segunda-feira, 25 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Bate, vota e volta

Postado em 26 de novembro de 2018
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O governo de São João Batista nem fez cerimônia para anunciar que o secretário de Saúde do município, Ademir José Rover (PRB) – que é vereador licenciado –, deixou o cargo e voltou à Câmara simplesmente para “participar da votação da nova mesa diretora”, prevista para os próximos dias. O objetivo é impedir que um opositor da administração municipal tenha que ser aceito na mesa.

A manobra é tão clara que o prefeito Daniel Netto Cândido (PSD) sequer nomeou um substituto para Rover no comando da pasta. Na formidável Capital Catarinense do Calçado, qualquer poste sabe que o ex-secretário, agora vereador, volta ao comando da Saúde batistense assim que a eleição interna do Legislativo terminar.

Tapas e beijos

Postado em 26 de novembro de 2018
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Foto: Léo Nunes

Está definido: o próximo presidente da Câmara Municipal de Tijucas é, de fato, o vereador Vilson Natálio Silvino (PP). Mas a direção geral da Casa é do MDB. Foi a estratégia – de toma lá, dá cá – que a situação adotou para conter o ímpeto do atual presidente, Juarez Soares (PPS), que abandonou o acordo governista, passou a negociar com a oposição, e queria a reeleição.

Na reunião de hoje, Soares tentou, ainda, indicar o diretor geral ou, no mínimo, o chefe de gabinete da presidência. Mas, já vencido, sem direito a pechincha, foi frustrado com a notícia de que os cargos estariam previamente preenchidos. Tarde demais.

RELAÇÃO CONTURBADA

Silvino e o atual presidente, que formam a bancada governista na Câmara e tinham um tratado de alternância da presidência do Legislativo, entraram em rota de colisão a partir da quebra do protocolo. Sexta-feira (23), porém, no Baile Tijucano da Acit (Associação Comercial e Industrial de Tijucas) e CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), posaram para a foto juntos e anunciaram as pazes e a retomada do acordo.

Hoje pela manhã, entretanto, na assembleia interna por cargos e posturas, discutiram mais uma vez.

Montanha de gelo

Postado em 23 de novembro de 2018
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Terminou agora, no Fórum da comarca de Tijucas, a segunda audiência do processo da Operação Iceberg em que são réus os servidores do Legislativo tijuquense entre 2013 e 2016. Na sessão, foram ouvidas as testemunhas de defesa. Ao todo, 13 nomes estavam arrolados – entre ex-prefeitos e ex-vice-prefeitos que também foram vereadores, e ex-presidentes da Câmara Municipal em legislaturas anteriores.

Personagens marcantes da política tijuquense – como Elmis Mannrich (MDB), Uilson Sgrott (DEM) e Valério Tomazi (MDB) – depuseram nesta tarde. As baixas ficaram na conta das ausências do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), que viajou em função do município e justificou a falta, e do vice-prefeito Adalto Gomes (PT), que deve ser reconvocado.

O processo está dividido em três partes: uma em que são réus os funcionários da Casa na legislatura passada; outra que julga o envolvimento dos vereadores da época; e uma terceira em que a berlinda se forma com os ex-presidentes da Câmara de 2013 a 2015. De acordo com o advogado Marcio Rosa, que faz a defesa dos servidores e da maioria dos vereadores e ex-vereadores indiciados, “ainda falta muita coisa, e não existe qualquer previsão (de tempo) para a conclusão”.

Presidência da Câmara

Postado em 19 de novembro de 2018
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De um vereador governista, ao Blog, em off: “o vereador Vilson Natálio Silvino (PP) é o próximo presidente da Câmara Municipal de Tijucas, haja o que houver. Temos tudo sob controle”.

As cartas já estavam na mesa. Desde sempre. Assim que conseguiram ser maioria, os situacionistas definiram Juarez Soares (PPS) em 2018, Vilsinho em 2019 e Maria Edésia da Silva Vargas (PT) ou Rudnei de Amorim (DEM) em 2020. O primeiro terço da tarefa foi cumprido, mas o atual presidente quebrou o protocolo, negociou com os opositores e assumiu candidatura à reeleição.

Soares justifica que decidiu concorrer novamente à presidência da Casa porque, quando precisou, no momento em que se lançou pré-candidato a deputado estadual, não encontrou apoios na administração municipal e sequer nos colegas de bancada. Para os confrades de vereança, “é um tiro no pé”. Parlamentares de situação entendem que o rótulo de “traidor” pode abreviar a promitente carreira política do atual presidente.

BASTIDORES

Enquanto o chefe da mesa diretora do Legislativo rema, a bancada situacionista atira a âncora. Nos bastidores da eleição, marcada para 13 de dezembro, as negociações seguem à toda. Não será surpresa – como nunca foi, e tem sido recorrente – se um, ou até dois opositores acompanharem o presidente do PP na votação. Quem viver, verá!

Hospital e maternidade

Postado em 13 de novembro de 2018
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A velha celeuma sobre o Hospital São José e a inatividade da Maternidade Chiquinha Gallotti são, mais uma vez, temas de audiência pública em Tijucas, dia 20, às 19h30, no pavilhão de eventos da Capela de Santa Terezinha, no Universitário.

Quem propõe a reunião, novamente, é a vereadora Maria Edésia da Silva Vargas (PT), que fez o mesmo em 2017, na Câmara Municipal.

Pré-pré-candidatura

Postado em 31 de outubro de 2018
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Passadas as eleições gerais de 2018, a classe política começa a pensar, agora, em 2020. Quem foi, foi; quem não foi, não foi; mas quem nunca foi, ainda pode ir. É o caso da servidora pública municipal Cláudia Germano de Brito, a Claudinha, mulher do ex-prefeito Nilton de Brito (PP), que vem sendo convencida a disputar uma cadeira da Câmara Municipal de Tijucas nas próximas eleições municipais.

A conta é simples. Se angariar um terço dos votos cativos do marido, mais os seus, dos admiradores que conquistou – e que não são poucos –, já pode preparar o discurso de posse. Pois, então?!

Guerra interna

Postado em 24 de outubro de 2018
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Aquele buliçoso passarinho incolor, que tudo sabe e tudo vê, chega para detalhar o trâmite da eleição para a presidência da Câmara Municipal de Tijucas. De acordo com a ave sinistra, o tratado entre os vereadores Juarez Soares (PPS) – atual presidente do Legislativo – e Vilson Natálio Silvino (PP) para a sucessão do comando da Casa do Povo foi para as cucuias. O pepessista deve mesmo quebrar o protocolo e assumir a candidatura à reeleição, independente de convenções preestabelecidas.

Silvino, que já estaria ciente da perfídia, vem confirmando a postulação e acreditando que consegue, ainda assim, levar no peito e assumir a gerência do Legislativo tijuquense em 2019.

ULTIMATO

Diz o passarinho, ainda, que Soares procurou a bancada situacionista para apresentar a proposta: a reeleição e a consequente manutenção da mesa diretora, com os governistas Maria Edésia da Silva Vargas (PT) e Rudnei de Amorim (DEM) na triarquia de comando. E que, se não houver conformidade, deve pinçar os companheiros de mesa entre os apoios que receber, sejam eles governistas ou opositores da administração municipal.

TIRA E PÕE

Quem quer que seja o representante da bancada de situação no pleito interno da Câmara, o adversário, pelo menos, está definido. A ave bisbilhoteira garante que Esaú Bayer (MDB) já reuniu as tropas e declarou oposição, tanto a Juarez Soares quanto a Vilson Silvino.

As condições mudariam, no entanto, se os parlamentares situacionistas lançassem candidaturas avessas. Ou seja: se o pepessista e o presidente municipal do PP forem adversários na concorrência do Legislativo, Bayer se resguardaria e apoiaria a reeleição do atual presidente.

Fura-olho

Postado em 17 de outubro de 2018
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Pretenso presidente da Câmara Municipal de Tijucas em 2019, o vereador Vilson Natálio Silvino (PP) chamou o colega Juarez Soares (PPS) para um tête-à-tête. O progressista, que está na lista de sucessão do Legislativo para o próximo ano, quis saber se o confrade e atual presidente da Casa do Povo pretende seguir com os planos de reeleição, e, por consequência, quebrar a convenção preestabelecida entre os parlamentares governistas.

Soares não disse que sim, e tampouco que não. Prometeu apenas que Vilsinho será presidente da Câmara, e com seu apoio, se não em 2019, em 2020. O presidente municipal do PP calou, e preferiu confiar no acordo e no bom senso. Pois, então?!

Câmara, rádio e WhatsApp

Postado em 5 de outubro de 2018
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Desde que se lançou pré-candidato a deputado estadual, o vereador Juarez Soares (PPS), que compunha a bancada situacionista, vem entrando em rota de colisão com a administração municipal. A candidatura não se confirmou, mas as rusgas com o governo do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) não se dissiparam. O presidente da Câmara queria ser apoiado na prefeitura, mas o chefe do Executivo já tinha um compromisso pré-estabelecido com a candidata Marlene Fengler (PSD) para a corrida ao parlamento catarinense.

Soares partiu para a retaliação. Além das fotos em redes sociais com Mauro Mariani (MDB) – principal adversário de Gelson Merisio (PSD), candidato a governador apoiado por Mariano Rocha e companhia – e da recente intenção de concorrer novamente à presidência do Legislativo com discurso de neutralidade, em detrimento da planejada eleição do governista Vilson Natálio Silvino (PP) para o comando da mesa diretora da Casa do Povo, o edil pepessista passou a reprochar as ações da administração nas tribunas. A mais recente, de segunda-feira (1), inclusive, provocou resposta imediata do vice-prefeito e secretário municipal de Obras, Adalto Gomes (PT), no programa Notícia e Opinião, na Rádio Primeira FM.

Durante a atração, Gomes disse que o vereador, ao criticar o atraso de uma necessária obra na Rua Antônio Apolônio Vargas, agiu “de má fé” e que o presidente da Câmara precisa “se acertar com o prefeito”. O assunto, que começou nos microfones do Legislativo e passou para o rádio, continuou no grupo do WhatsApp formado por parlamentares governistas e secretários municipais. Em mensagem de áudio, Soares pontuou que não agiu de má fé, que o gestor de Obras do município “precisa absorver as críticas e resolver as coisas” e que “levar a público que existe um desacordo entre um vereador de situação e o prefeito, é lamentável”.

O vice-prefeito e secretário, no mesmo grupo, respondeu: “Juarez agiu de má fé, sim! Algumas vezes conversou comigo, sabia que o projeto para drenagem daquela rua está pronto (…) e que precisa entrar em acordo com o prefeito para o repasse do Legislativo. Ele está bem informado, e conhece a solução. É má fé, sim! Não é primeira vez que faz críticas à minha pessoa e, quando cobro, me dá apenas uma risadinha. Agora, deu, Juarez! A sociedade precisa saber que você faz as coisas de má fé! Estou cansado!”, concluiu Gomes.

Show de horrores

Postado em 4 de outubro de 2018
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Quem acompanhou a discussão rasa entre o vereador Adair “Dica” da Conceição Lopes Filho (MDB) e o suplente Adriano “Liquinho” Sousa (PP) – sobre a frequência de ambos em prostíbulos da cidade –, que começou nas tribunas da Câmara Municipal de Canelinha e se estendeu no Facebook, não pensou que o nível pudesse descer ainda mais. Os encaminhamento do Legislativo canelinhense, porém, ficaram em segundo plano. O que parece interessar, agora, nos microfones da Casa do Povo, são as arguições pessoais.

Em off, nas coxias da Câmara, diante de uma pequena plateia, o vereador Abel Grimm (PP) tentou defender Liquinho – ausente na sessão em que foi acusado publicamente de danificar um veículo da frota oficial do município, na gestão passada, enquanto voltava de uma boate. Disse que “Dica agiu covardemente” quando incriminou o suplente sem dar chance ao contraditório. O emedebista, entretanto, não tardou a responder.

Já no plenário, Lopes Filho usou novamente a audiência da sessão, nos alto-falantes e nos canais de transmissão, para dizer que “covarde é quem bate em mulher”, numa clara alusão ao caso que envolveu Grimm em denúncias de agressão a uma garota de programa em São Paulo, anos atrás. Pois, então?!