que Koehler não cumpriu expediente na prefeitura de Nova Trento enquanto servidor do município, embora Gian e Eluisio Voltolini garantissem que ele prestava uma função externa, na captação de recursos junto à SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional), em Brusque.

A defesa dos réus foi anulada principalmente porque um dos secretários regionais da época, o brusquense Ewaldo Ristow Filho, relatou que jamais teve qualquer contato com o então chefe do Serviço de Turismo de Nova Trento durante sua estada no comando da SDR.

O texto do despacho reafirma, ainda, que o ex-servidor atuava como personal trainer no contraturno e que não apresentava qualquer experiência ou aptidão para o setor de turismo.

Koehler também foi condenado ao ressarcimento do erário por todos os pagamentos recebidos indevidamente no período em que esteve contratado, e multado no mesmo valor.

Recurso a caminho

Postado em 7 de julho de 2021
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O ex-prefeito Gian Francesco Voltolini (PP), condenado em primeira instância a pagamento de multa e ressarcimento do erário municipal em R$ 32 mil, vai recorrer da sentença. Ele, mais o ex-secretário Eluisio Antônio Voltolini teriam, de acordo com o Ministério Público, contratado o ex-servidor Roland Alfredo Koehler para a Secretaria Municipal de Turismo, que, entre 2014 e 2015, não compareceu ao trabalho em razão de ter outra atividade em Brusque.

Ao repórter Luan Lucas, do Portal VipSocial, o ex-mandatário neotrentino garantiu que Koehler justificou a nomeação e esteve normalmente a serviço do município enquanto contratado. “Embora essa condenação não afete meus direitos políticos, não concordo com a multa e a indenização impostas. Comprovamos nos autos. Ele era empregado, e batia cartão. Vamos apresentar o recurso e certamente reverteremos no tribunal”, reforçou Voltolini.

Condenados

Postado em 5 de julho de 2021
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O ex-prefeito de Nova Trento, Gian Francesco Voltolini (PP), e outras duas pessoas foram condenadas por ato de improbidade administrativa. As condenações resultaram em multa, perda de cargo público que porventura exerçam e ressarcimento ao erário municipal.

De acordo com a ação do Ministério Público, o ex-servidor Roland Alfredo Koehler foi nomeado na Secretaria Municipal de Turismo e permaneceu contratado entre 2014 e 2015, mas não comparecia ao trabalho em razão de ter outra atividade em Brusque no mesmo período. Por esse motivo, o ex-prefeito e o ex-secretário de Turismo, Eluisio Antônio Voltolini, além do ex-funcionário, foram sentenciados. Os prejuízos aos cofres do município seriam de R$ 32 mil. O caso foi julgado em primeira instância e cabe recurso.

Ex-vereadores sub judice

Postado em 13 de abril de 2021
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Os ex-vereadores Airton Antônio DalboscoLeonir José MaestriElio Vill, todos do MDB, de Nova Trento, foram condenados à suspensão dos direitos políticos por oito anos, à perda de cargo ou função pública que porventura exerçam no momento e proibidos de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios por dez anos. De acordo com a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público, eles fraudaram documentos fiscais na prestação de contas referente ao adiantamento de despesas para participação na XVI Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios, durante a legislatura 2013-2016.

Dalbosco, Maestri e Vill têm, ainda, que ressarcir integralmente o dano ao erário municipal e pagar multa civil equivalente a duas vezes o valor do acréscimo patrimonial. A decisão é do juiz Alexandre Murilo Schramm, da 2ª Vara da comarca de São João Batista. Da sentença, cabe recurso ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Clima quente

Postado em 18 de setembro de 2017
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Diz o jornalista Juliano César, de São João Batista e da Rádio Super – 99,9 FM, que o tempo fechou num recente encontro entre o prefeito Daniel Netto Cândido (PSD) e o empresário Laudir “Alemão” Kammer. Semana passada, na abertura da 17ª Seincc (Semana da Indústria Calçadista Catarinense), o dono da Via Scarpa teria interceptado o mandatário batistense e, entre empurrões  e um trançapé , mais uma vez apresentado a conta da campanha de 2012 ao chefe do Executivo.

De acordo com o comunicador, que publicou o fato no site da emissora, a turma do deixa disso abafou a confusão. Testemunhas garantem, porém, que, mesmo contido, o empresário teria repetido várias vezes o termo “velhaco” na direção do prefeito.


RECORDAR É VIVER

Alemão, então candidato a prefeito em 2012 na Capital Catarinense do Calçado, foi obrigado pela Justiça a abandonar o pleito 24 horas antes da votação, e, ainda assim, elegeu o vice  Cândido , numa das mais inusitadas concorrências de todos os tempos no Vale.

A relação desandou na metade da gestão passada, quando o empresário passou a cobrar do prefeito o ressarcimento do milionário investimento que garante ter feito no período pré-eleitoral.