sexta-feira, 19 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Número crescente

Postado em 15 de abril de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Na oposição do governo de São João Batista o que não faltam são pré-candidatos à prefeitura. Embora nomes como o do empresário Felipe Lemos (PL) e dos ex-vereadores Fábio Norberto Sturmer (PP) e Juliano Peixer (UNIÃO) se destaquem, as apostas não param por aí.

Na coalizão PL/PP/UNIÃO/PODE, que pode ter a adesão de outros partidos – como o REPUBLICANOS, por exemplo –, apresentam-se ainda como opções os vereadores Gustavo Grimm (PL), Mário Teixeira (PL), Mateus Galliani (PP) e Elisandro dos Santos (PODE).

Soma-se ao grupo, caso o PSB seja acoplado, o nome do advogado e ex-vereador Leôncio Paulo Cypriani, atual assessor jurídico do gabinete do prefeito Tiago Dalsasso (MDB), em Nova Trento.

A postulação da vez, no entanto, seria a do ex-vereador Leonardo Kammer, o Léo, filho do notável empresário Laudir José Kammer, o Alemão, que tem capital político e econômico capazes de mudar os rumos do pleito batistense. Filiado ao PODEMOS e com pretensões claras de concorrer ao cargo máximo do município, o jovem ex-parlamentar garante que teria, atualmente, uma das menores rejeições do grupo.

Contas aprovadas

Postado em 21 de junho de 2022
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Havia uma força-tarefa nos bastidores da política batistense para a rejeição das contas de 2020 do ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PODE) na Câmara Municipal. Apesar da recomendação do TCE (Tribunal de Contas do Estado) para aprovação, vereadores oposicionistas — e, inclusive, da base aliada — tentaram articular o revés e conseguiram seis votos dos oito necessários para a manobra. A movimentação tinha, sobretudo, relação com o futuro do ex-secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social e pré-candidado a deputado estadual nestas eleições.

Com votos favoráveis de Altair Zunino (PSD), Edésio Tomazi (PSD), Anderson Duarte (MDB), Milson da Silva (MDB) e Mário Teixeira (UB), o ex-mandatário passou, mais uma vez, no crivo do Legislativo e completou oito anos de contas aprovadas na gestão de São João Batista. Um resultado adverso poderia se transformar em impedimento para a candidatura ao parlamento catarinense no pleito que se avizinha.

Cândido, aliás, convive sistematicamente, ao longo da trajetória política, com oposição severa e tramas diversas nas coxias do poder. Chegou, inclusive, no fim da primeira gestão, em 2016, a perder o mandato de prefeito por quatro meses. E ontem, na segunda votação das contas do exercício de 2020, na Câmara, venceu novamente.

Maioria na Câmara

Postado em 21 de janeiro de 2022
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O prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (sem partido), de Canelinha, experimenta o dissabor de não ter maioria na Câmara Municipal. Dos 29 projetos que o Executivo encaminhou ao parlamento recentemente, sequer um foi à pauta da Casa do Povo depois do recesso.

Ontem, a propósito, o mandatário canelinhense recorreu a especialistas e a uma apresentação detalhada para convencer os vereadores da importância da instalação, em consórcio com a Associação de Municípios da Grande Florianópolis, de uma usina de fabricação de asfalto no bairro Cobre — proposta que considera prioritária, e que deve gerar descontos de 40% na pavimentação das estradas do município.

DISPENSA

Na vizinha São João Batista, entretanto, o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) dispensa a prevalência no Legislativo. Apesar da maioria constituída nas urnas, ele contava, também, com apoio do “Centrinho” — dissidentes de setores da oposição que mantinham inclinação governista —, mas, no fim do ano, abdicou desse préstimo.

Em mensagens enviadas a Gustavo Grimm (CIDADANIA) e Mário Teixeira (PSL), o chefe do Executivo batistense disse que não precisa de maioria na Câmara. “Vereador pra mim é tudo igual. A partir de primeiro de janeiro, vocês tocam a vidinha de vocês de vereadores, e eu toco a minha de prefeito. E quando precisarem de alguma coisa, vão consultar outras pessoas. Porque na prefeitura quem manda sou eu!”, recomendou Pedroca.

Redemoinho

Postado em 19 de janeiro de 2022
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A recente e preocupante falta d’água em São João Batista motivou uma série de discussões na Câmara Municipal. No calor dos debates, uma proposta — que pode ser rejeitada por inconstitucionalidade — para que as unidades consumidoras afetadas sejam isentadas do pagamento da fatura de janeiro chegou ontem à mesa da diretora do Sisam (Serviço de Infraestrutura, Saneamento e Abastecimento de Água Municipal), Andreia Costa. Os autores do requerimento foram os vereadores Mário Teixeira (PSL), Gustavo Grimm (CIDADANIA) e Elisandro dos Santos (PP).

Parte da vereança batistense estuda, ainda, a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o Sisam. Setores da oposição afirmam, e dizem ter provas, de que práticas ilícitas estariam ocorrendo sistematicamente na autarquia.

Encantamento

Postado em 10 de agosto de 2021
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Bastou uma visita ao empresário Alyson dos Santos — irmão do ex-prefeito Aderbal Manoel dos Santos (PP) — no primeiro semestre para que a deputada estadual Ana Paula da Silva (sem partido) abrisse uma clareira eleitoral em São João Batista — onde, em 2018, recebeu apenas 183 votos dos 51,7 mil que conquistou naquela eleição. Nesta semana ela voltou à Capital Catarinense do Calçado e já contou, inclusive, com a companhia dos vereadores Elisandro dos Santos (PP), Mário Teixeira (PSL) e Gustavo Grimm (CIDADANIA) em aparições públicas e na imprensa.

Alyson sempre esteve ao lado do secretário de Estado da Agricultura, Altair Silva (PP) e, recentemente, ofereceu almoço em recepção ao deputado estadual João Amin (PP) na cidade; mas não esconde a admiração por Paulinha e, agora, parece inclinado a apoiar o projeto de reeleição da ex-prefeita de Bombinhas ao parlamento catarinense.

Desarmonia

Postado em 2 de março de 2021
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O chefe de gabinete Juliano Peixer e a procuradora-geral Neiva Cordeiro chacoalharam a relação entre a prefeitura e a Câmara Municipal de São João Batista. Em declarações públicas, eles disseram que o Legislativo “é um palco de estrelismos” e que “faltou coragem aos vereadores” para acatar um projeto do Executivo – que concedia abono aos motoristas de ônibus escolares do município –, mesmo que a Comissão de Constituição e Justiça da Casa apontasse ilegalidades no texto.

Os vereadores batistenses que acompanharam o parecer da Comissão e rejeitaram a proposta agora querem uma retratação do Executivo, em respeito à independência e à harmonia dos poderes e em razão de “manifestações ofensivas por parte de auxiliares diretos do prefeito”.

MENOS UM

Embora sejam sete os parlamentares envolvidos na discussão, apenas seis assinaram a Moção de Desagravo. O estreante Elisandro dos Santos (PP), mesmo que tenha rejeitado o projeto, alegou aos colegas que não quer se indispor com o Executivo e preferiu não participar do pedido de retratação.

Os outros – Anderson Duarte (MDB), Gustavo Grimm (CIDADANIA), Marcelo Xavier (PP), Mário Teixeira (PSL), Mateus Galliani (PP) e Nelson Zunino Neto (PP) – seguem convictos de que as declarações de Neiva e Peixer na imprensa afrontam o Poder Legislativo.