sexta-feira, 29 de março de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Passagem promíscua

Postado em 9 de fevereiro de 2024
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Que os 30 dias do ex-prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (PODE), na Assembleia Legislativa, sejam totalmente contrários ao que desejou o deputado estadual Ivan Naatz (PL), durante as boas-vindas ao batistense no parlamento, nesta semana.

Naatz se dirigiu à tribuna do plenário para, em poucas palavras, desejar sucesso ao mais novo colega. Entretanto, erroneamente, sugeriu que o parlamentar tivesse uma “passagem promíscua” pela casa. A palavra promiscuidade, em qualquer dicionário, apresenta a seguinte explicação:

“O que não tem ordem, o que é libertino ou indistinto. Promiscuidade é o que se destaca pela imoralidade, pela prática de maus costumes, sejam eles na vida particular ou na vida pública”.

Evidentemente, o deputado estadual percebeu a falha e, prontamente, abriu um sorriso amarelo e seguiu desejando sucesso ao recém-empossado colega de parlamento.

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Primeira impressão

Postado em 14 de junho de 2023
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Foto: Reprodução

Mais de R$ 4,3 milhões para despesas com impressões, cópias, toners, papel e digitalizações nos próximos 12 meses. As projeções da prefeitura de São João Batista impressionam e, mais uma vez, são um prato cheio para opositores do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB).

O assunto ganhou destaque nos grupos de discussão da cidade desde a publicação do edital para eventual contratação do serviço.

Mas, embora o valor assuste, não há motivo para polêmica. Pelo menos é o que garante o assessor especial do gabinete do prefeito, Maxiliano de Oliveira. “É um edital publicado na modalidade de registro e preço. Ou seja: a prefeitura não precisa comprar nem um real daquele item. Fazemos assim para que o orçamento não seja bloqueado. A gente só compra se for necessário e se tiver recurso em caixa. É uma licitação para termos a segurança de comprar com agilidade, e de fornecedores com maior potencial de desconto, já que, como sabemos, no serviço público existe uma burocracia muito grande. A gente deixa em aberto, mas, se não houver a necessidade, não vamos gastar nem um centavo”, explica.

NO SUSTO

Pedroca também foi surpreendido. Coube ao vice-prefeito Almir “Déi” Peixer (MDB), ainda no exercício da prefeitura, durante o afastamento do titular para um tratamento de saúde, concordar e assinar o edital.

O prefeito tomou conhecimento do caso apenas na segunda-feira (12), quando voltou ao cargo, e teve que ser convencido. “No primeiro momento, não aceitei. Achei um absurdo, porque sei da situação da prefeitura. Agora que estamos conseguindo um fôlego, com muita economia e responsabilidade. Mas, depois, com a explicação do Max, compreendi e dei razão a quem fez o edital”, pontuou o chefe do Executivo, com exclusividade ao Blog.

Microfone fechado

Postado em 6 de abril de 2022
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O prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (REPUBLICANOS), de Canelinha, foi impedido de usar a tribuna da Câmara Municipal na sessão de ontem. Ele queria explicar um projeto do Executivo para contratação de operação de crédito com a Caixa Econômica Federal protocolado momentos antes e sem aval da comissão responsável na Casa. A proposta para que o mandatário canelinhense se manifestasse no Legislativo foi formalizada pelo vereador Vagner Simas (PSL) e prontamente negada pelo presidente Robinson Carvalho Lima (PP).

Com o revés, tanto Simas quanto o correligionário José Tarquino Melo Neto (PSL) decidiram se retirar da reunião. E, pouco depois, se juntaram a um grupo de apoiadores do governo, em recepção a Alves Maciel na fachada da empresa da família do prefeito, na região central da Cidade das Cerâmicas.

Para a negativa, Carvalho Lima argumentou que o regimento da Câmara restringia a discussão, por quem quer que fosse, de projetos que não estivessem na pauta. E, aproveitando a evasão dos parlamentares governistas, foi à forra: “A partir do momento em que o prefeito precisa explicar um projeto, entende-se que ele reconhece a incompetência dos vereadores da base”, bradou o presidente na tribuna do Legislativo.

Contenda digital

Postado em 2 de março de 2022
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O ineditismo acompanha o prefeito de Canelinha, Diogo Francisco Alves Maciel (sem partido). Único na história político-administrativa do município a alcançar o poder desatrelado dos chavões cola-preta ou cola-branca, o jovem advogado tem, ainda, outra peculiaridade que não se observa em chefes de Executivos tradicionais: a manifestação pessoal, direcionada a munícipes e eleitores em redes sociais. E essa postura pouco usual traz, ocasionalmente, alguns contratempos à governança da Cidade das Cerâmicas.

A polêmica do momento expõe a discussão entre Alves Maciel e a professora Glaucia Pacheco, da rede municipal. O prefeito questionou a publicação da educadora no Instagram sobre o reajuste salarial do magistério e perguntou, em conversa privada, se ela “sabia quais professoras seriam demitidas para que o valor fosse pago”. A classe entrou em polvorosa. Se havia uma incerteza, agora, com a manifestação do chefe do Executivo, são duas.

Algum tempo depois, entretanto, o mandatário canelinhense fez outra postagem para dizer que a frase foi tirada do contexto e que não se tratava de uma ameaça. “Apenas expliquei para uma profissional da educação que não recebemos dinheiro a mais para pagar os professores e que estamos na busca por uma solução. Se fosse pura e simplesmente pagar, já estaria pago. Tenho respeito pela classe, já conversei com seus representantes e, conforme prometido, até a data base teremos uma solução decidida por ambas as partes”, publicou.

Ideologia à parte

Postado em 18 de fevereiro de 2020
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As diferenças ideológicas não foram empecilho para que a deputada estadual Ana Paula da Silva (PDT), de Bombinhas, fosse convidada a liderar a bancada governista na Assembleia Legislativa. Não para o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), pelo menos. A representação do PDT em Santa Catarina, porém, torceu o nariz e pediu explicações à parlamentar.

Em carta aos correligionários, Paulinha pontuou que não foi eleita “para ser ‘oposição’ ou ‘situação'”, e nem “para ocupar o tempo de tribuna com reclamações”. A deputada revela, ainda, que “neste ano de convívio com o governador, conheceu um homem que, sem nenhum constrangimento, optou também pela sua consciência aos jargões dos preconceitos ideológicos” … “que, em sua humildade, dialoga (com os deputados pedetistas) sem ensejar contrapartidas ou negociações”.

Pronta a aceitar o convite, a ex-prefeita de Bombinhas ponderou que “para ele (o governador) talvez fosse ainda mais difícil, no rol da obviedade da política medíocre que nos faz míopes das grandes verdades da alma, explicar a escolha de uma líder mulher, pedetista, eleitora de Ciro (Gomes (PDT), candidato à presidência da República nas eleições de 2018 e crítico voraz de Jair Bolsonaro (PSL)”. Pois, então?!

Fogo amigo

Postado em 25 de novembro de 2019
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Chefe do departamento de Estrada de Rodagem — subordinado à Secretaria Municipal de Obras, Transportes e Serviços Públicos de Tijucas —, o servidor em cargo comissionado Renato Sartori certamente tem muito que explicar ao prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD) e à cúpula administrativa do município. Em manifestação pública nos grupos de conversação online, ele escreveu que “apareceu mais três chefe laranja (sic)” no setor que comanda, e que “é muito chefe para pouco índio”.

A publicação repercutiu freneticamente na seara oposicionista e se transformou em munição contra o governo tijuquense.

Versão exclusiva

Postado em 22 de fevereiro de 2017
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Em contato com o blog, na sequência da nota “Cadernos vazios“, o servidor público municipal Luiz Henrique Araujo, lotado na EEF Santa Terezinha na função de vigia, garante que em momento algum substituiu professores ausentes no trato dos alunos. “O que fiz foi ajudar a escola. Ajudar fazendo meu papel. Tomando conta dos alunos”, relata.

De acordo com o vigilante, as crianças ficaram sob a supervisão de um educador, e ele apenas auxiliou nos cuidados aos estudantes. “Não passei exercício. Não fiz papel de professor. Até porque a diretora não permite isso”, explica.

Araujo revela, ainda, que ficou profundamente abalado com a repercussão do ato, que trata como “politicagem”, e diz que não se arrepende de ter servido à escola. “Minha consciência está limpa. E continuarei a ajudar no que estiver ao meu alcance”, conclui.