quarta-feira, 16 de abril de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Carta na manga

Postado em 7 de maio de 2018
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Foto: Divulgação

As eleições que se aproximam podem ter reflexos severos na política de Tijucas. Pré-candidato a deputado estadual, o vereador Juarez Soares (PPS) – atual presidente do Poder Legislativo tijuquense, alinhado à administração municipal – vem assumindo status de fiel da balança na sucessão da Câmara Municipal. E o MDB, que planeja retomar o comando da Casa do Povo, já percebeu que pode tirar proveito da situação.

A foto, de ontem no Pirão com Linguiça da Apae, no Parque de Eventos Zé Grande, mostra o abeiramento entre Soares e os vereadores periquitos – no retrato, representados por Esaú Bayer (MDB), Fernando Fagundes (MDB) e Fernanda Melo (MDB) – que passou a ser recorrente. O presidente da Câmara busca apoios para a campanha; e os adversários estariam sinalizando positivamente para uma negociação com vistas no pleito interno do Legislativo.

Por outro lado, o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) estaria tentando agasalhar o vereador e súdito. O chefe do Executivo municipal, que precisa manter a maioria no parlamento, teria oferecido entre sete e oito colas-brancas, todos ligados ao governo, para prestar sustentação à campanha do pepessista.

Soares tem um trunfo: a maleabilidade. Tanto pode permanecer aliado à administração quanto engrossar o coro dos oposicionistas e entregar a presidência da Câmara para o MDB em 2019. Chegou a vez de quem puder mais, chorar menos.

Pela unidade

Postado em 4 de abril de 2018
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Foto: Divulgação

Um encontro para acertar os ponteiros. Assim os líderes periquitos em Tijucas trataram a reunião de ontem, que começou na casa do ex-vereador Edson Souza e terminou com o ex-secretário municipal Giovani Bleichuvel de anfitrião. Na pauta, o item primordial: os interesses do MDB acima de qualquer projeto pessoal. Um recado franco às três – ou quatro – alas que vinham colidindo nas internas do partido desde as eleições de 2016.

Além de Souza, que recebeu os correligionários para o tête-à-tête, a família Fagundes – do atual presidente municipal da legenda, vereador Fernando Fagundes – e o ex-prefeito Elmis Mannrich comandavam grupos distintos no diretório. O casal de vereadores Esaú BayerFernanda Melo também ostentava fiéis escudeiros e propostas paralelas no seio emedebista. De acordo com os mais otimistas, a unidade do partido voltou.

OPOSIÇÃO BRANDA

Outro tema que regrou a assembleia foi a oposição, descrita como branda, que os vereadores periquitos têm imposto ao prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) nas tribunas da Câmara Municipal. Se houver mudança de postura, mais veemência nos discursos e combate intensivo às ações do governo no parlamento tijuquense, são, sem dúvidas, fruto do encontro emedebista e sinais de que as lideranças do partido voltaram, de fato, a remar na mesma direção.

SUCESSÃO MUNICIPAL

Sobre a sucessão municipal de 2020 – que motiva, desde sempre, desgastes e desagrados entre os líderes do MDB de Tijucas – há decidido, pelo menos nas rezas, que ninguém é, hoje, garantido ou favorito. “Temos que parar com esse egoísmo. Não pode existir uma vontade isolada. Em 2020 o candidato a prefeito pode ser Pedro, João ou José. Poderia ser o Zé Bigonha se estivesse vivo. Não existe cacique no MDB de Tijucas. Somos todos índios”, garante, com exclusividade ao Blog, um dos participantes da reunião.

Só se for ela

Postado em 27 de março de 2018
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Se por marketing ou por estratégia – porque essa seria uma possibilidade muito remota –, apenas o tempo e os gatos mestres da política de Tijucas podem dizer. Mas o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB), candidato vencido na concorrência majoritária de 2016, vem confidenciando a periquitos locais que somente abriria mão de disputar a chefia do Executivo municipal em 2020 se sua ex-chefe de gabinete Flávia Fagundes quisesse ser a candidata do partido à prefeitura.

Discreta, mais predisposta aos bastidores do que aos holofotes, a preferência da atual secretária parlamentar do deputado estadual Aldo Schneider (MDB), porém, é por um projeto familiar que tem como protagonista o irmão, presidente municipal do MDB e vereador Fernando Fagundes, que trabalha para ser o candidato. Essa proposta, no entanto, enfrenta resistências de pelo menos duas alas emedebistas: uma liderada pelos vereadores Fernanda MeloEsaú Bayer e outra encabeçada pelo próprio Mannrich.

Boa vizinhança

Postado em 19 de março de 2018
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Foto: Divulgação

Bastião do MDB na região, sobretudo em Tijucas, o deputado federal Rogério “Peninha” Mendonça – que mantém estreita relação com o presidente municipal do partido, vereador Fernando Fagundes – almoçou entre colas-brancas, no fim de semana, na Festa de São José Operário, na localidade de Oliveira. E provocou burburinhos e torcidas de narizes nas internas periquitas.

Na ponta da mesa, o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) fotografa com o presidente do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), Jilson José de Oliveira, e o vereador Rudnei de Amorim (DEM) na moldura. Mais além, Peninha faz pose com o vereador Odirlei Resini (MDB) um tanto desconfortável.

Alforria

Postado em 16 de fevereiro de 2018
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Em reafirmação às narrativas do Blog, de que o MDB de Tijucas opera em várias e cada vez mais frentes, o primeiro tesoureiro do partido no município, Adriano Silva, popular Guinho, solicitou ao presidente Fernando Fagundes afastamento do cargo que ocupa na diretoria executiva. O pedido, entregue ontem, em ofício, tem caráter “irrevogável e irreparável”.

Não é segredo que o agora ex-tesoureiro do MDB municipal e a Família Fagundes mantinham estreito vínculo, de confiança extrema e defesa mútua. Mas a relação azedou. Um passarinho incolor destrincha as “razões de foro íntimo” citadas na carta de renúncia com relatos de recentes e irremediáveis desavenças entre Silva e os Fagundes, tanto no campo político quanto no pessoal.

Amplo domínio

Postado em 6 de fevereiro de 2018
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Por estratégia ou coincidência, os vereadores de situação dominaram as Comissões Parlamentares em Tijucas, eleitas ontem. Os oposicionistas, enfurecidos, renunciaram qualquer papel nos órgãos internos.

Meia hora antes da sessão – a primeira do ano, em que seriam escolhidas as Comissões –, o presidente Juarez Soares (PPS) convocou todos os vereadores para uma reunião. Nessa assembleia, se formariam as equipes num acordo previamente estabelecido. E assim aconteceu. Cartas na mesa, olhos nos olhos, e contentamento geral. Os opositores, a propósito, ficariam com a CAA (Comissão de Agricultura e Meio Ambiente), sob a tutela de Fernando Fagundes (MDB), Odirlei Resini (MDB) e Oscar Lopes (MDB). Mas, já no plenário, a história foi outra.

Arrependida, a vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSD) decidiu voltar atrás. Soares, o presidente, (aparentemente) surpreso, concedeu cinco minutos de recesso para que o consenso fosse restabelecido. Mas não houve jeito. No anúncio de que as Comissões seriam refeitas, eleitas democraticamente, voto a voto, os oposicionistas sentiram-se atraiçoados e comunicaram a renúncia. Pois, então?!

Repeteco

Postado em 1 de fevereiro de 2018
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O cartaz é outro, mas o filme é o mesmo. As tramas outrora protagonizadas por Marcio Rosa e Valério Tomazi, e, quatro anos depois, pelo mesmo Tomazi e Elmis Mannrich, que culminaram em rupturas irremediáveis no MDB de Tijucas, podem ter reedição neste quadriênio. Base de sustentação do ex-prefeito e líder mor do partido, a Família Fagundes parece decidida, agora, a apostar num antigo projeto: a candidatura do herdeiro Fernando Fagundes, vereador e presidente municipal do MDB, à prefeitura da Capital do Vale em 2020. E o desconforto tornou-se flagrante para os mais próximos.

Mannrich, segundo fontes precisas do Blog, entende que deva ser, ainda, a única opção de retomada do poder. E a relação com os Fagundes, que sempre esteve em alto gabarito, vem sofrendo desgastes desde que a proposta de candidatura do vereador à chefia do Executivo passou de especulação a planejamento. Pois, então?!

Mudança à vista

Postado em 29 de janeiro de 2018
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Prestes a assumir a presidência da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), o deputado estadual Aldo Schneider (MDB) vem cotando nomes para a composição da equipe administrativa. Tijucas está na linha de frente. A gerente de Produtos Pré-medidos do Imetro/SC (Instituto de Metrologia de Santa Catarina), Flávia Fagundes, deve trocar o cargo na autarquia estadual por uma função no gabinete da presidência do Legislativo.

A mudança é significativamente vantajosa. Na gerência do Imetro/SC, a irmã do presidente municipal do MDB, vereador Fernando Fagundes, recebe pouco mais de R$ 6 mil mensais; enquanto que os vencimentos mínimos no gabinete da presidência da Alesc superam os R$ 10 mil. O chefe de gabinete, aliás, alcança os R$ 30.471,11 brutos por mês.

Entre os seus

Postado em 8 de janeiro de 2018
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Foto: Léo Nunes

Presidente do MDB em Tijucas, o vereador Fernando Fagundes trouxe os amigos emedebistas para um happy hour no convidativo Benquisto Pub & Hamburgueria, na Capital do Vale, quinta-feira (4).

Na sequência, dispostos na foto, estão o vice-presidente do JMDB no Estado, João Cobalchini filho do deputado estadual Valdir Cobalchini, ex-secretário de Estado da Infraestrutura , o jovem empresário Vitor Mannrich Dias, do Paraná Banco, de Tijucas, e o secretário de Planejamento Urbano de Porto Belo, Leonardo Cordeiro.

Em discussão

Postado em 3 de janeiro de 2018
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Dois assuntos de relativa urgência frequentam a pauta da próxima reunião da executiva do MDB de Tijucas, agendada para semana que vem: a posição dos vereadores periquitos no parecer prévio do TCE (Tribunal de Contas do Estado) pela rejeição das contas de 2016 do ex-prefeito Valério Tomazi (MDB); e a situação do vereador Cláudio Tiago Izidoro (MDB) no partido.

Tomazi, dito alhures, é persona non grata nas searas emedebistas; e deve encontrar resistência de alguns correligionários quando a matéria vier ao crivo parlamentar. “Depois da reunião, vamos conversar com os vereadores e decidir conjuntamente”, adianta o presidente do diretório municipal, Fernando Fagundes.

E sobre Izidoro, eleito no MDB e alinhado com o governo nas demandas legislativas, Fagundes acredita que a janela de migrações, que deve ser aberta entre março e abril, pode ser o melhor caminho. “Também vamos discutir essa situação, mas, quem sabe, na janela, em março, ele decida mudar de partido”, avalia o presidente, numa clara preferência pelo rompimento amigável.