sexta-feira, 29 de março de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Projeto definido

Postado em 24 de novembro de 2023
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Foto: Luiz Junior | Linha de Frente

Mesmo que conquiste, judicialmente, a permissão para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o ex-prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte Campos (PSD), deve seguir no projeto de retorno à prefeitura gancheira.

Duarte Campos vem questionando os números do quociente eleitoral, com intuito de revisar o resultado das eleições gerais de 2022. Entretanto, em entrevista ao LINHA DE FRENTE, o ex-mandatário foi claro: “Eu tenho um projeto político que se sobressai a outras possibilidades. Se o partido quiser e o povo assim entender, eu deixarei de ser deputado para voltar a ser prefeito da cidade”, garantiu.

O processo, aliás, segue em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral. “Se tivéssemos o resultado da ação, mudariam três deputados estaduais e dois deputados federais em Santa Catarina”, explica. “A esperança é a última que morre”, completa.

TROCA DE PARTIDO

Recentemente, Juliano Campos trocou o PSB pelo PSD, retornando ao partido em que foi reeleito prefeito, em 2016. A volta, ainda, levou em consideração a relação de “amizade e lealdade” com o deputado estadual Júlio Garcia, o presidente estadual da legenda, Eron Giordani, e o prefeito de Chapecó e importante liderança do partido, João Rodrigues.

Brecha

Postado em 17 de fevereiro de 2023
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Foto: Divulgação

As chances do ex-prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte Campos (PSB), na esperança de garantir uma cadeira na Assembleia Legislativa, aumentaram. Semana passada, o procurador-geral da República, Augusto Aras, apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de revisão na regra da distribuição de vagas nas eleições proporcionais. Ele deu parecer favorável a três ADIs (Ações Diretas de Inconstitucionalidade), em tramitação no STF, que contestam um trecho da reforma eleitoral, realizada em 2021 pelo Congresso.

Caso os argumentos sejam aceitos, o gancheiro poderia herdar o posto inicialmente atribuído a Rodrigo Minotto (PDT).

Na apuração nominal, Duarte Campos somou 18.816 votos e Minotto fez 28.685. Entretanto, na contagem final, incorporados os votos na legenda, o PSB supera o PDT: 92.851 contra 82.141. E seria esse total partidário, acima do quociente eleitoral, que, segundo a proposta, garantiria o ingresso na Alesc.

O prazo, entretanto, seria um entrave. O caso está nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski, que vai se aposentar compulsoriamente do STF em 11 de maio.

Quociente culpado

Postado em 4 de outubro de 2022
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A legenda que tanto escudou como vice-presidente estadual atraiçoou o ex-prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte Campos (PSB), na corrida ao parlamento catarinense nestas eleições. Ele, entretanto, fez a parte que lhe cabia no pleito. Foi o melhor colocado do PSB na disputa por uma cadeira na Assembleia com 18.816 votos, mas o partido não atingiu o quociente eleitoral e ficou sem representação no Legislativo barriga-verde.

Somados, os 26 candidatos a deputados estaduais peessebistas conquistaram 70.173 votos. De acordo com o cálculo destas eleições, seria necessário que, juntos, chegassem, pelo menos, aos 74 mil votos para que o partido garantisse uma vaga na Alesc. E, como mais votado do PSB, Duarte Campos seria o titular da cadeira.

Vitória na derrota

Postado em 18 de novembro de 2020
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Se alguns favoritos na corrida à Câmara Municipal de Tijucas lamentam não terem sido eleitos por falta de votos, o cozinheiro José Vicente de Souza e Silva (PL), presidente da Associação de Moradores do Bairro Nova Descoberta, só pode reclamar dos colegas de partido. Ele fez a sétima maior votação do pleito (643) e, mesmo assim, não conseguiu uma vaga entre as 13 do Legislativo municipal. Esbarrou no quociente eleitoral, que, desta vez, girou em torno de 1.577 votos por chapa para eleger um vereador.

No total, os 12 candidatos do PL somaram 989 votos — número insuficiente para garantir uma cadeira na Câmara. Metade dos postulantes liberais ao Legislativo municipal nestas eleições, inclusive, ficou aquém dos 25 votos. Zezinho da Associação, mesmo com marca expressiva, pagou o pato.

SUPLÊNCIA E ESPERANÇA

Situação semelhante, mas com expectativas diferentes, passam o ex-superintendente da Fundação Municipal de Esportes, José Roberto Giacomossi (PSD), e o empresário Ezequiel de Amorim (PSD), que conquistaram 536 e 510 votos respectivamente, e também não foram eleitos. Na lista de maiores votações, figuram em 10º e 11º; e, agora, estão na suplência imediata do PSD, que elegeu cinco representantes no Legislativo.

Se, por mérito, Giacomossi voltar à superintendência da FME, o que, muito provavelmente, deve acontecer, Amorim passa à primeira suplência. E bastaria, ainda, que um dos cinco peessedistas eleitos fosse convidado para o primeiro escalão do próximo governo do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) — e as chances são gigantescas — para que o jovem empresário assumisse, finalmente, a vereança.