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Se o vice-prefeito Adalto Gomes (PT) e o vereador Vilson Natálio Silvino (PP) fossem pagos em centavos nas vezes que foram citados hoje, no fim da manhã, nas rodas e redes sociais, certamente estariam podres de ricos. Os burburinhos se disseminaram com violência. À boca pequena, eles teriam protagonizado uma das maiores arruaças da história do paço, durante uma reunião no gabinete do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD). Testemunhas também não faltaram para afirmar e confirmar que os socos e pontapés cruzaram os corredores.
Agora, porém, findada a assembleia, Gomes e Silvino estão à mesa, juntos, almoçando amistosamente. Porque, de acordo com o vereador, o vice-prefeito e secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos sequer merece qualquer menção nesse litígio. “O Adalto, tadinho, nem teve nada a ver. Somos amigos, gosto demais dele”, afirma o parlamentar.
De fato, e segundo versões mais específicas, houve um desentendimento durante a reunião. O dono da Pisobello e o colega Rudnei de Amorim (DEM) discordaram numa das pautas, e discutiram acaloradamente. Mas, sem agressões. “Ficamos nervosos, discutimos, mas apenas isso. Sou da paz!”, garante o presidente municipal do PP.
A cólera, entretanto, pôde ser testemunhada no semblante do vereador progressista. Servidores da prefeitura confirmam que Silvino deixou a sala da reunião bastante agitado e precisou ser acalmado pela chefe de gabinete Leila dos Anjos Costa.
Em seguida, e com os ânimos pacificados, o encontro da cúpula governista e base aliada transcorreu naturalmente. Figuras centrais das especulações, o parlamentar e o vice-prefeito, para conter a boataria, fotografaram serenos e sorridentes e foram juntos para o restaurante. Se racharam, desta vez, foi a conta.