sábado, 23 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Lugar ao sol

Postado em 11 de agosto de 2020
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Partido da base aliada do governo, o PP segue disposto a indicar o candidato a vice na chapa do prefeito e pré-candidato à reeleição Eloi Mariano Rocha (PSD). Nos próximos dias, os progressistas se reúnem para tratar do assunto e decidir, de uma vez por todas, se continuam reivindicando espaço na formação majoritária, ou se apenas mantêm o apoio ao projeto governista nas eleições que se avizinham.

Se a definição for pela composição da chapa, dois nomes se apresentam como opções para Mariano Rocha: o do presidente da Câmara Municipal, vereador Vilson Natálio Silvino, e o do médico e empresário Rogério de Souza.

Vice de graça

Postado em 21 de julho de 2020
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Na opinião do vereador Leôncio Paulo Cypriani (PSD), o vice-prefeito de São João Batista não deveria ser remunerado. O parlamentar deve apresentar, nos próximos momentos, projeto para extinção dos vencimentos do cargo a partir do próximo mandato.

De acordo com as primeiras informações, Cypriani vai defender que o adjunto receba pagamentos apenas no período em que substituir o prefeito — no caso de férias do titular ou ausências para tratamentos de saúde. A proposta prevê, ainda, a eliminação do cargo de assessor de gabinete do vice-prefeito.

Panos quentes

Postado em 12 de junho de 2020
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Em grandes ondas, todos querem surfar. A pré-candidatura a vice na chapa governista para a concorrência majoritária de São João Batista se transformou no assunto do momento na cidade — sobretudo, com manifestações efusivas na Câmara Municipal. O discurso acalorado do vereador Almir “Déi do Gás” Peixer (PSD) nas tribunas do parlamento, segunda-feira (8), sobre a disposição de formar dupla com o vice-prefeito e pré-candidato Pedro Alfredo “Pedroca” Ramos (MDB), provocou reação diligente — e diplomática — da favorita ao posto, Rúbia Alice Tamanini Duarte (PSL).

No meio da semana, a professora, única mulher na atual legislatura, preferiu evitar ranhuras, abriu mão da vaga e pontuou que “Pedroca sempre teve preferência por Déi”. Nas internas situacionistas, o posicionamento da vereadora foi considerado um ato generoso.

O prefeito Daniel Netto Cândido (PSL), por sua vez, concordou com a correligionária e reforçou a ideia de grupo. “Não queremos gerar divisão”, acrescentou o chefe do Executivo batistense.

Cartão vermelho

Postado em 8 de novembro de 2019
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Favorito à sucessão de Daniel Netto Cândido (PSD) em 2020, o vice-prefeito Pedro Alfredo “Pedroca” Ramos pode ser expulso do MDB. É o que garante o jornalista Jonas Hames, de São João Batista, que teria recebido informações de bastidores sobre as articulações no partido para a derrubada do adjunto batistense.

Ramos provocou a ira dos correligionários a partir de gravações — vazadas de aplicativos de conversação online — em que açoitava figuras basais da legenda na Capital Catarinense do Calçado. As mensagens geraram respostas pontuais na seara emedebista. Recentemente, em pronunciamento nas tribunas da Câmara, o vereador e vice-presidente do partido Éder Vargas condenou a postura do vice-prefeito, e cravou que não vai pedir votos para Pedroca nas próximas eleições. Pois, então?!

Reforço

Postado em 29 de outubro de 2019
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Os deputados estaduais Maurício EskudlarkNilso Berlanda, ambos do PL, querem engrossar a nominata de candidatos à Assembleia Legislativa, em 2022, com o correligionário Adalto Gomes. O projeto foi posto à mesa no trâmite de filiação do vice-prefeito de Tijucas no PL, meses atrás, e vem sendo reafirmado seguidamente.

A proposta envolve, ainda, outra condição: que Gomes mantenha a chapa com o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) nas eleições municipais de 2020, seja reeleito vice-prefeito, e passe a trabalhar na campanha ao parlamento catarinense.

Retiro turístico

Postado em 16 de outubro de 2019
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O vice-prefeito e secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos do município Adalto Gomes (PL) entrou em férias na sexta-feira (11) e, já no dia seguinte, embarcou para Dubai. Ele fica, mais a mulher, Jaqueline, 26 dias entre o Oriente Médio e a Europa.

A viagem, para recarregar baterias e enredar o futuro, pode ser um divisor de águas na carreira política do adjunto tijuquense. Assim que voltar, Gomes deve entrar definitivamente no pleito eleitoral de 2020; e decidir se mantém o projeto de candidatura ao cargo máximo do município, ou se continua de braços dados com Elói Mariano Rocha (PSD) no plano de reeleição do prefeito.

Fogo amigo

Postado em 14 de março de 2019
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A polêmica certamente está no DNA do vereador Leôncio Cipriani (MDB), de São João Batista. Por coincidência ou imprudência, ele aproveitou a presença do vice-prefeito Pedro “Pedroca” Alfredo Ramos (MDB) – com quem mantém boa relação, até que se prove o contrário – no plenário da Câmara Muncipal, na sessão de segunda-feira (11), para dizer, da tribuna, que poderia ser candidato a vice-prefeito em 2020 porque “vice não faz nada”. Constrangimento pouco, naquele instante, era bobagem.

Depois, ciente de que o amigo e correligionário pretende se candidatar a prefeito nas próximas eleições, Cipriani lançou, ainda, mais uma vez, que, como advogado que é, acredita que o atual chefe do Executivo, Daniel Netto Cândido (PSD) – que, por decisão judicial, não cumpriu integralmente o primeiro mandato –, poderia concorrer novamente à prefeitura no pleito que se avizinha.

Aliás, encontrar Pedroca nas sessões do Legislativo batistense é uma raridade. O vice-prefeito dificilmente acompanha in loco os encontros oficiais da vereança. E agora, pelo jeito, ele tem motivos de sobra para não voltar tão cedo à Casa do Povo.

Corda bamba

Postado em 2 de fevereiro de 2018
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Janeiro terminou. Aquele augúrio de que o vice-prefeito Adalto Gomes (PT) não iniciaria fevereiro no comando da Secretaria de Obras, Transportes e Serviços Públicos do município de Tijucas não se confirmou. Mas o assunto segue na pauta.

Nos porões do poder, o plano de substituir a gerência de Obras continua tratado como prioridade. As cobranças em torno do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), a propósito, não cessam. Lideranças envolvidas na campanha e, sobretudo, na administração municipal, vão à prefeitura diariamente para se inteirar do tema.

Até no Conselho  formado por líderes partidários da aliança, empresários e ex-gestores públicos para propor medidas políticas e administrativas no governo de Tijucas – não se fala em outra coisa. A troca de comando na pasta é quase uma unanimidade. Nem mesmo o ex-vice-prefeito Roberto Vailati (PT), correligionário de Gomes e participante do movimento, se opõe à mudança.

NÓ APERTADO

Um dos empecilhos, conforme noticiado no Blog sob o título “Descrença“, seria a resistência da vereadora Maria Edésia da Silva Vargas (PT). Para não perder o apoio da edil na Câmara, articuladores do governo iniciaram conversas com Vailati, cunhado e mentor político da parlamentar, antes de oficializar a troca de comando na Secretaria de Obras, Transportes e Serviços Públicos do município.

Adeus

Postado em 12 de janeiro de 2018
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A história de uma vida inteira, de lutas ideológicas e devoção do vice-prefeito Adalto Gomes no PT pode estar perto do fim. Com claras aspirações à chefia do Executivo municipal e ciente dos desgastes no seio da legenda que tanto defendeu, o adjunto tijuquense estuda, silenciosamente, a mudança de partido; mas não de direção.

Perseverante na esquerda democrática, ele teria iniciado conversas com o PSB, que tem, em Santa Catarina, o ex-deputado federal Paulo Bornhausen como maior expoente.

MAIS UM

Outro, também, que estaria pretendendo deixar as fileiras petistas é o ex-vice-prefeito Roberto Vailati. Afastado definitivamente da política, o advogado, que chegou a presidir o diretório municipal, vem considerando, inclusive, renunciar à vida partidária.

Vailati, no entanto, tem convites. Fontes do Blog afiançam que o PP, do vereador Vilson Natálio Silvino, teria aberto as portas e estendido o tapete vermelho para receber o cunhado da vereadora Maria Edésia da Silva Vargas (PT).

Quatorze: A busca pelo vice perfeito

Postado em 22 de novembro de 2016
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Desde a oficialização da candidatura de Elmis Mannrich à prefeitura de Tijucas nas eleições 2016, o presidente municipal do PMDB tinha uma prerrogativa que não abria mão. Era exclusivamente dele, sem interferência da executiva do partido, a escolha do candidato a vice-prefeito. Internamente, nas discussões das possibilidades, pregava-se que não havia a necessidade de que o segundo nome na chapa somasse votos ou apoios – virtude das sucessivas pesquisas pré-eleitorais, todas amplamente favoráveis –; mas que também não trouxesse qualquer negatividade à campanha.

Vereador por cinco legislaturas consecutivas, com longo histórico de serviços prestados ao PMDB, de família tradicionalmente periquita e numerosa, Edson Souza não estava entre as primeiras opções. Longe disso, aliás; embora houvesse uma corrente nas internas do partido que defendia essa hipótese. Mannrich temia principalmente os efeitos da recente Operação Iceberg, deflagrada pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) em 2015, e que ainda investiga 16 membros do parlamento municipal por desvios de verbas públicas em diárias de cursos inexistentes em Curitiba. Para o candidato a prefeito, a formação da chapa com o vereador traria essa mancha à campanha.

Enquanto isso, tentativas frustradas se acumulavam. O primeiro convite, a propósito, teria sido feito no início de março. O empresário Sebastião Koch, da rede de supermercados Koch, nega que tenha recebido a oferta; mas uma série de informações extraoficiais garante que as tratativas existiram. E, embora tenha havido insucesso nessa empreitada, estava, portanto, traçado o perfil ideal nas intenções do presidente municipal do PMDB. Mannrich ansiava por alguém que não participasse diretamente da roda política, e que, se possível, trouxesse poderio econômico à campanha. Os demais ensaios evidenciam essa predisposição.

As oposições caminhavam lentamente, e seus líderes não se entendiam. Não havia, pois, partido – com exceção do PSD, que liderava um movimento de rivalidade – impedido de compor com o PMDB, e adversários também eram considerados. Tanto que o empresário Geremias Teles Silva, um dos sustentáculos do DEM no município, recebeu, por intermédio do ex-prefeito e ex-deputado estadual Nilton “Gordo” Fagundes (PMDB), com quem tem relação muito próxima, uma sondagem de Mannrich. A negativa chegou pelo mesmo mensageiro. O proprietário da Comparts reafirmou seu desinteresse por candidaturas eletivas e o compromisso ora firmado com o irmão, vereador José Leal da Silva Júnior (PSD), e com o engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso, que encabeçava a campanha dos peessedistas no município.

Também filiado ao DEM e com largo histórico cola-branca, o contabilista José Carlos de Souza recebeu o chamado de Mannrich para uma possível composição. E gostou do que ouviu. Em princípio, ficou balançado com o convite; mas cedeu à resistência da família, especialmente da mulher, que rejeitou peremptoriamente a ideia.

As notícias acumulavam dramaticidade nos noticiários de bastidores – a exemplo do blog –, e depois de cada empenho fracassado na busca pelo candidato a vice-prefeito, os entusiastas do movimento “chapa pura” ganhavam novos adeptos nas internas do PMDB de Tijucas. As pressões para que o vereador Edson Souza participasse da composição majoritária aumentavam; e, embora Mannrich ainda resistisse, reconhecia que as alternativas estavam ficando escassas e que manter a unidade da legenda também seria um bom negócio. Mas havia, além do parlamentar, opções que pudessem cumprir o perfil idealizado pelo ex-prefeito nas fileiras do partido. O empresário Luiz Antônio Maurício, em princípio, trazia os requisitos básicos: jamais havia concorrido a qualquer cargo eletivo, participava ativamente do movimento peemedebista, e tinha poder econômico satisfatório. Mas, apesar do apelo, também esbarrou em pendências pessoais – entre elas, a reação contrária da família. A escala voltava à estaca zero.

Melhor colocado entre os opositores nas pesquisas pré-eleitorais, o policial rodoviário federal aposentado Adalto Gomes (PT) remava sozinho, sem apoios consistentes, pela candidatura a prefeito. Chegou a vencer uma concorrência interna no movimento L.I.M.P.E., liderado pelo PSDB, mas não teve os prometidos aportes políticos oficializados, e passou a considerar outras hipóteses. Ser candidato a vice-prefeito era uma delas. Petistas da executiva municipal passaram a discutir as possibilidades de uma composição majoritária em dois encontros com Mannrich. As conversas não evoluíram; porque o presidente municipal do PMDB temia que a aliança com o PT – que acumulava rejeições avassaladoras na esfera nacional – pudesse comprometer a campanha, e porque o candidato a prefeito vencido em 2012, que não participou das reuniões com o líder peemedebista, também não estava convicto de que esse seria o melhor caminho.

Neste momento, o nome do empresário Elson Junckes, que presidia o PSDB no município, ganhava força entre alguns membros da executiva peemedebista. Unia o ineditismo político à robustez financeira; mas, na contrapartida, trazia as rusgas acumuladas em oito anos de uma oposição despótica protagonizada pela vereadora Lialda Lemos (PSDB) ao PMDB na Câmara. As diferenças pessoais entre Mannrich e o líder tucano também eram empecilho. Enquanto houvesse escolha, um preferia não ter que conviver com o outro.

Não havia muito mais criatividade nos juízos do presidente municipal do PMDB, e Souza, o vereador, aguardava paciente e pacificamente. A proximidade das convenções partidárias já era uma realidade, e o candidato a vice-prefeito ideal não surgia. Em meio à angústia, o nome da ex-secretária de Educação do município, professora Márcia Machado Maurício – que comandou a pasta na segunda gestão de Mannrich, justo no período em que o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) municipal mostrou a sua pior marca –, chegou a ser considerado; mas não empolgou.

O último empenho, porém, foi com o jovem empresário Thiago Peixoto dos Anjos, que administra o Hotel do Valle em paralelo às investidas no mercado imobiliário da cidade e região. Mais uma vez a família, e, especialmente, o temor pelos custos da campanha, foram determinantes para a negativa ao convite. Na manhã seguinte, em 2 de agosto, três dias antes da convenção oficial do PMDB, Mannrich se reuniu com Edson Souza e oficializou, enfim, a chapa pura, como grande parte do diretório peemedebista desejava para a disputa das recentes eleições majoritárias.

Que o candidato a vice-prefeito tenha influenciado negativamente na campanha do PMDB, conforme receava o presidente municipal do partido, não se pode afirmar. Pode-se, sim, afiançar que esse equívoco, se existiu, não está na conta de Mannrich. Afinal, tentativas, de acordo com os fatos narrados neste penúltimo episódio da série “Os 15 Motivos”, não faltaram. Além de serem derrotados, juntos, nas eleições de 2016 por uma diferença epopeica de votos, Elmis & Edson perderam também, durante a campanha, o discurso de que os vereadores investigados na Iceberg estavam abraçados aos adversários.