quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Corte geral*

Postado em 17 de abril de 2020
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As empresas Suzana SantosRenata Mello, de São João Batista e do presidente do SincaSJB (Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista), Almir Manoel Atanázio dos Santos, anunciaram a demissão de 1,3 mil trabalhadores nas unidades fabris da Bahia e provocaram a ira do Sindicato de Verdade — que atende a categoria naquele estado.

De acordo com o advogado da entidade, Bráulio Zacarias Ferraz, que publicou nota de repúdio à atitude, “as fábricas da Suzana Santos e Renata Mello simplesmente dispensaram os empregados sem comunicado prévio aos órgãos oficiais, ao sindicato e tampouco aos próprios trabalhadores”.

A direção das empresas, no entanto, desmente a nota e garante que os colaboradores receberam o devido aviso prévio e que todos os direitos trabalhistas serão cumpridos na integralidade; e que o ato não significa o encerramento definitivo das unidades na Bahia, mas uma medida paliativa enquanto a Covid-19 impedir o avanço econômico do setor.

* Por Ricardo Martins, jornalista e consultor político e empresarial, especializado em comportamento e cotidiano

Desinteresse

Postado em 8 de abril de 2020
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Os sindicatos patronal e de empregados nas fábricas de calçados de São João Batista deram de ombros à reunião, por videoconferência, hoje à tarde, com o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado federal Daniel Freitas (PSL). Convidados, o SincaSJB (Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista) apenas destacou uma representante — a secretária da entidade, Viviane Sardo — e o Sintrical (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de São João Batista) sequer compareceu ou justificou a ausência.

Quarto maior polo calçadista do país, o município sofre com os impactos da pandemia Covid-19. Se por um lado a Capital Catarinense do Calçado segue sem nenhum caso confirmado da doença, por outro já contabiliza mais de duas mil demissões desde o início das medidas de isolamento social.

A situação foi apresentada pelo prefeito Daniel Netto Cândido (PSL) ao coordenador. Na reunião, acordou-se que as demandas do município para minimizar os prejuízos serão debatidas com prioridade no Fórum, que é composto por todos os deputados federais e senadores catarinenses, e levadas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Na própria carne

Postado em 3 de abril de 2020
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O vereador e pré-candidato a prefeito Tiago Dalsasso (MDB), de Nova Trento, protocolou, hoje pela manhã, o requerimento 001/2020 na prefeitura. Ele pede que os vencimentos dos nove parlamentares, do prefeito, do vice-prefeito e de todos os cargos em comissão, tanto do Executivo quanto do Legislativo, sejam reduzidos em 30% pelos próximos três meses.

De acordo com Dalsasso, a medida, necessária em função da pandemia Covid-19, serviria para a retomada econômica do município. Ele sugere, ainda, que os cortes ajudem na guarnição da Saúde municipal e no suporte às famílias carentes da Terra de Santa Paulina. “Precisamos vencer este momento e fazer com que Nova Trento seja exemplo, e sua população seja amplamente atendida”, diz o vereador no texto do requerimento.

Economia fortalecida

Postado em 10 de fevereiro de 2020
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De acordo com a Revista Business, Tijucas e Porto Belo estão entre as dez cidades catarinenses com melhor desempenho econômico em 2019; e com maior potencial de ampliar o crescimento neste ano. As informações são da Caravela Soluções, empresa que trabalha com inteligência de mercado e analisa a economia dos municípios.

Segundo a publicação, o comércio foi o grande responsável pelo crescimento econômico da região. Somente no ano passado, Tijucas e Porto Belo geraram juntas 760 novos postos de trabalho, sendo que metade deles estava alocado no varejo.

COMEMORAÇÃO

Nas redes sociais, o secretário de Desenvolvimento de Tijucas, Jean Carlos de Sieno dos Santos, e o prefeito de Porto Belo, Emerson Luciano Stein (MDB), comemoraram a notícia.

Saldo positivo

Postado em 4 de fevereiro de 2020
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Professora de excelência, a vereadora Rúbia Alice Tamanini Duarte (PSD), enfim, respira aliviada. Acusada, no início do mandato, em 2017, de votar contra a categoria — e em favor da lei de criação dos monitores de classe —, ela colhe, agora, três anos depois, os frutos daquela difícil decisão.

A saúde financeira do município, inspirada por medidas como aquela, possibilitou que o governo de São João Batista conseguisse pagar, neste ano, pela primeira vez, o piso salarial dos professores. Pois, então?!

Viabilidade à prova

Postado em 6 de novembro de 2019
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No entendimento do Tribunal de Contas do Estado, Major Gercino deveria ser reintegrado a São João Batista. Um levantamento do TCE-SC, elaborado em 2017 e autuado em março, apontou o menor município do Vale como inviável, já que tem menos de 5 mil habitantes e receita insuficiente para se manter sem repasses estaduais e da União.

Agora, o governo federal entrou no jogo. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) entregou ontem, no Senado, a PEC do pacto federativo, que, entre outras medidas, propõe a reintegração de municípios com população menor que 5 mil habitantes e receita própria inferior a 10% das despesas às cidades de origem. No primeiro desses critérios, Major Gercino, com 3.416 moradores, seria enquadrada. A salvação, porém, estaria na arrecadação: 12,6% do que gasta com estrutura administrativa e Poder Legislativo.

Mais de 1.250 municípios brasileiros estão na mesma situação; e representam 22,5% de prefeituras e Câmaras de Vereadores sem viabilidade econômica no país. Cabe, agora, ao Congresso decidir. Caso aprovadas, as mudanças seriam efetivadas a partir de 2026.

Fruta da estação

Postado em 6 de setembro de 2019
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A burlesca sugestão do presidente da Câmara Municipal de Canelinha, vereador Arlindo de Simas (PL), semana passada, para que o município invista no cultivo do cambucá — o que, na visão dele, incentivaria o turismo e movimentaria a economia —, segue gerando pilhérias de toda sorte na Cidade das Cerâmicas. Todos os dias, nas rodas de cavaco e nos grupos de WhatsApp, alguém menciona a fruta e faz uma chalaça. Virou folclore.

Simas, porém, continua sendo o único que não vê graça nenhuma nos comentários jocosos sobre o tema. Terça-feira (3), aliás, ele pediu à secretária do Legislativo que lesse, no encerramento da sessão, um memorando repleto de parábolas e ensinamentos. A nota atentou para o fato de que “enquanto o eucalipto leva cinco anos para se transformar numa árvore de R$ 500, cada cambucazeira geraria R$ 2 mil anuais” e argumentou que “as pessoas só jogam pedras em árvores que estão dando frutos; e que são pedradas de inveja”.

Na manhã seguinte, provavelmente sensibilizado com a lição, um cidadão canelinhense escreveu alguns versos e divulgou nas redes sociais. Diz o texto, gravado em áudio, que “São João Batista tem sapatarias, e em Nova Trento vamos para rezar. Em Tijucas tem um dinossauro, e em Canelinha temos cambucá”. Pois, então?!

Ideia frutífera

Postado em 29 de agosto de 2019
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As conclusões do vereador Abel Grimm (PP) sobre o colega Arlindo de Simas (PL), que preside o Legislativo canelinhense, entraram no WhatsApp e passaram, agora, ao anedotário da Cidade das Cerâmicas. “Votei quatro vezes numa coisa dessas para prefeito. Quatro vezes! Uma, duas, três, quatro! Também me culpo. Onde eu estava com a cabeça? Ainda bem que isso nunca ganhou!”, diz o progressista por mensagem de áudio nos grupos de conversação dos smartphones.

A mais recente proposição de Simas, terça-feira (27), na tribuna da Câmara, teria motivado a manifestação revoltosa — e bem humorada — do confrade. O presidente do parlamento canelinhense sugeriu que o município investisse no cultivo do cambucá, um fruto da família das Myrtaceaes — a exemplo da jabuticaba e da pitanga —, para “incentivar a economia e o turismo” locais. Desde então, em Canelinha, não se fala e nem se ri de outra coisa.

Rio, mar e resultados

Postado em 13 de agosto de 2019
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O secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Jean Carlos de Sieno dos Santos, voltou a afirmar, sexta-feira (9), em evento da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que Tijucas já seja um polo náutico. Mas os números apresentados não convenceram os presentes. A inconsistência dos argumentos esbarrou, ainda, no silogismo do gigante José Koch — repetido insistentemente pelo orador — de que “o tijuquense não acredita em Tijucas”.

Na plateia, o empresário Rafael Souza, presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Porto Belo, sugeriu que as prioridades fossem revistas, e que a temática do polo náutico ficasse em stand by e desse lugar ao “Tijucas Empreendedora”; porque, de fato, os resultados do Desenvolvimento Econômico nos últimos anos no município indicam um crescimento elogiável.

Embora o secretário continuasse insistindo no sucesso da economia rio & mar, ficou evidente, na explanação, que o crédito foi queimado na estagnação do empreendimento Tijucas Marine Center, que se apoiou no slogan “Tijucas, o novo polo náutico do Brasil”, vendeu ideias por enquanto frustradas e confundiu as expectativas.

Hoje, a propósito, Sieno dos Santos publicou nas redes sociais que o polo náutico é “o segundo grande projeto” da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, “já consolidado e com várias empresas do segmento instaladas no município”. O primeiro é o “Tijucas Empreendedora”.

Homem de resultados, atento, o secretário acatou conselhos, assimilou as impressões e virou o disco — à espera, obviamente, dos novos argumentos, e números, que comprovem a ansiada e incontestável vitória do polo náutico de Tijucas.

Sem paz

Postado em 19 de junho de 2019
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Depois de divulgar um estudo sobre os 105 municípios de Santa Catarina com menos de 5 mil habitantes em que os tributos municipais respondem, em média, por menos de 10% da receita – entre eles, Major Gercino, no Vale do Rio Tijucas –, o Tribunal de Contas do Estado não teve mais paz.

Os servidores do TCE têm sido requisitados para inúmeras audiências públicas que objetivam explicar, em detalhes, para prefeitos e vereadores, que os municípios em voga não voltarão a ser distritos. O tribunal já deixou claro que o intuito do levantamento é apontar a inviabilidade econômica no surgimento de novas pequenas cidades.