segunda-feira, 25 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Cumprimento de protocolo

Postado em 21 de abril de 2022
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
Foto: Divulgação

Para surpresa de ninguém, o prefeito interino de Porto Belo, Joel Orlando Lucinda, venceu a convenção do MDB, ontem, e vai representar o partido na eleição suplementar do município, em 5 de junho. O vereador licenciado obteve 36 das 45 indicações do diretório, confirmou o amplo favoritismo e superou com tranquilidade os concorrentes Diogo dos Santos, com 11, e Magno Muñoz, que não foi votado.

 

Lucinda, que tem sete mandatos consecutivos na Câmara Municipal, tinha larga predileção entre os servidores e dirigentes da aliança governista, e se manteve sempre alinhado ao ex-prefeito e pré-candidato a deputado estadual Emerson Stein (MDB), o que, seguramente, foi fator crucial na decisão dos convencionais.

COMPOSIÇÃO

Definida a cabeça, a chapa foi completada. Em reunião paralela, o PL escolheu o vereador Ailto Neckel por aclamação como candidato a vice-prefeito. Os dois partidos já haviam decidido antecipadamente que manteriam a aliança que administra a Capital Catarinense dos Transatlânticos desde 2017.

Outras legendas que devem compor com MDB e PL no pleito extraordinário são o PP, que se reúne internamente hoje e oficializa a união, e REPUBLICANOS, que, se não realizar convenção, vai, mesmo assim, declarar apoio branco ao projeto governista.

CHAPA ÚNICA

Diante da vultosa coalizão, e com a dificuldade de organização de grupos contrários, os prognósticos de eleição com chapa única, propalados recorrentemente nas rodas sócio-políticas de Porto Belo, parecem cada vez mais próximos de uma confirmação.

Se assim for, Lucinda e Neckel precisarão de apenas 50% do eleitorado local e mais um voto para se garantirem na prefeitura. O cenário, para os governistas, não poderia ser mais favorável.

Nuvem passageira

Postado em 13 de abril de 2022
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

As aspirações do policial militar de reserva David Jordelino à prefeitura de Porto Belo não duraram muito. O pretenso companheiro de chapa, ex-vice-prefeito Osvaldo Claudino Ramos Filho, popular Vadinho, fez questão de dissipar os rumores ao comunicar nas redes sociais que não se candidataria na eleição suplementar do município, em 5 de junho. Em seguida, todas as referências sobre a dupla, publicadas por supostos apoiadores, foram excluídas.

Para completar, a executiva estadual do PTB, partido de Jordelino, informou que o diretório portobelense foi dissolvido e que qualquer pré-candidatura ao pleito extraordinário do município não tem validade. A nota pública tem assinatura do presidente da legenda em Santa Catarina, Kennedy Nunes.

Concorrência

Postado em 11 de abril de 2022
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

Nas bolsas de apostas, as cotações para que apenas uma chapa fosse registrada na eleição suplementar de Porto Belo eram altas, quase unânimes. Chagou-se a afirmar que mais importante que o pleito extraordinário de 5 de junho seria a concorrência interna do MDB, que decidiria entre Joel LucindaDiogo SantosMagno Muñoz quem representaria o partido na disputa e, muito provavelmente, comandaria o município até dezembro de 2024. Mas, eis uma surpresa…

O policial militar de reserva David Jordelino, conhecido na comunidade por Sargento David, usou as redes sociais, sábado (9), para anunciar pré-candidatura a prefeito na eleição suplementar. Filiado ao PTB — partido do ex-prefeito Albert “Curru” Stadler, aliado do atual grupo governista —, ele teria, ainda, um conjeturado acordo com o ex-vice-prefeito Osvaldo Claudino Ramos Filho (PTB) para a formação da chapa concorrente.

Braços dados

Postado em 7 de abril de 2022
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
Foto: Divulgação

Diz um famoso adágio popular que “se não puder vence-los, junte-se a eles”. Único concorrente do então candidato à reeleição Emerson Stein (MDB) no pleito majoritário de Porto Belo em 2020, o farmacêutico Romário Luiz Tancredo (REPUBLICANOS) agora é um aliado do ex-prefeito e pré-candidato a deputado estadual.

 

Romário da Farmácia, inclusive, vem declarando apoio a Stein na campanha por uma cadeira na Assembleia Legislativa.

 

E se governo já ostentava índices de aprovação satisfatórios, tem, neste momento, mais um simpatizante. O farmacêutico revela aos mais próximos que, assim como correligionários que abraçaram a administração anteriormente, gostaria que a eleição suplementar fosse apenas um cumprimento de protocolo e que o grupo do ex-prefeito seguisse na gestão do município. Pois, então?!

Brecha

Postado em 5 de abril de 2022
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

Sempre especulado como opção natural nos pleitos majoritários de Porto Belo, o ex-prefeito Evaldo Guerreiro Filho (PT) passa a ser, mais uma vez, tema das conjecturas habituais sobre a eleição suplementar do município, marcada para 5 de junho. Mas, assim como em 2020, ele prefere a plateia ao palco do espetáculo. “Neste momento da minha vida, não existe qualquer chance (de candidatura)”, afirma, com exclusividade ao Blog.

Guerreiro Filho revela, no entanto, que, independentemente da sua posição pessoal, o PT pode apresentar um candidato a prefeito ou participar ativamente do pleito extraordinário da Capital Catarinense dos Transatlânticos. “O partido está avaliando, mas ainda não tomou uma decisão concreta”, pontua o ex-mandatário portobelense.

Pleito extraordinário

Postado em 4 de abril de 2022
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

A eleição suplementar do município de Porto Belo já tem data definida. Por ordem do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), os eleitores da Capital Catarinense dos Transatlânticos devem voltar às urnas no próximo dia 5 de junho para escolherem, mais uma vez, o comando do município.

Com as renúncias do prefeito Emerson Luciano Stein (MDB) — que vai concorrer a uma cadeira no parlamento catarinense — e do vice-prefeito Elias Cabral (PL), o pleito majoritário precisa ser refeito. Atualmente, a prefeitura tem gestão interina do vereador Joel Orlando Lucinda (MDB), que presidia a Câmara Municipal na vacância dos cargos executivos.

MANUTENÇÃO DA LEGENDA

Além de Lucinda, o MDB tem outros dois interessados no processo: os vereadores Diogo SantosMagno Muñoz. Eles devem passar por avaliações internas antes que se decida quem vai representar o partido no pleito extraordinário. No seio emedebista, ganha força a ideia de chapa pura, muito embora os aliados continuem prestigiados em caso de manutenção do governo.

Com quase todas as legendas envolvidas nas eleições de 2020 a serviço da aliança governista, são mínimas as chances de que a oposição se organize para a disputa. Nem mesmo o REPUBLICANOS, que teve o farmacêutico Romário Luiz Tancredo como adversário singular de Stein na recente concorrência municipal, estaria se movimentando. A postura do partido se traduz na ação do vereador Jonatha Carlo Cabral (REPUBLICANOS), que recentemente aderiu ao governo e já avisou que prefere a sustentação da base.

Último ato

Postado em 28 de março de 2022
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
Foto: Divulgação

Agora ex-prefeito de Porto Belo, Emerson Stein (MDB) tinha uma prova de fogo, sexta-feira (25), em seu último ato como chefe do Executivo municipal e no start da campanha ao parlamento catarinense nestas eleições. E não decepcionou. Reuniu apoiadores de todos os municípios da região, figuras tradicionais do meio político e social, e contou, ainda, com a presença do prefeito de Jaraguá do Sul e pré-candidato ao governo estadual Antídio Lunelli (MDB). Foi uma despedida em grande estilo, no fim de uma semana de fortes emoções e reviravoltas.

O evento, no Hakkô Club, para centenas de pessoas, sucedeu a oficialização, na Câmara Municipal, do vereador Joel Orlando Lucinda (MDB) como prefeito por, pelo menos, 90 dias. Nesse período, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) deve convocar novas eleições para a prefeitura de Porto Belo, uma vez que o vice-prefeito Elias Cabral (PL) decidiu renunciar ao cargo juntamente com o titular e não assumir o comando do município.

Anúncio antecipado

Postado em 23 de março de 2022
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

O vice-prefeito Elias Cabral (PL), de Porto Belo, planejava deixar o cargo juntamente com o prefeito Emerson Stein (MDB), na sexta-feira (25), quando o mandatário portobelense programou oficializar a renúncia para concorrer nas eleições deste ano. Mas foi orientado por pessoas mais próximas a antecipar o anúncio, a fim de preservar o titular e permitir que a data sirva única e exclusivamente como start da campanha do chefe do Executivo ao parlamento catarinense.

Desde que revelou a desistência de assumir a prefeitura, Cabral decidiu não falar mais no assunto. E, inclusive, pediu ao setor de Comunicação da prefeitura que recusasse qualquer oferta da imprensa para entrevistas ou declarações, justificando que tudo o que deveria ser dito está na fatídica nota que publicou nas redes sociais.

Saída na entrada

Postado em 22 de março de 2022
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

O burburinho vinha ecoando nos corredores da prefeitura de Porto Belo havia semanas. O vice-prefeito Elias Cabral (PL), substituto imediato do titular Emerson Stein (MDB), que planeja se candidatar a deputado estadual nestas eleições e programou a desincompatibilização para sexta-feira (25), estaria repensando a assunção do município. Embora se confabulasse que a famigerada “intriga da oposição” pudesse ser o foco das informações, também se considerava que o governo portobelense não tem, atualmente, oposição na cidade, e que, obviamente, existia um fundo de verdade em tudo que se dizia.

Hoje, entretanto, Cabral foi às redes sociais para confirmar que desistiu de assumir o comando da Capital Catarinense dos Transatlânticos. No texto, ele diz que a decisão “é pessoal e não decorre de qualquer fato ou ato vivido ou presenciado na administração municipal” e que retorna automaticamente para o serviço público estadual como professor na Escola de Educação Básica Tiradentes. Aos mais próximos, porém, o vice-prefeito trata do assunto com brevidade: “Entrei com o Emerson e vou sair com o Emerson”, pontua, conforme relata, com exclusividade ao Blog, um vereador da base governista.

INCONSISTÊNCIA

Em meio à indecisão, Elias Cabral cumpria naturalmente a agenda de transição. Iniciou o processo com reuniões nos órgãos essenciais do governo, e tudo caminhava na mais absoluta normalidade. Depois, porém, faltou a compromissos em setores subsequentes e reacendeu a chama da desconfiança na cúpula governista. “Ele marcou conosco na Assistência Social, depois de ter ido na Secretaria de Administração, e não apareceu. Ficamos receosos, claro! Sabíamos que ele estava querendo desistir”, conta um servidor comissionado do município.

ÚLTIMO APELO

Não faltaram súplicas do prefeito Emerson Stein para que o companheiro voltasse atrás. Desde que Cabral comunicou a decisão, o clima na prefeitura é de incredulidade e preocupação. E o chefe do Executivo, que teve o vice-prefeito no planejamento da pré-candidatura a deputado estadual e a promessa de continuidade do modelo administrativo no município, não deixou de cobrar, insistir e, contam fontes do Blog, até implorar para que a programação engendrada logo após a reeleição fosse cumprida.

Consultado, Stein não quis comentar a postura do vice-prefeito, mas garantiu que o fato em nada afeta o projeto de candidatura ao parlamento catarinense, e que vai cumprir todo o cronograma previamente estabelecido.

CURSO NATURAL

Imediatamente, definiu-se que o governo não interfere politicamente e que o presidente da Câmara Municipal, vereador Joel Orlando Lucinda (MDB), assume o comando do município. De acordo com a legislação, ele deve convocar nova eleição para a chefia do Executivo em 90 dias.

Dos males, o menor. Lucinda goza de prestígio com o prefeito Emerson Stein e participa do rol de confiança do mandatário portobelense.

O presidente do Legislativo, aliás, já teria se colocado à disposição para se candidatar à prefeitura no pleito extraordinário. Outra opção seria o jovem Diogo dos Santos (MDB), que também teria a mesma intenção. Nos bastidores da Câmara, as confabulações seguem à toda. Na preferência da maioria, por enquanto, estaria Lucinda, que acumula sete mandatos consecutivos no parlamento e seria, independentemente de Elias Cabral, uma das alternativas governistas altamente cotadas para a sucessão municipal em 2024.

Acolhimento

Postado em 16 de março de 2022
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
Foto: Divulgação

Figuras como o ex-prefeito Elmis Mannrich e os ex-vereadores Lialda LemosElói GeraldoEsaú Bayer, Neri Martins e Oscar Lopes, mais o atual Edson Souza, além dos ex-secretários municipais Eliane TomazGilmar Martins, estarão no palanque do prefeito de Porto Belo, Emerson Stein, durante a concorrência eleitoral que se avizinha. As confirmações foram postas à mesa, ontem, em reunião do mandatário portobelense com a maior parte do diretório do MDB de Tijucas.

Stein deixa o comando da Capital Catarinense dos Transatlânticos no próximo dia 25 e, a partir de então, vai se dedicar exclusivamente à campanha. Mas os encontros com lideranças do Vale do Rio Tijucas e da Costa Esmeralda, bem como com prefeitos dirigentes da Amfri (Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí), entidade que presidiu nos últimos doze meses, sempre com as eleições de 2022 no pano de fundo, vinha sendo uma constante na caminhada política do pré-candidato a deputado estadual.