domingo, 5 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Sete: O aviso das urnas

Postado em 18 de outubro de 2016
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Após curta e tumultuada campanha, resquício de uma pré-convenção desgastante que deixou profundas cicatrizes no PMDB de Tijucas, o engenheiro Valério Tomazi (PMDB) elegeu-se prefeito em 2012. Além da valiosa continuidade, os periquitos ainda receberam outro presente das urnas: a advertência subliminar de que a ideia da “mudança” já permeava os sentidos dos tijuquenses. A magra diferença de votos entre vitoriosos e vencidos era um recado que pedia uma análise detalhada.

Talvez o próprio candidato situacionista tenha percebido que essa transformação seria necessária e salutar. Tanto que tempos antes da votação e, principalmente depois dela, lançou o compromisso público de optar por “perfis técnicos” na condução das pastas da administração municipal. A população comprou a proposta; e aplaudiu. Na prática, porém, a história foi outra. Em 28 de dezembro de 2012, ainda na transição de governo, Tomazi convocou uma coletiva de imprensa para apresentar o novo (?) colegiado. Apenas seis nomes anunciados para as 16 repartições da estrutura municipal não participavam efetivamente do primeiro e segundo escalões da gestão que terminava naquele ano. Antônio Cantalício Serpa, Cláudio Thiago Izidoro, José Teotônio “Zé Pequeno” da Silva FilhoOscar Luiz Lopes, Sivonei Simas e Wilson Bernardo de Souza foram as novidades.

Faça-se um adendo na nomeação de Zé Pequeno como secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos. Ele apenas assumiu oficialmente, em 1º de janeiro de 2013, mas não permaneceu no cargo por problemas de saúde. Gestora da pasta na administração anterior, Eliane Tomaz voltou a ocupar o posto. Portanto, 11 nomes do colegiado de Elmis Mannrich (PMDB) se realocavam no então novo governo.

Tomazi, que pregou “mudança” e deu esperanças àqueles que ansiavam por outros rostos e procedimentos na condução das demandas do município, deixou claras impressões de que sua autonomia era limitada. Cumulativamente, o próprio PMDB começava a zerar o saldo com o eleitorado tijuquense e trocava o recado das eleições por mais quatro anos de endosso ao seu quadro íntimo.

Em 2 de outubro deste ano, as urnas disseram novamente que gostariam de ver caras novas, condutas e horizontes diferentes no trato do patrimônio público. E foi épico. Os rumos alternativos poderiam começar em casa; se a mensagem do processo eleitoral de 2012 não fosse ufanamente desconsiderada, por imperícia ou impotência. A oposição parece ter assimilado melhor o aviso, e lançou o slogan “mudar faz bem” durante a campanha. Era tudo o que os tijuquenses queriam. Havia quatro anos.

Elenco em formação

Postado em 18 de outubro de 2016
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Embora a campanha do prefeito eleito Elói Mariano Rocha (PSD) tenha sido pautada na impessoalidade, sem promessas de cargos e benesses a partidários aliados, é evidente que o PT, do vice-prefeito eleito Adalto Gomes, tem a sua parcela de cooperação no processo e deve ser prestigiado na administração municipal. Uma das pastas pleiteadas pelo partido é a de Ação Social. O nome mais cotado para o posto é o da diretora da Apae do município, Cláudia Büchele, que teria o parlamentar suplente Tannay Vaz Júnior como braço direito.

Vencido em Porto Belo, o prefeito Evaldo Guerreiro (PT) também pode desembarcar em Tijucas a partir de 2017. Ele é personagem frequente nas pautas do PT da Capital do Vale, e tem aprovação do partido para, se houver oportunidade, contribuir com o próximo governo tijuquense.

Prestígio

Postado em 17 de outubro de 2016
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Presidente do PSD em Tijucas, o empresário Jilson “Gil” Oliveira recebeu amigos e convidados especiais no sábado (15), na sua aconchegante casa de recreio, no Sul do Rio, para comemorar a passagem do seu 51º aniversário  que, de fato, aconteceu na quarta-feira (12).

Entre os presentes estavam o engenheiro Sérgio “Coisa Querida” Cardoso, um dos responsáveis diretos pela vitória do partido nas eleições municipais deste ano, e o prefeito eleito Elói Mariano Rocha (PSD).

Nordeste

Postado em 17 de outubro de 2016
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Foto: Divulgação

Os tijuquenses Neto Furtado, Jander Silva, Wilsinho Furtado e Roberto Henrique Furtado (D) na exuberante Maceió, capital de Alagoas, durante o fim de semana, em visita ao ilustre Carlinhos Furtado, natural de Tijucas e radicado na paradisíaca Praia do Francês, um dos mais belos destinos do Nordeste brasileiro.

Seis: O projeto Valério

Postado em 14 de outubro de 2016
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A aprovação de Elmis Mannrich (PMDB) já não era a mesma em 2012. As comparações com o glorioso primeiro mandato, quando os níveis de aceitação popular ultrapassavam a impressionante marca de 70%, eram inevitáveis. Tijucas queria mais do mesmo, mas a resposta ficou aquém das expectativas. O importante asfaltamento da Avenida Bayer Filho, que começou no fim do quadriênio inicial, não teve sequência; e a ponte do Porto do Itinga, que caiu com as fortes chuvas de 2011, chegou a receber uma irônica festa de aniversário de desabamento um ano depois. Além disso, as discussões que se iniciavam sobre as obras do esgoto sanitário e a malquista  mas necessária  estação de tratamento de resíduos desgastavam, em doses homeopáticas, a imagem do governo municipal. Mesmo assim, o prefeito ainda contava com expressiva popularidade, relações sólidas no Estado e em Brasília, e gordura para transferir ao afilhado na sucessão municipal, o então vereador Valério Tomazi (PMDB).

O candidato da situação, porém, não estava pronto. Muito pelo contrário, aliás. A coordenação de campanha era temerosa quanto à desenvoltura de Tomazi, a dificuldade de se expressar com clareza e de conquistar naturalmente o eleitorado. Mannrich, entretanto, topou um novo desafio: comprovar sua supremacia política e eleger o sucessor mesmo diante desses obstáculos. Era o compromisso com Paulo Bornhausen, relatado com detalhes no episódio “Quatro: O partido em duas frentes“, e, naquela feita, repetido diante do espelho. Oposicionistas mais severos chegavam a afirmar que o então prefeito havia assumido essa necessidade porque temia que adversários vasculhassem as gavetas da prefeitura no ano seguinte, mas essa é uma discussão para balcões de botequim ou para o Ministério Público. A verdade é que o representante do governo na corrida eleitoral de 2012 precisou ser lapidado; inclusive com orientações de postura, de oratória e, mais intimamente, de imagem pessoal.

Somava-se às imperfeições do postulante situacionista à prefeitura, a ruptura no seio do PMDB também evidenciada no quarto capítulo da série. Mais próximos do presidente Marcio Rosa não acompanhariam Tomazi, a não ser que fossem convencidos por algumas sedutoras cifras. E foram. Tanto que, mesmo diante de uma eleição teoricamente fácil o candidato de oposição, Adalto Gomes (PT), não representava uma ameaça consistente , aquela campanha se alocou no ranking das mais caras da história de Tijucas, com mais de R$ 1 milhão despendidos em favor da dupla Valério & Ailton. De acordo com gente ligada ao processo, os recursos para o custeio das despesas vieram de inúmeras fontes, sobretudo das reservas pessoais do próprio candidato a vice-prefeito da época, empresário Ailton Fernandes (PSD), que, desconfiado, sempre perguntava: “Pra que mais dinheiro? A eleição está a perigo?”.

Pelos números finais daquele 7 de outubro, Fernandes tinha alguma razão em questionar. O adversário, que começou desacreditado, surpreendeu e assustou. Tomazi manteve as dificuldades, na campanha e nos quatro anos seguintes. Não ostentava grande popularidade, e pouco melhorou ou, quem sabe, até retrocedeu nesse quesito. Não era um político brilhante, e continua no mesmo patamar. Mas serviu para o projeto pessoal de Mannrich e do PMDB; e, porque favoreceu também quis ser favorecido com a oportunidade de concorrer à reeleição neste ano. Não conseguiu, foi tolhido numa erosiva pré-convenção, e fez oposição velada. Fechou as portas da prefeitura para o tutor, ora candidato na sua vez; e atrapalhou o quanto pode. A conta das escolhas de outrora chegou há 12 dias. E veio alta, baseada em, pelo menos, “15 motivos” cruciais. A série, no blog, vem contando essa história.

Elas e ele

Postado em 14 de outubro de 2016
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Foto: Divulgação

A empresária Gislaine Devitte, de Tijucas e da imobiliária homônima, e a corretora Gisele Ebersol Dias, de Itapema, emoldurando o governador Raimundo Colombo, ontem, na Expolages, a maior feira agropecuária de Santa Catarina, em Lages, onde elas expõem e prospectam investidores até domingo, e onde ele, chefe maior do Estado e lageano, prestigia o evento e revê conterrâneos.

Escalação do time

Postado em 13 de outubro de 2016
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Pelo menos um dos nomes do colegiado municipal de Elói Mariano Rocha (PSD) está definido e sacramentado. O prefeito eleito fez o convite, e o empresário Helio Gama aceitou comandar a unificada Secretaria de Administração e Finanças da próxima gestão.

Neste momento, Gama, Mariano Rocha e o prefeito Valério Tomazi (PMDB) começam a se reunir no paço municipal de Tijucas para tratar das demandas da transição de governo.

Registre-se

Postado em 13 de outubro de 2016
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Personagem do quinto capítulo da série “Os 15 Motivos”, o advogado Marcio Rosa contesta parte do artigo, publicado anteontem no blog, e informa que não foi expulso do PMDB na citada reunião, em 2012, quando o diretório municipal, em assembleia, decidiu pela reforma na direção do partido em Tijucas.

Rosa, que era o presidente municipal da agremiação, garante que apenas perdeu esse posto naquele episódio. A saída das fileiras do PMDB, segundo ele, deu-se mais adiante, por vontade própria. Registre-se, portanto, a devida correção.

Festa pela vida

Postado em 13 de outubro de 2016
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Arte: Divulgação

Com shows de Top Banda e Felipe & Adriano, além da participação especial de Nando Kruscinscki e de deejays convidados, a Garden, em Tijucas, recebe, amanhã, amigos e parceiros do jovem Rafael Montibeller na luta contra o câncer. O evento, que é beneficente, visa a obtenção de recursos para o custeio de uma cirurgia, crucial e orçada em R$ 70 mil, que pode ser o livramento deste canelinhense de 35 anos.

Campanhas solidárias têm sido o mote de Montibeller desde que a doença se agravou. A partir de doações, ele já conseguiu cerca de R$ 25 mil.

Morar Bem

Postado em 13 de outubro de 2016
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O cativante Vale do Rio Tijucas será presenteado, em breve, com um novo veículo de comunicação. Está previsto para o próximo mês o lançamento da revista Morar Bem em Tijucas e Região. O projeto é idealizado e totalmente executado pela competente jornalista Karina Peixoto, que responde pela ComuniKar Serviços em Comunicação.

A proposta, inédita na região, surge com layout aprimorado, matérias especiais e pretende movimentar os setores imobiliário, da construção civil e de decoração do Vale. Para isso, traz anunciantes de peso em cada um dos segmentos, e destaca sempre as potencialidades do nosso próspero pedaço de mundo.