sábado, 20 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Manda brasa

Postado em 22 de dezembro de 2023
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Foto: Luan Lucas

Militantes históricos e outros recém-chegados ao grupo do MDB tijuquense, estiveram reunidos, ontem, na Marina Rio Tijucas, para uma confraternização de fim de ano, promovida pelo diretório municipal da legenda.

Destaca-se, aliás, a presença do deputado estadual Emerson Stein, principal articulador emedebista na região. Ao Blog, o portobelense reforçou o compromisso com o partido nas eleições de 2024.

Na foto, em destaque na nota, o parlamentar aparece cercado pelo vereador Esaú Bayer, o ex-prefeito e presidente do MDB de Tijucas, Elmis Mannrich, e a secretária de Administração e Planejamento de Nova Trento, Eliane Tomaz.

A presença do ex-prefeito e liderança histórica do MDB, Lauro Vieira de Brito, no auge de seus 87 anos, também empolgou os periquitos mais orgulhosos.

BOAS-VINDAS?

Em rápidos discursos, Stein, Mannrich, Bayer e Fernando Fagundes – pré-candidato a prefeito pelo partido e atual vereador de Tijucas -, falaram ao público, mas sem surpreender. Afinal, são figuras carimbadas do MDB.

A surpresa, porém, ficou pelas efusivas falas do ex-vereador Juarez Soares (sem partido) e do vereador Cláudio Eduardo de Souza (PDT). Ambos são cotados para assinar a filiação ao partido que mais vezes administrou Tijucas, na próxima janela de filiações partidárias.

Juntos e talvez misturados

Postado em 23 de janeiro de 2023
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Foto: Divulgação

Principais forças da oposição em Tijucas, o empresário Thiago Peixoto dos Anjos (PDT), o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) e o vereador Fernando Fagundes (MDB) seguem conversando.

Embora tenham projetos individuais, sabem que separados, a exemplo de 2020, podem inviabilizar a conquista da prefeitura.

No sábado (21), posaram juntos para a foto em uma festa de aniversário, na Santa Luzia, e afinaram o trato.

 

LEI DA ATRAÇÃO

Peixoto dos Anjos e Mannrich, a propósito, encontraram-se novamente ontem, na festa do PL tijuquense. A intenção tem sido muito clara: atrair a atenção do partido do governador Jorginho Mello para suas propostas locais.

 

UNIDADE

Ponto definidor, contudo, seria a eleição interna do MDB, marcada para abril. Caso a formação do diretório contemple igualmente – e especialmente – as alas do ex-prefeito e do vereador Fernando Fagundes, com abono de figuras proeminentes como Lauro Vieira de Brito, Edson Souza, Valério Tomazi e Fernanda Melo Bayer, pode ser um sinal de que os remos se alinharam na jangada.

Mannrich quer a união e acredita que esse equilíbrio no partido seria determinante para os próximos passos, sobretudo no que diz respeito às composições.

Honra apartidária

Postado em 3 de novembro de 2017
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Do ex-prefeito e ex-deputado estadual Lauro Vieira de Brito, membro da executiva dirigente do PMDB em Tijucas e em Santa Catarina, no Facebook, esta semana:

“Três chapas disputam a preferência das lideranças nacionais do PMDB (para o pleito da presidência da República nas eleições de 2018). Os baianos lançaram Geddel Vieira Lima para presidente, e procuram outro nome no Nordeste para completar a chapa. Os cariocas batem o pé, e querem Eduardo Cunha para presidente e Sérgio Cabral para vice. Por outro lado, um grupo de nacionalistas quer uma chapa que una todos os emedebistas do país e lançaram Romero Jucá do Norte e Eliseu Padilha do Sul.

Assim sendo, acho que esses honrados, honestos e dignos políticos merecem o voto do povo brasileiro. E eu, como bom emedebista, se pudesse, votaria em todos eles… para que, no mínimo, passassem 30 anos na cadeia”

De fato, e concordante ao texto, dignidade e decência independem de preferências partidárias. Não à toa, Vieira de Brito é, para grande parte dos tijuquenses, o melhor gestor público que passou pelo comando do município.

Prato frio

Postado em 1 de novembro de 2017
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Considerado algoz do PMDB nas eleições de 2016, o ex-prefeito Valério Tomazi (PMDB) – que teria, veladamente, prestado apoio à campanha de Elói Mariano Rocha (PSD) no pleito majoritário do ano passado – começa a colher os frutos do plantio. Não integra, nem entre os suplentes, a nova composição do diretório municipal do partido. Mas continua filiado à legenda.

O engenheiro é, inclusive, o único ex-prefeito periquito, ainda vivo, que não participa do diretório. Os outros – Elmis Mannrich, Nilton “Gordo” Fagundes e Lauro Vieira de Brito – continuam ativos, titulares, e em posições de destaque.

POR TABELA

A propósito: alguns periquitos históricos, mais próximos de Tomazi e compreensivos às suas razões, também perderam espaço na nova formação. Membros titulares do diretório em épocas passadas, eles foram rebaixados a suplentes ou simplesmente excluídos do grêmio.

Treze: As alianças incompreendidas

Postado em 14 de novembro de 2016
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As oposições não se entendiam. Enquanto o PSD aguardava pela decisão do engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso, e mantinha em stand-by o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim e o advogado Marcio Rosa – o nome do professor Elói Mariano Rocha sequer era considerado nas conferências estratégicas do partido –, o PSDB, regido pela vereadora Lialda Lemos e pelo empresário Elson Junckes, liderava um movimento que prometia uma “limpeza” na prefeitura; enodoada, segundo se pregava nas reuniões do grupo, pelos últimos 12 anos de governo em Tijucas. Candidato a prefeito desde 26 de abril, o presidente municipal do PMDB, Elmis Mannrich, se apoiava em seguidas pesquisas pré-eleitorais, todas absolutamente favoráveis ao seu projeto, e navegava em águas serenas rumo à vitória. Analistas de ocasião, cientes das conjunturas e baseados nas dificuldades dos opositores, afirmavam que o ex-prefeito apenas perderia as recentes eleições municipais se errasse indecorosamente. Talvez tenha sido o que aconteceu.

Cardoso se manteve na diretoria de Administração e Finanças do Sebrae/SC; e Mariano Rocha venceu uma concorrência interna no PSD, assumiu favoritismo entre os caciques, e provocou dissabores aterradores nos correligionários Zeferino Amorim e Rosa. Na outra esquina do triângulo, Junckes e Helio Gama (PP) se lançavam, em chapa pronta, como representantes da coalizão L.I.M.P.E. no pleito majoritário. Mannrich, por sua vez, nesse meio tempo, pedia dispensa da presidência do Imetro/SC e continuava visitando, apertando mãos, abraçando, dando colo a crianças, beijando donas de casa, distribuindo tickets de cerveja em eventos sociais, e, no tempo livre, comemorando a promulgada divisão das oposições. Com os adversários em trincheiras distintas, separados, abria-se uma enorme clareira para a manutenção do PMDB na prefeitura por mais um quadriênio.

Uma ordem da esfera superior, porém, transladou o PP, que era do L.I.M.P.E., para as bases do PSD. A manobra foi um banho de água fria no PSDB. Junckes cortou relações com Gama e decidiu, em apoio a Lialda, extinguir o movimento. O policial rodoviário federal aposentado Adalto Gomes, presidente do contestado PT, chegava de mansinho entre os peessedistas e assumia favoritismo para a composição de chapa com Mariano Rocha. E, ainda nesse momento, enquanto os opositores desfaziam relações sólidas e consideravam alianças rasas, Mannrich aguardava pacientemente por outubro e pela confirmação das pesquisas.

Caiu num estupor popular, no entanto, a notícia, ora inimaginável, da surpreendente união entre o ex-prefeito e sua mais incisiva censora na Câmara. Mannrich e Lialda conversaram, se entenderam e decidiram seguir juntos nas eleições deste ano. Por mágica, os inúmeros processos por supostos crimes de improbidade administrativa, superfaturamento e afins contra as seguidas administrações do PMDB, encaminhados pela vereadora ao Ministério Público, foram tolhidos do passado recente. “Ali Babá” abraçou a signatária dessa nefanda alcunha e provocou um embaraçoso tumulto no ninho periquito. Tanto que dois plebiscitos peemedebistas marcaram, em datas diferentes e próximas, com 19 votos a 4 e 21 a 5 contrários à aliança, o rancor que parte dos cognominados “40 Ladrões” ainda carregavam contra sua principal algoz. O presidente municipal do partido, mesmo assim, bancou a coligação com o PSDB e com a parlamentar ex-inimiga. As pesquisas de outrora, amplamente favoráveis, viriam com um elemento avaliador a mais nas próximas edições. A lucidez popular foi convocada a participar mais ativamente da campanha.

Marcio Rosa sempre esteve no PMDB. Presidiu a legenda no município até ser destituído deliberadamente. Depois que entrou em rota de colisão com Mannrich, em 2012, esteve sempre na oposição; ao partido e ao ex-amigo. Passou quatro anos arquitetando formas de confrontar o ex-prefeito publicamente, e ir à desforra. Filiado ao PSD, enxergou 2016 como palco do espetáculo, num possível – ora provável – embate eleitoral entre ambos. Mas perdeu esse direito para Mariano Rocha e preferiu se afastar dos correligionários. Semanas depois, era recebido, com honras e ovações, na convenção peemedebista; e sentava, vestindo verde, à mesa protocolar, ao lado de históricas personalidades do PMDB local, como os ex-prefeitos Nilton Fagundes e Lauro Vieira de Brito. Um abraço carinhoso, no evento, como se os recentes quatro anos sequer houvessem existido, entre o ex-presidente e o candidato periquito à prefeitura marcou o curioso encontro. Pela novidade, e, especialmente pela singularidade, o assunto permeou as discussões de botequim daquele dia até as eleições. Enquanto alguns defendiam a generosidade e bendiziam o perdão, outros, mais ranzinzas, tratavam a questão como oportunismo de parte a parte. A pulga havia se aconchegado atrás da orelha.

Não passou despercebido, entretanto, que outro pré-candidato à prefeitura pelo PSD, o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia, famoso por frases como “Nem se me derem todas as carretas do Arnaldo Peixoto, eu vou com o PMDB”, tenha passado a acompanhar Mannrich nas incursões públicas – com registros fotográficos em redes sociais, inclusive – e participado exaustivamente dos encontros de bairros e comícios dos periquitos com outros ditos de efeito. “Nunca fui tão bem recebido em lugar nenhum!”, exclamava para quem quisesse ouvir. Ele e o irmão, Henrique Amorim, a propósito, foram cabos eleitorais marcantes da campanha peemedebista no Timbé, onde têm amplo prestígio.

Dias antes do pleito, a pesquisa do respeitado Instituto Mapa trazia índices diferentes daqueles colhidos anteriormente por Mannrich; que se confirmaram em 2 de outubro. Não se pode afiançar, com certeza, que as contestadas alianças com inimigos declarados tenham influenciado diretamente no resultado; mas qualquer cidadão comum, frequentador do cotidiano de Tijucas e atento à política, concorda que mesmo os peemedebistas mais devotos estavam confusos, alguns desgostosos. Ainda hoje, passados 40 dias das eleições, se pode encontrar um periquito recostado num balcão qualquer, com o copo pela metade, repetindo o que alguns gatos-mestres da política pregavam meses atrás, quando diziam que “o ex-prefeito apenas perderia a eleição se errasse indecorosamente”.

Bem cotado

Postado em 27 de junho de 2016
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Que ninguém se surpreenda caso o nome do ex-prefeito e ex-deputado estadual Lauro Vieira de Brito (PMDB) passe a ser mais presente nas incursões de campanha de Elmis Mannrich (PMDB) nos momentos seguintes. Aos mais próximos, o presidente municipal do PMDB vem revelando que gostaria de formar chapa com alguém desse calibre.

Dr. Lauro é uma das opções caseiras do partido para a campanha em chapa pura; e recebe de Mannrich, pasme!, o título de “melhor prefeito da história de Tijucas”. Outro que aguarda o chamado para o posto é o vereador Edson Souza (PMDB), que está na quinta legislatura consecutiva.

Matemática

Postado em 18 de abril de 2016
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Para quem ouve dizer, a conta é complicada. Por essa razão, o blog destrincha a matemática do diretório do PMDB de Tijucas – que decide, na próxima terça-feira (26), quem será o seu representante na concorrência majoritária que se avizinha.

Membros da direção do partido com direito a voto, chamados de convencionais, são 45 ao todo. Antídio Pedro Reis e Edson José Souza, vereadores pela legenda, votam duas vezes cada. Mesmo benefício aplicado a Fernando Fagundes, que, por ser líder da bancada peemedebista na Câmara, tem, ainda, direito a um terceiro voto.

Nilton “Gordo” Fagundes, Lauro Vieira de Brito e Valério Tomazi são delegados do PMDB em Tijucas e, portanto, também votam duas vezes. Elmis Mannrich é outro que tem direito a três votos, porque, além de delegado, é membro da executiva estadual do partido.

Assim sendo, os votos válidos são 54. Entre o prefeito e seu antecessor, aquele que somar 28 indicações estampará os santinhos da campanha situacionista nestas eleições.