segunda-feira, 20 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Sem identidade

Postado em 23 de outubro de 2020
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Advogados, os candidatos a prefeito e vice-prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PSL) e Antonio Carlos Machado Junior (PSL), de Canelinha, não tiveram como — ou não quiseram — explicar à Justiça Eleitoral por que o candidato a vereador Martinho Luiz Tomazzia (PSL) apresentou documento de identidade de outra pessoa no registro de candidatura. O prazo para defesa foi encerrado, e o registro, evidentemente, indeferido.

De acordo com a sentença, “não se trata de mera irregularidade, mas de definição da identidade de quem é o candidato: se é mesmo Martinho, ou se é Silvio (titular dos documentos apresentados)”. O fato, inusitado e surpreendente, chama a atenção. Pois, então?!

Contraponto

Postado em 14 de outubro de 2020
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Sobre a nota “Inimigo íntimo“, de hoje no Blog, o candidato a vereador Valdeci Nunes (REPUBLICANOS) garante que não pediu votos para Antônio da Silva (PP) e Altamiro José Adames (PSD) durante evento da coligação “Unidos Faremos Mais Por Canelinha”, domingo (11), em um bar da cidade, e que apenas recepcionou, cordialmente, os candidatos a prefeito e vice da aliança adversária na chegada ao local.

Nunes diz, ainda, que usou o microfone porque, naquele momento, cantava no karaokê do bar; e que continua alinhado a Diogo Francisco Alves MacielAntonio Carlos Machado Junior, candidatos a prefeito e vice do PSL, com quem o Republicanos é coligado.

Inimigo íntimo

Postado em 14 de outubro de 2020
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Se o advogado Diogo Francisco Alves Maciel (PSL) depender do otimismo do candidato a vereador Valdeci Nunes (PRB) — da própria coligação — para alcançar a prefeitura de Canelinha nestas eleições, tem uma tarefa das mais difíceis pela frente. Pelo menos, foi o que ficou evidente no evento de campanha da aliança “Unidos Faremos Mais Por Canelinha”, domingo (11), num bar da Cidade das Cerâmicas.

Nunes, que surpreendentemente participava do encontro, não se conteve: pegou o microfone e bradou “Tonho e Altamiro!”, em referência às candidaturas do ex-prefeito Antônio da Silva (PP) e do vereador Altamiro José Adames (PSD) à chefia do Executivo municipal. A manifestação foi gravada e circula insistentemente, desde então, nos grupos de conversação online da cidade.  Pois, então?!

Prato cuspido

Postado em 30 de setembro de 2020
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Quem imaginou que, com a ausência do prefeito e candidato à reeleição Moacir Montibeler (MDB), o debate entre postulantes à prefeitura de Canelinha, sexta-feira (25), no VipSocial, seria um jogo de compadres entre Antônio da Silva (PP) e Diogo Francisco Alves Maciel (PSL) — com ataques congregados à administração municipal —, enganou-se redondamente. Especialmente da parte do estreante na eleição, que chegou, inclusive, a elogiar a atual gestão em determinado momento, e, com frequência surpreendente, descompor o concorrente progressista.

Por estratégia ou motivos escusos, nem pareceu, durante o embate, que Alves Maciel nutria alguma estima por Silva, que ganhou lastro eleitoral no comando do PP e abraçado ao ex-prefeito, e que quase chegou a firmar aliança com os colas-brancas na véspera da convenção peesselista. Se a intenção era mostrar que o divórcio foi assinado e consumado, o advogado seguiu fielmente a cartilha. Pois, então?!

União, decepção e convenção

Postado em 14 de setembro de 2020
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Empresários e marketeiros políticos, inclusive de Tijucas e São João Batista, tentaram unir as oposições em Canelinha. Muitos foram os mentores da fusão entre o PSL, o PP e o PSD, e que articularam o lançamento da chapa com o advogado Diogo Francisco Alves Maciel (PSL) e o vereador Abel Grimm (PSD) para o pleito majoritário da Cidade das Cerâmicas. O acordo foi proposto na noite de sexta-feira (12), e o ex-prefeito Antônio da Silva (PP), aceitando a convergência, já havia anunciado desistência da corrida ao paço e pré-candidatura à Câmara Municipal.

A notícia, publicada em seguida no site da Rádio Clube, porém, provocou uma enxurrada de manifestações contrárias nas redes sociais. Então pré-candidato a vice de Alves Maciel, o vereador Antonio Carlos Machado Junior (PSL), quando tomou conhecimento da manobra, falou, por mensagem de áudio para correligionários, em “surpresa e tristeza”. No sábado (13) ao meio-dia, no entanto, e diante das críticas, o acordo foi desfeito e os peesselistas confirmaram a chapa pura.

DECEPÇÃO

Desapontado com o desfecho das negociações, o vereador Abel Grimm (PSD) informou a apoiadores que decidiu abandonar as eleições e repensar a carreira pública. “Vou dar um tempo nestes quatro anos. Não sou objeto. Tenho a minha história. Não consideraram minha representação, meu trabalho”, desabafou em mensagem para uma eleitora.

Grimm garantiu que tudo havia ficado definido na sexta-feira (12) à noite, e que esperava ao menos um telefonema de Diogo Maciel para justificar a desistência do acordo. Na gravação, ele conta que apenas soube da quebra do tratado quando recebeu o vídeo em que os pré-candidatos do PSL para o pleito majoritário anunciam a manutenção da chapa. “Para mim estava tudo certo. Era negócio de homem”, lamentou.

POEIRA SACUDIDA

O ex-prefeito Antônio da Silva (PP), no entanto, com o fim das conversas com o PSL e a crise existencial de Grimm, agiu rápido, retomou a pré-candidatura ao cargo máximo do município e definiu, em convenção, à noite, o também vereador Altamiro Adames (PSD) como companheiro de chapa. “As pesquisas dizem que 42% dos eleitores de Canelinha continuam indecisos. Vamos vencer as eleições”, diz, otimista.

Valor legal

Postado em 25 de agosto de 2020
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Em atenção à nota “Sem surpresas“, publicada hoje, o vereador Antonio Carlos Machado Junior (PSL), de Canelinha, garante que a decisão da representação municipal do PSL — que chancelou o advogado Diogo Francisco Alves Maciel como único pré-candidato a prefeito do partido nestas eleições — não tem qualquer validade legal. “A reunião (de ontem, em que houve a votação para a cabeça da chapa) seria somente para definir a agenda dos pré-candidatos a vereadores e vídeos para a campanha”, pontua o parlamentar.

Machado Junior diz, ainda, que nem ele e nem Alves Maciel participaram do encontro, porque estavam em Blumenau, tratando do assunto com o deputado estadual Ricardo Alba (PSL); e que, conforme acordado anteriormente, a escolha do candidato a prefeito vai depender exclusivamente de uma pesquisa já encomendada. “Nem mesmo a executiva do partido em Canelinha tem valor legal e poder de decisão. É uma comissão provisória”, conclui.

Sem surpresas

Postado em 25 de agosto de 2020
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Favas contadas. O advogado Diogo Francisco Alves Maciel é, agora oficialmente, o único pré-candidato a prefeito de Canelinha pelo PSL. A conjeturada indecisão no diretório municipal, que considerava o vereador Antonio Carlos Machado Junior (PSL) opção para a concorrência majoritária, foi dirimida em assembleia do partido, ontem.

Alves Maciel recebeu 32 dos 33 votos na dirigência peesselista do município e confirmou a preferência entre os correligionários. Machado Junior, porém, venceu a prévia para a composição da chapa e deve se candidatar a vice-prefeito. O farmacêutico Filipe Rodrigues (PSL) e o ex-prefeito Eloir “Lico” João Reis (PSD) também estiveram entre as alternativas cotadas — e votadas — para a disputa da vice-prefeitura.

Sem vaidade

Postado em 23 de julho de 2020
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Pré-candidato a prefeito de Canelinha nestas eleições, o advogado Diogo Francisco Alves Maciel disse que a disputa pela prefeitura não é um plano pessoal, e que sairia de cena se surgisse alguém melhor avaliado nas pesquisas do PSL. “Não tenho essa vaidade. O que temos é um projeto de partido. Nós queremos que uma ideia administre a cidade”, pontuou.

Décimo sexto entrevistado do Linha de Frente, na semana passada, ele falou, ainda, das eleições de 2016 — quando, por intercessão do ex-prefeito Antônio da Silva (PP), quase se candidatou ao cargo máximo do município —, da disputa interna no PSL, das tratativas com movimentos de oposição e da diferença entre a velha e a nova política. Assista na íntegra:

Programa de entrevistas no formato talk show com personalidades da política que tenham relação direta ou indireta com o Vale do Rio Tijucas e a Costa Esmeralda, o Linha de Frente vai ao ar semanalmente, todas as quintas-feiras, às 19h30, na VipSocial TV e com transmissões simultâneas nas redes FacebookYouTube e Instagram.

Certezas incertas

Postado em 19 de maio de 2020
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A chegada do vereador Antonio Carlos Machado Junior ao PSL de Canelinha gerou uma incerteza. O parlamentar, ex-MDB, assumiu predisposição para a cabeça de chapa no pleito majoritário, ao tempo em que o advogado Diogo Francisco Alves Maciel continua certo de que não há disputa interna, e que, definitivamente, será o candidato a prefeito do partido nestas eleições.

Machado Junior, que contaria com sustentação na executiva estadual da legenda, já teria confirmado em entrevistas à imprensa local que pretende concorrer ao cargo máximo do município nestas eleições e que “a decisão (sobre a formação da chapa) será tomada depois de uma pesquisa”, programada para junho. No contraponto, Alves Maciel garante que tem garantias do presidente estadual do PSL, deputado federal Fabio Schiochet, e do prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (PSL) — que atua como articulador regional do partido —, de que as definições são únicas e exclusivas da representação peesselista no município.

Pleito inflado*

Postado em 29 de abril de 2020
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Se as efusivas postulações se confirmarem, Canelinha corre o risco de ter mais candidatos a prefeito do que eleitores no pleito que se avizinha. A última, de agora, é a do fotógrafo Valter Pacheco, que assinou filiação ao Podemos justamente para concorrer ao cargo máximo do município em outubro.

Dissidente do PSL — que deve lançar o advogado Diogo Francisco Alves Maciel e o vereador Antonio Carlos Machado Junior em chapa pura na disputa majoritária —, Pacheco vinha, há tempos, manifestando intenção de concorrer à prefeitura. O discurso, a propósito, não foge à regra: “atender aos anseios do povo”. Ele garante que tem o apoio do empresariado da Cidade das Cerâmicas, que não pretende formar alianças, e que vai para o pleito como “opção independente, com respeito à liberdade de escolha do eleitor”.

* Por Ricardo Martins, jornalista e consultor político e empresarial, especializado em comportamento e cotidiano