quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Passo atrás

Postado em 22 de julho de 2024
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Foto: Arquivo | Prefeitura de Canelinha

Uma das três postulantes apresentadas pelo MDB para o pleito de outubro, a ex-secretária municipal de Educação, Rosângela Maria Leal Cordeiro, de Canelinha, retirou oficialmente a sua pré-candidatura à vice-prefeitura.

Rosângela comunicou as lideranças locais emedebistas sobre a decisão nos últimos dias e alegou problemas pessoais. Entre eles estaria a negativa familiar, sobretudo dos filhos, que não gostariam que a mãe participasse da política.

Fontes do Blog revelam que a ex-secretária havia sido indicada pessoalmente pelo ex-prefeito Moacir Montibeler, com quem trabalhou na gestão 2017/2020. Mesmo com o incentivo do líder máximo do partido no município, Rosângela decidiu recuar, mas pontuou que apoiará os candidatos da legenda.

FAVORITA

Tudo leva a crer que a indicação do MDB canelinhense para a composição com o vereador Robinson Carvalho Lima (UNIÃO) será a advogada e empresária Ana Claúdia Orsi Arndt, filha do ex-vice-prefeito Edson Orsi e da ex-vereadora Maria Bernadete Trainotti Orsi.

Embora a vereadora Neli Ferreira Trindade ostente um currículo político mais expressivo, especula-se que as críticas públicas da parlamentar aos colegas que “trocaram de partido”, noticiada pelo Blog em abril, na nota Papo Reto, impediriam a conjuntura.

Parte da cúpula do UNIÃO BRASIL, que encabeçará o projeto, não gostou das alfinetadas da emedebista e não aprovaria uma eventual indicação. As convenções do MDB canelinhense estão marcadas para o dia 5 de agosto.

Separação iminente

Postado em 28 de fevereiro de 2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Embora publicamente o discurso seja de união e engajamento, tanto o ex-prefeito Elmis Mannrich quanto o vereador Fernando Fagundes sabem que o MDB tijuquense, neste momento, tem espaço para apenas um deles.

Ainda que haja um fio de esperança no diretório e na militância por uma conciliação, as conversas entre os dois pré-candidatos do partido ao Executivo municipal têm sido cada vez mais francas e reveladoras. Fatalmente, a não ser por uma hecatombe, Fagundes deve migrar para o PL na janela de março.

Mannrich não concorda com a saída, e teria orientado o parlamentar a desistir da ideia – para que mantivesse o capital eleitoral e evitasse as cobranças da massa emedebista na sequência da carreira política.

CIRCUNSTÂNCIA
As condições são claras: ou o ex-prefeito recua, retira a pré-candidatura e, como presidente do MDB municipal, fica na coordenação de campanha, ou teria o vereador como concorrente natural pelo PL na disputa majoritária de outubro. Esta seria, neste momento, a única hipótese de acordo entre ambos.

PRECAUÇÃO
Fagundes aguarda apenas uma garantia do governador Jorginho Mello (PL) de que será o candidato a prefeito nestas eleições, independentemente dos planos da regência local do partido – que já avalizou a pré-candidatura do empresário Thiago Peixoto dos Anjos –, para confirmar a transferência.

Um primeiro contato já foi feito, com o endosso, principalmente, do deputado estadual Carlos Humberto Metzner Silva (PL) e autorização do secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper (MDB), duas das figuras a quem o vereador dedica maior consideração e compromisso.

INEDITISMO
Caso se estabeleça finalmente nas fileiras liberalistas, Fagundes provocaria, ainda, duas marcas históricas na política tijuquense: a representação inédita do PL na Câmara Municipal, com dois vereadores; e a ausência, pela primeira vez, de vereadores do MDB no Legislativo municipal.

O segundo parlamentar emedebista, Esaú Bayer, tem deixado claro, sobretudo nas reuniões do partido, que acompanharia o colega em qualquer situação, ou mesmo em outra legenda.

INTERNAMENTE
Neste cenário e diante do desajuste entre duas figuras exponenciais da atualidade no MDB, o vice-presidente municipal do partido, Davi Melo Filho, popular Galo Velho, convocou uma audiência definitiva com Mannrich para tratar especificamente das consequências dessa divisão.

Com ele, apenas para registro, uma breve lista de emedebistas que, assim como Bayer, o genro, migrariam com Fagundes para onde quer que o vereador fosse.

Posição firme

Postado em 17 de janeiro de 2024
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Foto: Luan Lucas

“Não existe a mínima possibilidade de recuar”, responde o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB), de Tijucas, quando perguntado se continua inclinado a concorrer no pleito majoritário deste ano. Ele afirma que segue monitorando o cenário eleitoral do município e que teria, segundo as pesquisas, as maiores chances de conquista da prefeitura no partido.

“O candidato deve ser quem tem mais densidade eleitoral, independentemente do nome. Não vamos jogar uma pelada de fim de semana. A coisa é séria”, alerta o ex-mandatário tijuquense sobre a propalada concorrência interna, especialmente com o vereador Fernando Fagundes (MDB), que também se coloca à disposição da legenda para a disputa da prefeitura. O ex-prefeito Valério Tomazi (MDB) ainda seria uma alternativa.

Mannrich, entretanto, considera que a caminhada seria dificultada caso a oposição se divida – em clara alusão à postura do empresário Thiago Peixoto dos Anjos (PL), segundo colocado no pleito de 2020, que, neste momento, estaria mais próximo do vice-prefeito Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e de um acordo com o grupo governista. “Precisamos estar juntos, porque as pesquisas mostram que nosso projeto vem crescendo e se consolidando”, diz.