segunda-feira, 16 de setembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Pré-candidatura

Postado em 13 de março de 2018
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Estreante na vida pública, o vereador Heriberto Eurides de Souza (PPS), popular Betinho, de São João Batista, garante que vai concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa nestas eleições. No pleito de 2016 – o primeiro que disputou –, ele somou 497 votos na Capital Catarinense do Calçado; menos que 2% dos estimados 25 mil necessários para alcançar uma vaga no parlamento catarinense.

Pesa em seu favor, entretanto, um ilustre e essencial parentesco. Souza é primo-irmão do ex-prefeito Aderbal Manoel dos Santos (PP), a quem, julgam os gatos-mestres da política local, deve recorrer para traçar o plano eleitoral. O entrave seria um compromisso que os Santos têm com o deputado estadual e pré-candidato à reeleição Altair Silva (PP) em São João Batista.

NADA DECIDIDO

A pré-candidatura, porém, é embrionária. O vereador deve ser submetido ao crivo do PPS, na convenção de julho.

Últimos momentos

Postado em 27 de fevereiro de 2018
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De fonte segura: o vice-prefeito Adalto Gomes (PT) cumpre os últimos momentos na Secretaria de Obras, Transportes e Serviços Públicos do município de Tijucas. Durante viagem a Brasília, na semana passada, o adjunto e o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) teriam acertado os ponteiros em relação ao tema. A transição deve ser efetivada em comum acordo.

Nomes de possíveis substitutos para o comando da pasta são lançados constantemente na mesa do chefe do Executivo municipal. A manobra que alçaria o vereador Cláudio Tiago Izidoro (MDB) ao cargo perdeu força. Gomes, a propósito, estaria empenhado em emplacar um afilhado. O ex-vice-prefeito Roberto Vailati (PT) também teria uma sugestão, com o argumento de que o PT deve ser mantido na gerência de Obras. Correm por fora, ainda, o vereador Vilson Natálio Silvino (PP) – que não confirma contatos com a administração municipal nesse sentido – e um servidor do Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), homem de confiança do diretor da autarquia e presidente do PSD no município, Jilson José de Oliveira.

COMPENSAÇÃO

Para que o vice-prefeito continue atuante no governo municipal, pode ser instituída, em breve, a Secretaria de Planejamento Urbano. A gerência do departamento seria entregue a Adalto Gomes, que continuaria no trato, sem maiores cobranças e desgastes, da infraestrutura de Tijucas.

ALÉM DO HORIZONTE

Declarado postulante à chefia do Executivo municipal nas eleições de 2020, o vice-prefeito esteve sempre ciente dos riscos da Secretaria de Obras. O clamor popular por melhorias significativas na infraestrutura do município vem representando a prostração desse projeto. No momento, menos é mais.

A popularidade de Adalto Gomes, no entanto, pode ir à prova antes do que se imagina. O clã do petista vem se reunindo para lançar o nome do adjunto tijuquense, mais uma vez, na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa nestas eleições. Na última, em 2010, ele alcançou a marca dos 5.973 votos – destes, 3.670 somente em Tijucas.

Dedo de prosa

Postado em 21 de novembro de 2017
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Urologista por formação e homem público por vocação, o deputado estadual Serafim Venzon (PSDB) participa, nesta quinta-feira (23), do programa Sexo com Márcia, apresentado pela irreverente Márcia Giacomossi no Portal VipSocial.

Ele vem falar, principalmente, sobre a saúde do homem; além dos problemas sexuais e da quebra dos preconceitos que impedem os cuidados e tratamentos. O parlamentar aceitou o convite em atenção ao Novembro Azul, campanha nacional que alerta para o combate ao câncer de próstata.

Durante todo o mês de novembro, Venzon vem encabeçando ações para a conscientização dos homens sobre os cuidados com a própria saúde.

Recepção calorosa

Postado em 17 de maio de 2017
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Foto: Divulgação

Secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, o deputado estadual licenciado Carlos Chiodini (PMDB) esteve, ontem, em visita ao presidente do Poder Legislativo municipal, vereador Elói Pedro Geraldo (PMDB), em Tijucas.

Os vereadores Odirlei Resini (PMDB), Esaú Bayer (PMDB) e Fernanda Melo (PMDB) acompanharam o encontro, marcado por um churrasco de primeira grandeza, obviamente ofertado pelo Açougue Geraldo.

  • Na foto, estão, ainda, a assessora parlamentar Karolina Kruscinski Marcolla e a mulher do presidente da Câmara, Rose Mari Freitas Geraldo.

Nove: O candidato a deputado

Postado em 25 de outubro de 2016
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Dizia o notável e saudoso Ulysses Guimarães embora a autoria da célebre frase também seja atribuída ao finado presidente Tancredo Neves que “em político sem mandato, nem o vento bate nas costas”. Também distinto, guardadas as devidas proporções, o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) confirmou, em 2014, que essa expressão não nasceu à toa. Sem cargo eletivo desde 2012, o presidente municipal do PMDB decidiu concorrer à Assembleia Legislativa nas eleições gerais daquele ano. O sonho era antigo; de 2010, no ápice da aprovação popular, quando só não se lançou candidato ao parlamento catarinense porque, contam fontes próximas, não quis entregar a prefeitura ao então vice-prefeito Luiz Rogério da Silva (ainda no PSB), que trazia sequelas dos tempos de oposicionista. O momento, porém, era outro; e os problemas se multiplicaram assustadoramente entre o projeto e sua consumação.

Na fase de planejamento, em reuniões com cabos eleitorais e apoiadores em potencial, Mannrich vislumbrava arrecadar entre 25 mil e 30 mil votos nas regiões do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda, além de municípios próximos como Brusque, Governador Celso Ramos e Biguaçu. O ex-prefeito projetava marcar a arrancada da eleição em Tijucas, cidade que governou por oito anos, com votação próxima de 15 mil.

As contas, entretanto, não eram tão simples. A tarefa era árdua. Tanto que a última vaga do PMDB ao Legislativo estadual naquele pleito foi conquistada pela deputada reeleita Dirce Heiderscheidt, que somou 35.997 votos. Além disso, o candidato de Tijucas, que pretendia ser abraçado pelos conterrâneos e vizinhos próximos, viu-se concorrente direto de forasteiros extensivamente amparados por grupos locais, tais como o xaxiense Gelson Merisio (PSD) e o botuveraense Serafim Venzon (PSDB), que foram generosamente acolhidos nas urnas da Capital do Vale e adjacências. Natural de São João Batista, o advogado Mário Marcondes (à época no PR), eleito com 27.627 votos, ainda dividiu com Mannrich o status de “representante do Vale” na disputa regional.

Não bastasse a competição atroz, o malogro das gestões contínuas, de 2005 a 2012, estava na linha de frente dos tribunais. Recursos de processos variados contra o ex-prefeito eram julgados diuturnamente na Justiça Eleitoral, até que, justo na campanha, uma decisão monocrática do STF (Supremo Tribunal Federal) caçou o registro de candidatura de Elmis Mannrich. Os estragos foram avassaladores; e os opositores não tardaram em rotular o representante de Tijucas na corrida pelo parlamento catarinense como “ficha suja”. Causídicos especialistas, gabaritados e caros, foram contratados às pressas para tentar reverter a sentença. Um deles, de acordo com informações extraoficiais, teria sido o renomado advogado eleitoralista Péricles Prade.

A campanha seguiu, em trancos e barrancos; mas entre o eleitorado pairava a dúvida sobre a validação dos votos depositados em Mannrich. Os lânguidos 6.908 conquistados em Tijucas assim como os 15.411 totais , a propósito, não foram computados na apuração, em 5 de outubro de 2014. Porém, a mesma ministra que caçou o registro de candidatura do ex-prefeito, Maria Thereza de Assis Moura, revogou a decisão um mês depois das eleições, e, enfim, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) validou a votação. Mas, pouca diferença fez. As urnas, senhoras da razão, foram impiedosas com o representante da cidade na disputa pelo Legislativo estadual; e outro aviso estava lançado.

Para vencer as eleições municipais deste ano, Elmis Mannrich haveria de praticamente dobrar a votação recebida na cidade em 2014. Desta vez, para tanto, ele contava com os préstimos de alguns ex-adversários que foram favoráveis às candidaturas estrangeiras dois anos atrás; mas, em princípio, estes não conseguiram contradizer o que afirmavam naquela feita, quando desqualificaram o candidato da cidade com a etiqueta de “ficha suja”. Se era intenção continuar marcado na memória recente dos tijuquenses, a candidatura a deputado estadual pode ter sido um equívoco maiúsculo na história política do ex-prefeito. A campanha revelou pendências judiciais que poderiam ser saldadas sem alarde, e que se tornaram fardos gigantescos para o futuro; e as urnas manifestaram novamente, a exemplo de 2012, uma tendência incontida para a mudança. Só não viu quem não quis.