domingo, 5 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Passo adiante

Postado em 10 de julho de 2018
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Natural de Tijucas, de família tradicional, o vereador Flávio Henrique Souza (PDT), de Bombinhas – irmão do ex-vereador Edson José Souza (MDB), candidato a vice-prefeito no pleito municipal de 2016 na Capital do Vale –, trama a candidatura a prefeito nas eleições de 2020. Iniciou o mandato na base de apoio à administração municipal, mas, atualmente, planeja a troca de partido; e de grupo político.

Com a ex-prefeita Ana Paula da Silva (PDT) fora do jogo – ela cumpriu o segundo mandato consecutivo e concorre a uma cadeira na Assembleia Legislativa nestas eleições –, Souza vem confidenciando aos seus que tem grandes chances de sucesso na próxima concorrência majoritária do município, e que trabalha para margear com o prefeito Paulo Henrique Dalago Müller (DEM), pretenso candidato governista no pleito. O tijuquense somou 520 votos na eleição proporcional de 2016 na Capital do Mergulho Ecológico, e foi reconduzido à Câmara Municipal em segundo lugar entre todos os candidatos a vereadores, com 4,79% da preferência do eleitorado bombinense.

Serviço voluntário

Postado em 15 de janeiro de 2018
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Servidor efetivo da Câmara Municipal, Gustavo Lemos Souza, filho do ex-vereador Edson José Souza (MDB), endereçou ofício ao presidente do Poder Legislativo de Tijucas, vereador Juarez Soares (PPS), se oferecendo para ocupar, gratuitamente, a direção geral da casa. “Coloco-me à disposição para assumir e/ou responder, SEM ÔNUS (ou seja, sem o recebimento de diferenças salariais positivas – gratificação – entre o vencimento estipulado para o cargo e meu cargo efetivo), o cargo de DIRETOR GERAL da Câmara Municipal”, especifica, no texto, o funcionário.

De acordo com Lemos Souza, no ofício, a Casa economizaria aproximadamente R$ 90 mil em 2018 se acatasse a proposta. O vencimento do cargo é de R$ 5.309,19.

PAU QUE DÁ EM CHICO, DÁ EM FRANCISCO

Em contato com o Blog, o vereador Juarez Soares elencou três pontos pelos quais decidiu rejeitar a oferta: a ilegalidade, a confiança e incompatibilidade partidária, e a tentativa de amotinação.

Segundo o presidente do Legislativo, a Lei impede o exercício do serviço voluntário nos órgãos públicos. “O Estatuto do Servidor Público não permite que um funcionário exerça função não remunerada. Além disso, o cargo de diretor geral demanda confiança extrema da parte do presidente. É uma função de enorme responsabilidade, por isso nomeei Lucas Régis, meu assessor desde o início do mandato, capacitado e graduado”, explica.

“Me estranha, porém, que no mandato anterior, do ex-presidente Elói Pedro Geraldo (MDB), do partido que ele (Gustavo Lemos Souza) segue, ele exerceu desde setembro a função de confiança de controlador, com R$ 1,5 mil a mais no salário, e nunca se ofereceu para cumprir o serviço gratuitamente”, completa o comandante da mesa diretora da Casa do Povo.

O vereador entende, ainda, que a atitude venha acompanhada de represália por uma recente exoneração, no intuito de incitar a população contra a administração da Câmara, e tumultuar o ambiente. “No início de janeiro, cumpri minha promessa com a comunidade e exonerei alguns servidores comissionados, e ele está entre os dispensados. Na controladoria, cargo que o Gustavo ocupava, nomeei o jornalista Rafael Spricigo, que é efetivo e receberá apenas a diferença no salário. Ele quis fazer média com a população, já que sabe que esse pedido é ilegal”, finaliza Soares.

Chapa pura?

Postado em 18 de maio de 2016
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Eleitores, seguidores, fãs e admiradores do vereador Edson José Souza (PMDB) não têm dúvidas. Para eles, o parlamentar, há cinco legislaturas consecutivas na Câmara Municipal, já é o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Elmis Mannrich (PMDB).

De fato, existe um movimento interno pela formação da dupla. Mannrich, sóbrio, não dá pistas. Mas, segundo fontes do blog, a negociação é antiga. Começou antes da pré-convenção do PMDB, quando os dois votos do vereador ainda não tinham dono. Agora, portanto, se sabe: caíram na conta do ex-prefeito.

Matemática

Postado em 18 de abril de 2016
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Para quem ouve dizer, a conta é complicada. Por essa razão, o blog destrincha a matemática do diretório do PMDB de Tijucas – que decide, na próxima terça-feira (26), quem será o seu representante na concorrência majoritária que se avizinha.

Membros da direção do partido com direito a voto, chamados de convencionais, são 45 ao todo. Antídio Pedro Reis e Edson José Souza, vereadores pela legenda, votam duas vezes cada. Mesmo benefício aplicado a Fernando Fagundes, que, por ser líder da bancada peemedebista na Câmara, tem, ainda, direito a um terceiro voto.

Nilton “Gordo” Fagundes, Lauro Vieira de Brito e Valério Tomazi são delegados do PMDB em Tijucas e, portanto, também votam duas vezes. Elmis Mannrich é outro que tem direito a três votos, porque, além de delegado, é membro da executiva estadual do partido.

Assim sendo, os votos válidos são 54. Entre o prefeito e seu antecessor, aquele que somar 28 indicações estampará os santinhos da campanha situacionista nestas eleições.