quarta-feira, 31 de dezembro de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Vaga preenchida

Postado em 16 de agosto de 2021

Pedra cantada no Blog deu bingo mais uma vez. O ex-prefeito Jair Sebastião “Nonga” Amorim, que governou São João Batista entre 1997 e 2004, foi anunciado sexta-feira (13) na chefia de gabinete do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB), na gestão municipal da Capital Catarinense do Calçado. Ele substitui o ex-vereador Juliano Peixer (MDB), que havia deixado o cargo no início da semana.

Com experiência de sobra em gestão pública, Nonga — que também foi secretário regional de Brusque de 2005 a 2009 e gerente da extinta Fatma (Fundação do Meio Ambiente) entre 2009 e 2014 — esteve entre os principais entusiastas da eleição de Pedroca ao cargo máximo do município, em 2020, e, desde então, aguardava ser prestigiado no governo batistense.

Casaca virada

Postado em 31 de maio de 2021

Dias depois de anunciar publicamente a desfiliação do MDB e criticar a gestão do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) — que ajudou a eleger em São João Batista, em 2020 —, o empresário Sílvio Eccel, da Rádio Clube, posou para a foto com o presidente municipal do PP, ex-vereador Fábio Norberto Stürmer, que foi candidato a vice-prefeito na principal chapa de oposição.

Silvinho almoçou com Stürmer e amigos, no sítio do progressista, no interior da Capital Catarinense do Calçado. O comunicador, que se vangloria de ter atuado nas eleições dos nove últimos governos batistenses, diz, agora, que será mais incisivo nas cobranças à administração municipal, “inclusive com documentos, quando for necessário, nos microfones da rádio”. Pois, então?!

Frequência modulada

Postado em 18 de maio de 2021

Se tem alguém muito descontente com o governo do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) em São João Batista, é o empresário Sílvio Eccel, da Rádio Clube. Sem qualquer cerimônia, ele usou a audiência da própria emissora para dizer, pessoalmente, que está “extremamente chateado” e que considera a desfiliação do MDB. “Ajudei a montar a equipe de campanha, saímos vitoriosos, e agora não sirvo mais?”, questionou, durante a programação.

Silvinho avisou, ainda, que, de agora em diante, será mais incisivo nas cobranças à administração municipal, “inclusive com documentos, quando for necessário, nos microfones da rádio”. O recado foi direcionado a Pedroca, mas também aos “dinossauros que estão no primeiro escalão”, que o empresário acusou de quererem apenas “vantagens para si”. Pois, então?!

Primeiro escalão

Postado em 7 de abril de 2021

A governadora Daniela Reinehr — que reassumiu a cadeira com o novo afastamento do titular, Carlos Moisés da Silva (PSL) — já refez grande parte do primeiro escalão do governo estadual, mas confirmou que o deputado estadual licenciado Altair Silva (PP), natural de Major Gercino, continua no comando da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural.

Há uma incógnita, entretanto, na permanência do ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSL), de São João Batista, no cargo de secretário adjunto do Desenvolvimento Social e Habitação. Os próximos dias serão de definições no Centro Administrativo.

Tempestade e bonança

Postado em 30 de novembro de 2020

A absolvição, sexta-feira (27), do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) pelo Tribunal de Julgamento, na Assembleia Legislativa, e o consequente retorno do chefe do Executivo estadual ao cargo devem ter reflexos decisivos na política do Vale do Rio Tijucas. Com a reviravolta, o prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (PSL), terminaria o segundo mandato, em 31 de dezembro, fortalecido e com grandes chances de iniciar 2021 no primeiro escalão do governo estadual.

Cândido tem planos claros e manifestos de se candidatar a deputado estadual em 2022, e manter o nome em evidência, especialmente com atuação marcante na região, seria parte preponderante dessa estratégia. A derrocada de Moisés e do PSL catarinense, com quem o mandatário da Capital Catarinense do Calçado criou laços muito promissores, a propósito, vinha sendo encarada como uma catástrofe — embora o prefeito já tivesse um plano B, e até mesmo um C.

Mas nem tudo são flores. O governador se livrou da denúncia que apontava crime de responsabilidade na concessão de equiparação salarial aos procuradores do Estado em relação aos procuradores da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), contudo, há, ainda, um segundo pedido de impeachment em andamento, referente à compra dos 200 respiradores fantasmas com pagamento de R$ 33 milhões antecipados.

Fora de combate*

Postado em 17 de abril de 2020

Figura destacada no vitorioso projeto eleitoral e na gestão do prefeito Eloi Mariano Rocha (PSD), o empresário e ex-vereador Helio Gama — que reorganizou a estrutura administrativa do município e iniciou o mandato como secretário de Administração e Finanças — parece, agora, mais comprometido com os rumos do PP tijuquense no pleito que se aproxima do que com o governo da Capital do Vale, que ajudou a construir.

Ao Blog, com exclusividade, ele revela que pretende ficar alheio à campanha de reeleição do mandatário tijuquense, mas que, com certeza, vai votar em Mariano Rocha. “Continuo apoiando, pois, não reconhecer méritos neste governo seria incoerente e injusto. O plano de asfaltamento e, em breve, a grande obra na Avenida Beira Rio comprovam o sucesso da gestão”, conclui.

* Por Ricardo Martins, jornalista e consultor político e empresarial, especializado em comportamento e cotidiano

Verde

Postado em 22 de dezembro de 2016

Como sugere o nome, a inédita Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável do próximo governo de Tijucas vem tratar, inclusive, das questões ambientais do município. E, evidentemente, alguém terá por incumbência esse cuidado. Na retaguarda do futuro secretário Jilson José de Oliveira, prepara-se, para o posto, o oceanógrafo Narbal Andriani Júnior, que tem o meio ambiente como causa primária.

Narbalzinho, que concorreu à vereança nas recentes eleições pelo PV, tornou-se conhecido além das fronteiras do município pelas epopeicas viagens de bicicleta mundo afora.

Indo e vindo

Postado em 24 de novembro de 2016

A moda, agora, é importar. A exemplo do futuro procurador geral do município de Tijucas, advogado Edison Flores, que vem de Canelinha, alguns filhos da Capital do Vale também estão de malas prontas para a Terra das Cerâmicas.

São os casos da chefe de gabinete Lélia Regina Campos de Oliveira, que atualmente serve à prefeitura de Tijucas e passa a ocupar, em 2017, o mesmo cargo no governo do prefeito eleito Moacir Montibeller (PMDB), em Canelinha; e do advogado Tony Serpa, que comandou o departamento jurídico da recente campanha de Elmis Mannrich (PMDB) e, a partir de janeiro, assume a Assessoria Jurídica do município vizinho.

Primeiro da fila

Postado em 14 de novembro de 2016

Presidente do PPS em Tijucas, o professor Francisco Laus estaria considerando reivindicar, para si, um cargo no próximo governo municipal. O partido, aliado na vitoriosa campanha do professor Elói Mariano Rocha (PSD) à prefeitura, entende que deva buscar esse direito; mas a maior parte dos pepessistas não concorda que uma das vagas, se oferecida à sigla, seja ocupada pelo presidente.

Laus, de acordo com alguns correligionários, teve atuação desastrosa no caso do impedimento, pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), das candidaturas de três postulantes à Câmara Municipal pelo partido nestas eleições; além de ter acompanhado, sozinho, em contrariedade à posição do PPS local, o candidato Elmis Mannrich (PMDB) na recente corrida pela prefeitura.

Dez: O duelo dos titãs

Postado em 1 de novembro de 2016

Não tardou para que o peso da ominosa votação que o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) recebeu nas eleições gerais de 2014 fosse dividido com a atual administração do município. As obras eram escassas, a Cosatel continuava esburacando as ruas da cidade a bel prazer, e a popularidade do partido e de qualquer um dos seus integrantes despencava na mesma frequência. A voz do descontentamento partiu de fora para dentro, e o prefeito Valério Tomazi (PMDB) já era amplamente questionado no seio do PMDB. Como primeira ação, a executiva peemedebista foi acionada; e passou  a exigir a presença do mandatário tijuquense nas reuniões mensais da sigla. Alguma coisa estava errada, e parte dos membros locais do partido era resoluta em atribuir culpa pelos reveses à gestão ora depauperada da Capital do Vale.

Desde que iniciou o governo, aliás, Tomazi afirmava publicamente, sempre que um problema era apresentado, que embora tivesse a caneta nas mãos, ela “estava sem tinta”. Até os resultados das eleições de 2014 aparecerem, declarações dessa ordem eram engolidas em seco pelos partidários; depois, não mais. As reuniões mensais entre os peemedebistas, a partir de então, tinham clima tenso. Por vezes o prefeito e seu antecessor, que debatiam calorosamente sobre qualquer assunto e davam sinais claros de que já não mantinham a sintonia de outrora , precisaram ser contidos pelos demais membros.

O chefe do Executivo municipal era cada vez mais cobrado internamente. Além dos resultados na gestão, grande parte do diretório do PMDB local exigia, também, mudanças pontuais no primeiro escalão do governo. O alvo principal era o diretor do Samae, Wilson Bernardo de Souza, braço direito de Tomazi na administração. Uma das alas do partido, mais consonante aos arbítrios de Mannrich, reivindicava a substituição do comandante da autarquia que era especificamente técnico, e apresentava balancetes positivos mês a mês por um agente com papel mais político, concentrado nos votos em vez das cifras. O prefeito sequer considerou; e o departamento de água e esgoto continua sendo um dos únicos do atual governo com mesma regência desde 1º de janeiro de 2013.

A relação entre Tomazi e Mannrich seguia de mal a pior, mas ainda era dada somente aos bastidores. Nesse meio tempo, o alcaide passou a ceder às pressões da Câmara Municipal  numa advertência organizada pelo vereador Sérgio Murilo Cordeiro (ainda no PMDB), sob pena de rejeição de qualquer proposta do Executivo pela exoneração da então chefe de gabinete Flávia Fagundes, a mais íntima defensora do antecessor na atual administração. O prefeito considerou, sugeriu a mudança de escalão; e o clima, que era ruim, ficou insustentável. Em janeiro de 2015 ela, que seguiu por mais alguns meses na corda bamba, pediu dispensa para acompanhar o ex-prefeito e amigo na gerência do Imetro/SC, cargo que ele passou a ocupar no governo estadual.

A candidatura a prefeito em 2016, a partir de então, pelo desgaste interno e pelas manifestações dos partidários, começava a ser alimentada na cabeça do presidente municipal do PMDB. Os descontentes com a atual gestão do município se multiplicavam na executiva do partido e a volta de Mannrich às disputas eleitorais seria questão de meses; embora ele recebesse advertências frequentes de amigos próximos, mais sóbrios, de que os efeitos dos recentes acontecimentos eram irreversíveis, e que a oposição fatalmente venceria o pleito vindouro.

Os avisos foram novamente ignorados, por habilidade ou petulância. Os atritos partidários juntados aos problemas de 2014, o fraco desempenho das recentes eleições à gestão conturbada de Valério Tomazi, se transformaram em avassaladores 2.982 votos de distância entre vencedores e vencidos. Os periquitos, que são inexpugnáveis juntos, estiveram divididos; e seus dois bastiões em trincheiras opostas, cada qual em razão do seu próprio projeto pessoal. Era de se esperar que a queda, se as duas pernas não estivessem firmadas no chão, seria mais dolorosa.