quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Nada feito

Postado em 31 de julho de 2024
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Foto: Luan Lucas

O nome do vereador Rudnei de Amorim (PSD), de Tijucas, aparece em alta nas cotações dos botequins e rodas de conversa sobre a política local, quando o assunto é a indicação do pré-candidato a vice-prefeito na futura chapa encabeçada por Maickon Campos Sgrott (PP).

Na seara governista, há quem já afirme e reafirme que o presidente do Poder Legislativo municipal receberá a chancela do grupo para compor a dupla com Sgrott no projeto de sucessão do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD).

Apesar das especulações, o parlamentar, em atenção ao Blog, afirmou que não há qualquer definição e que, até o momento, não foi chamado para tratar do assunto, mas que continua acompanhando de perto os processos da escolha.

Sabe-se, entretanto, que PP e PSD devem promover uma convenção conjunta, no próximo sábado (3), o que fortalece a possibilidade de união das legendas. Resta a confirmação.

Vias variadas

Postado em 8 de abril de 2024
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Foto: Divulgação

Atendendo ao prazo de desincompatibilização para quem pretende concorrer a uma cadeira no Legislativo, em outubro, o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL) assinou a exoneração de dois secretários e de outros quatro coordenadores que compõe a administração municipal.

Os substitutos, aliás, já foram anunciados. Um deles, em especial, chamou mais atenção. O vereador suplente Eduardo Furtado – que fez parte de três legislaturas no parlamento municipal -, passa a responder, a partir de agora, pela secretaria de Assistência Social, Habitação e Desenvolvimento Econômico.

Em sua primeira participação eleitoral, Furtado alcançou uma das cadeiras da Câmara, em 1982, pelo antigo PDS – hoje PP. Seis anos depois, tentou a vice-prefeitura, em chapa com João Dias (PFL), mas sem êxito. Em 2008, retornou ao cenário político e conquistou uma vaga na Câmara, novamente pelo PP. Mais tarde, presidiu o parlamento municipal.

CONTRAMÃO

Em 2016, Furtado – depois de um período na regência local do PP -, decidiu deixar a legenda e se filiou ao PSB, onde concorreu novamente à vereança, mas, desta vez, coligado ao MDB, de Moacir Montibeler, adversário de décadas. A mudança, à época, foi motivada pela não indicação do então prefeito Antônio da Silva (PP) ao projeto de sucessão, já que o candidato governista, naquele ano, foi Eloir João “Lico” Reis (então no PSDB).

Ao lado de Montibeler, Furtado venceu os ex-aliados e, como prêmio, foi alçado à diretoria do Semais (Serviço Municipal de Água, Infraestrutura e Saneamento). Para provar a fidelidade e lealdade ao mandatário, filiou-se ao MDB e concorreu, outra vez, ao Legislativo, mas atingiu apenas a suplência.

TERCEIRA VIA

Furtado chega à denominada “terceira via” com vasta experiência em processos eleitorais, com passagens, inclusive, pelos dois mais tradicionais movimentos políticos do município. O que pode, certamente, ser um trunfo a mais para o projeto de reeleição de Alves Maciel.

Pré-candidatíssimo

Postado em 25 de março de 2020
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Haja o que houver, o ex-prefeito Antônio da Silva (PP) vai concorrer no pleito majoritário de Canelinha em outubro. A disposição do progressista para a disputa do cargo máximo do município ficou sublinhada na entrevista concedida ao programa Linha de Frente, semana passada, na VipSocial TV. “Não existe essa hipótese. Isso está descartado”, respondeu, quando perguntado se haveria chances de não participar da eleição pela prefeitura.

Réu em ações por licitações controversas na extinta SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional), quando governou a Cidade das Cerâmicas, o ex-mandatário garantiu, ainda, que as questões judiciais estão alheias ao processo eleitoral. “As pesquisas mostram. Qual político não passa por isso? Acredito na minha absolvição. Não tenho problemas”, enfatizou. Assista ao programa na íntegra:

QUARENTENA

Em razão do estado de isolamento por conta da pandemia Covid-19, a terceira edição do Linha de Frente, que seria transmitida nesta semana, foi suspensa.

 

 

Autor desconhecido

Postado em 14 de março de 2017
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De fato, a exoneração do ex-vereador Eder Muraro (PSD), de Tijucas, do cargo de secretário parlamentar no gabinete do deputado estadual Jean Kuhlmann (PSD) deu-se por motivos burocráticos, conforme noticiado pelo blog sob o título “Fogo de palha“. Mas também não faltou quem quisesse minar o ambiente e ver o ex-presidente do Poder Legislativo da Capital do Vale novamente desempregado.

Uma série de mensagens anônimas pairaram na caixa de e-mails de Kuhlmann desde a nomeação. Os textos trouxeram informações que o deputado já conhecia detalhadamente. Independente dos processos que o ex-vereador enfrenta na Justiça, todos de domínio público, a contratação do tijuquense está mantida. Muraro deve ser renomeado em 1º de abril.

Nove: O candidato a deputado

Postado em 25 de outubro de 2016
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Dizia o notável e saudoso Ulysses Guimarães embora a autoria da célebre frase também seja atribuída ao finado presidente Tancredo Neves que “em político sem mandato, nem o vento bate nas costas”. Também distinto, guardadas as devidas proporções, o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) confirmou, em 2014, que essa expressão não nasceu à toa. Sem cargo eletivo desde 2012, o presidente municipal do PMDB decidiu concorrer à Assembleia Legislativa nas eleições gerais daquele ano. O sonho era antigo; de 2010, no ápice da aprovação popular, quando só não se lançou candidato ao parlamento catarinense porque, contam fontes próximas, não quis entregar a prefeitura ao então vice-prefeito Luiz Rogério da Silva (ainda no PSB), que trazia sequelas dos tempos de oposicionista. O momento, porém, era outro; e os problemas se multiplicaram assustadoramente entre o projeto e sua consumação.

Na fase de planejamento, em reuniões com cabos eleitorais e apoiadores em potencial, Mannrich vislumbrava arrecadar entre 25 mil e 30 mil votos nas regiões do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda, além de municípios próximos como Brusque, Governador Celso Ramos e Biguaçu. O ex-prefeito projetava marcar a arrancada da eleição em Tijucas, cidade que governou por oito anos, com votação próxima de 15 mil.

As contas, entretanto, não eram tão simples. A tarefa era árdua. Tanto que a última vaga do PMDB ao Legislativo estadual naquele pleito foi conquistada pela deputada reeleita Dirce Heiderscheidt, que somou 35.997 votos. Além disso, o candidato de Tijucas, que pretendia ser abraçado pelos conterrâneos e vizinhos próximos, viu-se concorrente direto de forasteiros extensivamente amparados por grupos locais, tais como o xaxiense Gelson Merisio (PSD) e o botuveraense Serafim Venzon (PSDB), que foram generosamente acolhidos nas urnas da Capital do Vale e adjacências. Natural de São João Batista, o advogado Mário Marcondes (à época no PR), eleito com 27.627 votos, ainda dividiu com Mannrich o status de “representante do Vale” na disputa regional.

Não bastasse a competição atroz, o malogro das gestões contínuas, de 2005 a 2012, estava na linha de frente dos tribunais. Recursos de processos variados contra o ex-prefeito eram julgados diuturnamente na Justiça Eleitoral, até que, justo na campanha, uma decisão monocrática do STF (Supremo Tribunal Federal) caçou o registro de candidatura de Elmis Mannrich. Os estragos foram avassaladores; e os opositores não tardaram em rotular o representante de Tijucas na corrida pelo parlamento catarinense como “ficha suja”. Causídicos especialistas, gabaritados e caros, foram contratados às pressas para tentar reverter a sentença. Um deles, de acordo com informações extraoficiais, teria sido o renomado advogado eleitoralista Péricles Prade.

A campanha seguiu, em trancos e barrancos; mas entre o eleitorado pairava a dúvida sobre a validação dos votos depositados em Mannrich. Os lânguidos 6.908 conquistados em Tijucas assim como os 15.411 totais , a propósito, não foram computados na apuração, em 5 de outubro de 2014. Porém, a mesma ministra que caçou o registro de candidatura do ex-prefeito, Maria Thereza de Assis Moura, revogou a decisão um mês depois das eleições, e, enfim, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) validou a votação. Mas, pouca diferença fez. As urnas, senhoras da razão, foram impiedosas com o representante da cidade na disputa pelo Legislativo estadual; e outro aviso estava lançado.

Para vencer as eleições municipais deste ano, Elmis Mannrich haveria de praticamente dobrar a votação recebida na cidade em 2014. Desta vez, para tanto, ele contava com os préstimos de alguns ex-adversários que foram favoráveis às candidaturas estrangeiras dois anos atrás; mas, em princípio, estes não conseguiram contradizer o que afirmavam naquela feita, quando desqualificaram o candidato da cidade com a etiqueta de “ficha suja”. Se era intenção continuar marcado na memória recente dos tijuquenses, a candidatura a deputado estadual pode ter sido um equívoco maiúsculo na história política do ex-prefeito. A campanha revelou pendências judiciais que poderiam ser saldadas sem alarde, e que se tornaram fardos gigantescos para o futuro; e as urnas manifestaram novamente, a exemplo de 2012, uma tendência incontida para a mudança. Só não viu quem não quis.

Terra dos processos

Postado em 19 de agosto de 2016
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A gestão entre inúmeros e extenuantes processos judiciais – um deles, inclusive, culminou, mais recentemente, com a perda definitiva do cargo – serviu, na pior das hipóteses, de escola para o prefeito e candidato à reeleição Daniel Netto Cândido (PSD). Prevê-se que a coligação “São João Batista em Boas Mãos”, que tem os empresários Aderbal Manoel dos Santos (PP) e Adriano Ramos (PP) como candidatos na disputa majoritária, seja citada com frequência extraordinária na Justiça Eleitoral durante a campanha.

As ações estão chegando, a propósito. Antes mesmo do start no trabalho, a aliança oposicionista já recebeu duas notificações por suposta propaganda extemporânea – em razão de um material que teria circulado no WhatsApp. O placar, neste momento, marca “propostas concretas: zero, processos políticos: dois”.

Ameaça

Postado em 26 de abril de 2016
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Um dos movimentos de oposição ao governo municipal de Tijucas promete não dar sossego ao ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB), caso seja ele o candidato situacionista no pleito majoritário deste ano. A vida e a obra do presidente do Imetro/SC estão sobre a mesa, em papéis e mais papéis, para esmiuçamento e prováveis incursões judiciais durante a campanha que se avizinha.

Num dos processos – o mesmo que vem atormentando Mannrich há eleições seguidas –, ele, segundo juristas opositores, é considerado autor de práticas com dolo, de materialidade sobejamente comprovada. Se for candidato a prefeito nestas eleições, portanto, é crucial que o presidente do PMDB da Capital do Vale tenha uma boa parelha de advogados para suportar as pressões que se anunciam.