quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Dito e feito

Postado em 14 de fevereiro de 2023
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Emerson Stein | Foto: Divulgação

A espera terminou. O acordo entre o MDB e o governador Jorginho Mello (PL) foi finalmente selado, e o deputado estadual Jerry Comper (MDB) migra, agora oficialmente, para o comando da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade. A manobra tem reflexo direto na região, uma vez que o ex-prefeito de Porto Belo, Emerson Stein (MDB), primeiro suplente do partido, ingressa imediatamente na Assembleia Legislativa.

RESSALVA

O ex-mandatário da Capital Catarinense dos Transatlânticos, porém, chega ao Legislativo com algumas prescrições. Uma delas seria o resguardo de parte da estrutura de gabinete do titular. Stein teria direito a alguns cargos, mas não a todos.

Figura destacada na equipe de Comper, a tijuquense Flávia Fagundes, irmã do vereador Fernando Fagundes (MDB), por exemplo, deve permanecer na Alesc para representar o parlamentar nos pleitos dos municípios.

Presidência e preferência

Postado em 22 de outubro de 2019
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Cento e quarenta e oito filiados compareceram à convenção municipal do MDB, sábado (19), para avalizar a dirigência do partido em Tijucas durante 2020 e 2021. As previsões foram confirmadas e, em chapa única, a vereadora Fernanda Melo Bayer foi eleita, por unanimidade — apesar de um voto nulo —, presidente no próximo biênio.

Com a regência previamente definida, as atenções, entretanto, voltaram-se para as inusitadas enquetes na cédula de votação. A futura regência consultou os emedebistas sobre “coligação partidária” e “nome do candidato à majoritária” para a concorrência municipal que se avizinha.

De acordo com a contagem — o vereador Elói Geraldo presidiu a apuração —, a esmagadora maioria dos filiados (112) prefere coligar com o PDT no próximo pleito; e que a vereadora e, agora, presidente eleita do partido, se candidate a prefeita (92) em 2020. PSL (83) e PT (44) também foram citados na enquete de possíveis conjunturas partidárias; e os demais votados na consulta sobre candidatura majoritária foram, em ordem, Esaú Bayer (21), brancos (20), Elmis Mannrich (6), Edson Souza (3), Fernando Fagundes (2), Flávia Fagundes (2), Elói Geraldo (1), Oscar Lopes (1) e Paulo Alexandre (1).

Selfie

Postado em 4 de setembro de 2018
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Foto: Divulgação

Abraçados ao deputado federal e candidato a governador Mauro Mariani (MDB) e ao estandarte verde-periquito, sexta-feira (31), em Porto Belo, os tijuquenses Jhonata de SouzaSabrina FurtadoEliane TomazMariana Ferreira do AmaralRosângela Leal Flávia Fagundes, mais a portobelense Ana Maria Cordeiro, posaram para a selfie e se credenciaram para o Blog.

Adeus, Aldo

Postado em 20 de agosto de 2018
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Luto e lamentos na classe política com a morte, ontem à tarde, no Hospital da Unimed, em Balneário Camboriú, do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Aldo Schneider (MDB), de apenas 57 anos, que tinha estreita ligação com Tijucas e a região da Costa Esmeralda.

Havia lançado a pré-candidatura à reeleição, mas, com a saúde muito comprometida, em decorrência de um câncer na coluna, já tinha passado o bastão ao chefe de gabinete, Jerry Comper (MDB), que, por sua vez, adotou o nome de urna “Jerry do Aldo” para estas eleições.

TRANSFERÊNCIA

Schneider seria o candidato a deputado estadual apoiado pela Família Fagundes – do presidente municipal do MDB, vereador Fernando Fagundes, e do ex-prefeito Nilton “Gordo” Fagundes – em Tijucas. Foi quem, a propósito, abriu as portas da Alesc para a ex-chefe de gabinete da prefeitura Flávia Fagundes, que trocou uma gerência no Imetro/SC por um cargo no escalão presidencial do Legislativo catarinense em janeiro.

Não à toa, a família abraçou, com afinco, a campanha de Jerry Comper na cidade e região.

Só se for ela

Postado em 27 de março de 2018
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Se por marketing ou por estratégia – porque essa seria uma possibilidade muito remota –, apenas o tempo e os gatos mestres da política de Tijucas podem dizer. Mas o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB), candidato vencido na concorrência majoritária de 2016, vem confidenciando a periquitos locais que somente abriria mão de disputar a chefia do Executivo municipal em 2020 se sua ex-chefe de gabinete Flávia Fagundes quisesse ser a candidata do partido à prefeitura.

Discreta, mais predisposta aos bastidores do que aos holofotes, a preferência da atual secretária parlamentar do deputado estadual Aldo Schneider (MDB), porém, é por um projeto familiar que tem como protagonista o irmão, presidente municipal do MDB e vereador Fernando Fagundes, que trabalha para ser o candidato. Essa proposta, no entanto, enfrenta resistências de pelo menos duas alas emedebistas: uma liderada pelos vereadores Fernanda MeloEsaú Bayer e outra encabeçada pelo próprio Mannrich.

Mudança à vista

Postado em 29 de janeiro de 2018
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Prestes a assumir a presidência da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), o deputado estadual Aldo Schneider (MDB) vem cotando nomes para a composição da equipe administrativa. Tijucas está na linha de frente. A gerente de Produtos Pré-medidos do Imetro/SC (Instituto de Metrologia de Santa Catarina), Flávia Fagundes, deve trocar o cargo na autarquia estadual por uma função no gabinete da presidência do Legislativo.

A mudança é significativamente vantajosa. Na gerência do Imetro/SC, a irmã do presidente municipal do MDB, vereador Fernando Fagundes, recebe pouco mais de R$ 6 mil mensais; enquanto que os vencimentos mínimos no gabinete da presidência da Alesc superam os R$ 10 mil. O chefe de gabinete, aliás, alcança os R$ 30.471,11 brutos por mês.

Fogueira acesa

Postado em 23 de outubro de 2017
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O processo que começou conturbado, sovado em negociações e conciliações, trouxe um tópico a mais para as discussões: a traição. Sábado (21), na convenção municipal do PMDB, as rupturas se evidenciaram. De um lado do salão, o ex-prefeito Elmis Mannrich e o vereador Fernando Fagundes – único candidato à presidência do partido em Tijucas, indicado pelo atual comando – saudavam os filiados, que unanimemente votaram “sim” para a oficialização do parlamentar no posto. Na outra ponta, os proponentes da renovação integral do diretório, liderados pela vereadora Fernanda Melo e apoiados pelo ex-vereador Edson Souza.

Independente das dissonâncias, a homologação da presidência do diretório jamais esteve em cheque. Fagundes havia conquistado o consentimento dos contrários, desde que a chefe de gabinete da Câmara Municipal, Elenita Mara Alexandre, fosse contemplada na secretaria geral do partido. Existia, inclusive, um tratado, avalizado e concordado entre o atual comando e os propositores da renovação.

A tórrida surpresa chegou em seguida do escrutínio das cédulas, na divulgação do corpo diretivo do PMDB de Tijucas para o biênio 2018-2019. Na secretaria geral, para revolta, principalmente, da chefe de gabinete da Câmara e da vereadora, anunciou-se Rafaela Marques – que mantém estreitas relações com a ex-secretária geral do partido, Flávia Fagundes, irmã do novo presidente.

Num grupo de conversação do PMDB municipal, Fernanda Melo publicou, em seguida, que “a formula do sucesso está invertida mais uma vez. A democracia traz o sucesso, e a autocracia, o fracasso”.

PINGUE-PONGUE

Ao blog, a ex-secretária Flávia Fagundes afirma que desconhece qualquer negociação prévia e que “renovar é uma coisa, mas, a história não pode ser excluída”. Depois, porém, revelou ter tomado conhecimento sobre um pedido para que Elenita Alexandre fosse empossada secretária adjunta do partido.

Consultada, a vereadora Fernanda Melo mantém a primeira versão, e enfatiza que o tratado foi descumprido. “Aceitamos o acordo com Elenita na secretaria geral, e Lays Zimermann na secretaria adjunta! Cobramos do ex-prefeito Elmis Mannrich em seguida. Ele nos respondeu, em bom tom: ‘eu tenho o diretório, sou o líder, e eu mando’. Mudaram tudo na hora, sem comunicar ninguém”, conta.

TELEGRAMA

Aquele passarinho incolor revela, ainda, que o presidente estadual do PMDB, deputado federal Mauro Mariani, recebeu as reclamações com preocupação, e pretende vir a Tijucas com alguns extintores de incêndio na bagagem.

Fumaça branca no PMDB

Postado em 25 de setembro de 2017
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É no trepidar da carroça que as melancias se ajeitam. As definições no PMDB de Tijucas, agora, parecem mais claras. Com eleições internas marcadas para outubro, o partido que mais vezes governou o município deve, enfim,  chancelar o vereador Fernando Fagundes como presidente para o próximo biênio. As negociações, porém, foram e continuam sendo desgastantes.

Líder do movimento contrário à manutenção dos poderes ao presidente Elmis Mannrich e seus mais próximos como, por exemplo, a família Fagundes , a vereadora Fernanda Melo teria imposto, como condição, que a secretária geral do diretório municipal, Flávia Fagundes, irmã do próximo presidente, deixasse a executiva do partido. A reivindicação teria sido atendida. Outros cargos de maior relevância, dominados pelo clã do ex-prefeito, também teriam sido negociados e devem apresentar novos ocupantes.

Há conversas em andamento com o ex-vereador Edson Souza, que ensaiou fazer frente à chapa proposta na concorrência convencional.

Opositores internos de Mannrich, entre si, planejam a tomada do ninho periquito apenas em 2019, quando das novas convenções e mais próximos do pleito eleitoral de 2020 no município.

Perdas e danos

Postado em 21 de julho de 2017
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O blog se solidariza com a ex-chefe de gabinete da prefeitura de Tijucas, Flávia Fagundes que serviu ao município nas gestões dos ex-prefeitos Elmis Mannrich (PMDB) e Valério Tomazi (PMDB) , irmã do vereador Fernando Fagundes (PMDB) e filha do ex-prefeito e ex-deputado estadual Nilton “Gordo” Fagundes, vítima, ontem, durante apagão generalizado na cidade, de assalto a mão armada no portão de casa, na região central da Capital do Vale.

Os assaltantes renderam a atual assistente da presidência do Imetro-SC (Instituto de Metrologia de Santa Catarina) e levaram o veículo Hyundai HB20 branco, placas QIJ-9135, que ela conduzia. Qualquer informação acerca do paradeiro do carro pode ser repassada à polícia.

Dez: O duelo dos titãs

Postado em 1 de novembro de 2016
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Não tardou para que o peso da ominosa votação que o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) recebeu nas eleições gerais de 2014 fosse dividido com a atual administração do município. As obras eram escassas, a Cosatel continuava esburacando as ruas da cidade a bel prazer, e a popularidade do partido e de qualquer um dos seus integrantes despencava na mesma frequência. A voz do descontentamento partiu de fora para dentro, e o prefeito Valério Tomazi (PMDB) já era amplamente questionado no seio do PMDB. Como primeira ação, a executiva peemedebista foi acionada; e passou  a exigir a presença do mandatário tijuquense nas reuniões mensais da sigla. Alguma coisa estava errada, e parte dos membros locais do partido era resoluta em atribuir culpa pelos reveses à gestão ora depauperada da Capital do Vale.

Desde que iniciou o governo, aliás, Tomazi afirmava publicamente, sempre que um problema era apresentado, que embora tivesse a caneta nas mãos, ela “estava sem tinta”. Até os resultados das eleições de 2014 aparecerem, declarações dessa ordem eram engolidas em seco pelos partidários; depois, não mais. As reuniões mensais entre os peemedebistas, a partir de então, tinham clima tenso. Por vezes o prefeito e seu antecessor, que debatiam calorosamente sobre qualquer assunto e davam sinais claros de que já não mantinham a sintonia de outrora , precisaram ser contidos pelos demais membros.

O chefe do Executivo municipal era cada vez mais cobrado internamente. Além dos resultados na gestão, grande parte do diretório do PMDB local exigia, também, mudanças pontuais no primeiro escalão do governo. O alvo principal era o diretor do Samae, Wilson Bernardo de Souza, braço direito de Tomazi na administração. Uma das alas do partido, mais consonante aos arbítrios de Mannrich, reivindicava a substituição do comandante da autarquia que era especificamente técnico, e apresentava balancetes positivos mês a mês por um agente com papel mais político, concentrado nos votos em vez das cifras. O prefeito sequer considerou; e o departamento de água e esgoto continua sendo um dos únicos do atual governo com mesma regência desde 1º de janeiro de 2013.

A relação entre Tomazi e Mannrich seguia de mal a pior, mas ainda era dada somente aos bastidores. Nesse meio tempo, o alcaide passou a ceder às pressões da Câmara Municipal  numa advertência organizada pelo vereador Sérgio Murilo Cordeiro (ainda no PMDB), sob pena de rejeição de qualquer proposta do Executivo pela exoneração da então chefe de gabinete Flávia Fagundes, a mais íntima defensora do antecessor na atual administração. O prefeito considerou, sugeriu a mudança de escalão; e o clima, que era ruim, ficou insustentável. Em janeiro de 2015 ela, que seguiu por mais alguns meses na corda bamba, pediu dispensa para acompanhar o ex-prefeito e amigo na gerência do Imetro/SC, cargo que ele passou a ocupar no governo estadual.

A candidatura a prefeito em 2016, a partir de então, pelo desgaste interno e pelas manifestações dos partidários, começava a ser alimentada na cabeça do presidente municipal do PMDB. Os descontentes com a atual gestão do município se multiplicavam na executiva do partido e a volta de Mannrich às disputas eleitorais seria questão de meses; embora ele recebesse advertências frequentes de amigos próximos, mais sóbrios, de que os efeitos dos recentes acontecimentos eram irreversíveis, e que a oposição fatalmente venceria o pleito vindouro.

Os avisos foram novamente ignorados, por habilidade ou petulância. Os atritos partidários juntados aos problemas de 2014, o fraco desempenho das recentes eleições à gestão conturbada de Valério Tomazi, se transformaram em avassaladores 2.982 votos de distância entre vencedores e vencidos. Os periquitos, que são inexpugnáveis juntos, estiveram divididos; e seus dois bastiões em trincheiras opostas, cada qual em razão do seu próprio projeto pessoal. Era de se esperar que a queda, se as duas pernas não estivessem firmadas no chão, seria mais dolorosa.