sexta-feira, 19 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Tira cá, põe lá

Postado em 26 de março de 2024
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Foto: Luan Lucas

A lacuna que se abriu com o distanciamento entre o PL e o prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) pode ser devidamente preenchida. O interesse em um acordo parece mútuo para a regência liberalista em Tijucas e o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB). As negociações têm se intensificado nos últimos dias.

Os entraves, em princípio, seriam os projetos e as expectativas para as eleições de outubro. Uma vez que o PL tem três pré-candidatos a prefeito, Mannrich, por ora, não abre mão da cabeça de chapa. Mas as conversas devem continuar até que uma das partes decida ceder.

Como trunfo, os liberalistas teriam um cargo de alto escalão no governo de Jorginho Mello para oferecer ao ex-prefeito em troca do apoio do MDB. Mannrich, caso aceitasse, ficaria entre os coordenadores de campanha, ou, na melhor das hipóteses, a depender de consenso, candidato a vice-prefeito.

Uma colocação estratégica no governo estadual não seria novidade para o ex-chefe do Executivo tijuquense. Entre 2015 e meados de 2021, Mannrich vagueou por autarquias como Imetro-SC (Instituto de Metrologia de Santa Catarina) e Aresc (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina), sempre em postos de comando, durante as gestões de Raimundo Colombo (PSD), Eduardo Pinho Moreira (MDB) e Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS).

ÚLTIMO ATO

Cientes das tratativas com a principal força de oposição, e na tentativa derradeira de uma reaproximação, interlocutores da administração municipal teriam sondado lideranças do PL sobre a possibilidade de uma retomada. As respostas foram claras e concisas: “neste momento, não”.

Separação iminente

Postado em 28 de fevereiro de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Embora publicamente o discurso seja de união e engajamento, tanto o ex-prefeito Elmis Mannrich quanto o vereador Fernando Fagundes sabem que o MDB tijuquense, neste momento, tem espaço para apenas um deles.

Ainda que haja um fio de esperança no diretório e na militância por uma conciliação, as conversas entre os dois pré-candidatos do partido ao Executivo municipal têm sido cada vez mais francas e reveladoras. Fatalmente, a não ser por uma hecatombe, Fagundes deve migrar para o PL na janela de março.

Mannrich não concorda com a saída, e teria orientado o parlamentar a desistir da ideia – para que mantivesse o capital eleitoral e evitasse as cobranças da massa emedebista na sequência da carreira política.

CIRCUNSTÂNCIA
As condições são claras: ou o ex-prefeito recua, retira a pré-candidatura e, como presidente do MDB municipal, fica na coordenação de campanha, ou teria o vereador como concorrente natural pelo PL na disputa majoritária de outubro. Esta seria, neste momento, a única hipótese de acordo entre ambos.

PRECAUÇÃO
Fagundes aguarda apenas uma garantia do governador Jorginho Mello (PL) de que será o candidato a prefeito nestas eleições, independentemente dos planos da regência local do partido – que já avalizou a pré-candidatura do empresário Thiago Peixoto dos Anjos –, para confirmar a transferência.

Um primeiro contato já foi feito, com o endosso, principalmente, do deputado estadual Carlos Humberto Metzner Silva (PL) e autorização do secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper (MDB), duas das figuras a quem o vereador dedica maior consideração e compromisso.

INEDITISMO
Caso se estabeleça finalmente nas fileiras liberalistas, Fagundes provocaria, ainda, duas marcas históricas na política tijuquense: a representação inédita do PL na Câmara Municipal, com dois vereadores; e a ausência, pela primeira vez, de vereadores do MDB no Legislativo municipal.

O segundo parlamentar emedebista, Esaú Bayer, tem deixado claro, sobretudo nas reuniões do partido, que acompanharia o colega em qualquer situação, ou mesmo em outra legenda.

INTERNAMENTE
Neste cenário e diante do desajuste entre duas figuras exponenciais da atualidade no MDB, o vice-presidente municipal do partido, Davi Melo Filho, popular Galo Velho, convocou uma audiência definitiva com Mannrich para tratar especificamente das consequências dessa divisão.

Com ele, apenas para registro, uma breve lista de emedebistas que, assim como Bayer, o genro, migrariam com Fagundes para onde quer que o vereador fosse.

Hora da decisão

Postado em 28 de agosto de 2023
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Foto: Agência Catarinense de Notícias

O governador e presidente do PL em Santa Catarina, Jorginho Mello, não abre mão de ter um candidato a prefeito em Tijucas. A posição do comandante da legenda ficou sublinhada na reunião local dos liberalistas, quinta-feira (24), em Nova Descoberta.

Decidiu-se, ainda, que a regência municipal do PL deva anunciar o quanto antes um nome para o início efetivo dos trabalhos. Um novo encontro foi marcado para esta semana a fim de, se tudo correr como planejado, definir o escolhido.

CARTA FORA

Entre as sugestões da cúpula estadual, estaria a empresária Filomena Mello, irmã do governador e moradora da Praça.

A esmagadora maioria dos dirigentes do PL tijuquense, no entanto, mostra resistência e, de acordo com o presidente municipal da legenda, José Vicente de Souza e Silva, esta hipótese estaria “absolutamente descartada”.

Cotação interna

Postado em 2 de agosto de 2022
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Natural de Major Gercino, mas com longa história e negócios no Oeste catarinense, o deputado estadual e ex-secretário de Estado da Agricultura, Altair Silva (PP), esteve cotado, internamente, para formar chapa com o senador Esperidião Amin (PP-SC) na disputa do governo. E chegou a considerar a hipótese, inclusive em consultas a correligionários e apoiadores.

As bases de campanha do parlamentar, no entanto, foram unânimes em alertar que seria uma “loucura” trocar uma reeleição praticamente certa por um projeto que teria, na avaliação do grupo, menos chances de sucesso.

Silva, a propósito, já desistiu da ideia e vem mantendo foco na reconquista de uma cadeira na Assembleia Legislativa. Amin segue à procura de um vice, que deve, muito provavelmente, vir do PSDB.

De olho em 2024

Postado em 4 de março de 2022
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Se o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB) houvesse reeditado a candidatura ao cargo máximo do município em 2020, não existiriam quatro concorrentes à proposta de reeleição de Eloi Mariano Rocha (PSD) no pleito municipal de 2020. Pelo menos, foi o que o diretor técnico da Aresc (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina) garantiu, ontem, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, na TV Vip. “Faltou lastro político, experiência e maturidade para conduzir um movimento de aglutinação”, pontuou, em referência velada à ex-vereadora Fernanda Melo Bayer (MDB), candidata do partido na última concorrência majoritária.

Mannrich assumiu, pessoalmente, um projeto de reestruturação do MDB e deve tomar — “por consenso”, conforme prega — a presidência do diretório municipal em outubro. O plano envolve, ainda, a materialização de uma aliança com partidos que atualmente não integram o bloco governista em Tijucas. Das negociações mais adiantadas, o PDT se destaca. E uma chapa entre Mannrich e o empresário Thiago Peixoto dos Anjos, segundo colocado nas eleições passadas, com 4.238 votos, para 2024, tem sido cogitada. “É uma hipótese. Mas também podem ser outras pessoas do MDB e do PDT na chapa”, desconversou o ex-prefeito. Assista o programa na íntegra:

Talk show com personalidades da política que tenham relação direta ou indireta com o Vale do Rio Tijucas e a Costa Esmeralda, o LINHA DE FRENTE vai ao ar semanalmente, todas as quintas-feiras, às 19h30, na VipSocial TV e com transmissões simultâneas nas redes FacebookYouTube e Instagram.

Major candidato?

Postado em 5 de dezembro de 2018
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Nas rodas de esquina e conversas de botequim, conjectura-se que o comandante da Polícia Militar da região, major Éder Jaciel de Souza Oliveira, seria um potencial pré-candidato a prefeito de Tijucas em 2020. As suposições agradam apolíticos e setores da oposição, e melindram colas-brancas, que preveem uma ameaça ao suposto projeto de reeleição de Elói Mariano Rocha (PSD).

No contato direto com o Blog, o comandante da PM repeliu todas as hipótese de candidatura ao Executivo tijuquense ou a qualquer cargo nas próximas eleições. “Me ajude a acabar com esses boatos. Não sou político”, pediu.