quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Treze: As alianças incompreendidas

Postado em 14 de novembro de 2016
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As oposições não se entendiam. Enquanto o PSD aguardava pela decisão do engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso, e mantinha em stand-by o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim e o advogado Marcio Rosa – o nome do professor Elói Mariano Rocha sequer era considerado nas conferências estratégicas do partido –, o PSDB, regido pela vereadora Lialda Lemos e pelo empresário Elson Junckes, liderava um movimento que prometia uma “limpeza” na prefeitura; enodoada, segundo se pregava nas reuniões do grupo, pelos últimos 12 anos de governo em Tijucas. Candidato a prefeito desde 26 de abril, o presidente municipal do PMDB, Elmis Mannrich, se apoiava em seguidas pesquisas pré-eleitorais, todas absolutamente favoráveis ao seu projeto, e navegava em águas serenas rumo à vitória. Analistas de ocasião, cientes das conjunturas e baseados nas dificuldades dos opositores, afirmavam que o ex-prefeito apenas perderia as recentes eleições municipais se errasse indecorosamente. Talvez tenha sido o que aconteceu.

Cardoso se manteve na diretoria de Administração e Finanças do Sebrae/SC; e Mariano Rocha venceu uma concorrência interna no PSD, assumiu favoritismo entre os caciques, e provocou dissabores aterradores nos correligionários Zeferino Amorim e Rosa. Na outra esquina do triângulo, Junckes e Helio Gama (PP) se lançavam, em chapa pronta, como representantes da coalizão L.I.M.P.E. no pleito majoritário. Mannrich, por sua vez, nesse meio tempo, pedia dispensa da presidência do Imetro/SC e continuava visitando, apertando mãos, abraçando, dando colo a crianças, beijando donas de casa, distribuindo tickets de cerveja em eventos sociais, e, no tempo livre, comemorando a promulgada divisão das oposições. Com os adversários em trincheiras distintas, separados, abria-se uma enorme clareira para a manutenção do PMDB na prefeitura por mais um quadriênio.

Uma ordem da esfera superior, porém, transladou o PP, que era do L.I.M.P.E., para as bases do PSD. A manobra foi um banho de água fria no PSDB. Junckes cortou relações com Gama e decidiu, em apoio a Lialda, extinguir o movimento. O policial rodoviário federal aposentado Adalto Gomes, presidente do contestado PT, chegava de mansinho entre os peessedistas e assumia favoritismo para a composição de chapa com Mariano Rocha. E, ainda nesse momento, enquanto os opositores desfaziam relações sólidas e consideravam alianças rasas, Mannrich aguardava pacientemente por outubro e pela confirmação das pesquisas.

Caiu num estupor popular, no entanto, a notícia, ora inimaginável, da surpreendente união entre o ex-prefeito e sua mais incisiva censora na Câmara. Mannrich e Lialda conversaram, se entenderam e decidiram seguir juntos nas eleições deste ano. Por mágica, os inúmeros processos por supostos crimes de improbidade administrativa, superfaturamento e afins contra as seguidas administrações do PMDB, encaminhados pela vereadora ao Ministério Público, foram tolhidos do passado recente. “Ali Babá” abraçou a signatária dessa nefanda alcunha e provocou um embaraçoso tumulto no ninho periquito. Tanto que dois plebiscitos peemedebistas marcaram, em datas diferentes e próximas, com 19 votos a 4 e 21 a 5 contrários à aliança, o rancor que parte dos cognominados “40 Ladrões” ainda carregavam contra sua principal algoz. O presidente municipal do partido, mesmo assim, bancou a coligação com o PSDB e com a parlamentar ex-inimiga. As pesquisas de outrora, amplamente favoráveis, viriam com um elemento avaliador a mais nas próximas edições. A lucidez popular foi convocada a participar mais ativamente da campanha.

Marcio Rosa sempre esteve no PMDB. Presidiu a legenda no município até ser destituído deliberadamente. Depois que entrou em rota de colisão com Mannrich, em 2012, esteve sempre na oposição; ao partido e ao ex-amigo. Passou quatro anos arquitetando formas de confrontar o ex-prefeito publicamente, e ir à desforra. Filiado ao PSD, enxergou 2016 como palco do espetáculo, num possível – ora provável – embate eleitoral entre ambos. Mas perdeu esse direito para Mariano Rocha e preferiu se afastar dos correligionários. Semanas depois, era recebido, com honras e ovações, na convenção peemedebista; e sentava, vestindo verde, à mesa protocolar, ao lado de históricas personalidades do PMDB local, como os ex-prefeitos Nilton Fagundes e Lauro Vieira de Brito. Um abraço carinhoso, no evento, como se os recentes quatro anos sequer houvessem existido, entre o ex-presidente e o candidato periquito à prefeitura marcou o curioso encontro. Pela novidade, e, especialmente pela singularidade, o assunto permeou as discussões de botequim daquele dia até as eleições. Enquanto alguns defendiam a generosidade e bendiziam o perdão, outros, mais ranzinzas, tratavam a questão como oportunismo de parte a parte. A pulga havia se aconchegado atrás da orelha.

Não passou despercebido, entretanto, que outro pré-candidato à prefeitura pelo PSD, o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia, famoso por frases como “Nem se me derem todas as carretas do Arnaldo Peixoto, eu vou com o PMDB”, tenha passado a acompanhar Mannrich nas incursões públicas – com registros fotográficos em redes sociais, inclusive – e participado exaustivamente dos encontros de bairros e comícios dos periquitos com outros ditos de efeito. “Nunca fui tão bem recebido em lugar nenhum!”, exclamava para quem quisesse ouvir. Ele e o irmão, Henrique Amorim, a propósito, foram cabos eleitorais marcantes da campanha peemedebista no Timbé, onde têm amplo prestígio.

Dias antes do pleito, a pesquisa do respeitado Instituto Mapa trazia índices diferentes daqueles colhidos anteriormente por Mannrich; que se confirmaram em 2 de outubro. Não se pode afiançar, com certeza, que as contestadas alianças com inimigos declarados tenham influenciado diretamente no resultado; mas qualquer cidadão comum, frequentador do cotidiano de Tijucas e atento à política, concorda que mesmo os peemedebistas mais devotos estavam confusos, alguns desgostosos. Ainda hoje, passados 40 dias das eleições, se pode encontrar um periquito recostado num balcão qualquer, com o copo pela metade, repetindo o que alguns gatos-mestres da política pregavam meses atrás, quando diziam que “o ex-prefeito apenas perderia a eleição se errasse indecorosamente”.

Cinco: A deposição do rei

Postado em 11 de outubro de 2016
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Eleitos com diferença de 1.146 votos, Valério Tomazi (PMDB) e Ailton Fernandes (PSD) não encontraram facilidade no pleito majoritário de 2012 em Tijucas. Nem nas urnas e tampouco na campanha. Contavam com o favoritismo natural, com a maior militância, com o apoio do então prefeito Elmis Mannrich (PMDB) e da máquina pública, e concorriam contra uma dupla que se formou num sobressalto, dada a fragilidade da oposição à época o próprio candidato a vice-prefeito adversário, ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, admitia, semanas antes da votação, que a formação da chapa oposicionista não inspirava grandes expectativas no início. “Eu e o Adalto (Gomes, candidato a prefeito vencido naquele ano) era dois ovo que nem cascava. Mas nós casquemo e já tamo esgravatando sozinho“, dizia, com simplicidade peculiar.

A disputa, que parecia decidida na apresentação dos competidores, ganhou contornos dramáticos nos últimos momentos. Fatores extraordinários que nasciam e se replicavam nos bastidores da corrida eleitoral foram preponderantes para a desaceleração da campanha situacionista. Além do desembarque do PSD – por conta de negociações fracassadas com o presidente municipal do partido, Jilson José de Oliveira , havia também o desgaste com o presidente do PMDB em Tijucas, Marcio Rosa, desde a pré-convenção dos periquitos, relatada com detalhes no episódio anterior, “Quatro: O partido em duas frentes“. Na reta final, apenas Fernandes permanecia no time da situação. Gil, Sérgio “Coisa Querida” Cardoso e os demais peessedistas deram as mãos a Adalto Gomes e Tonho Polícia.

Nas estâncias do PMDB, partido que administrava a Capital do Vale e concorria novamente à sucessão municipal, as dificuldades eram ainda maiores. Nome à frente das demandas do partido, Rosa abandonou os correligionários tijuquenses e partiu para Nova Trento, onde era coordenador de campanha da ex-prefeita Sandra Regina Eccel (PMDB) no pleito majoritário. Empenhos no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e uma série de documentos, além de cheques, que necessitavam da assinatura do líder peemedebista em Tijucas se acumulavam, sem resolução, e dificultavam ainda mais os planos dos periquitos na corrida eleitoral. Cabia, naquela época, ao atual secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos do município, Artur Tomazoni Filho  que era tão próximo do presidente do PMDB quanto de Mannrich e Tomazi , a coleta das assinaturas; mesmo que com alguma resistência e indolência do comandante.

Marcio Rosa recebeu, por vezes durante a campanha de 2012, porta-vozes da cúpula peemedebista em Tijucas. Os recados eram sempre os mesmos: “Afaste-se ou renuncie à presidência do partido”. E a resposta também se repetia: “Só saio se me expulsarem”.

Enfim, vencidas as eleições, Elmis Mannrich reuniu o PMDB municipal no auditório da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), semanas depois do pleito, para tratar dos rumos do partido. Marcio Rosa não recebeu convite; justamente porque não fazia parte dos planos futuros da agremiação em Tijucas. Quase todos os membros da executiva estiveram presentes e decidiram, depois de expostos os motivos, que o comando do diretório haveria de ser revisto. O presidente, além de deposto, foi expulso das fileiras peemedebistas. E o então prefeito, que coordenou a campanha de Valério & Ailton naquela feita, assumiu a chefia de uma recém-instituída comissão provisória.

Rosa voltou às boas com Mannrich e com o PMDB recentemente, mas esses quatro anos de arguições, de uma inimizade exacerbada, ganhou audiência e trouxe consequências. Se houve, por um momento, alguma esperança de comover a plateia, as urnas mostraram que a estratégia estava equivocada. A paz, sempre bem-vinda, reinou mais uma vez; graças aos deuses da fraternidade. Mas a política, que não é tão benevolente, ainda não assimilou essa súbita reaproximação.

Tons de verde

Postado em 1 de setembro de 2016
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A declarada neutralidade do ex-vereador Antônio Zeferino Amorim ao blog, publicada em 22 de julho sob o título “Sem ninho“, não se confirma nas ações do ex-pré-candidato à prefeitura de Tijucas pelo PSD. Ontem, por exemplo, ele e o irmão, Henrique Amorim, guiaram o ex-prefeito e candidato no pleito majoritário Elmis Mannrich (PMDB) em visitas pontuais aos moradores do Timbé, no interior, onde têm consolidada base eleitoral.

Tonho Polícia, como é popularmente conhecido, chegou a ostentar favoritismo entre os postulantes oposicionistas à prefeitura, mas, preterido pelo professor Elói Mariano Rocha (PSD), passou a figurar nos encontros pré-eleitorais do PMDB e pediu desfiliação do PSD, onde militava desde o início do ano.

Último adeus

Postado em 12 de agosto de 2016
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Não se pode dizer que seja uma surpresa, mas, registre-se: o advogado Marcio Rosa e o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia, entregaram pedidos de desfiliação ao presidente municipal do PSD, Jilson José de Oliveira, o Gil.

Ambos pleiteavam a candidatura a prefeito de Tijucas pelo partido e se frustraram com a indicação do professor Elói Mariano Rocha ao posto. Rosa está, atualmente, alinhado com Elmis Mannrich no PMDB; e Amorim vem afirmando que adotou postura de neutralidade nestas eleições.

Sem ninho

Postado em 22 de julho de 2016
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“Gosto muito do Adalto, mas vou ficar neutro. Me aposentei. Não quero mais saber de política”, revelou o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, o Tonho Polícia (PSD), ontem, com exclusividade ao blog, em referência à nota “Volta ao ninho“.

Amorim chegou a ser considerado favorito para representar o PSD na corrida pela prefeitura de Tijucas nestas eleições, mas sucumbiu às resistências internas e à disputa com o professor Elói Mariano Rocha, e se revestiu de mágoas contra o grupo. Ontem, porém, na reunião que praticamente chancelou a pré-candidatura do amigo Adalto Gomes (PT) a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo PSD, ele ensaiou uma meia-volta; mas, em princípio, não passou de mero cumprimento de protocolo.

Volta ao ninho

Postado em 21 de julho de 2016
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Um dos presentes na reunião entre PSD e PT, hoje pela manhã, esteve particularmente festejado. Envolvido em supostas negociações com o PMDB – e, sobretudo, em manifestações públicas de simpatia à campanha de Elmis Mannrich (PMDB) no pleito majoritário –, o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia (PSD), participou dos trâmites e garantiu suporte às decisões do PSD.

De acordo com um porta-voz do grupo, Amorim teria, inclusive, declarado apoio à chapa constituída por Elói Mariano Rocha (PSD) e Adalto Gomes (PT), que está praticamente chancelada.

Paralelamente

Postado em 19 de julho de 2016
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No susto, com convites disseminados via WhatsApp, a militância do PT de Tijucas se reuniu ontem à noite para lançar a dupla – pasme! – Adalto & Tonho no pleito majoritário que se avizinha. Desconsiderou-se que o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, o Tonho Polícia, é membro ativo das fileiras do PSD, e que o partido trabalha paralelamente na campanha de Elói Mariano Rocha à prefeitura.

Tonho, a propósito, sequer compareceu ao encontro.

Consultado pelo blog, o presidente municipal do PT e pré-candidato a prefeito Adalto Gomes justificou que apenas a ideia está lançada, e que até as convenções – que devem ocorrer até 5 de agosto – muitas situações podem mudar.

Gomes reiterou, inclusive, que os nomes na chapa podem ser invertidos; e que Tonho Polícia pode ser o candidato a prefeito de Tijucas apoiado pelo PT.

Metralhadora

Postado em 18 de julho de 2016
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Na política de Tijucas, a novidade do fim de semana ficou por conta do registro, em foto, da presença do ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia – que chegou a ensaiar uma candidatura a prefeito pelo PSD –, num encontro do PMDB, na casa do vereador e pré-candidato a vice-prefeito Edson Souza (PMDB), com participação do pré-candidato a prefeito Elmis Mannrich (PMDB).

O retrato se disseminou pelas redes sociais; e os comentários, sobretudo da militância periquita, foram em maior número negativos. Peemedebistas de carteira, pelas manifestações, parecem desgostosos com as aquisições oportunistas da época; e, em esmagadora maioria, defendem a proeminência da raça.

Tonho Polícia, entretanto, parece obstinado em manter portas abertas nos diversos grupos locais – com exceção do PSD, por quem o amor terminou melancolicamente no ato do anúncio do professor Elói Mariano Rocha como pré-candidato a prefeito pela legenda.

Ainda no fim de semana, deixou-se fotografar ao lado do presidente municipal do PT e pré-candidato a prefeito Adalto Gomes, numa celebração festiva no Timbé, no interior de Tijucas, e teria anunciado aos presentes que acompanha o petista em qualquer cenário. Pois, então?!

Linha cruzada

Postado em 8 de julho de 2016
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Na agenda do iPhone aparecia “Tonho”. A vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSD), no calor das definições, queria desabafar com o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, o Tonho Polícia (PSD), favorito entre os postulantes à prefeitura pelo partido, e chamou o “Tonho” que estava nos contatos do aparelho.

Alô, Tonho! Sabes da pesquisa? Era pra ontem, mas parece que só vão abrir amanhã. tão nervosa – lançou a presidente do Poder Legislativo de Tijucas, assim que o interlocutor atendeu a ligação, às vésperas da revelação dos números que indicariam a candidatura peessedista no pleito majoritário.

Oi, Bete! Não entendendo nada! Aqui é o Tonho da Zoca! É comigo mesmo que queres falar? – respondeu o servidor público municipal Luiz Antônio de Araújo, que passa os dias a serviço da FME (Fundação Municipal de Esportes), e, realmente, nada tinha que ver com a pesquisa ou com o PSD.

Ai, não, não, não, querido… Desculpa! Tu, tu, tu, tu

Professor na cabeça

Postado em 7 de julho de 2016
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Enfim, fez-se a luz! Anteciparam a reunião sobre a pesquisa pré-eleitoral do PSD de Tijucas – ou tentaram, de alguma forma, despistar o blog e os curiosos. O encontro marcado para anteontem, remarcado para hoje, aconteceu ontem. Passarinho transparente estava lá, empoleirado na cumeeira, atento como de hábito.

A surpresa não tardou. Atônitos, membros do partido ouviram – e viram! – os números. O menosprezado professor Elói Mariano Rocha, que não passava de café com leite, alcançou o empate técnico com o favoritíssimo ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, o popular Tonho Polícia. Outro vigoroso postulante à candidatura, o advogado Marcio Rosa sequer participou da assembleia. Preferiu o conforto do lar, as informações de terceiros, e deu razão àqueles que antecipavam sua desistência do jogo há tempos.

Amorim não gostou. Desconfiou. Demonstrou insatisfação, e jogou a toalha. Fez o que outros haviam feito nos demais grupos políticos da cidade.

Se os critérios forem levados à risca, habemus candidatum. Rocha é o representante do PSD na concorrência majoritária de Tijucas; e tem tudo para formar chapa com Adalto Gomes (PT). Os trâmites, que começaram ontem, já estavam ensaiados há algum tempo.