quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Orientações e questões

Postado em 17 de julho de 2024
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Foto: Divulgação

Os governistas se reuniram ontem em torno do vereador Maickon Campos Sgrott (PP) e do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), que encabeçam o projeto de sucessão, para discutir os rumos do grupo nestas eleições. A pergunta que todos se fazem – sobre quem deve ser o candidato a vice-prefeito –, no entanto, continua sem resposta.

O encontro serviu, em suma, para orientar os pré-candidatos a vereadores de PP, PSD e UNIÃO BRASIL sobre as exigências da legislação eleitoral e traçar estratégias para o pleito proporcional. Dos 42 postulantes ao Legislativo tijuquense que o grupo tem como definidos, 40 estiveram presentes.

De certo, firmou-se que Campos Sgrott permanece, decidida e imutavelmente, como representante da aliança na disputa da prefeitura e que a coligação deve, salvo por uma hecatombe, ser convencionada com os três partidos já mencionados.

As dúvidas pairam, ainda e por pouco tempo, sobre a composição da chapa majoritária, com três opções dispostas ao posto: os vereadores Rudnei de Amorim (PSD), Claudemir “Bigodinho” Correia (PSD) e Maurício Poli (UNIÃO).

Separação iminente

Postado em 28 de fevereiro de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Embora publicamente o discurso seja de união e engajamento, tanto o ex-prefeito Elmis Mannrich quanto o vereador Fernando Fagundes sabem que o MDB tijuquense, neste momento, tem espaço para apenas um deles.

Ainda que haja um fio de esperança no diretório e na militância por uma conciliação, as conversas entre os dois pré-candidatos do partido ao Executivo municipal têm sido cada vez mais francas e reveladoras. Fatalmente, a não ser por uma hecatombe, Fagundes deve migrar para o PL na janela de março.

Mannrich não concorda com a saída, e teria orientado o parlamentar a desistir da ideia – para que mantivesse o capital eleitoral e evitasse as cobranças da massa emedebista na sequência da carreira política.

CIRCUNSTÂNCIA
As condições são claras: ou o ex-prefeito recua, retira a pré-candidatura e, como presidente do MDB municipal, fica na coordenação de campanha, ou teria o vereador como concorrente natural pelo PL na disputa majoritária de outubro. Esta seria, neste momento, a única hipótese de acordo entre ambos.

PRECAUÇÃO
Fagundes aguarda apenas uma garantia do governador Jorginho Mello (PL) de que será o candidato a prefeito nestas eleições, independentemente dos planos da regência local do partido – que já avalizou a pré-candidatura do empresário Thiago Peixoto dos Anjos –, para confirmar a transferência.

Um primeiro contato já foi feito, com o endosso, principalmente, do deputado estadual Carlos Humberto Metzner Silva (PL) e autorização do secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper (MDB), duas das figuras a quem o vereador dedica maior consideração e compromisso.

INEDITISMO
Caso se estabeleça finalmente nas fileiras liberalistas, Fagundes provocaria, ainda, duas marcas históricas na política tijuquense: a representação inédita do PL na Câmara Municipal, com dois vereadores; e a ausência, pela primeira vez, de vereadores do MDB no Legislativo municipal.

O segundo parlamentar emedebista, Esaú Bayer, tem deixado claro, sobretudo nas reuniões do partido, que acompanharia o colega em qualquer situação, ou mesmo em outra legenda.

INTERNAMENTE
Neste cenário e diante do desajuste entre duas figuras exponenciais da atualidade no MDB, o vice-presidente municipal do partido, Davi Melo Filho, popular Galo Velho, convocou uma audiência definitiva com Mannrich para tratar especificamente das consequências dessa divisão.

Com ele, apenas para registro, uma breve lista de emedebistas que, assim como Bayer, o genro, migrariam com Fagundes para onde quer que o vereador fosse.