Toma lá, dá cá
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A postagem da vereadora Rosaura de Oliveira Rodrigues (PT) no Facebook, que cobrava a distribuição da merenda escolar às famílias de alunos da rede pública em situação de vulnerabilidade, gerou, na mesma rede, resposta imediata do prefeito Emerson Stein (MDB). De acordo com a parlamentar, “a merenda já estava comprada, com dinheiro público, e nada mais justo que distribuí-la nesta situação, que é emergencial”. O chefe do Executivo portobelense classificou a publicação como “politicagem”.
Stein pontuou que a medida foi incessantemente discutida e que “o município esteve em contato direto com a Amfri (Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação para tirar dúvidas sobre a lei 13.987/2020, de 7 de abril, que possibilita a distribuição da merenda escolar para famílias carentes”.
Por fim, o prefeito escreveu que “se fosse possível, faria isso (a distribuição da merenda) desde o primeiro dia (de quarentena)” e que “se (os críticos) estivessem na cidade ajudando as pessoas, participando efetivamente do enfrentamento da crise, talvez esses ‘questionamentos’ não existissem”.