domingo, 5 de maio de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Casa vazia

Postado em 3 de maio de 2018
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Auto-intitulado “pré-candidato a deputado estadual menos favorecido economicamente destas eleições”, o presidente da Câmara Municipal de Tijucas, vereador Juarez Soares (PPS), enfrenta outro contratempo no pleito que se aproxima. Dos sete membros do diretório municipal do PPS, apenas dois manifestam apoio à postulação do edil ao parlamento catarinense. Os outros, a propósito, são contrários.

Presidente municipal do partido, o empresário Edenilson Devitte diz ao Blog que sabe da pré-candidatura do correligionário apenas pela imprensa. “Infelizmente, ele nunca veio falar conosco das suas decisões, posições. Mas, se realmente for candidato, ele não tem o apoio integral do partido”, revela.

Dentre membros da executiva do PPS em Tijucas, do PPS Mulher e PPS Jovem, apenas o secretário geral da agremiação, professor Francisco Laus, e o vice-presidente do diretório municipal, Lucas Régis – atual diretor geral da Câmara Municipal –, vêm garantindo apoio à campanha do presidente do Legislativo de Tijucas por uma cadeira na Alesc.

Dê-erre

Postado em 25 de abril de 2018
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Amigos inseparáveis desde que tomaram assento na legislatura 2017-2020, os vereadores estreantes Juarez Soares (PPS) e Rudnei de Amorim (DEM) – que encamparam inúmeros pleitos conjuntamente e apresentam, lado a lado, um programa no rádio –, chegaram, enfim, à primeira DR. O período eleitoral, em que um participa como postulante e o outro como coordenador de uma campanha concorrente, vem mexendo com os ânimos dos ora inerentes confrades.

Pré-candidato a deputado estadual, Soares garante que protagoniza a batalha do tostão contra o milhão. “Sou um dos menos favorecidos economicamente do quadro”, diz o presidente da Câmara Municipal de Tijucas para ilustrar a perda de apoios, até de amigos, por conta da fragilidade econômica em comparação aos outros pretendentes.

Nas redes sociais, o parlamentar pepessista vem divagando, ultimamente, sobre o tema “amizade”. Recados indiretos ou não, frases como “não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos” e “a verdadeira amizade é como a saúde: o seu valor só é reconhecido quando a perdemos” vêm chamando a atenção. Pois, então?!

“Seria um prazer”

Postado em 11 de abril de 2018
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Âncoras do programa “Em Defesa da Comunidade”, na Rádio Primeira FM, os vereadores Rudnei de Amorim (DEM) e Juarez Soares (PPS) pautaram a nota “Plano de poder“, de 26 de março no Blog, na entrevista com o prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (PSD), segunda-feira (9).

A notícia, que o colunista trouxe com exclusividade à sua fiel carteira de leitores, trata da possibilidade, ainda em caráter de especulação, de uma sugestiva candidatura do mandatário batistense – por vontade do senador Dário Berger (MDB/SC) – à prefeitura de Tijucas nas eleições de 2020. Cândido desconversou, mas não sem reafirmar que “seria um prazer”. Assista:

Pré-candidato

Postado em 21 de março de 2018
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A popularidade do presidente do Poder Legislativo de Tijucas, vereador Juarez Soares (PPS), deve ser posta à prova nestas eleições. Sem grande alarde, ele vem articulando a candidatura ao parlamento catarinense na concorrência que se aproxima.

Soares pôs o nome à disposição do PPS estadual e, para que o sonho de frequentar os quadros da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) a partir de 2019 se torne mais próximo, já reuniu a classe que representa em torno do projeto eleitoral. Agente prisional lotado no Presídio Regional de Tijucas, o vereador apresentou a proposta à AAPSS/SC (Associação dos Agentes Penitenciários e de Segurança Socioeducativos do Estado de Santa Catarina) na intenção de formar a base de sustentação da campanha.

Tendência

Postado em 8 de fevereiro de 2018
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Virou moda. O serviço voluntário, definitivamente, entrou na Ordem do Dia no parlamento tijuquense. O exemplo do vereador-presidente Juarez Soares (PPS), que resolveu capinar o pátio da Câmara Municipal para evitar o empenho de R$ 500 ao tesouro municipal, parece ter ramificado. A colega Maria Edésia da Silva Vargas (PT) decidiu seguir o modelo; e vestiu o chapéu, além dos óculos de sol, e partiu, ela mesma, para o plantio de flores ornamentais nos canteiros da revitalizada Avenida Hercílio Luz.

Na legenda dos indispensáveis registros nas redes sociais, a vereadora publicou que “não basta fiscalizar, é preciso pôr a mão na massa”.

PAPÉIS INVERTIDOS

As controvérsias existem, evidentemente. Há quem brinque, a propósito, que, pelo andar da carruagem, não demora para que jardineiros genuínos tomem assento no Legislativo municipal enquanto os edis cumprem expediente no sacho ou na horticultura. Pois, então?

Amplo domínio

Postado em 6 de fevereiro de 2018
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Por estratégia ou coincidência, os vereadores de situação dominaram as Comissões Parlamentares em Tijucas, eleitas ontem. Os oposicionistas, enfurecidos, renunciaram qualquer papel nos órgãos internos.

Meia hora antes da sessão – a primeira do ano, em que seriam escolhidas as Comissões –, o presidente Juarez Soares (PPS) convocou todos os vereadores para uma reunião. Nessa assembleia, se formariam as equipes num acordo previamente estabelecido. E assim aconteceu. Cartas na mesa, olhos nos olhos, e contentamento geral. Os opositores, a propósito, ficariam com a CAA (Comissão de Agricultura e Meio Ambiente), sob a tutela de Fernando Fagundes (MDB), Odirlei Resini (MDB) e Oscar Lopes (MDB). Mas, já no plenário, a história foi outra.

Arrependida, a vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSD) decidiu voltar atrás. Soares, o presidente, (aparentemente) surpreso, concedeu cinco minutos de recesso para que o consenso fosse restabelecido. Mas não houve jeito. No anúncio de que as Comissões seriam refeitas, eleitas democraticamente, voto a voto, os oposicionistas sentiram-se atraiçoados e comunicaram a renúncia. Pois, então?!

Sem diárias

Postado em 23 de janeiro de 2018
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Desde a acachapante Operação Iceberg, os presidentes do Poder Legislativo de Tijucas têm andado no fio da navalha. O atual, vereador Juarez Soares (PPS), por exemplo, garante que neste ano ninguém viaja, “nem para Floripa”.

“Se houver qualquer curso, será na própria Câmara. Quando muito, na cidade. Nada de Curitiba, Porto Alegre ou Salvador”, diz o presidente.

Fogo amigo

Postado em 18 de janeiro de 2018
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Presidente municipal do PPS partido do vereador Juarez Soares, presidente do Poder Legislativo de Tijucas , o empresário Edenilson Devitte diz, em comentário no Blog, que é a favor da nomeação do servidor efetivo Gustavo Lemos Souza na direção geral da Câmara Municipal. “Se é para economizar de verdade, e ele se dispõe a trabalhar sem remuneração, nada mais justo que aproveitar seu conhecimento e competência. Devemos, sim, pensar no assunto”, registra.

Lemos Souza, filho do ex-vereador Edson Souza (MDB), se dispôs à função sem ônus ao tesouro municipal – ou seja, sem o recebimento de diferenças salariais positivas entre o vencimento estipulado para o cargo de diretor geral e o cargo efetivo que ocupa. O presidente da Câmara rejeitou a proposta, e deve nomear o assessor Lucas Régis na direção geral da Casa do Povo.

Toma lá, dá cá

Postado em 16 de janeiro de 2018
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Personagem central da nota “Serviço voluntário“, de ontem no Blog, o servidor público Gustavo Lemos Souza rebate as declarações – e justificativas – do vereador Juarez Soares (PPS), e tenta mostrar que tem argumentos necessários para convencer que seria, sim, uma opção justa e necessária para o cargo de diretor geral da Câmara Municipal de Tijucas:

Léo, meus objetivos, com essa proposta, são, como citado na correspondência enviada ao vereador Juarez, APOIAR e INCENTIVAR a redução de custos da Câmara para que possam ser devolvidos recursos financeiros aos cofres municipais para investimentos em EDUCAÇÃO, SAÚDE e/ou SEGURANÇA, por exemplo. Desejo, com isso, CONTRIBUIR com a comunidade de Tijucas e, também, obter novos conhecimentos, crescimento pessoal e profissional.
Não se trata, Léo, em absoluto, de serviço voluntário. Se aceita a proposta, serei remunerado pelo vencimento do meu cargo efetivo, com atribuições acumuladas do cargo em comissão, com as do cargo efetivo. Fosse isso ILEGAL, como diz ser o vereador Juarez, a professora Paula (Regina da Silva, secretária municipal de Cultura) não poderia responder, sem vencimentos, pela superintendência da Fundação Municipal de Esportes.
Por ser servidor efetivo da Câmara, conheço o dia a dia e as atividades do diretor geral. Sei que não há necessidade de CONFIANÇA EXTREMA, visto que estamos falando da RES PÚBLICA, portanto, todos os atos são públicos e não há concentração de INFORMAÇÕES e PODER na direção. Atividades relacionadas à contabilidade, finanças e recursos humanos são desempenhadas pela contadora da Câmara, que é uma servidora ocupante de cargo de provimento efetivo.
Essa entrevista do vereador Juarez poderia ser usada como indicio de PERSEGUIÇÃO POLÍTICA, então? Não há que se falar em INCOMPATIBILIDADE PARTIDÁRIA na administração pública. Se falássemos disso, não haveria necessidade de MUDANÇA e quebra de paradigmas. O mundo é PLURAL. Não há CRESCIMENTO no meio de pensamentos iguais. O que faz a evolução da SOCIEDADE é a pluralidade de pensamentos. Falar em SEGUIDORES DE PARTIDO é RETRÓGRADO, coisa do passado, da VELHA POLÍTICA. Léo, eu sigo ideias e ideais.
O que o vereador Juarez vê com estranhamento, Léo, eu vejo como NOVO, como MUDANÇA, como CRESCIMENTO. No passado, ou seja, até 08/01/2018, ocupei a função de confiança de controlador interno da Câmara (e isto pode ser verificado no meu currículo, disponível na plataforma Lattes do CNPq). Recebia pela função, na forma de gratificação, R$ 1.500,00 a mais sobre meu salário. Enquanto estive a frente da Controladoria da Câmara, e pedirei vênias para relatar, desenvolvemos um trabalho inovador e realizador. Implantamos, em apenas quatro meses, muitas novidades relacionadas ao controle da gestão do Poder Legislativo de Tijucas. Naquele momento, não havia esse ideal relacionado a REDUÇÃO DE CUSTOS. O vereador Juarez apresentou essa novidade e nós abraçamos a MUDANÇA. Ou é errado mudar de opinião? Vejo que posso contribuir com a gestão da Câmara e com a comunidade de Tijucas, mantendo o salário do meu cargo efetivo.
Como dito anteriormente, ocupei a função de controlador interno da Câmara, mas a coloquei à disposição da presidência, por meio de correspondência protocolada, no dia 08/01/2018. Há de se explicar que FUNÇÃO DE CONFIANÇA é diferente de CARGO EM COMISSÃO. Jamais ocupei CARGO EM COMISSÃO na administração pública municipal, estadual ou federal, como dito pelo vereador Juarez. Assim, não posso ser EXONERADO daquilo para o qual não fui NOMEADO.
Como informado na correspondência que tiveste acesso, Léo, a Câmara de Tijucas não cumpre disposições CONSTITUCIONAIS sobre a ocupação de cargos em comissão por servidores efetivos. Nossa Câmara possui, desde meados de dezembro/2017, servidores efetivos estáveis, ou seja, que passaram pelo estágio probatório. A ocupação de cargo em comissão por servidor efetivo é regra CONSTITUCIONAL e não está sendo cumprida pela Câmara.
Aceitando minha proposta, a Câmara economizará, aproximadamente, R$ 90.000,00 em 2018. Recursos que poderão ser devolvidos aos Cofres Municipais para investimento em EDUCAÇÃO, SAÚDE e/ou SEGURANÇA. O vereador Juarez está presidente da Câmara, possui a ‘caneta’, como se diz. Não havendo o cumprimento das funções da direção geral a contento, em desacordo com os interesses da instituição dos princípios norteadores da administração pública, a substituição do diretor poderá ser feita a qualquer tempo pelo presidente da Câmara. 
Ao invés de tentar denegrir a imagem do próximo, vamos falar de reformas positivas, de cumprimento da legislação, de cumprimento das regras do estado democrático de direito. Há, atualmente, muito julgamento precipitado, Léo. A coisa mais simples é julgar! As pessoas julgam sem conhecer, julgam sem saber. As pessoas condenam por antecipação. As pessoas utilizam, provavelmente, suas próprias réguas para medir o próximo.
Atenciosamente,
Gustavo Lemos Souza

Serviço voluntário

Postado em 15 de janeiro de 2018
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Servidor efetivo da Câmara Municipal, Gustavo Lemos Souza, filho do ex-vereador Edson José Souza (MDB), endereçou ofício ao presidente do Poder Legislativo de Tijucas, vereador Juarez Soares (PPS), se oferecendo para ocupar, gratuitamente, a direção geral da casa. “Coloco-me à disposição para assumir e/ou responder, SEM ÔNUS (ou seja, sem o recebimento de diferenças salariais positivas – gratificação – entre o vencimento estipulado para o cargo e meu cargo efetivo), o cargo de DIRETOR GERAL da Câmara Municipal”, especifica, no texto, o funcionário.

De acordo com Lemos Souza, no ofício, a Casa economizaria aproximadamente R$ 90 mil em 2018 se acatasse a proposta. O vencimento do cargo é de R$ 5.309,19.

PAU QUE DÁ EM CHICO, DÁ EM FRANCISCO

Em contato com o Blog, o vereador Juarez Soares elencou três pontos pelos quais decidiu rejeitar a oferta: a ilegalidade, a confiança e incompatibilidade partidária, e a tentativa de amotinação.

Segundo o presidente do Legislativo, a Lei impede o exercício do serviço voluntário nos órgãos públicos. “O Estatuto do Servidor Público não permite que um funcionário exerça função não remunerada. Além disso, o cargo de diretor geral demanda confiança extrema da parte do presidente. É uma função de enorme responsabilidade, por isso nomeei Lucas Régis, meu assessor desde o início do mandato, capacitado e graduado”, explica.

“Me estranha, porém, que no mandato anterior, do ex-presidente Elói Pedro Geraldo (MDB), do partido que ele (Gustavo Lemos Souza) segue, ele exerceu desde setembro a função de confiança de controlador, com R$ 1,5 mil a mais no salário, e nunca se ofereceu para cumprir o serviço gratuitamente”, completa o comandante da mesa diretora da Casa do Povo.

O vereador entende, ainda, que a atitude venha acompanhada de represália por uma recente exoneração, no intuito de incitar a população contra a administração da Câmara, e tumultuar o ambiente. “No início de janeiro, cumpri minha promessa com a comunidade e exonerei alguns servidores comissionados, e ele está entre os dispensados. Na controladoria, cargo que o Gustavo ocupava, nomeei o jornalista Rafael Spricigo, que é efetivo e receberá apenas a diferença no salário. Ele quis fazer média com a população, já que sabe que esse pedido é ilegal”, finaliza Soares.