domingo, 12 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Plano de poder

Postado em 26 de março de 2018
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Não se sabe porque cargas d’água Dário Berger (MDB-SC) teria algum interesse no Vale, mas, segundo um passarinho incolor, o senador estaria inclinado a reeditar na região o projeto que protagonizou em São José e Florianópolis. Prefeito por 16 anos consecutivos – oito em cada município –, ele viria tentando convencer o chefe do Executivo de São João Batista, Daniel Netto Cândido (PSD), que está no segundo mandato na Capital Catarinense do Calçado e com quem mantém estreita relação, a se filiar ao MDB e, em 2020, concorrer à prefeitura de Tijucas.

Assessor especial de Berger na região, o ex-vice-prefeito e ex-vereador Luiz Rogério da Silva, de Tijucas, garante que jamais ouviu qualquer conversa a respeito. “Sei que o senador gosta muito do Daniel, e que, certamente, já o convidou a se filiar ao MDB. Mas, se realmente existisse essa proposta, suponho que eu teria sido consultado”, diz.

FONTES INSEGURAS

O suposto projeto teria sido revelado à boca pequena, num encontro entre políticos locais e familiares do prefeito de São João Batista. Pelo sim e pelo não, a fumaça está no ar. Se há fogo, ou apenas uma fogueira de vaidades, o tempo deve mostrar.

Bate e rebate

Postado em 13 de outubro de 2017
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O jornalista Moacir Pereira, colunista do Diário Catarinense, publicou, ontem, que “prefeito, vereadores e a população de Tijucas têm posição contrária ao fechamento (“das saídas da BR-101, na cabeceira da ponte sobre o Rio Tijucas”)”, proposto pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) em 2016 para beneficiar o Outlet Premium, em Porto Belo, e que a medida foi adotada para atender “pedidos do senador Dário Berger (PMDB-SC), segundo informações de Brasília”. As notas foram compartilhadas ipsis litteris pelo presidente da Acit (Associação Comercial e Industrial de Tijucas), médico Rogério de Souza, no Facebook, e provocaram reação imediata do assessor regional do senador, ex-vice-prefeito e ex-vereador Luiz Rogério da Silva, o Rogerinho.

Em comentário, na postagem, Silva transcreveu declarações de Berger, que contestou as notícias. “Por diversas vezes, ao lado do prefeito, do vice-prefeito e de vereadores da cidade participei em Brasília de reuniões junto com a diretoria da ANTT para discutir a melhor saída para essa questão. Sempre estive ao lado do poder público local, acreditando serem os porta-vozes da comunidade”, afirmou o senador, por intermédio do assessor.

Dissidência

Postado em 12 de julho de 2017
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Magoado, o ex-vereador Eder Muraro (PSD) vem promovendo, nas redes sociais, um derrame de críticas à administração do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) por quem lutou nos pleitos internos do partido, e ajudou a eleger na concorrência majoritária do município em 2016. O ex-presidente da Câmara entende que, além dele, outros soldados da campanha deveriam ser aproveitados no governo, e considera a postura sobranceira, altiva e centralizadora do chefe do Executivo um erro que poder ter consequências drásticas em 2020.

Ao blog, Muraro afirma que segue no PSD única e exclusivamente em respeito aos amigos colas-brancas, mas que, enquanto Mariano Rocha for o mandatário do município, é oposição. Diz, ainda, que não pretende se candidatar nas próximas eleições, mas garante que está, desde já, a serviço de quem fizer frente aos planos do prefeito. Pois, então?!

TEM MAIS

Posição semelhante, a propósito, tem o ex-vice-prefeito, ex-vereador e ex-secretário municipal Luiz Rogério da Silva, o Rogerinho, que, supostamente dolorido, deixou as fileiras do PSD. Idealizador do slogan “mudar faz bem”, o enfermeiro e marketeiro está, agora, sem partido.

Bola da vez

Postado em 13 de março de 2017
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Com a nomeação do ex-chefe de gabinete Rosenildo de Amorim no comando da Secretaria de Administração e Finanças do município de Tijucas, as agendas com o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) passam, agora, pela chefe do departamento de Orçamento e Empenho, Janaína Pereira Correia, que acumula a função interinamente até que a vaga seja preenchida.

Conselheiros do mandatário tijuquense, entretanto, pedem incessantemente que o cargo seja ocupado pelo ex-vice-prefeito e ex-vereador Luiz Rogério da Silva, popular Rogerinho (PSD), que garante não ter conhecimento sobre o assunto. “Não recebi qualquer convite até o momento. E, se receber, também não sei se poderia aceitar”, conclui o enfermeiro, integralmente focado nos atendimentos de acupuntura que vem realizando desde 2015.

Nove: O candidato a deputado

Postado em 25 de outubro de 2016
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Dizia o notável e saudoso Ulysses Guimarães embora a autoria da célebre frase também seja atribuída ao finado presidente Tancredo Neves que “em político sem mandato, nem o vento bate nas costas”. Também distinto, guardadas as devidas proporções, o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) confirmou, em 2014, que essa expressão não nasceu à toa. Sem cargo eletivo desde 2012, o presidente municipal do PMDB decidiu concorrer à Assembleia Legislativa nas eleições gerais daquele ano. O sonho era antigo; de 2010, no ápice da aprovação popular, quando só não se lançou candidato ao parlamento catarinense porque, contam fontes próximas, não quis entregar a prefeitura ao então vice-prefeito Luiz Rogério da Silva (ainda no PSB), que trazia sequelas dos tempos de oposicionista. O momento, porém, era outro; e os problemas se multiplicaram assustadoramente entre o projeto e sua consumação.

Na fase de planejamento, em reuniões com cabos eleitorais e apoiadores em potencial, Mannrich vislumbrava arrecadar entre 25 mil e 30 mil votos nas regiões do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda, além de municípios próximos como Brusque, Governador Celso Ramos e Biguaçu. O ex-prefeito projetava marcar a arrancada da eleição em Tijucas, cidade que governou por oito anos, com votação próxima de 15 mil.

As contas, entretanto, não eram tão simples. A tarefa era árdua. Tanto que a última vaga do PMDB ao Legislativo estadual naquele pleito foi conquistada pela deputada reeleita Dirce Heiderscheidt, que somou 35.997 votos. Além disso, o candidato de Tijucas, que pretendia ser abraçado pelos conterrâneos e vizinhos próximos, viu-se concorrente direto de forasteiros extensivamente amparados por grupos locais, tais como o xaxiense Gelson Merisio (PSD) e o botuveraense Serafim Venzon (PSDB), que foram generosamente acolhidos nas urnas da Capital do Vale e adjacências. Natural de São João Batista, o advogado Mário Marcondes (à época no PR), eleito com 27.627 votos, ainda dividiu com Mannrich o status de “representante do Vale” na disputa regional.

Não bastasse a competição atroz, o malogro das gestões contínuas, de 2005 a 2012, estava na linha de frente dos tribunais. Recursos de processos variados contra o ex-prefeito eram julgados diuturnamente na Justiça Eleitoral, até que, justo na campanha, uma decisão monocrática do STF (Supremo Tribunal Federal) caçou o registro de candidatura de Elmis Mannrich. Os estragos foram avassaladores; e os opositores não tardaram em rotular o representante de Tijucas na corrida pelo parlamento catarinense como “ficha suja”. Causídicos especialistas, gabaritados e caros, foram contratados às pressas para tentar reverter a sentença. Um deles, de acordo com informações extraoficiais, teria sido o renomado advogado eleitoralista Péricles Prade.

A campanha seguiu, em trancos e barrancos; mas entre o eleitorado pairava a dúvida sobre a validação dos votos depositados em Mannrich. Os lânguidos 6.908 conquistados em Tijucas assim como os 15.411 totais , a propósito, não foram computados na apuração, em 5 de outubro de 2014. Porém, a mesma ministra que caçou o registro de candidatura do ex-prefeito, Maria Thereza de Assis Moura, revogou a decisão um mês depois das eleições, e, enfim, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) validou a votação. Mas, pouca diferença fez. As urnas, senhoras da razão, foram impiedosas com o representante da cidade na disputa pelo Legislativo estadual; e outro aviso estava lançado.

Para vencer as eleições municipais deste ano, Elmis Mannrich haveria de praticamente dobrar a votação recebida na cidade em 2014. Desta vez, para tanto, ele contava com os préstimos de alguns ex-adversários que foram favoráveis às candidaturas estrangeiras dois anos atrás; mas, em princípio, estes não conseguiram contradizer o que afirmavam naquela feita, quando desqualificaram o candidato da cidade com a etiqueta de “ficha suja”. Se era intenção continuar marcado na memória recente dos tijuquenses, a candidatura a deputado estadual pode ter sido um equívoco maiúsculo na história política do ex-prefeito. A campanha revelou pendências judiciais que poderiam ser saldadas sem alarde, e que se tornaram fardos gigantescos para o futuro; e as urnas manifestaram novamente, a exemplo de 2012, uma tendência incontida para a mudança. Só não viu quem não quis.

Dois: A ressurreição de Lázaro

Postado em 5 de outubro de 2016
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Candidato a vice-prefeito vencido nas eleições de 2004 pelo PSDB, o genuinamente cola-branca Luiz Rogério da Silva passou os três anos seguintes em Brasília, como assessor do então deputado federal Djalma Berger. À época no emergente PSB, ele recebeu um convite inusitado: disputar as eleições municipais de Tijucas como candidato a vice-prefeito do ex-adversário Elmis Mannrich (PMDB), que iria à reeleição. As indicações partiram do ex-prefeito Nilton “Gordo” Fagundes, que se alinhava fortemente à administração municipal, e da então secretária de Educação, Elizabete Mianes da Silva. As costuras começaram na Câmara, com o vereador Sérgio Murilo Cordeiro, que ainda era oposição e muito próximo de Rogerinho. Gordo e Bete sustentavam que dificilmente perderiam a eleição se os dois líderes oposicionistas fossem aliados naquela feita.

Mannrich e o PMDB tiveram a primeira chance de anular dois dos seus principais adversários. Mas preferiram oxigenar a carreira política de Silva e dar guarida a Cordeiro, que anunciava aos quatro ventos suas diferenças com o PT e com Roberto Vailati, candidato no pleito majoritário pela oposição em 2008. A dupla Elmis & Rogerinho venceu, com a maior diferença de votos da história (6.252), a eleição pela prefeitura de Tijucas; e Serginho recebeu, a partir de 2009, como prêmio pela lealdade na campanha, o comando da Secretaria Municipal de Saúde, para desgosto nefando dos peemedebistas históricos. O abrigo, com pompa e circunstância, aos ex-adversários – um na vice-prefeitura e outro numa das principais pastas do governo –, passou a ser um problema que o prefeito e a cúpula do partido se obrigaram a administrar desde então. O desconforto, de parte a parte, era nítido.

Eleita pela primeira vez à Câmara Municipal, a professora Lialda Lemos (PSDB), que se transformaria na mais severa crítica dos governos peemedebistas nos últimos tempos, escolheu sua primeira vítima naquela legislatura. Dela, o então vice-prefeito recebeu a alcunha de Lázaro, o personagem bíblico ressurgido da morte.

Rogerinho se reergueu. Serginho seguiu forte. Ambos certamente têm gratidão à assistência do PMDB numa das fases decisivas das suas carreiras públicas; e domingo (2 de outubro de 2016), de volta às suas origens, foram respectivamente responsáveis pelo marketing e pela coordenação geral da campanha do professor Elói Mariano Rocha (PSD), vitorioso na mais catastrófica participação dos periquitos nas eleições majoritárias de Tijucas.

Troca-troca

Postado em 31 de agosto de 2016
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O comando da Saúde de Tijucas passa por nova mudança nos próximos momentos. É a quarta vez em 44 meses do governo Valério Tomazi (PMDB). A pasta, administrada inicialmente por Rosicler Furtado, também esteve sob ordens do vereador Luiz Rogério da Silva (PSD) e da psicóloga Adriana Porto Faria antes de ser gerida pelo atual secretário, o dentista Roberto José Souza Zytkuewisz.

Aos mais próximos, Beto conta que está deixando o cargo para poder participar mais ativamente do processo político-eleitoral na cidade. O prefeito, por sua vez, estaria justificando a mudança com as seguidas reclamações de desinteresse e inatividade na gestão do departamento. A ex-secretária Rosicler Furtado deve reassumir o posto a partir de amanhã.

Disse que disse

Postado em 18 de agosto de 2016
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O inaudito passarinho transparente contou, ontem, que o chefe do marketing da campanha do professor Elói Mariano Rocha (PSD) à prefeitura de Tijucas, vereador Luiz Rogério da Silva (PSD), havia renunciado ao posto; e, inclusive, contatado veículos de comunicação da cidade para cancelar publicações empenhadas.

Presidente do PSD municipal, o empresário Jilson “Gil” Oliveira garantiu ao blog, hoje pela manhã, que Rogerinho continua responsável pela tarefa, esmerado e concentrado, e que qualquer rumor contrário não passa de “fofoca”.

Pró-governo

Postado em 8 de julho de 2016
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Uma comitiva do PSD – formada pelo engenheiro Sérgio “Coisa Querida” Cardoso, pelo presidente municipal do partido, empresário Jilson Oliveira, o Gil da Acit, pelo vereador Luiz Rogério da Silva, o Rogerinho, e pelo professor Elói Mariano Rocha – esteve reunida com o prefeito Valério Tomazi (PMDB), na prefeitura, hoje pela manhã. Do primeiro gabinete do paço, o chefe do Executivo de Tijucas saiu ao encontro do colegiado, acompanhado do pré-candidato a prefeito pelo partido, e anunciou o apoio da administração do município na campanha peessedista.

De ponto a ponto, na sede do governo municipal, Tomazi e Rocha cumprimentaram servidores e secretários. Alguns foram diplomáticos, outros entusiásticos; mas também houve quem manifestasse contrariedade, como, por exemplo, o comandante da pasta de Obras, Transportes e Serviços Públicos, Artur Tomazoni Filho, que rejeitou a saudação e deu às costas ao prefeito e seu preferido nestas eleições. Pois, então?!

À espera

Postado em 6 de julho de 2016
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Seria ontem, mas passou para amanhã. Os motivos do adiamento da reunião do PSD de Tijucas ainda são desconhecidos, mas, segundo fonte fidedigna, têm a ver com a inconclusão da pesquisa pré-eleitoral que embasaria a escolha do candidato a prefeito pela legenda.

Os números seriam apresentados nesta terça-feira, conforme noticiado pelo blog; e indicariam as chances reais do ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, o Tonho Polícia, e do advogado Marcio Rosa, que se dispuseram à pré-candidatura majoritária pelo partido. Neste momento, o resultado está guardado pelo presidente municipal do PSD, empresário Jilson Oliveira, o Gil da Acit, e pelos vereadores Luiz Rogério da Silva, o Rogerinho, e Sérgio Murilo Cordeiro, o Serginho.