quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Pré-candidata

Postado em 21 de junho de 2024
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Foto: Luan Lucas

Embora contasse com certo favoritismo, a vereadora Isabela Camile da Silva dos Santos, de Bombinhas, ainda precisava vencer uma disputa interna para que pudesse, em outubro, representar o PL na corrida pela prefeitura.

A parlamentar de primeiro mandato tinha como concorrente direto o presidente da executiva local, Mário Cesar Pera, que também se apresentava como postulante ao cargo máximo do município.

Entretanto, tratativas entre PL e MDB – que devem formar chapa nas eleições municipais -, resultaram na definição e o nome da vereadora passa a ser o único indicado pelo partido do governador Jorginho Mello à pré-candidatura.

“Houve uma reunião entre as executivas do PL e do MDB. Nós, enquanto PL, chegamos a um consenso. O Mário Pera, na política, é uma pessoa muito estratégica e que representa a população. É o nosso presidente. Sempre discutimos e construímos juntos. Nos colocamos à disposição, mas, conversando e ouvindo a população, chegamos ao consenso”, explicou a vereadora, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, ontem.

PREPARAÇÃO

Representante da oposição ao governo Paulo Henrique Dalago Muller (PSD), Isabela Camile garante que vem se preparando para o enfrentamento ao atual adjunto bombinense, Alexandre da Silva (PSD), que deve ser oficializado como candidato governista à sucessão.

“Sempre me preparei. Acredito que não teria como não ser ele. Não há outra liderança. Tenho certeza que, além do amadurecimento e todo o trabalho de fiscalização que tenho feito dentro da Câmara, eu aguardo por esse enfrentamento”, pontuou.

Disputa interna

Postado em 16 de julho de 2019
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A mulher, vereadora Neli Ferreira (MDB) — que iniciou o governo de Moacir Montibeller (MDB) no comando da Secretaria Municipal de Saúde —, escanteada pela administração municipal e devolvida à Câmara no início deste ano, provocou a ira do radialista José Carlos Trindade. De acordo com o jornalista Jonas Hames, o locutor da Canelinha FM garante que “se preciso for, vai bater chapa no diretório com o prefeito ou com qualquer um que se apresente como opção do MDB para o pleito majoritário de 2020″.

Se, de fato, confirmar a candidatura à chefia do Executivo canelinhense, não será a primeira vez que Carlinhos Trindade disputa uma eleição. Ele foi vereador entre 1993 e 1996; e, desde então, vem se dedicando aos negócios — no Forno Bar e na rádio — e às campanhas da esposa, vereadora na terceira legislatura consecutiva.

Reviravolta

Postado em 15 de dezembro de 2016
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A água fez redemoinhos por baixo da ponte nas últimas horas. Praticamente chancelado na gerência do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), o empresário Jilson “Gil” Oliveira, presidente do PSD em Tijucas, precisou ser remanejado  não sem protestar para a chefia da inédita Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável no próximo governo municipal.

Favorito de alguns caciques do grupo, o empresário Jorge Steil, antes relutante, agora convencido, é quem deve assumir o comando da autarquia a partir de janeiro.

Oito: Uma gestão contestada

Postado em 20 de outubro de 2016
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Sitiado por secretários recorrentes, servidores plácidos e afeitos em cargos de confiança, o prefeito Valério Tomazi (PMDB) iniciou a gestão 2013-2016 sem inspirar grandes expectativas na população da Capital do Vale. Com oito anos de casa, compreende-se que o staff e subordinados mais próximos estivessem fatigados, com entusiasmo debilitado. A história recente revela que os acertos continuaram sem melhorias significativas ou, em alguns casos, desapareceram , e a grande maioria dos erros jamais recebeu conserto. O time, na melhor das hipóteses, zelava pelo que era basal, e, intrinsecamente, pelos proventos legítimos do fim do mês.

Todavia, o chefe do Executivo pôs algumas obras de relevância no currículo. Os asfaltamentos no Timbé, no Pernambuco, em Areias e na Rua 13 de Novembro entram nessa conta ainda que o antecessor, Elmis Mannrich (PMDB), que detém grande prestígio no Governo Estadual, pregasse durante a campanha de Tomazi, em 2012, que essas benfeitorias estavam garantidas e encaminhadas para a gestão vindoura. Outra das heranças da administração passada, porém, trouxe um ônus imensurável ao atual governo. O importante esgoto sanitário, assinado pela contestada Cosatel Construções, Saneamento e Energia Ltda., se transformou no principal achaque do último quadriênio. A aprovação popular despencou, e um caos interno se instaurou. Não havia quem controlasse, fiscalizasse ou enfrentasse a construtora, que praticamente devastou a cidade com expressa anuência da prefeitura; embora a Câmara de Vereadores propusesse, seguidas vezes todas sem sucesso –, audiências públicas dadas às cobranças de maior empenho e qualidade no serviço da terceirizada.

As chuvas e a Cosatel continuaram castigando Tijucas, a cabeceira da histórica e imprescindível Ponte Bulcão Viana desabou, e, em paralelo, o PMDB começava a se desmantelar. O fantasma da pré-convenção de 2012 ainda assombrava, e uma lista de reclamações de partidários ignorados e preteridos aumentava consideravelmente. Os periquitos descontentes passaram a clamar pelo retorno de Mannrich; e o ex-prefeito, a partir de então, recebia incentivos diversos nos bares e eventos sociais da cidade. Em meados de 2015, a disputa interna por espaços e o possível boicote ao projeto de reeleição de Valério Tomazi já era uma constante no seio do partido; mas este é um assunto para os próximos capítulos.

A condução política, administrativa e de pessoal na gestão 2013-2016 não agradou aos peemedebistas em geral. Tanto que muitos dos próprios partidários elegem a atual administração como a pior da história de Tijucas, título que atribuíam orgulhosamente à gestão do cola-branca Uilson Sgrott (2001-2004). Outro dos motivos da revolta foi o cancelamento de eventos populares de grande repercussão, promovidos pela municipalidade, em nome da recessão e das dificuldades econômicas. Iniciativas como o Réveillon Popular e o Carnaval Popular – O Povo na Folia, criados e vangloriados nas gestões de Elmis Mannrich, que reuniam milhares de pessoas nas regiões centrais da cidade, foram tolhidos do calendário municipal de festividades no mandato atual.

Além disso, Tomazi puniu, recentemente, o partido com a alegação de saúde nas finanças da prefeitura. Depois da pré-convenção do PMDB, em abril, em que o prefeito perdeu o direito de concorrer à reeleição, 11 servidores comissionados da estrutura municipal receberam a exoneração. Todos, a propósito, eleitores de Mannrich naquela fatídica disputa interna.

A gestão contestada, conturbada, somada à mais nova ruptura no partido, tiveram papel determinante nas eleições municipais deste ano  e serviu para que a oposição sustentasse a tese de que “mudar faz bem”. A prefeitura era 15, mas também votou 55; consequências drásticas da querela interna entre o prefeito e seu antecessor. Tomazi, que não conseguiu satisfazer como político e administrador, contribuiu generosamente para o resultado das urnas. E Mannrich, que construiu e depois derrubou, também tem sua parcela nessa conta. Os números mostraram: as razões eram duas, e contra os dois.

Decidido

Postado em 16 de março de 2016
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O ex-vereador Emerson Stein, atual gerente de Planejamento do Imetro/SC, é o pré-candidato do PMDB para a disputa majoritária deste ano em Porto Belo. Ele venceu, com 23 votos, o vereador Jonas Amadeu Raulino, que somou 21 indicações, e o empresário Rubens Werner, com apenas um sufrágio, na disputa interna do partido, ontem, na Câmara Municipal.

O evento era exclusivamente do PMDB, mas contou também com a audiência de lideranças do PSDB, do PSB, do PPS, do PR e do PDT.