sexta-feira, 26 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Articulação vitoriosa

Postado em 22 de julho de 2019
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Por nove a três, o ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) conseguiu os votos necessários na Câmara, quinta-feira (18), para escapar da malha do TCE (Tribunal de Contas do Estado) – que recomendou a rejeição das contas do município em 2016 – e das ações repressivas da Justiça Eleitoral.

Tomazi e o ex-vice-prefeito Ailton Fernandes (PSD) estiveram na platéia e acompanharam o julgamento, voto a voto. O clima de tensão, no entanto, não contrariou as previsões. A articulação venceu, e o placar arquitetado nos bastidores se confirmou.

PELA TANGENTE

Último a votar, o presidente do Legislativo, vereador Vilson Natálio Silvino (PP), encontrou um jeito de contentar gregos e troianos. Com o perdão a Tomazi já garantido pelos colegas, restou, apenas, se abster. Nem sim, nem não.

Silvino não contrariou a colega e tutora Elizabete Mianes da Silva (PSD), que pedia insistentemente clemência ao ex-prefeito; e nem o Conselho – formado por apoiadores do governo municipal –, que queria a validação do entendimento do TCE.

BANDEIRA E RAZÃO

Única emedebista a votar contra a absolvição de Tomazi, a vereadora Fernanda Melo Bayer cumpriu a promessa, neste caso, de ser justa com o que acredita, independente das convicções partidárias.

Serviu ao MDB apenas como anfitriã, quando recebeu os correligionários e o ex-prefeito para tratar do assunto, no escritório de advocacia que mantém na cidade, e na hora agá – certa ou errada, pontos de vista à parte – decidiu com a consciência.

Gangorra

Postado em 9 de julho de 2019
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O jogo está virando. O livramento do ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) das censuras do Tribunal de Contas e sanções da Justiça Eleitoral, que parecia ajustado na Câmara Municipal, já não é mais tão certo. O abarcamento do também ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) nas articulações provocou fissuras; e o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), embora nutra estima e gratidão ao antecessor, lavou as mãos e liberou os vereadores governistas para decidir como quiserem.

Neste momento, Tomazi está na corda bamba. O presidente Vilson Natálio Silvino (PP), mais os colegas Ecio Helio de Melo (PP) e Rudnei de Amorim (DEM) passaram a fazer coro com Juarez Soares (CIDA) pelo “voto técnico” – que acompanha a recomendação do TCE, pela rejeição das contas de 2016 do Executivo municipal. É o limite para o ex-prefeito. Se perder outro vereador, a vaca vai para o brejo.

IMPASSE

Nas entranhas do MDB, a vereadora Fernanda Melo Bayer não esconde a insatisfação de ter que absolver Tomazi. Por si, diz aos mais próximos, ela daria o quinto – e letífero – voto pela rejeição; para ser justa com o que acredita e para contrariar a colega Elizabete Mianes da Silva (PSD), que enreda o perdão ao ex-prefeito nas coxias do Legislativo.

O partido, inclusive, estaria propondo que a vereadora pedisse afastamento temporário do cargo, para que o suplente imediato Oscar Luiz Lopes – ou o próximo, Lauri Cardoso – assumisse o posto e votasse favoravelmente ao ex-mandatário tijuquense.

Sem retrovisor

Postado em 5 de julho de 2019
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Alguns surpresos e outros indignados. Assim estão os emedebistas com a notícia, ora interna, nas searas do partido, de que o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) estaria articulando, entre vereadores oposicionistas, o livramento do sucessor Valério Tomazi (MDB) das garras do Tribunal de Contas e das sanções da Justiça Eleitoral.

Questionado por confrades periquitos, Mannrich tem dito apenas – parafraseando o padrinho e finado ex-governador Luiz Henrique da Silveira – que “não se pode fazer política olhando no retrovisor”.

Em tempo: desde a pré-convenção do MDB tijuquense em abril de 2016, quando duelaram internamente pelo direito de representar o partido nas eleições municipais daquele ano, Tomazi e Mannrich não se falam, sequer se cumprimentam. Os emedebistas locais atribuem ao ex-prefeito engenheiro, inclusive, a derrota no último pleito majoritário, em que ele, supostamente, teria apoiado a campanha de Elói Mariano Rocha (PSD) contra o correligionário.

Desarticulação

Postado em 18 de dezembro de 2018
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Os caciques do MDB local muito pouco fizeram para reconquistar a gestão da Câmara Municipal de Tijucas em 2019. O presidente do diretório municipal, vereador Fernando Fagundes, contribuiu apenas com o voto no correligionário Esaú Bayer (MDB) durante a eleição interna do Legislativo; e nada mais.

Nem mesmo o líder benemérito do partido, ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB), sempre à frente das articulações, foi intenso nos bastidores do processo. Esteve uma única vez na sala da presidência, dias antes da concorrência, com o pretenso candidato à reeleição Juarez Soares (PPS) e a bancada oposicionista para tramar uma possível reviravolta no jogo, mas sem resultados.

Quem decidiu a partida, a propósito, foi Odirlei Resini (MDB), afilhado – de batismo – de Mannrich e eleito na sombra do ex-prefeito em 2016. Ou seja, nem mesmo um garantido foi, de fato, garantido. Pois, então?!

Candidato

Postado em 22 de dezembro de 2016
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Ainda que os próximos vereadores de oposição em Tijucas – que são sete, e formarão a maioria na casa – tenham se organizado para manter a presidência da Câmara pelos quatro anos legislativos, os situacionistas preparam um contragolpe.

Eleito pela primeira vez ao parlamento municipal, o agente penitenciário Juarez Soares (PPS) conquistou o aval dos colegas pró-governo para concorrer no pleito interno, e vem costurando, veladamente, a tomada da mesa diretora em 2017. Se convencer um opositor, leva.