terça-feira, 13 de maio de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Sincerão

Postado em 7 de abril de 2025
Foto: Luan Lucas

A terceira colocação entre quatro candidatos no pleito municipal de 2024 não desanimou o empresário Felipe Antônio Lemos (PL), de São João Batista, que debutou nas urnas e alcançou exatos 3.616 votos na corrida eleitoral.

O presidente do PL batistense classificou o resultado, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, na última quinta-feira (3), como positivo, sobretudo por conta das dificuldades que se apresentaram ao longo de todo o processo.

“Muito satisfeito, porque fui o alvo da campanha. Os três candidatos, vendo que eu crescia nas pesquisas, queriam me derrubar. Corria risco de acontecer como aconteceu em Canelinha, do povo querer uma mudança de verdade. Nem um pouco decepcionado. Sabia que era uma eleição muito difícil. Perdi, mas posso andar de cabeça erguida. Tem gente que ganhou e anda de cabeça baixa”, afirmou.

Embora não tenha conquistado o cargo eletivo, Lemos garante que vem participando ativamente da política. Recentemente, a propósito, participou de encontros com o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).

O empresário, porém, não garante que disputará novamente a prefeitura de São João Batista em 2028. Ao LINHA DE FRENTE, Lemos revelou que uma nova candidatura dependerá da construção de um grupo fortalecido no município.

“Converso direto com os deputados, troco mensagens, convido pra vir a São João Batista. Eu tendo essa comunicação, não vejo o porque não fazer. Quero ser prefeito, vou tentar daqui quatro anos? Se acontecer, aparecer bem na pesquisa como aparecia nessa, não tem porque não. Meu objetivo é criar um grupo fortalecido, com boas ideias e com pessoas que queiram um município diferente”, declarou.

META 01

No front do liberalista, neste momento, está o apoio irrestrito à candidatura do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL), de Canelinha, com quem nutre relação estreita, ao parlamento catarinense, em 2026.

“Eu tenho muita vontade e tenho feito todos os esforços para ele, que é o melhor prefeito do Vale do Rio Tijucas. Se depender de mim, será deputado. E se dependesse só de mim, já estaria lançando e trabalhando o Diogo como pré-candidato”, pontuou.

Fortalecimento

Postado em 19 de março de 2025
Foto: Arquivo Pessoal

Se um dos planos do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL) é viabilizar uma candidatura ao parlamento catarinense em 2026, os primeiros movimentos já estão em pleno vapor no Vale do Rio Tijucas, região que o mandatário pretende representar.

Nesta semana, a propósito, o canelinhense intermediou junto ao deputado federal Marcos Antônio Pereira Gomes (PL), o Zé Trovão, o envio de recursos para São João Batista e Nova Trento, que devem ser oficializados e anunciados muito em breve.

No ano passado, a propósito, a Terra das Cerâmicas recebeu cerca de R$ 6 milhões do parlamentar liberalista, com quem Alves Maciel nutre relação estreita, utilizados para obras de pavimentação asfáltica em diferentes pontos do município.

Acompanharam o mandatário canelinhense o prefeito neotrentino, Maxiliano de Oliveira, o Max, o empresário e presidente do PL de São João Batista, Felipe Antônio Lemos, e o vereador batistense Mário Antônio Garcia Teixeira. Na foto em destaque, o quarteto aparece emoldurando Zé Trovão.

Foto: Internet

Encerra-se mais um processo eleitoral e os números já fazem parte da história. Este primeiro domingo de outubro de 2024 confirmou favoritismos, mas também trouxe surpresas. Entre continuidades e mudanças, os municípios do Vale do Rio Tijucas e da Costa Esmeralda já conhecem os seus próximos governantes. O Blog traz agora um apanhado geral. 

BOMBINHAS

Em Bombinhas, o vice-prefeito Alexandre da Silva (PSD), que ostentava o apoio da deputada estadual Ana Paula da Silva (PODE) e do prefeito Paulo Henrique Dalago Muller (PSD), nadou de braçadas e conquistou a quarta vitória consecutiva do grupo. O adjunto recebeu 7.311 votos (54,43%) e manteve a média dos antecessores, que sempre atingiram a casa dos 7 mil. 

Opositores ao projeto governista, a vereadora Isabela Camile da Silva (PL) somou 3.259 votos (24,26%) e ficou na segunda colocação, seguida pela advogada Jadna Matias da Silva (NOVO), com 2.169 (16,15%), e pelo médico Dr. Mauro Barroso (REDE/PSOL), que obteve 692 (5,15%). 

PORTO BELO 

Vitória esmagadora e nada surpreendente conquistou também o prefeito Joel Orlando Lucinda (MDB), de Porto Belo. O mandatário era franco favorito na disputa e não decepcionou. Pelo contrário. Somou exatos 10.700 votos e atingiu uma das maiores diferenças proporcionais do Estado, com o percentual de 87,20% dos votos válidos. 

A advogada Rosana Schlichta (PSB) representava a única oposição ao mandatário, mas não conseguiu decolar. Foi escolhida apenas por 1.571 portobelenses, o que representa somente 12,80% dos votos válidos.

ITAPEMA 

Continuidade também em Itapema. O vereador Carlos Alexandre “Xepa” de Souza Ribeiro (PL), que representava o grupo da prefeita Nilza Simas (PL), confirmou o favoritismo e venceu o pleito. Embora com diferença relativamente pequena, se comparada aos números atingidos pela mandatária nas eleições anteriores. 

Entretanto, os 18.226 (48,25%) votos foram suficientes para a vitória do liberalista, que foi seguido pelo empresário Clóvis José da Rocha Júnior, do PSD, que somou 17.361 votos (45,96%). Fechando o pódio, o professor Willian Diógenes Meister, do PT, foi escolhido por somente 2.188 eleitores itapemenses (5,79%). 

TIJUCAS

Mais continuidade. Na Capital do Vale, o candidato governista Maickon Campos Sgrott (PP) alcançou 36,24% (8.747) dos votos e vai governar o município a partir de 1º de janeiro. Ele e o vice-prefeito eleito Rudnei de Amorim (PSD) ostentavam o natural favoritismo de uma dupla situacionista, mas não navegaram em águas calmas. 

A diferença para o segundo colocado – Thiago Peixoto dos Anjos (PL), que recebeu 8.131 (33,69%) sufrágios-, foi de apenas 616 votos. Em dados históricos, está é a terceira mais equilibrada eleição em solo tijuquense e supera somente os pleitos de 1996, na vitória do saudoso Carlos Humberto “Bebeto” Ternes com diferença de 106 votos para o segundo colocado, e de 1988, quando o também saudoso Rubens “Binho” Barreto venceu a corrida eleitoral com uma diferença de 448 votos. 

O experiente ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) recebeu 7.255 votos (30,06%) e ficou com o terceiro lugar do pleito, a 876 votos de Peixoto dos Anjos e 1.492 dos vencedores. 

CANELINHA 

A vitória do prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PL), de Canelinha, foi simplesmente histórica. Até então, a maior diferença em um pleito canelinhense havia sido registrada em 1992, quando o saudoso ex-prefeito Valmir Orsi venceu as eleições com 662 votos de diferença para o segundo lugar. Marca singela, a propósito, diante da esmagadora vitória do liberalista, ontem. 

Alves Maciel foi escolhido por 5.392 eleitores canelinhenses (66,14%) e estabeleceu uma diferença de 2.631 votos para o segundo colocado, o vereador Thiago Vinícius Leal (MDB), que somou apenas 2.761 (33,86%).

SÃO JOÃO BATISTA 

A Capital Catarinense do Calçado decidiu mudar. O ex-vereador e ex-secretário municipal Juliano Peixer (UNIÃO) desbancou o favorito Daniel Netto Cândido (PSD) e foi alçado ao posto de prefeito eleito de São João Batista.

As propostas de mudança e renovação – exposta na indicação do jovem vereador Mateus Galliani (PP) para a vice-prefeitura -, surtiram efeito e 5.888 eleitores batistenses (33,65%) compraram a ideia.

Cândido ficou 1.222 votos atrás do vencedor e chegou a 4.666 (26,67%). O estreante em corridas eleitorais Felipe Antônio Lemos (PL) ficou com a terceira colocação, com 3.616, e o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), que tentava a reeleição, alcançou apenas 19,01% da preferência dos batistense (3.327 votos).

NOVA TRENTO 

Conhecidos por dificilmente reeleger um prefeito, os eleitores de Nova Trento novamente optaram por mudança. O ex-vereador e ex-secretário municipal, Maxiliano de Oliveira (PL), precisou de 4.798 (51,15%) votos para vencer as eleições e garantir o comando do executivo neotrentino pelos próximos quatro anos. 

O prefeito Tiago Dalsasso (MDB), que buscava a manutenção do cargo, ficou 216 votos aquém de Oliveira, e não teve êxito no pleito. O mais jovem mandatário catarinense somou 4.582 (48,85%) dos votos. 

MAJOR GERCINO

Na ponta do Vale do Rio Tijucas, o vereador Rodrigo dos Santos (PP) governará Major Gercino a partir de 1º de janeiro de 2025. Para a vitória, o progressista desbancou a vice-prefeita Viviane Booz Ferreira (MDB), que representava a continuidade do grupo governista. 

Santos recebeu 1.638 (56,46%) dos votos majorenses, estabelecendo uma diferença de 375 sufrágios para a segunda colocada.

Rivalidade acirrada

Postado em 9 de setembro de 2024
Fotos: Divulgação

O enfrentamento público dos candidatos a prefeito de São João Batista, Felipe Antônio Lemos (PL) e Juliano Peixer (UNIÃO) ganhou um novo cenário: a Justiça Eleitoral. O liberalista pediu a cassação do registro de candidatura do ex-vereador e agora adversário no pleito.

Lemos alega que a existência de um suposto processo impediria Peixer de disputar as eleições, com base na chamada “Lei da Ficha Limpa”. Entretanto, após análise da fundamentação, o juíz eleitoral Rui César Lopes Peiter rejeitou a ação.

O magistrado justificou que “foram preenchidas todas as condições legais para o registro”. Pontuou ainda que a ação citada pelos requerentes se trata de um acordo de não persecução cível, tramitado na Justiça Estadual, o que não provoca suspensão dos direitos políticos.

CHUMBO TROCADO

A coligação “Bora Mudar”, de UNIÃO BRASIL e PP, também buscou a Justiça. Isso porque, segundo a equipe jurídica da campanha, Lemos teria imputado a Peixer o rótulo de “Ficha suja”. No processo contra os liberalistas, os autores pedem R$ 30 mil de indenização.