quarta-feira, 2 de julho de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Fatos e boatos

Postado em 26 de janeiro de 2017

Desde ontem, multiplicam-se burburinhos sobre o suposto emprego, pela administração municipal de Tijucas, de alguém que responde por crimes de estelionato e falsidade ideológica – preso no Paraná em 2009, acusado de ter se passado por médico e aplicado seguidos golpes em dois Estados diferentes –, no setor de Tributos.

O secretário de Administração e Finanças do município, Helio Gama, esclarece ao blog que tem conhecimento dos fatos e assegura que não existe qualquer ponta de verdade nesses rumores; e que as visitas do particularizado cidadão ao paço municipal dizem respeito única e exclusivamente às negociações da Secretaria de Educação com a classe dos estudantes, a quem ele representa como presidente de uma associação.

Enxugamento

Postado em 22 de dezembro de 2016

De acordo com o próximo secretário de Administração e Finanças do município, empresário Helio Gama, as fusões de secretarias e consequentes extinções de cargos do primeiro escalão ocasionarão, em quatro anos, a economia de R$ 2,4 milhões aos cofres públicos de Tijucas.

A nova estrutura organizacional da prefeitura, porém, passará por um período de experiência. Junho é o limite para decidir, na relação sucessos versus dificuldades, se esse modelo será mantido.

A lista

Postado em 19 de dezembro de 2016

Embora os anúncios estejam programados para amanhã, o blog, baseado em precisas fontes, projeta o primeiro escalão da gestão 2017-2020 em Tijucas. De acordo com as movimentações de bastidores, os nomes que seguem devem iniciar o próximo governo no colegiado municipal:

Helio Gama, empresário, de Tijucas É unanimidade. Pautado em quesitos técnicos e morais, está, desde o início do processo, confirmado no comando da Secretaria de Administração e Finanças do próximo governo;

Adalto Gomes, policial rodoviário federal aposentado e vice-prefeito eleito, de Tijucas – Importante no sucesso nas recentes eleições municipais, o presidente municipal do PT assume a gestão da Secretaria de Obras para, em suma, contribuir ativamente com o governo e poupar um ordenado de primeiro escalão na folha salarial do município;

Neide Maria Reis, professora, de Tijucas Era uma entre três opções para a Secretaria de Educação, e recentemente consolidou a preferência para o cargo;

Paula Rosa, professora, de Tijucas Especulada para a gestão da Educação do município, a diretora da EEF Walter Vicente Gomes preferiu o desafio de comandar a unificada Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer a partir de janeiro. Nesta jornada, conta com os préstimos do ex-secretário de Saúde de São João Batista, Osmar Adriano Filho, o Marinho, que responderá pelo esporte municipal;

Rosenildo de Amorim, ex-diretor executivo do SincaSJB (Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista), de Tijucas  Fiel escudeiro de Elói Mariano Rocha desde a campanha, recebeu a incumbência de aproximar o governo dos pleitos da população na chefia de gabinete do prefeito;

Vilson José Porcíncula, vereador e técnico em Enfermagem, de Tijucas Venceu recentemente um pleito interno e deve ser anunciado, amanhã, secretário de Saúde no próximo governo. Concorria pela vaga com a fonoaudióloga Estela Maris Ribeiro, que chegou a ser chancelada na gerência da pasta, mas será, a partir da nomeação, assessora direta do secretário;

Edison Flores, advogado, de Canelinha Assessor jurídico da prefeitura de Canelinha há 12 anos, Tatinha chega para ocupar a Procuradoria Geral do município. Especialista em Direito Público, contou com o currículo para assegurar o cargo;

Jorge Steil, empresário, de Tijucas Esperado na presidência do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) desde a vitória de Elói Mariano Rocha no pleito majoritário de outubro, ele mostrava relutância para assumir esse compromisso. Teve de ser convencido pelo empresário Geremias Teles Silva para, enfim, aceitar o comando da autarquia;

Jilson José de Oliveira, empresário, de Tijucas Secretário de Indústria, Comércio e Turismo na gestão de Uilson Sgrott, entre 2001 e 2004, o presidente municipal do PSD ansiava pela gerência do Samae. Amanhã, porém, será oficializado na inédita Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável do próximo governo;

Cláudia Raitz Büchelle Furtado, diretora da Apae, de TijucasCom os requisitos técnicos necessários para a gestão da Secretaria de Ação Social, é nome praticamente certo no comando da pasta.

Treze: As alianças incompreendidas

Postado em 14 de novembro de 2016

As oposições não se entendiam. Enquanto o PSD aguardava pela decisão do engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso, e mantinha em stand-by o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim e o advogado Marcio Rosa – o nome do professor Elói Mariano Rocha sequer era considerado nas conferências estratégicas do partido –, o PSDB, regido pela vereadora Lialda Lemos e pelo empresário Elson Junckes, liderava um movimento que prometia uma “limpeza” na prefeitura; enodoada, segundo se pregava nas reuniões do grupo, pelos últimos 12 anos de governo em Tijucas. Candidato a prefeito desde 26 de abril, o presidente municipal do PMDB, Elmis Mannrich, se apoiava em seguidas pesquisas pré-eleitorais, todas absolutamente favoráveis ao seu projeto, e navegava em águas serenas rumo à vitória. Analistas de ocasião, cientes das conjunturas e baseados nas dificuldades dos opositores, afirmavam que o ex-prefeito apenas perderia as recentes eleições municipais se errasse indecorosamente. Talvez tenha sido o que aconteceu.

Cardoso se manteve na diretoria de Administração e Finanças do Sebrae/SC; e Mariano Rocha venceu uma concorrência interna no PSD, assumiu favoritismo entre os caciques, e provocou dissabores aterradores nos correligionários Zeferino Amorim e Rosa. Na outra esquina do triângulo, Junckes e Helio Gama (PP) se lançavam, em chapa pronta, como representantes da coalizão L.I.M.P.E. no pleito majoritário. Mannrich, por sua vez, nesse meio tempo, pedia dispensa da presidência do Imetro/SC e continuava visitando, apertando mãos, abraçando, dando colo a crianças, beijando donas de casa, distribuindo tickets de cerveja em eventos sociais, e, no tempo livre, comemorando a promulgada divisão das oposições. Com os adversários em trincheiras distintas, separados, abria-se uma enorme clareira para a manutenção do PMDB na prefeitura por mais um quadriênio.

Uma ordem da esfera superior, porém, transladou o PP, que era do L.I.M.P.E., para as bases do PSD. A manobra foi um banho de água fria no PSDB. Junckes cortou relações com Gama e decidiu, em apoio a Lialda, extinguir o movimento. O policial rodoviário federal aposentado Adalto Gomes, presidente do contestado PT, chegava de mansinho entre os peessedistas e assumia favoritismo para a composição de chapa com Mariano Rocha. E, ainda nesse momento, enquanto os opositores desfaziam relações sólidas e consideravam alianças rasas, Mannrich aguardava pacientemente por outubro e pela confirmação das pesquisas.

Caiu num estupor popular, no entanto, a notícia, ora inimaginável, da surpreendente união entre o ex-prefeito e sua mais incisiva censora na Câmara. Mannrich e Lialda conversaram, se entenderam e decidiram seguir juntos nas eleições deste ano. Por mágica, os inúmeros processos por supostos crimes de improbidade administrativa, superfaturamento e afins contra as seguidas administrações do PMDB, encaminhados pela vereadora ao Ministério Público, foram tolhidos do passado recente. “Ali Babá” abraçou a signatária dessa nefanda alcunha e provocou um embaraçoso tumulto no ninho periquito. Tanto que dois plebiscitos peemedebistas marcaram, em datas diferentes e próximas, com 19 votos a 4 e 21 a 5 contrários à aliança, o rancor que parte dos cognominados “40 Ladrões” ainda carregavam contra sua principal algoz. O presidente municipal do partido, mesmo assim, bancou a coligação com o PSDB e com a parlamentar ex-inimiga. As pesquisas de outrora, amplamente favoráveis, viriam com um elemento avaliador a mais nas próximas edições. A lucidez popular foi convocada a participar mais ativamente da campanha.

Marcio Rosa sempre esteve no PMDB. Presidiu a legenda no município até ser destituído deliberadamente. Depois que entrou em rota de colisão com Mannrich, em 2012, esteve sempre na oposição; ao partido e ao ex-amigo. Passou quatro anos arquitetando formas de confrontar o ex-prefeito publicamente, e ir à desforra. Filiado ao PSD, enxergou 2016 como palco do espetáculo, num possível – ora provável – embate eleitoral entre ambos. Mas perdeu esse direito para Mariano Rocha e preferiu se afastar dos correligionários. Semanas depois, era recebido, com honras e ovações, na convenção peemedebista; e sentava, vestindo verde, à mesa protocolar, ao lado de históricas personalidades do PMDB local, como os ex-prefeitos Nilton Fagundes e Lauro Vieira de Brito. Um abraço carinhoso, no evento, como se os recentes quatro anos sequer houvessem existido, entre o ex-presidente e o candidato periquito à prefeitura marcou o curioso encontro. Pela novidade, e, especialmente pela singularidade, o assunto permeou as discussões de botequim daquele dia até as eleições. Enquanto alguns defendiam a generosidade e bendiziam o perdão, outros, mais ranzinzas, tratavam a questão como oportunismo de parte a parte. A pulga havia se aconchegado atrás da orelha.

Não passou despercebido, entretanto, que outro pré-candidato à prefeitura pelo PSD, o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, popular Tonho Polícia, famoso por frases como “Nem se me derem todas as carretas do Arnaldo Peixoto, eu vou com o PMDB”, tenha passado a acompanhar Mannrich nas incursões públicas – com registros fotográficos em redes sociais, inclusive – e participado exaustivamente dos encontros de bairros e comícios dos periquitos com outros ditos de efeito. “Nunca fui tão bem recebido em lugar nenhum!”, exclamava para quem quisesse ouvir. Ele e o irmão, Henrique Amorim, a propósito, foram cabos eleitorais marcantes da campanha peemedebista no Timbé, onde têm amplo prestígio.

Dias antes do pleito, a pesquisa do respeitado Instituto Mapa trazia índices diferentes daqueles colhidos anteriormente por Mannrich; que se confirmaram em 2 de outubro. Não se pode afiançar, com certeza, que as contestadas alianças com inimigos declarados tenham influenciado diretamente no resultado; mas qualquer cidadão comum, frequentador do cotidiano de Tijucas e atento à política, concorda que mesmo os peemedebistas mais devotos estavam confusos, alguns desgostosos. Ainda hoje, passados 40 dias das eleições, se pode encontrar um periquito recostado num balcão qualquer, com o copo pela metade, repetindo o que alguns gatos-mestres da política pregavam meses atrás, quando diziam que “o ex-prefeito apenas perderia a eleição se errasse indecorosamente”.

Gestão moderna

Postado em 10 de novembro de 2016

Os anúncios oficiais ficam para mais tarde. Submerso nas especulações, o colegiado do prefeito eleito Elói Mariano Rocha (PSD) ainda é uma incógnita. Único confirmado no primeiro escalão do próximo governo de Tijucas, o futuro secretário de Administração e Finanças, empresário Helio Gama, revela que a gestão 2017-2020 faz, neste momento, um estudo, com apoio técnico do Sebrae, para conhecer a estrutura organizacional da prefeitura e, consequentemente, o perfil adequado de pessoal para cada função.

O foco dessa análise, segundo Gama, é a modernização da gestão. Os passos seguintes envolvem incursões em municípios que promoveram esse modelo de governo e comprovaram sucesso.

Educação em pauta

Postado em 7 de novembro de 2016

Diretora da EEF Deputado Walter Vicente Gomes, a professora Paula Rosa é quem lidera, neste momento, a bolsa de apostas para o comando da Secretaria Municipal de Educação a partir de 2017. Acompanhada do prefeito eleito Elói Mariano Rocha (PSD) e do próximo secretário de Administração e Finanças do município, Helio Gama, ela tem sido presença frequente nos encontros de transição entre o governo futuro e a atual secretária Lorena de Oliveira Silva.

Também cotada para o posto, Ivania Lemos Freitas garante que não recebeu convite da próxima administração municipal de Tijucas. Outra que teria chances reais de iniciar a gestão 2017-2020 no comando da Educação seria a professora Cristiane Soares da Silva, que conta com a predileção de alguns caciques do grupo.

Todos por ela

Postado em 26 de outubro de 2016
Foto: Divulgação

Estimulados pelos progressistas Helio Gama e Vilson Natalino Silvino, o prefeito eleito Elói Mariano Rocha, mais o presidente do PSD em Tijucas, empresário Jilson “Gil” Oliveira, e o vice-prefeito eleito Adalto Gomes (PT) foram a Florianópolis, ontem, prestar apoio à campanha de Ângela Amin (PP) à prefeitura da capital.

No segundo turno das eleições municipais, que termina neste domingo (30), Ângela concorre ao cargo máximo do município contra o deputado estadual Gean Loureiro (PMDB)  que, atualmente, leva vantagem nas pesquisas.

Escalação do time

Postado em 13 de outubro de 2016

Pelo menos um dos nomes do colegiado municipal de Elói Mariano Rocha (PSD) está definido e sacramentado. O prefeito eleito fez o convite, e o empresário Helio Gama aceitou comandar a unificada Secretaria de Administração e Finanças da próxima gestão.

Neste momento, Gama, Mariano Rocha e o prefeito Valério Tomazi (PMDB) começam a se reunir no paço municipal de Tijucas para tratar das demandas da transição de governo.

Nada feito

Postado em 25 de julho de 2016

Foram 19 votos contrários e apenas cinco favoráveis, sexta-feira (22), na avaliação interna da executiva do PMDB de Tijucas sobre a manutenção da aliança proporcional com o PSDB. A terrificante diferença de opiniões, em princípio, tem nome e um motivo crucial: Lialda Lemos, vereadora tucana e mais contundente crítica das administrações peemedebistas nos últimos oito anos.

Hoje, porém, a cúpula periquita se reúne mais uma vez para tratar do mesmo assunto. Por outro lado, a vereadora já manifestou nas redes sociais, pouco depois da primeira parcial, vontade – ou necessidade – de ver Elson Junckes (PSDB) e Helio Gama (PP) novamente juntos na corrida pela prefeitura da Capital do Vale. Pois, então?!

Relações cortadas

Postado em 19 de julho de 2016

Menos de 24 horas depois de lançar pré-candidatura a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo professor Elói Mariano Rocha (PSD), o empresário Vilson Natalino Silvino, popular Vilsinho da Pisobello (PP), decidiu anunciar a desistência do pleito. Pediu ao presidente municipal do PP, advogado André Dadam, que comunicasse a decisão às demais lideranças envolvidas no processo.

Vilsinho, que participava ativamente das reuniões do movimento L.I.M.P.E. até celebrar aliança com o PSD e formar dupla com Professor Elói, justificou ao blog, com exclusividade, que preferiu manter as amizades – sobretudo a do presidente municipal do PSDB, empresário Elson Junckes – em detrimento de uma carreira política.

“Helio Gama e Vilsinho me traíram! Não quero nem amizade com esse tipo de gente”, disse o empresário e ex-pré-candidato a prefeito Elson Junckes, por telefone, ao colunista, assim que soube da justificativa de Vilson Natalino Silvino – publicada em caráter extraordinário no Facebook do titular do blog.

Junckes informou que não participou integralmente da reunião que anunciou o dono da Pisobello como pré-candidato a vice-prefeito de Tijucas, ontem. Ele precisou sair antes da definição para atender à mãe, que segue com a saúde debilitada num hospital de Florianópolis, e deixou-se representar no restante da assembleia pelo companheiro de chapa e amigo Helio Gama (PP); e nem conseguiu acreditar, minutos mais tarde, quando recebeu a informação que Vilsinho havia se disposto à formação com Elói Mariano Rocha e que Gama apoiou a pré-candidatura do empresário.

A partir daí, o presidente do PSDB municipal retirou a pré-candidatura a prefeito e cortou relações com os outros dois personagens desse enredo, a quem tratava como irmãos.