sábado, 27 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Emedebista no papel

Postado em 2 de abril de 2024
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Em raro registro da campanha eleitoral de 2016, Tonho Polícia conversa ao pé do ouvido do candidato a prefeito Elmis Mannrich.

Se o ex-vereador Antônio Zeferino Amorim, de Tijucas, dizia aos quatro cantos do município que “não acompanharia o MDB nem que lhe dessem todas as carretas do (saudoso empresário) Arnaldo Peixoto“, a frase já pode ser desconsiderada.

Afinal, Tonho Polícia, como ficou conhecido, deve assinar, nesta quarta-feira (3), a filiação ao Manda Brasa. O convite teria partido do ex-prefeito e presidente municipal do partido Elmis Mannrich, com quem o ex-parlamentar criou muita proximidade nos últimos anos.

Um dos trunfos de Mannrich para confirmar a adesão, segundo fontes do Blog, seria a possibilidade de alçar Tonho à condição de pré-candidato a vice-prefeito. Em linhas gerais, a dupla poderia ser confirmada mesmo muito antes do pleito.

Amorim, genuinamente cola-branca, passou a frequentar os movimentos emebedistas em 2016, quando, nas tratativas pré-eleitorais, foi preterido pelo grupo que, mais tarde, indicaria Eloi Mariano Rocha (PSD) como representante dos opositores nas eleições. Machucado, o ex-vereador se tornou figurinha carimbada nos eventos públicos dos periquitos.

Presidência da Câmara

Postado em 19 de novembro de 2018
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De um vereador governista, ao Blog, em off: “o vereador Vilson Natálio Silvino (PP) é o próximo presidente da Câmara Municipal de Tijucas, haja o que houver. Temos tudo sob controle”.

As cartas já estavam na mesa. Desde sempre. Assim que conseguiram ser maioria, os situacionistas definiram Juarez Soares (PPS) em 2018, Vilsinho em 2019 e Maria Edésia da Silva Vargas (PT) ou Rudnei de Amorim (DEM) em 2020. O primeiro terço da tarefa foi cumprido, mas o atual presidente quebrou o protocolo, negociou com os opositores e assumiu candidatura à reeleição.

Soares justifica que decidiu concorrer novamente à presidência da Casa porque, quando precisou, no momento em que se lançou pré-candidato a deputado estadual, não encontrou apoios na administração municipal e sequer nos colegas de bancada. Para os confrades de vereança, “é um tiro no pé”. Parlamentares de situação entendem que o rótulo de “traidor” pode abreviar a promitente carreira política do atual presidente.

BASTIDORES

Enquanto o chefe da mesa diretora do Legislativo rema, a bancada situacionista atira a âncora. Nos bastidores da eleição, marcada para 13 de dezembro, as negociações seguem à toda. Não será surpresa – como nunca foi, e tem sido recorrente – se um, ou até dois opositores acompanharem o presidente do PP na votação. Quem viver, verá!