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O prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) assegurou um pacotão de projetos – sete ao todo – enviados à Câmara e aprovados já na primeira sessão de dezembro. A votação garantiu o aval para propostas que vão de incentivos fiscais à criação de fundos urbanos e programas esportivos.

Entre as medidas, destaque para o projeto que regulamenta os instrumentos urbanísticos previstos no Estatuto da Cidade e institui o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (Fundeurb). O texto promete dar novas diretrizes para a expansão e o ordenamento da cidade.

Outro ponto de impacto é o projeto que trata da concessão de incentivos fiscais e econômicos, abrindo caminho para estímulos a empresas e empreendimentos locais – uma agenda de interesse direto do setor produtivo.

Em regime de urgência, o Legislativo também aprovou a contratação de operação de crédito junto ao Badesc, no âmbito do Programa Estrada Boa Rural, que prevê melhorias em vias do interior, e a autorização para leilão de bens inservíveis pertencentes ao município.

O pacote incluiu ainda a ratificação do contrato do Consórcio Interfederativo de Saúde da Grande Florianópolis (CIS-Granfpolis), o lançamento do Programa Municipal Bolsa Atleta e Bolsa Técnico, voltado ao incentivo esportivo, e a autorização para o Samae fornecer e manter Unidades Sanitárias Individuais (USIs) em áreas sem cobertura de rede.

Com a maioria consolidada no plenário do Legislativo, todos os projetos avançaram sem problemas.

Foto: Divulgação

Depois de dez dias afastado para cuidar da saúde, o prefeito de Porto Belo, Joel Lucinda (MDB), voltou ao batente – mas sem ritmo intenso. A recuperação será gradual. Os exames recentes não trouxeram o alívio esperado e exigem mais cautela do que o planejado.

Lucinda conta que a intenção era apenas cumprir a rotina médica, mas acabou surpreendido com a pressão arterial nas alturas. O que seria uma consulta simples o levou direto para a UPA, onde ficou sob monitoramento e passou por uma bateria de exames de urgência.

A medicação já está sendo ajustada e o prefeito garante que, aos poucos, retoma a agenda. Por ora, passos curtos, pressão controlada e nada de exageros.

Foto: Divulgação

A dança das cadeiras começou em Itapema. A Secretaria de Segurança Pública ganhou novo comando nesta segunda (24), e o movimento puxou outras peças no tabuleiro político, incluindo o Legislativo.

O vereador Wanderley Dias (PP), deixou o plenário para assumir oficialmente a chefia da Segurança Pública do município. Policial militar aposentado, com carreira iniciada em 1987, ele cumpre o terceiro mandato consecutivo e sempre manteve vínculos com a área da segurança – o que torna sua nomeação vista como “natural” entre aliados.

A pasta, no entanto, tem histórico de instabilidade. No governo anterior, passou pelas mãos do Major Rodrigues, que depois migrou para Balneário Camboriú. Já nesta gestão, foi comandada interinamente pelo Sargento Albares e, mais recentemente, por Juarez Ferreira, que deixa o cargo mas segue na equipe de confiança do prefeito Alexandre “Xepa” Ribeiro (PL), à espera de nova função.

Com a saída de Ley, quem assume cadeira na Câmara de Vereadores é o primeiro suplente do PP, Sidnei Sassaki de 49 anos. Comunicador, ele obteve 671 votos nas urnas e deve tomar posse ainda nesta semana.

Foto: Arquivo

A política de Canelinha perdeu nesta sexta (14) uma de suas figuras mais conhecidas. Altamiro José Adames, ex-vereador, ex-secretário municipal e candidato a vice-prefeito. Aos 70 anos, encerrou uma trajetória marcada por décadas de serviço público e presença ativa na vida política do município.

Altamiro foi vítima de um infarto na quinta (13). Chegou a ser internado no Hospital de Canelinha e, em seguida, transferido para o Hospital Azambuja, em Brusque, onde o falecimento foi confirmado na madrugada seguinte.

O legado político de Altamiro começou cedo, inspirado pelo avô, que abria as portas de casa para nomes históricos da política catarinense, como Ivo Silveira, Esperidião Amin e Antônio Carlos Konder Reis. Filiou-se ao primeiro partido em 1989 e, desde então, nunca mais se afastou da vida pública.

No Legislativo, teve atuação destacada no Legislativo entre 2005 e 2016, e no Executivo, comandou a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente em dois períodos, entre 2007 e 2012. Fora dos cargos, manteve o envolvimento comunitário como presidente da Associação de Moradores do Vila Nova e membro da diretoria da Cooperativa CEREJ.

Uma biografia que sem dúvidas será lembrada.

Foto: Arquivo

O presidente da Câmara de Tijucas, Cláudio Eduardo de Souza (MDB), já definiu o local onde pretende ver erguida a nova sede do Legislativo municipal. Nesta quinta-feira (13), deve formalizar o pedido por meio de ofício encaminhado ao Executivo, solicitando oficialmente que o terreno seja destinado à Casa.

Com o olhar de quem conhece os bastidores, primeiro como jornalista e, há cinco anos, como vereador, Souza argumenta que o atual prédio histórico, embora histórico, não comporta mais o ritmo e as demandas da cidade em crescimento. As manutenções são caras, e qualquer reforma, segundo ele, custaria mais do que construir uma nova estrutura.

Desde o início do ano, Cláudio tem buscado uma área pública adequada para abrigar a nova sede. O primeiro terreno escolhido pertencia à União, mas o projeto esbarrou na burocracia federal e não avançou. Agora, o plano é usar um imóvel de propriedade do próprio município, o que facilitaria a tramitação e a futura execução da obra.

Souza admite que a construção não sairá do papel tão cedo, mas ressalta a importância de começar a planejar o futuro. O endereço do local, no entanto, ainda não foi revelado pelo presidente, que optou pelo suspense.

Aguardamos.

Foto: Rádio Clube

Política se sustenta em enredos, e quem domina a narrativa, domina o jogo. Mas, segundo o ex-prefeito de São João Batista e suplente de deputado estadual, Daniel Netto Cândido (PSD), os discursos criados contra sua gestão de oito anos “estão desmoronando com o tempo”.

Em entrevista à Rádio Clube nesta terça (11), Cândido afirmou que as críticas feitas ao seu governo, especialmente em relação à gestão do Hospital Monsenhor José Locks, “caíram por terra”, já que a atual administração mantém a mesma empresa e o mesmo modelo de gestão. “O hospital continua o mesmo. Vai se tentar mudar o uniforme, mas municipalizar, não vai”, provocou.

O ex-prefeito aproveitou para cutucar a atual base política, lembrando que seus sucessores, Pedro Alfredo Ramos (MDB) e Juliano Peixer (UNIÃO), não enfrentaram oposição na Câmara de Vereadores, ao contrário dele, que define o período como “uma guerra”.

Daniel lançou ainda um desafio direto ao grupo governista. Se realmente acreditam que determinadas políticas estavam erradas, por que não as revogam agora? Citou como exemplo o programa dos monitores, duramente criticado por adversários durante seu mandato, mas mantido pela atual gestão.

O que o ex-prefeito expõe é o abismo entre o palanque e o gabinete – porque uma coisa é o discurso embalado pela campanha, e outra, bem distante, é o cotidiano das decisões reais.

Foto: Arquivo Pessoal

O prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), de Tijucas, vive seus dias finais no comando do Executivo municipal. O mandatário encerra, dia 31, o período de oito anos no mais relevante cargo do município.

Na agenda do último mês estão as visitas diárias nas obras em andamento. Nesta quarta-feira (4), a propósito, Mariano Rocha vistoriou canteiros no interior da Capital do Vale, nos bairros Timbé e Oliveira.

O programa LINHA DE FRENTE desta quinta-feira (5), exibido em todas as plataformas do VipSocial e apresentado pelo colunista, recebe justamente o prefeito tijuquense, ao vivo, a partir das 19h30.

Na pauta da entrevista estão o rescaldo das eleições e a participação do mandatário na vitória de Maickon Campos Sgrott (PP), a transição de governo, os planos para o futuro e a avalição final do governo. Não perca!

Foto: Luan Lucas

O prefeito eleito de São João Batista, Juliano Peixer (UNIÃO), comentou pela primeira vez publicamente, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, hoje (14), a manifestação favorável do promotor Nilton Exterkoetter para a ação que pede a cassação de sua candidatura e, por consequência, a perda do futuro mandato. 

De acordo com o futuro mandatário batistense, o vídeo com o deputado federal Fábio Schiochett (UNIÃO) – razão do pedido protocolado pelo Partido Liberal (PL) -, diferente do que alegou o Ministério Público de Santa Catarina, pouco interferiu no processo eleitoral. 

“O vídeo é bem claro. O deputado não pediu voto. Depois de 10 dias com o vídeo no ar, o PL resolveu entrar com a ação. Eles não sonhavam com a cassação, mas com um fato novo pra eleição. Eu acredito que o ato que o PL fez, combinado com o PSD, de dizer na sexta-feira que eu estava cassado, me prejudicou muito mais do que esse vídeo nos favoreceu”, pontuou. 

Entretanto, apesar da manifestação favorável, que não é definitiva e depende ainda da decisão de um juiz, Peixer mantém a confiança de que estará apto a assumir o comando do Executivo em janeiro de 2025. 

“Estamos confiantes por entender que o parecer do promotor não se sustenta, não tem base o que ele colocou. Esperamos uma decisão favorável”, resumiu. 

Foto: Divulgação

O prefeito eleito Rodrigo dos Santos (PP), de Major Gercino, usou a tribuna da Câmara de Vereadores para denunciar possíveis retaliações aos servidores da prefeitura que não acompanharam a candidata governista nas eleições de outubro.

Santos, que antes de assumir o Executivo concluirá o mandato de vereador em 31 de dezembro, afirmou que colaboradores da Secretaria de Saúde majorense tiveram os vencimentos relativos às horas extras de trabalho cortados.

A suspensão do benefício é, segundo o parlamentar, uma forma de prejudicar àqueles que não votaram na vice-prefeita Viviane Booz Ferreira (MDB), indicada para a sucessão do prefeito Valmor Pedro “do Pita” Kammers (REPUBLICANOS).

“Fica ligada. Nós estamos de olho, nós estamos ligados, na condição de vereador desde município e na de prefeito eleito”, bradou nos microfones da Casa do Povo, em recado direto à comandante da pasta, Gabriela Abromovicz.

Foto: Linha de Frente

Reeleito com a maior votação da história de Canelinha, o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL) nunca escondeu o desejo de concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa. Entretanto, por ora, o mandatário pretende se dedicar exclusivamente ao comando do Executivo canelinhense.

Em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, dias atrás, o mandatário negou que os projetos para o município têm como pano do fundo uma candidatura nas eleições gerais de 2026, mas deixou a possibilidade aberta para o futuro.

“Quero seguir trabalhando. Gosto de ser prefeito e tenho a vaidade de realizar. Pra onde isso vai me levar? Não faço isso premeditado. Acho que o Vale precisa de um deputado. Eu não trabalho pra me eleger em 2026. Trabalho pra ser um prefeito a cada dia melhor. Se isso vai me levar a me candidatar em 2026, 2030 ou nunca na vida, não sei. Não é o que eu miro”, afirmou.

Alves Maciel pontuou ainda que não pretende concorrer novamente à prefeitura de Canelinha para não repetir o que considera “erros” dos ex-prefeitos Moacir Montibeler (MDB) e Antônio da Silva (PP), que concorreram ao cargo em sete e três oportunidades, respectivamente.

Todavia, aos quase 42 anos – que serão completados em dezembro -, o prefeito acredita que terá condições de dar continuidade na trajetória política.

“Em 2028, estarei com 46 anos. É cedo pra encerrar minha carreira. Dificilmente eu volto a ser candidato a prefeito em Canelinha, porque acho que a máquina tem que girar. Fui muito crítico sobre isso com os ex-prefeitos Moacir e Antônio, então não posso rescindir no mesmo erro e não posso deixar que outro Diogo surja e me atropele”, explicou.