sexta-feira, 19 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Projeto “Mudança”

Postado em 15 de abril de 2024
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Foto: Luan Lucas

O ex-vereador e ex-secretário municipal de São João Batista, Juliano Peixer, mantém vivo o desejo de disputar a prefeitura batistense, nas eleições municipais de outubro. A recente desfiliação do MDB, aliás, teve o projeto de candidatura como principal motivo.

Peixer afirmou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, ontem (11), que havia se colocado à disposição do partido para a concorrência. Entretanto, percebeu que parte da cúpula emedebista tinha a intenção de acompanhar o ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSD) e, portanto, não lançar um candidato próprio.

“Eu dizia que queria construir um projeto de mudança e sólido, e que não estava ali pra ser vice do Daniel, que é o que eles queriam. Briguei pra ser o candidato, mas não vi evolução e saí pro União Brasil. Tenho uma aproximação grande com o deputado federal Fábio Schiochet, presidente estadual do partido”, revelou.

O agora pré-candidato pelo União Brasil avalia que sua antiga legenda se encontra “perdida”. Pontuou, ainda, que a indecisão do prefeito Pedro Alfredo Ramos, o Pedroca, com quem nutre boa relação, colabora para a dificuldade da estruturação do partido.

“A gente (o grupo) só ajudou o MDB e o MDB não nos ajudou. O MDB continua perdido em São João Batista. O Pedroca ora é pré-candidato, ora não é. O MDB ora quer dar o vice pro Daniel, não quer… Então, hoje é um partido sem gestão. Tivemos que sair, se não, não conseguiríamos criar um projeto de mudança, um projeto organizado e que possa, realmente, trazer a cidade pra frente”.

GRUPO FORTE

A “mudança” defendida por Peixer pode ganhar, no futuro, as companhias de PL, PP, Podemos e Republicanos. A proximidade com o empresário Felipe Lemos (PL), que também pretende concorrer à chefia do Executivo municipal em outubro, não atrapalharia o projeto, defende o ex-vereador.

“O Felipe é um jovem, tá entrando na política agora com muita vontade e gás. Temos um alinhamento de grupo, de que querer que a nossa cidade vá pra frente. A partir do momento que ele tá trabalhando, botando seu nome na rua, ele tem que brigar pra ser cabeça de chapa. Lá na frente podemos estar juntos. Ou eu declino e apoio ele, ou ele declina e me apoia. Existe ainda o Fábio da Ravel (Fábio Norberto Sturmer) e Mateus Galliani no PP. Temos 4 ou 5 pré-candidatos, mas só cabem dois”, ponderou.

Mudança de hábito

Postado em 20 de março de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

A cada amanhecer, uma surpresa no tema “indecisão do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) sobre o candidato à sucessão”. O chefe do Executivo tijuquense quer, agora, a participação do funcionalismo na escolha e orientou cada servidor em cargo de comissão a realizar uma “pesquisa” entre familiares e amigos para, a partir do feedback, chancelar a indicação.

Mariano Rocha vem dizendo, de sala em sala, que tem três bons pré-candidatos e que precisa da ajuda da equipe para se decidir. As referências são ao vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e aos vereadores Rudnei de Amorim (PSD) e Maickon Campos Sgrott (PP).

JUNTOS NA DOR

A insistência do prefeito em recomendar Sgrott – que desistiu da pré-candidatura meses atrás e nunca pensou em reconsiderar a decisão – tem unido Coisa Querida e Amorim.

O adjunto tijuquense e o líder do governo na Câmara se deram as mãos e, de acordo com fontes precisas do Blog, vêm concordando em um ponto: a inabilidade de Mariano Rocha na condução do processo pode dificultar a eleição.

DEBANDADA

Como consequência primária da hesitação do mandatário tijuquense, aliados vêm trilhando o caminho da independência e se desfazendo das amarras do grupo governista.

A perda dos vereadores Ecio Hélio de Melo para o PL, Maurício Poli e Cláudio de Oliveira para o UNIÃO, e as especuladas migrações dos suplentes José Roberto “Betinho” Giacomossi e Ezequiel de Amorim para grupos alternativos, dão o tom da instabilidade encetada na demanda política do governo.

Soma-se aos prejuízos a conjuntura com o PL municipal, que caminhava serena para a oficialização da aliança, inclusive com bases de acordo estabelecidas, e foi atravancada por conta do embaraço de Mariano Rocha na definição de um nome para a sucessão.

Compromisso rompido

Postado em 8 de fevereiro de 2024
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Foto: Divulgação

A coalizão PSD/PL em Tijucas, costurada engenhosamente pelo vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) – e depois, com autoria despojada para o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) –, quebrou na emenda.

A regência municipal do partido do governador Jorginho Mello cansou de esperar. Mariano Rocha, por acordo, entraria com a indicação do representante do grupo na concorrência majoritária de outubro para que o PL definisse o complemento da chapa. Mas a procrastinação do chefe do Executivo tijuquense acabou irritando os liberalistas – que argumentaram pressa na resolução de estratégias para o pleito, como, especialmente, a formação de uma nominata consistente de postulantes à Câmara Municipal.

Como contragolpe, e para mostrar descontentamento com a violação do tratado, a representação do PL local se reuniu ontem com a cúpula estadual do partido e definiu que deve concorrer à prefeitura de Tijucas nestas eleições. Há, entretanto, impasse na decisão entre o empresário Thiago Peixoto dos Anjos, segundo colocado no pleito de 2020, que chegou à legenda em dezembro, e o vereador Fernando Fagundes, que continua no MDB, mas com promessa de assinar filiação na janela de março.

EM CIMA DO MURO

Conforme noticiado anteriormente no Blog, a indecisão do prefeito sobre o candidato governista na concorrência majoritária tem frustrado, inclusive, apoiadores da gestão.

Seguidas reuniões do grupo, a propósito, têm sido realizadas sem a presença de Mariano Rocha para debater o assunto. Conselheiros da administração municipal, nestes encontros, teriam elencado prejuízos que a postergação das definições pudesse causar. E um deles seria o afastamento do PL, que vem se confirmando.

MEDIDA DESESPERADA

O prefeito tem encontro às pressas, hoje, com o braço direito do governador Jorginho Mello e presidente do PL em Florianópolis, Heleno Orlandino, para tentar minimizar os danos.

O proponente da reunião teria sido o deputado federal Darci de Matos (PSD), que deve participar das negociações. Entre eles, deve estar, ainda, o vereador Rudnei de Amorim, talvez a indicação de ordem de Mariano Rocha no ensaio de uma retomada da conjuntura.

Sem surpresas

Postado em 25 de agosto de 2020
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Favas contadas. O advogado Diogo Francisco Alves Maciel é, agora oficialmente, o único pré-candidato a prefeito de Canelinha pelo PSL. A conjeturada indecisão no diretório municipal, que considerava o vereador Antonio Carlos Machado Junior (PSL) opção para a concorrência majoritária, foi dirimida em assembleia do partido, ontem.

Alves Maciel recebeu 32 dos 33 votos na dirigência peesselista do município e confirmou a preferência entre os correligionários. Machado Junior, porém, venceu a prévia para a composição da chapa e deve se candidatar a vice-prefeito. O farmacêutico Filipe Rodrigues (PSL) e o ex-prefeito Eloir “Lico” João Reis (PSD) também estiveram entre as alternativas cotadas — e votadas — para a disputa da vice-prefeitura.