segunda-feira, 25 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Certezas e surpresas

Postado em 10 de dezembro de 2019
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Dez votos favoráveis, duas abstenções e uma falta. A contabilidade final da eleição interna do parlamento tijuquense, ontem à noite, credenciou, novamente, o vereador Vilson Natálio Silvino (PP) à presidência da Casa do Povo em 2020. Os demais membros da mesa são Maria Edésia “Déda” da Silva Vargas (PT), Odirlei Resini (MDB) e Rudnei de Amorim (DEM) na vice-presidência e primeira e segunda secretarias respectivamente.

Na sessão, das certezas e das surpresas restaram a esperada ausência da presidente do MDB municipal Fernanda Melo Bayer — que, manifesta e claramente, não concorda com a reeleição de Silvino — e a aturdida abstenção do neutro Fabiano Morfelle (PDT), que mantém relação amistosa com o progressista e bom trânsito na administração municipal e teria prometido o voto de aprovação. O segundo a se abster foi Fernando Fagundes (MDB).

PERSONA NON GRATA

Recado maior, entretanto, recebeu o emedebista Odirlei Resini. Acusado de trair o partido na primeira eleição de Silvino, no fim de 2018, ele colheu, ontem, a revindita dos confrades. Os outros três vereadores do MDB presentes na sessão foram contrários à eleição do correligionário na primeira secretaria da Casa — e só computaram abstenções porque o regimento interno do Legislativo tijuquense veda o voto de rejeição.

TOALHA JOGADA

A bancada de oposição não apresentou nomes. Nem para a presidência e tampouco para os demais cargos da mesa diretora. O domínio do grupo situacionista na Câmara Municipal de Tijucas, neste momento, é total e irrestrito.

Permanência por sequência

Postado em 6 de dezembro de 2019
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Vereadores governistas se reuniram nesta semana para definir a sucessão da mesa diretora da Câmara Municipal de Tijucas. Conforme antecipado pelo Blog, o presidente Vilson Natálio Silvino (PP) será reconduzido ao comando do Legislativo. De acordo com as articulações, Maria Edésia “Déda” da Silva Vargas (PT) fica com a vice-presidência; e Odirlei Resini (MDB) assume a primeira secretaria. O posto de segundo secretário ainda não foi decidido. A eleição interna do parlamento tijuquense está marcada para segunda-feira (9).

No tratado situacionista, Rudnei de Amorim (DEM) deveria ser o presidente em 2020. Mas o líder do governo na Câmara alegou dificuldade para conciliar o trabalho com o exercício do cargo e declinou. Silvino, por sua vez, teria justificado que no segundo mandato poderia dar sequência — e receber os louros, evidentemente — às obras de reforma da Casa do Povo, iniciadas neste ano.

Reeleição

Postado em 22 de novembro de 2019
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Na convenção da bancada situacionista — que tem maioria na Casa —, o próximo presidente do Legislativo tijuquense, em 2020, seria o vereador Rudnei de Amorim (DEM). Mas o líder do governo na Câmara vem alegando indisponibilidade para conciliar o trabalho com o comando da mesa diretora, e abriu mão do posto.

Atual presidente, Vilson Natálio Silvino (PP) já se dispôs à reeleição e tem aprovação dos governistas. O progressista deve ser confirmado na função naturalmente, sem maiores surpresas, na próxima eleição interna do parlamento tijuquense.

Pacto pedetista

Postado em 5 de novembro de 2019
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Foto: Divulgação

Conforme prenunciado no Blog, o suplente de vereador Vagner Felizardo (segundo, à direita) tomou assento na Câmara Municipal de Tijucas, ontem — na cadeira do PDT e do titular Fabiano Morfelle (quarto) —, para satisfação do presidente municipal da legenda, João Luiz Lopes, do vogal e conselheiro do partido Antonio Luiz Dias e do pré-candidato brizolista à prefeitura Thiago Peixoto dos Anjos.

Felizardo é o terceiro suplente do PDT a experimentar a vereança nesta legislatura; e fica no cargo por 30 dias. A próxima, segundo o pacto pedetista, é a auxiliar de enfermagem Michele de Camargo.

Rodízio

Postado em 4 de novembro de 2019
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Terceiro suplente do PDT, o representante comercial Vagner Felizardo — que somou 230 votos nas eleições de 2016 — assume hoje, logo mais, a cadeira do correligionário Fabiano Morfelle no parlamento tijuquense. O rodízio do partido na Câmara, que já prestigiou a professora Consuelo Azevedo e o presidente municipal da legenda, João Luiz Lopes, é uma das diretrizes dos brizolistas na Capital do Vale e vem sendo cumprido à risca.

A assistente de enfermagem Michele de Camargo (PDT), que alcançou a marca de 195 votos na eleição passada, é a próxima da lista, e quem deve, muito em breve, experimentar a vereança.

Microfone fechado

Postado em 7 de outubro de 2019
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O voluntariado da ex-primeira-dama Denise Corrêa Silva na Rede Feminina de Combate ao Câncer de Canelinha pode ter sido, conforme se especula, um dificultador para que a entidade recebesse espaço na tribuna da Câmara Municipal, semana passada. O presidente do Legislativo, Arlindo de Simas (PL), havia concordado com a participação das voluntárias na sessão, mas, na hora, justificou que o regimento interno impedia a cessão do uso da palavra.

Sob manifestações de vereadores, ponderações e discussões, Simas foi convencido, enfim, no encerramento do encontro, a ignorar o regulamento e abrir os microfones para a Rede. A presidente Berenice Goulart conseguiu alguns minutos para discorrer sobre o Outubro Rosa, mas, desde então, os termos “politicagem” e “humilhação” passaram a recorrer entre as voluntárias e nas rodas de conversa da Cidade das Cerâmicas.

Renascimento

Postado em 16 de setembro de 2019
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Ex-vice-prefeito de São João Batista e candidato a prefeito vencido em 2012, o incansável Elias Germano Mafeçoli (PSDB) — que concorreu à Câmara Municipal em 2016 e somou 288 votos — toma assento, hoje, no Legislativo batistense por 30 dias, durante a licença do titular Fábio Norberto Stürmer (PP).

O parlamento, aliás, não é novidade para Mafeçoli. Ele foi vereador entre 2001 e 2008 e presidiu a Câmara em duas oportunidades, de 2003 a 2004 e de 2007 a 2008.

Mudança forçada

Postado em 25 de julho de 2019
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A agitada Câmara Municipal de São João Batista, que está em recesso, tem novidades assim que retomar o serviço, em 1º de agosto. Os suplentes Nataniel “Chulipa” de Oliveira Valença (PP) e Tarciso “do Ônibus” Soares (PP) assumem, por decisão da Justiça Eleitoral, as cadeiras de Carlos Francisco da Silva (PP) e Alécio Boratti (PP).

Os titulares foram condenados à perda dos mandatos — e a oito anos de inelegibilidade — por envolvimento na Operação Ressonância, que deflagrou um esquema de violação na fila de espera do SUS (Sistema Único de Saúde) para exames de ressonância e tomografia, por intermédio de procedimentos irregulares e cobrança de valores dos pacientes.

Exílio

Postado em 24 de julho de 2019
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Há feridas que demoram a cicatrizar; e outras que, mesmo curadas, ainda doem. Desde o fim de 2018, quando insistiu na reeleição à presidência do Legislativo municipal — mesmo com o tratado situacionista de alternância no posto — e causou desgastes onerosos no grupo, o vereador Juarez Soares (CIDA) amarga a indiferença dos colegas pró-governo na Câmara. Nem para as reuniões da bancada, a propósito, ele tem recebido convites.

Isolado, o agente penitenciário, parlamentar estreante, pode ter encontrado guarida na oposição. A rubrica no projeto de extensão do mandato de presidente da Casa do Povo para dois anos é, para os correligionários, um forte indício. Na proposta, são signatários apenas os vereadores oposicionistas, além de Soares — que, ou não sabe que os confrades não apoiam, ou já decidiu a quem acompanhar daqui por diante.

Articulação vitoriosa

Postado em 22 de julho de 2019
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Por nove a três, o ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) conseguiu os votos necessários na Câmara, quinta-feira (18), para escapar da malha do TCE (Tribunal de Contas do Estado) – que recomendou a rejeição das contas do município em 2016 – e das ações repressivas da Justiça Eleitoral.

Tomazi e o ex-vice-prefeito Ailton Fernandes (PSD) estiveram na platéia e acompanharam o julgamento, voto a voto. O clima de tensão, no entanto, não contrariou as previsões. A articulação venceu, e o placar arquitetado nos bastidores se confirmou.

PELA TANGENTE

Último a votar, o presidente do Legislativo, vereador Vilson Natálio Silvino (PP), encontrou um jeito de contentar gregos e troianos. Com o perdão a Tomazi já garantido pelos colegas, restou, apenas, se abster. Nem sim, nem não.

Silvino não contrariou a colega e tutora Elizabete Mianes da Silva (PSD), que pedia insistentemente clemência ao ex-prefeito; e nem o Conselho – formado por apoiadores do governo municipal –, que queria a validação do entendimento do TCE.

BANDEIRA E RAZÃO

Única emedebista a votar contra a absolvição de Tomazi, a vereadora Fernanda Melo Bayer cumpriu a promessa, neste caso, de ser justa com o que acredita, independente das convicções partidárias.

Serviu ao MDB apenas como anfitriã, quando recebeu os correligionários e o ex-prefeito para tratar do assunto, no escritório de advocacia que mantém na cidade, e na hora agá – certa ou errada, pontos de vista à parte – decidiu com a consciência.